segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Respiração consciente diminui a depressão 
 
Estudos comprovam que meditar ao respirar pode melhorar o humor

Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade Toho, no Japão, realizaram um experimento para estudar os efeitos da meditação no humor das pessoas. Os resultados, publicados no periódico International Journal of Psychophysiology, comprovam que respirar conscientemente pode ajudar as pessoas a ganhar bem-estar.


O experimento se baseava em focar na respiração abdominal durante 20 minutos. Depois da prática de atenção, os participantes disseram que tinham tido uma diminuição de sensações negativas e melhora do humor.


Também foram realizados exames de imagem do cérebro antes e depois da respiração, que mostram que havia mais neurotransmissores serotoninérgicos no sangue e mais hemoglobinas oxigenadas no córtex pré-frontal, área associada à atenção e ao processamento de alta elaboração depois da prática.


Uma outra pesquisa, feito pelos pesquisadores da Universidade Ruhr-Bochum, na Alemanha, provou o efeito do controle da respiração na depressão. Os voluntários tinham que prestar atenção, durante 18 minutos, na entrada e saída de ar. Os voluntários que conseguiram manter o foco na respiração perceberam diminuição de pensamentos negativos e desvalorização de si mesmos. Também disseram que tiveram maior controle das idéias insistentes e de sintomas depressivos. O estudo foi publicado na Cognitive Therapy and Research.


Terra
Risco de câncer oral triplica com duas taças de vinho ao dia
 
 
Duas taças de vinho podem levar ao câncer oral
 
Duas taças de vinho podem levar ao câncer oral. Foto: Getty Images
Foto: Getty Images

Aos apreciadores de bebidas alcoólicas, nada melhor que moderação. De acordo com o conteúdo de uma propaganda de TV do governo britânico, apenas duas taças de vinho ou pouco mais de 1 litro de cerveja forte pode triplicar o risco de câncer de boca. Os dados são do jornal Daily Mail.

Ingerir regularmente seis unidades de álcool (cada unidade tem de 10g a 12g de álcool puro) também dobra as chances de desenvolver pressão arterial elevada, que pode levar a ataque cardíaco e AVC (acidente vascular cerebral). Pouco mais de meio litro de cerveja ou uma taça padrão de vinho (175 ml) contêm duas unidades. A recomendação é que as mulheres não saboreiem mais do que duas ou três unidades por noite e, os homens, três ou quatro. Especialistas dizem que um quinto dos adultos consome regularmente mais do que os limites seguros. Um estudo recente da Cancer Research UK afirmou que o álcool causa 12,5 mil casos de câncer por ano, incluindo de mama, intestino, boca e garganta.

 Ponto a Ponto Ideias
Terra
Cerveja evita ganho de peso, aponta estudo
Barriga de cerveja? 
 
Uma pesquisa da Universidade de Barcelona aponta que a cerveja, ao invés de fazer engordar, evita ganhar peso. Segundo os pesquisadores, o que engorda, na verdade, são os petiscos que acompanham a gelada.
Além disso, segundo o estudo, tomar cerveja todos os dias evita problemas cardíacos, hipertensão e diabetes. “Sabemos que a cerveja não é a culpada pela obesidade, já que ela tem cerca de 200 calorias por caneca – o mesmo que um café com leite integral”, destacam os pesquisadores ao site Viaje Aqui.

O estudo foi feito com 1.249 homens e mulheres.

Estadão
 
 

Dose diária de refrigerante diet aumenta risco de ataque cardíaco e derrame
 
Aqueles que bebem refrigerante diet são 43% mais propensos a terem problemas de saúde. Foto: Getty Images
  Aqueles que bebem refrigerante diet são 43% mais propensos a terem problemas de saúde
Foto: Getty Images

Uma nova pesquisa desenvolvida pela University of Miami Miller School of Medicine e pela Columbia University Medical Center aponta que beber uma única lata de refrigerante diet todos os dias pode aumentar o risco de um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral. Além disso, as bebidas, que são consideradas teoricamente como mais saudáveis, podem criar danos ao fígado e diabetes. As informações foram publicadas pelo Daily Mail.
Os pesquisadores afirmaram que aqueles que bebem refrigerante diet são 43% mais propensos a terem esses problemas de saúde do que aqueles que não bebem. Uma análise prévia dessas bebidas mostrou que esses refrigerantes, que têm uma grande quantidade de adoçantes artificiais, também podem causar doença hepática semelhante à causada pelo alcoolismo crônico.

Bebidas diet gaseificadas são comercializadas como uma opção saudável porque têm menos calorias do que os refrigerantes normais, mas seus benefícios à saúde permanecem obscuros, com algumas pesquisas que sugerem que eles acionam ainda mais o apetite das pessoas.
Pesquisa
A equipe de investigação estudou todos os tipos de refrigerantes consumidos pelos 2.564 participantes, durante um período de 10 anos.
Segundo pesquisadores, os mecanismos pelos quais os refrigerantes podem afetar eventos vasculares não são claro.

 Terra

Estudo: excesso de açúcar é tão prejudicial quanto o cigarro
 
  Pesquisadores acreditam que a regulamentação para a venda do açúcar deveria ser mais rígida, evitando diversos problemas de saúde
Pesquisadores acreditam que a regulamentação para a venda do açúcar deveria ser mais rígida, evitando diversos problemas de saúde. Foto: Getty Images
Foto: Getty Images

O açúcar é um veneno e deveria ter sua venda controlada assim como o cigarro e o álcool. A radical afirmação é a conclusão de cientistas americanos, que atribuem o consumo excessivo de açúcar em alimentos e bebidas ao crescimento de doenças como obesidade, câncer, problemas no coração e no fígado. As informações são do jornal britânico Daily Mail.
Eles acreditam que isso contribui para a morte de 35 milhões de pessoas por ano, em todo o mundo, o que na opinião dos pesquisadores é motivo suficiente para haver um maior controle e uma legislação mais rígida neste sentido. Em um artigo intitulado "A verdade tóxica sobre o açúcar", publicado no jornal Nature, os cientistas afirmaram: "um pouco não é um problema, mas muito mata - lentamente", sentenciaram.

Eles alertam, ainda, que a obesidade atualmente representa um problema maior do que a desnutrição em todo o mundo. Eles reforçam que o açúcar não só contribui para a obesidade, mas afeta o metabolismo como um todo, aumenta a pressão arterial, desequilibra os hormônios e faz mal ao fígado. Os danos causados também estão associados ao abuso do álcool - feito com açúcar destilado.

Os pesquisadores mostram que, assim como o álcool, o açúcar está disponível em larga escala, o que induz o abuso. Eles acreditam que a restrição seria mais efetiva do que educar as crianças sobre dietas ou exercícios físicos.
Sendo assim, o estudo sugere que a taxa sobre os refrigerantes seja dobrada, o que poderia reduzir sua venda; assim como regulamentações mais rígidas em escolas e lanchonetes. O artigo mostra também que o consumo de açúcar atual representa o triplo do que era consumido há 50 anos. Outras linhas de pesquisa se opõem a esta teoria, afirmando que a chave para a boa saúde está em uma dieta variada, incluindo atividades físicas.

 Terra



Pelo menos um copo de leite por dia melhora performance cerebral
 
 
Resultado de pesquisa pode indicar caminhos para envelhecimento com qualidade
 
Pelo menos um copo de leite por dia melhora performance cerebral Divulgação/SXC/
Tomar ao menos um copo de leite todos os dias pode não apenas aumentar a ingestão dos nutrientes chaves mais necessários, mas também impactar positivamente a performance de seu cérebro, de acordo com um recente estudo publicado no "International Dairy Journal". Os pesquisadores descobriram que adultos com consumo maior de leite e produtos derivados dele tiveram uma pontuação significativamente maior em testes de memória e funções cerebrais do que aqueles que beberam pouco ou nenhum leite. Quem consumia a bebida era cinco vezes menos propenso a falhar nos exames, comparado a quem não bebia leite.

Pesquisadores na Universidade de Maine realizaram testes com mais de 900 homens e mulheres com idade entre 23 e 98 anos. Os exames incluíam visão espacial, exercícios de fala e memória. O estudo também acompanhou os hábitos de consumo de leite dos participantes. Nas séries de oito diferentes medidas de performance mental, independentemente da idade e através de todos os testes, os que beberam ao menos um copo de leite por dia tinham vantagem.

As maiores pontuações para todos os oito resultados foram observados naqueles com maior ingestão de leite e produtos lácteos em comparação com os que consumiam pouco leite ou consumiam sem frequência. Os benefícios persistiram mesmo depois do controle de outros fatores que podem afetar a saúde do cérebro, incluindo a saúde cardiovascular, estilo de vida e dieta. Na verdade, quem bebia leite tendia a ter uma dieta mais saudável, mas havia algo no consumo da bebida especificamente que oferecia vantagem na performance do cérebro, de acordo com os pesquisadores.
Além dos diversos benefícios, como o fortalecimento dos ossos e a saúde cardiovascular, o potencial de evitar o declínio mental pode representar um benefício a mais, com grande potencial de impacto sobre o envelhecimento da população. Enquanto mais estudos são necessários, os cientistas sugerem que alguns dos nutrientes do leite podem ter um efeito direto sobre a função do cérebro e que "mudanças de estilo de vida facilmente implementáveis que os indivíduos podem adotar apresenta uma oportunidade de retardar ou prevenir a disfunção neuropsicológica".

Os benefícios para o cérebro são apenas mais uma razão para começar o dia com leite com baixa quantidade ou sem gordura. As Diretrizes Dietéticas para os Americanos de 2010 recomendou três copos de leite com baixa ou sem gordura por dia para adultos.

AGÊNCIA O GLOBO

 
 
Água é remédio para mau humor
 
 
Estudo mostra que desidratação pode causar também dificuldade de concentração
 
 
Água é remédio para mau humor divulgação/Divulgação
Um estudo publicado no Journal of Nutrition sugere que beber água pode ser um poderoso remédio numa crise de mau humor. Pesquisa feita apenas com mulheres mostrou que aquelas que estavam desidratadas ficavam não só mau humoradas, mas também tinham problemas de concentração e, em alguns casos, dores de cabeça.

As mulheres que participaram do estudo tiveram seus níveis de concentração e alteração de humor medidos em diferentes condições de hidratação durante a prática de exercícios físicos. Aquelas que não beberam água entre as atividades não tiveram a performance física afetada, mas se sentiram mais cansadas, perderam o foco e viram seu humor sofrer grande alteração.

Uma das formas de saber se seu nível de hidratação está bom ou ruim é checar a cor da urina: se muito escura é sinal de que você precisa beber mais água.

DONNA ONLINE
Saiba porque dormir bem faz maravilhas por sua pele
 
 
Até mesmo a posição em que você dorme influencia no aspecto da pele
Saiba porque dormir bem faz maravilhas por sua pele Divulgação/Stock Images
A teoria do sono de beleza, que prega que dormir bem é um dos maiores segredos para acordar com a pele linda, tem respaldo científico. Durante o sono o corpo trabalha em processos reparadores na pele, por isso pular da cama muito cedo vai deixar marcas na sua aparência.

Quando estamos em sono profundo a produção de hormônios aumenta. Estes hormônios desempenham um processo crucial na reparação de tecidos. Se você dorme pouco o corpo não tem tempo para trabalhar e o resultado aparece logo pela manhã com rugas mais aparentes, olheiras e pele opaca.
Até mesmo a posição em que você dorme contribui para um sono de beleza completo. Passando a maior parte da noite de bruços ou de lado você estará dobrando a pele e quebrando as fibras de colágeno.
Um último argumento para que você dê mais atenção às suas noites de sono: dormir pouco deixa você menos atraente. Um estudo foi feito mostrando a voluntários fotos de pessoas que tinham dormido pouco e outras que estavam com o sono em dia. Sem saber da divisão os voluntários apontaram os com falta de sono como os menos atrativos.

DONNA ONLINE


Baixo rendimento escolar pode estar ligado à necessidade de óculos
 
  Pesquisa mostra que 51% das 365 crianças consultadas apresentam baixo rendimento em função dessa necessidade
A falta de óculos na infância é um dos fatores responsáveis pelo baixo rendimento escolar. É o que indica uma pesquisa feita com alunos matriculados na 1ª e 2ª série do ensino fundamental das escolas públicas de Campinas. Dos 365 estudantes consultados, 51% apresentam baixo rendimento em função dessa necessidade.
— Este é o resultado da avaliação de pais e professores no período de um ano — conta o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto.
Para ele, a análise reforça a conclusão do programa de alfabetização solidária apoiado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC): a maior causa da evasão escolar são os problemas de visão, que respondem por 22,9% dos casos. Segundo o especialista, oito em cada 10 participantes do programa nunca tinham passado por consulta oftalmológica.
Queiroz Neto explica que o exame oftalmológico é essencial na infância, uma vez que o olho está em desenvolvimento até os 7 anos. Conforme dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), 30% das crianças brasileiras necessitam de óculos.
— Qualquer bloqueio sem tratamento adequado neste período pode se transformar em deficiência visual grave e até levar à perda irreparável da visão — alerta.

Olho preguiçoso

Não por acaso, um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que 5% das crianças brasileiras são cegas de pelo menos um olho e 60% dos casos de cegueira são evitáveis.

O especialista destaca que a maior causa de cegueira monocular na infância é a ambliopia ou o olho preguiçoso, que atinge 4% das crianças no país. Acontece quando o desenvolvimento de um dos olhos fica comprometido. Estrabismo (olhos desalinhados), catarata congênita unilateral e diferença importante do grau de miopia, hipermetropia ou astigmatismo são as principais causas.

Quando diagnosticado antes dos cinco anos, o olho preguiçoso pode ser tratado com a oclusão do olho de melhor visão para forçar o desenvolvimento do outro. Isso porque a criança usa apenas o olho bom, deixando o outro mais fraco, explica Queiroz Neto.

Ele diz que o "fechamento" deste olho pode funcionar como suporte à cirurgia para alinhar os olhos nos casos mais avançados de estrabismo.Também é fundamental para restaurar a visão, após o implante de lente intraocular que corrige a catarata unilateral.

Estrabismo pode passar despercebido

O oftalmologista alerta que nem todo estrabismo pode ser percebido pelos pais. Há casos em que a doença é latente e só pode ser notada nos testes de motilidade ocular feitos no consultório. Dores de cabeça e torcicolo frequentes podem indicar necessidade de consultar um oftalmologista para diagnosticar desvio latente do olho.

Problemas oculares mais comuns na infância

:: Miopia — Neste caso, a visão de longe é ruim porque as imagens são projetadas na frente da retina pelo sistema de foco do olho — córnea e cristalino.

:: Astigmatismo — Irregularidades no formato da córnea fazem com que as imagens sejam projetadas em mais de um plano e a visão fica distorcida.

:: Hipermetropia — As imagens são projetadas atrás da retina e a visão de perto fica fora de foco.
:: Em geral, os vícios de refração surgem a partir da idade de 3 anos, mas podem aparecer antes, principalmente quando os pais usam óculos.

Como a criança não tem noção de como enxerga o mundo, pais e professores devem ficar atentos aos sinais de problemas de visão. Queiroz Neto destaca os principais:

Até 2 anos

:: Lacrimejamento constante;

:: Fotofobia;

:: Menina dos olhos muito grande, com reflexo, cor acinzentada ou opaca;

:: Falta de interesse pelo ambiente e pessoas;

:: Olhos vermelhos e com secreção.

De 3 a 7 anos

:: Tomba a cabeça para um lado;

:: Dor de cabeça ou nos olhos frequente;

:: Assiste TV muito próxima da tela;
:: Olhos desviados para o nariz ou para fora;

:: Esfrega os olhos após esforço visual;

:: Fecha um dos olhos em locais ensolarados.

BEM-ESTAR DO CLICRBS





Gel promete barriga zerada

As medidas são reduzidas a partir da ativação do metabolismo com o gel termogênico
 
O sonho de consumo de nove entre dez mulheres é ter aquela barriga lisinha, reta e chapada. Fechar a boca, malhar e render-se aos diversos tratamentos estéticos são alternativas que valem a pena para o projeto barriga zero. Mas, para dar aquela forcinha a mais, alguns cremes também podem entrar como coadjuvantes no tratamento.

É este o caso do gel termogênico corporal Body Active Mezzo. Desenvolvido para uso em cabines de tratamento, o gel promete resultados já na terceira sessão e, se utilizado duas vezes por semana, ainda reduz as medidas e melhora a textura da pele.
Combinação poderosa
O segredo da formulação está na combinação de ativos como cafeína, nicotinato de metila, pró-vitamina B5, silício orgânico e ácido algínico. Juntos, os componentes promovem um leve aumento na temperatura do corpo e ativam o metabolismo para acelerar a quebra de gordura, melhorando a oxigenação tecidual.

O nicotinato de metila, com ação vasodilatadora, ainda acelera a microcirculação e estimula o aporte sanguíneo, o que facilita a permeação de outras substâncias incorporadas. O produto é indicado em tratamentos corporais e anticelulite para incentivar a microcirculação e facilitar a permeação de substâncias lipolíticas. A cafeína possui ação lipolítica e anticelulite, por isso confere firmeza e hidratação à pele.

O gel ainda é enriquecido com pró-vitamina que, ao ser aplicada topicamente, penetra na pele e se transforma em ácido pantotênico (vitamina B5), constituinte natural da pele que atua na sua nutrição e proteção, conforme explica Paschoal Rossetti Filho, especialista em cosmetologia e fundador da Mezzo Dermocosméticos.

Outra grande vantagem é que o gel termogênico ainda pode ser associado a qualquer tratamento estético corporal. Apesar de não ser um produto de uso domiciliar, sua aplicação está muito difundida nas academias, sendo utilizado antes das atividades físicas para ajudar a potencializar os resultados na queima de gordura localizada. Neste caso, o gel deve ser aplicado na pele de cinco a dez minutos antes de iniciar a atividade aeróbica.

Hélice Terra
Curitiba eleva ainda mais sua área verde
Priscila Forone/Gazeta do Povo /
Curitiba conseguiu melhorar ainda mais seu bom índice de áreas verdes por habitante. A nova medição, feita em 2010, aponta que o índice chegou a 64,5 m² de área verde por habitante, 13 m² a mais que no levantamento anterior, de 2000. Entretanto, isso não significa que houve um grande aumento de árvores na cidade. A principal mudança foi a tecnologia usada no levantamento mais recente.

Segundo Luis Alberto Lopez Miguez, engenheiro cartógrafo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) e coordenador do projeto, os estudos anteriores eram feitos no visual. “Agora usamos processamento digital de imagem via satélite. Com essas imagens de alta resolução, temos co­­mo mapear melhor a vegetação.”
Mas não é todo o tipo de verde que conta. Só os maciços arbóreos (quando árvores juntas fecham uma cobertura com suas folhas) com mais de 100 m² foram contabilizados. Ou seja, grama e plantas em parques não ajudaram a au­­mentar o índice de área verde.

“As cidades são muito dinâmicas e é preciso pensar e atualizar as informações sobre cobertura ve­­getal. Com essa qualidade espacial das imagens, conseguimos ter uma aproximação da realidade efetiva”, avalia a professora do departamento de Ciências Flores­tas da Universidade Federal do Pa­­­raná (UFPR) Ana Paula Dalla Corte.

Os mais ecológicos

Curitiba tem 113 milhões de m² de árvores, a maioria concentrada na zona sul. O bairro Campo do Santana é o mais verde, com 14,5 milhões de m², seguido de Umbará, Caximba, Cidade Industrial, Tatuquara e Ganchinho. A zona norte também possui uma boa concentração de verde.

Na área central a quantidade de árvores é menor. “Antes não se tinha incentivos fiscais e a grande ocupação ajudou a diminuir o verde. O que se tem é a arborização viária, ao longo das ruas”, conta Miguez. Apesar da grande quantidade de parques, cerca de 90% das áreas são privadas.
O levantamento não serve apenas para dizer que Curitiba está mais ecológica. Ele é essencial para monitorar o espaço urbano, fiscalizar as áreas e permitir o licenciamento ambiental. Ter uma grande área verde ajuda na qualidade de vida. “A rua se torna mais agradável tanto para quem mora quanto para quem passa. O ambiente urbano é muito pesado e com as árvores é possível ter uma interação com a natureza, mesmo sem sair da cidade”, diz Ana Paula.
Proteção
Município incentiva preservação

Para quem tem área verde em sua propriedade, há incentivos para mantê-la protegida. Além dos incentivos fiscais, como redução de imposto, existe também a possibilidade de transformá-la em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural Municipal (RPPNM). Para que isso aconteça, o interessado deve ter um terreno com mais de 70% de maciços arbóreos nativos.
 
A RPPNM permite que o potencial construtivo do lugar seja transferido para outra propriedade ou vendido para uma construtora e, dessa maneira, preservar mais uma área verde.



Gazeta do Povo
Uso de salto alto pode trazer problemas de saúde
Ortopedista sugeriu que saltos maiores que seis centímetros sejam usados em ocasiões especiais
Ortopedista sugeriu que saltos maiores que seis centímetros sejam usados em ocasiões especiais. Foto: Getty Images

Foto: Getty Images
Sapatos de salto alto são ícones de beleza, poder e elegância e são adorados por mulheres de todas as idades. Só que o glamour também tem um preço alto, segundo Alexandre Godoy, ortopedista do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (SP).
"O uso excessivo de salto alto pode trazer riscos à saúde, como lesões e deformidades nos pés e tornozelos", contou. Outros problemas causados pelo acessório fashion são joanete, metatarsalgia (dor na região dos dedos e na face plantar), fasceíte plantar (dor no calcanhar), entorse do tornozelo, tendinite e problemas de coluna.

Evitar esses problemas é simples, segundo o médico, e não é preciso abrir mão do salto, mas deve-se optar por aqueles com até seis centímetros de altura para o dia a dia e deixar os maiores para as ocasiões especiais.
Os exercícios físicos constantes para o fortalecimento específico dos grupos musculares envolvidos na movimentação da coluna, pé e tornozelo são essenciais para quem precisa usar o acessório todos os dias, no trabalho, como as modelos. Godoy destacou ainda que não são todas as mulheres que podem usar o sapato de salto alto. Quem está tratando lesões na topografia do pé e tornozelo não deve usar o calçado, pois "prejudicam a cicatrização da lesão".

 Terra
 
 
Conheça o vinho ecológico, chamado "sabor da terra"

Os vinhos ecológicos nos devolvem os verdadeiros sabores naturais da terra
Os vinhos ecológicos nos devolvem os verdadeiros sabores naturais da terra. Foto: EFE
A globalização que tudo unifica também chegou ao mundo do vinho. O uso de uma infinidade de produtos químicos sintéticos fez com que vinhos procedentes de diversos países e continentes tenham o mesmo aroma, cor e textura.

Para o enólogo e viticultor Francisco Cambronero, proprietário das adegas Vinos Cambronero S. L., quando alguém come uma fruta ecológica, se dá conta de que ela tem um sabor mais natural. "Se não utilizarmos agrotóxicos para cultivar uvas, obteremos frutas de melhor qualidade, que dará um vinho com sabores mais autênticos."

É o que Cambronero chamou "o sabor da terra", que se consegue manter com o uso de adubos naturais, alguns orgânicos produzidos por animais que se criam também de forma ecológica, assim como fermentos que tenham sua origem na mesma região.

Um vinho para cada terra e clima
Em sua opinião, o vinho resulta da peculiar simbiose que se estabelece entre a terra e o clima do determinado local onde é elaborado. Essas duas condições são as que fornecem a cada bebida as qualidades específicas que as diferencia, e que são tão apreciadas por seus admiradores.

"Não podemos mudar o clima, mas se mantivermos as condições do terreno de maneira artificial, com água e adubos, faremos com que os vinhos sejam menos originais e haja poucas diferenças entre um e outro. Cada solo tem uma composição distinta, assim como o clima. Dessa forma, o terreno perde as características particulares", destacou o viticultor.

A normativa da Sociedade Espanhola de Agricultura Ecológica determinou que a produção de vinho ecológico deve diferir da produção de vinho convencional em vários aspectos tanto no cultivo da uva como na posterior elaboração do vinho.

Em primeiro lugar, a produção ecológica proíbe o uso de agrotóxicos e adubos de origem química de síntese. Em seu lugar, para se adequar às normas estabelecidas, apresentam-se as práticas alternativas baseadas na fertilização com materiais de origem orgânica, como a compostagem, os adubos verdes e os resíduos de colheitas. A vantagem é que outros agricultores podem aproveitar o restante das produções originais.

"A novidade é o não ecológico"
Embora o ecológico esteja na moda, devido a uma maior conscientização quanto aos problemas ambientais do planeta, o vinho ecológico não é nenhuma novidade. "Eu sempre digo que é o método que meu avô tinha de cultivar. Há muita gente que, quando se fala de agricultura ecológica, acha que se está falando de uma coisa nova. Mas, na realidade, a novidade é o não ecológico", ressaltou Cambronero.

Além dos prejuízos causados pelos produtos químicos nas características dos vinhos tão apreciadas tradicionalmente, existem outros mais graves que afetam a saúde dos seres humanos.

Francisco Cambronero, que possui uma adega familiar no município de Fuentealbilla (leste da Espanha) produtora de vinhos ecológicos, explicou: "nós não utilizamos produtos orgânicos de síntese porque, por não serem naturais, não sabemos os efeitos que eles têm a longo prazo sobre a saúde".

"Muitas vezes o aumento de câncer, alergias ou outras doenças podem ser associadas a esses produtos. Mas essas relações são muito difíceis de ser estudadas por causa das altas quantidades de produtos químicos que utilizamos na elaboração dos alimentos que consumimos que se relacionam uns com os outros", explicou o enólogo.

O uso de agrotóxicos também contribui para contaminar a natureza, a ponto de danificar seriamente águas e terras, impedindo-as de serem usadas pelas gerações futuras.
"Se utilizamos agrotóxicos, estamos contaminando o terreno, e uma contaminação deste tipo pode permanecer por milhares de anos. Temos de pensar no que deixamos para as gerações posteriores. Há muita água que já não pode ser bebida devido ao nível de nitritos que contém decorrente dos adubos utilizados, motivo pelo qual o uso destes começa a ser proibidos em algumas regiões", acrescentou.

Vinho sem álcool
Mas as maneiras de se conseguir um bom vinho não se resumem à melhora da qualidade com uvas bem cuidadas e um processo ecológico e natural de elaboração delas em vinho. Também surgiram empresas que se dedicam a fabricar vinhos sem álcool.

Ramón Bodenlle, biólogo e produtor de vinhos sem álcool das Adegas Élivo, conta como começou a aventura de introduzir vinhos sem álcool no mercado, uma peculiaridade ainda estranha para os bebedores frequentes.
 
"Nós estávamos trabalhando em uma pesquisa que relacionava os efeitos do vinho ao álcool na saúde humana. Os principais recaíam sobre o sistema cardiovascular. O consumo frequente pode provocar uma redução das plaquetas e também um aumento da dilatação das artérias. Em consequência, pode aumentar o risco de infartos de miocárdio e doenças relacionadas à formação de trombos", ressaltou Bodenlle.

Ele e sua equipe de pesquisadores pensaram que era o momento de criar um vinho que não causasse problemas, nem legais nem salubres, mas que mantivesse as características olfativas e gustativas.

"Não tínhamos nenhuma ideia de mercado", reconheceu o biólogo. "Por isso, fizemos uma primeira prospecção com mostras do produto. Vimos que a ideia despertava interesse e que o produto podia ter boa recepção, por isso começamos a desenvolver a tecnologia. Primeiro com uma equipe pequena, que agora já se transformou em outra que pode chegar a produzir 12 milhões de litros de vinho sem álcool por ano."
A técnica de processamento começa por buscar os vinhos que melhor se adaptam a este método, para transportá-los de seu lugar de origem à fábrica de retirada de álcool. "O processo consiste em aumentar a pressão e a temperatura até 36 graus centígrados, com o que se consegue que o vinho passe à fase de vapor. Uma vez conseguida esta fase, extrai-se o vapor de álcool, resultando num vinho sem álcool", concluiu Ramón Bodenlle.

EFE Terra
Aumenta obesidade entre crianças

Estudo do IBGE divulgado ontem pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia revelou que subiu o percentual de crianças com sobrepeso e obesidade no país. Segundo a pesquisa, o sobrepeso afeta 34,8% dos meninos e 32% das meninas de 5 a 9 anos. Já a obesidade corresponde, respectivamente, a 16,6% e 11,8%. Em relação à faixa de 10 a 19, o excesso de peso atinge 21,7% dos meninos e 15,4% das meninas; a obesidade, 5,9% (eles) e 4,2% (elas).

C do Povo
 
 

Varizes têm, sim, solução
 

Escleroterapia deve ser feita por um especialista em consultório médico
As varizes, também chamadas de vasos ou vasinhos, são motivo de dor de cabeça e vergonha para muitas mulheres que abandonam o uso de saias, vestidos, shorts e qualquer peça de roupa que deixe à mostra suas pernas. O que muitas não sabem é que a evolução do tratamento foi muito grande nos últimos anos e técnicas com a escleroterapia - injeção de substâncias dentro dos vasos para sua oclusão e posterior absorção pelo organismo - têm demonstrado resultados significativos.
Além do lado estético, o método ainda é indicado para pacientes que sentem dores e que sofrem com prurido, tendo alta eficácia, como explica o Dr. Marcelo Monteiro, médico angiologista da Clinica Beaux, no Rio de Janeiro. “Os vasos submetidos à escleroterapia tendem a se ‘inflamar’ e depois são absorvidos pelo sistema de defesa”, explica.
É importante destacar que o método impede que os vasinhos voltem no mesmo lugar, porém, com o tempo, não coíbe a incidência de novos vasos, já que o problema é crônico e sempre irá acompanhar o envelhecimento da mulher, observa traços genéticos, sendo ainda desencadeado por fatores como sedentarismo, obesidade ou gravidez.

Para o médico, porém, isso não justifica a ausência do tratamento. “Não tratar só faz acumular mais vasos, o que acaba por lesionar a pele e “tatuar” a veia na derme, sendo mais difícil um resultado estético satisfatório após muito tempo de lesão”, diz o Dr. Marcelo.
Segurança
É verdade que o tratamento em si evoluiu bastante causando menor dor e risco reduzido de reações alérgicas. Contudo, segundo o Dr. Jorge Kalil, diretor da Sociedade Brasileira e Angiologia e de Cirurgia Vascular - Regional São Paulo (SBACV-SP), antes de se submeter ao procedimento é fundamental procurar um cirurgião vascular experiente e com título de especialista para que se obtenha o resultado esperado com segurança.

Hélice
Especial para o Terra


Armazenar medicamentos em casa pode ser perigoso
É muito comum e já se tornou um hábito dos brasileiros estocar remédios, seja por sobra de algum tratamento ou simplesmente para prevenção. Quem é que não conhece alguém, por exemplo, que mantém a popular “farmacinha” em casa?
Contudo, de acordo farmacêutica do Hospital Regional São Paulo de Xanxerê, Isabela Pissetti Piccinin, é preciso ficar alerta com relação a esta prática. Segundo ela, a maioria dos medicamentos é sensível à luz e pode perder o efeito se mal armazenado.
“É sempre importante procurar manter os medicamentos em sua embalagem original e estar atento com relação a umidade. Armazenar remédios em banheiros ou sobre refrigeradores pode comprometer o efeito do mesmo”, explica a farmacêutica.
Outro costume comum das pessoas é o de se automedicar. Muitas têm o hábito de tomar remédios para dores de cabeça ou dores musculares sem consultar o médico, por exemplo.

“Essas dores podem ser crônicas e justamente por isso devem ser investigadas. O medicamento pode aliviar os sintomas momentâneos ,mascarando alguma patologia mais grave”, explica a farmacêutica.
Atenção com relação às crianças também deve ser redobrada. Quem tem filhos pequenos em casa não pode descuidar deixando medicamentos ao alcance dos pequenos. “Alguns medicamentos ingeridos podem ocasionar intoxicação. Somente alguns comprimidos são necessários para ocasionar uma tragédia em crianças”, comenta.
Outra dica importante é com relação aos xaropes ou colírios, que após aberto não mantém a validade do frasco e embalagem original, sendo o tempo do efeito do medicamento diminuído após aberto. “Para isso é aconselhado analisar as recomendações do fabricante para dar continuidade ao uso do medicamento de forma segura”, finaliza a farmacêutica.

Ascom/HRSP Alô Notícias



Baixinhos têm risco maior de sofrer doenças de coração do que pessoas altas
 

Uma possível explicação seria que as pessoas mais baixas têm uma largura arterial menor, o que facilitaria a obstrução dos vasos

As pessoas com baixa estatura, principalmente as mulheres, têm um risco de 1,5 vezes maior de sofrer alguma doença cardiovascular do que os indivíduos mais altos.


Esta é a análise realizada por pesquisadores da Universidade de Tampere (Finlândia) e publicado no "European Heart Journal".



O estudo considerou como pessoas de baixa estatura as que medem menos de 1,60m (1,65m os homens e 1,53m no caso das mulheres), e como altos aqueles que medem mais de 1,73m (1,77 em homens e 1,66 em mulheres).



Os resultados também indicam um maior índice de mortalidade por doença cardiovascular entre mulheres de baixa estatura, com um risco 1,55 vezes superior ao das mulheres altas, enquanto o risco entre os homens baixos é 1,37 vezes maior do que os altos.



A análise, que se baseou no estudo de mais de três milhões de indivíduos, destaca como possível explicação nas diferenças do risco cardiovascular, que as pessoas mais baixas têm uma largura arterial menor, o que facilitaria a obstrução dos vasos sanguíneos.



Também de acordo com os estudiosos, outra causa poderia ser que as pessoas que pertencem a um nível socioeconômico baixo teriam maiores infecções e desnutrição durante a época da gestação, o que poderia derivar em um menor crescimento do indivíduo e também em uma proteção reduzida de diversas doenças.



Fonte: Estadão

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