sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Quanto pagamos de impostos?






Impostos podem representar até mais de 80% do preço de um produto

Bebidas alcoólicas, perfume e videogame estão entre os campeões de impostos
  • Carne Bovina

  • Cerveja

  • Tênis importado

  • conta de luz

  • Gasolina

  • Passagem aérea

  • Telefone celular

  • Carro 1.0

  • Vodca





Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação - IBPT

Diferença entre imposto, tributo, taxa e contribuição





Embora possam parecer sinônimos, não são.
Todo imposto é um tributo, mas nem todo tributo é um imposto. Os tributos englobam também taxas e contribuições.
Na prática, no entanto, todo tributo é imposto ao cidadão. Ou seja, é uma arrecadação obrigatória e impositiva, ainda que sejamos todos chamados de contribuintes.
Resumindo: taxa, imposto e contribuição são todos tributos, porém cada um, diferente em sua essência.
  • Impostos
    São a principal fonte de financiamento dos serviços públicos e podem incidir sobre o patrimônio (como o IPTU e o IPVA), renda (Imposto de Renda) e o consumo (IPI, ICMA), mas não há uma destinação específica.
  • Taxas
    São valores cobrados por um serviço específico, como a taxa de coleta de lixo ou a taxa para se emitir documentos. E, diferentemente do imposto, nunca pode ser cobrada em função da capacidade financeira do contribuinte.
  • contribuições
    Têm finalidade específica e não podem ser utilizadas livremente pelos governos. Elas costumam ser cobradas quando há uma destinação específica, como o PIS e PASEP, que são direcionados a um fundo para trabalhadores de menor renda. A Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF) foi criada em 1997 para arrecadas verbas destinadas à saúde pública. Agora, o governo propõe recriar o tributo para ajudar a cobrir o rombo da Previdência Social.

Mordida no bolso

No Brasil, a tributação sobre consumo pesa mais do que a sobre renda e patrimônio. Para tributaristas, esse modelo é injusto, pois recai de modo igual sobre ricos e pobres.

O IBPT estima que, em 2015, 41,37% de todo o rendimento que os brasileiros ganharem, em média, será destinado para pagar impostos





Emaranhado de siglas e cobranças

Cerca de 50% da arrecadação no Brasil é sobre o que se compra, contra 25% da média mundial. Conheça os principais tributos sobre o consumo, a renda e o patrimônio.

  • PIS/Cofins
    (Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) - federal
    De 0,62% a 7,6%
  • ICMS
    (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) - estadual
    Alíquota varia de acordo com o produto e o estado
  • IPI
    (Imposto sobre Produtos Industrializados) - federal
    Alíquota varia de acordo com o produto
  • ISS
    (Imposto Sobre Serviços) - municipal
    Incide sobre a prestação de serviços e varia de acordo com a cidade
  • IOF
    (Imposto sobre Operações Financeiras) - federal
    Incide sobre empréstimos e varia de acordo com a operação




Fonte: Fradema Consultores Tributários e Portal Tributário

Tributos embutidos nos preços dos produtos

ICMS, PIS, Cofins e IPI são os que mais pesam no consumo dos brasileiros
  • Gasolina
    carga tributária de 56,09%
  • Televisão
    carga tributária de 44,94%
  • Computador
    carga tributária de 33,6%
  • Videogame
    carga tributária de 72,18%
Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT)

Evolução da carga tributária no Brasil, em % sobre o PIB

Gráfico - Evolução da carga tributária no Brasil
Fonte: Receita Federal
* Estimativa IBPT

Compare os dias trabalhados por ano só para pagar impostos, por país

 

Brasil
151 dias
EUA
98 dias

Comparativo de carga tributária dos países, em % do PIB*

  • País
    Porcentagem do PIB
  • Chile
    20,2
  • Coreia do Sul
    24,3
  • EUA
    25,4
  • Uruguai
    26,3
  • Suíça
    27,1
  • Austrália
    27,3
  • Irlanda
    28,3
  • Turquia
    29,3
  • Japão
    29,5
  • Eslováquia
    29,6
  • Israel
    30,5
  • Canadá
    30,6
  • Argentina
    31,2
  • Nova Zelândia
    32,1
  • Espanha
    32,6
  • Reino Unido
    32,9
  • Portugal
    33,4
  • Grécia
    33,5
  • Média dos países da OCDE
    34,1
  • República Tcheca
    34,1
  • Islândia
    35,5
  • Brasil
    35,95
  • Alemanha
    36,7
  • Eslovênia
    36,8
  • Hungria
    38,9
  • Luxemburgo
    39,3
  • Noruega
    40,8
  • Áustria
    42,5
  • Itália
    42,6
  • Suécia
    42,8
  • Finlândia
    44
  • Bélgica
    44,6
  • França
    45
  • Dinamarca
    48,6
Fonte: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), IBPT e Receita Federal
*Dados de 2013



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