domingo, 25 de outubro de 2015

Município de Bom Jesus do Oeste



Bandeira de Bom Jesus do Oeste
Brasão de Bom Jesus do Oeste
Bandeira Brasão

Fundação 19 de julho de 1995
Gentílico bonjesuense
Prefeito(a) Airton Reinehr (2013–2016)






26° 41' 24" S 53° 05' 52" O
Unidade federativa  Santa Catarina
Mesorregião Oeste Catarinense IBGE/2008 [1]
Microrregião Chapecó IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofes Santa Terezinha do Progresso, Saltinho, Serra Alta, Modelo, Maravilha, Tigrinhos


Características geográficas


Área


67,899 km² [2]
População 2 132 hab. Censo IBGE/2010[3]
Densidade 31,4 hab./km²
Altitude 618 m
Clima Não disponível

 Fuso horário


UTC−3

Indicadores



IDH-M


0,785 alto PNUD/2000
PIB R$ 27 262,476 mil IBGE/2008[5]
PIB per capita R$ 13 138,54  

IBGE/2008




Bom Jesus do Oeste é um município brasileiro do estado de Santa Catarin. Localiza-se a uma latitude 26º41'23" sul e a uma longitude 53º05'54" oeste, estando a uma altitude de 618 metros.


WIKIPEDIA  



FOTOS DO SATÉLITE 


VISTA DA CIDADE
 


VISTA DO CAMPING
 


FUTURAS INSTALAÇÕES DA RÁDIO EMY 10 




GOOGLE EARTH  



Conheça o poder da caralluma e perca 4kg em apenas um mês

A caralluma inibe a ação de algumas enzimas que acumulam gordura

Getty Images
Toda mulher gostaria de perder alguns quilinhos para se sentir mais bonita e sensual, mas às vezes somente a academia e a dieta não resolvem. É nessa hora que podemos aproveitar o que a natureza tem de melhor e nos beneficiar dela.
Planta similar ao cactus, a caralluma contém substâncias que inibem a ação de algumas enzimas responsáveis pela lipogênese (ou acúmulo de gordura) e auxilia na busca pelo corpo perfeito, chegando ao limite, de acordo com alguns relatos, à perda de 4 kg em um único mês.
De acordo com a nutricionista Tatiana Ossola, a caralluma diminui a sensação de fome, atuando diretamente no hipotálamo, região do cérebro que acumula funções como o controle do apetite. "Apesar dos benefícios, a planta é somente uma coadjuvante no processo de emagrecimento, ela não faz milagres", afirma.
De acordo ainda com a nutricionista, a caralluma pode ser manipulada pura ou associada a outros fitoterápicos de efeito termogênico (como chá verde ou branco e sinetrol), a fim de potencializar os seus efeitos. "A dose recomendada é 1g ao dia, divivido em duas partes que devem ser ingeridas meia hora antes das principais refeições. Há também no mercado balas de goma, bombons de chocolate e cápsulas com a planta em sua constituição que podem ser uma alternativa na hora de consumi-la", diz a nutricionista.
Mesmo com tantos benefícios, nem todas as mulheres podem ingeri-la. "O consumo da planta não é aconselhável para gestante e nutris (mulheres que estão amamentando). No mais, todos podem usá-la", alerta.
Onde encontrar
Segundo Tatiana, no Brasil, a caralluma só é comercializada em pó, manipulada pelas farmácias. "Esse pó de caralluma pode ser encapsulado, manipulado em bombons, balas ou em shakes, acrescida ou não de outras substâncias. Mas antes de começar a consumi-la o ideal é procurar um médico e pedir orientações", diz.

 Terra

 

 

Vinagre de maçã pode ajudar a aumentar o colesterol bom

 
Os cientistas acreditam que o vinagre de maçã acelera o processamento das gorduras

O colesterol bom (HDL) tem efeito protetor sobre a saúde cardiovascular. E, de acordo com uma pesquisa de Minnesota, nos Estados Unidos, uma ou duas colheres diárias de vinagre de maçã podem aumentar seus níveis.
Para chegar a essa conclusão, a equipe analisou 120 pessoas. Metade delas teve de ingerir por oito dias a iguaria e, a outra, uma solução de água e 2% de vinagre balsâmico (placebo).
Segundo o jornal Daily Mail, um estudo anterior em animais com diabetes mostrou que o vinagre de maçã reduziu as taxas de colesterol ruim e melhorou as de HDL. Os cientistas acreditam que o produto acelere o processamento das gorduras.
Terra

 

 

Calor e umidade são combinação "perfeita" para ter dor de ouvido

 

Procure um otorrinolaringologista sempre que tiver dor, coceira ou perda de audição

Sol, piscina e praia. É uma combinação perfeita para muitos, menos para os ouvidos. A junção do calor e umidade em excesso podem provocar inflamações e infecções no ouvido, conhecida como otite externa.

Dor intensa e desconforto são alguns dos sintomas que atingem as pessoas nesta época do ano e, por isso, precisam de alguns cuidados, como alerta o otorrinolaringologista Marcelo Alfredo, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa, de Santo André. "É uma inflamação que atinge os extremos da idade. As crianças, porque geralmente abusam em ficar mais tempo na água; e os idosos porque têm uma diminuição na resistência", disse o especialista.

Também conhecida como "ouvido de nadador", normalmente a infecção é causada por bactérias e fungos que penetram por meio de lesões na pele, que recobrem a orelha externa.
Causas

As causas são as mais diversas e podem ser provocadas por trauma, pelo uso de objetos, pelo próprio dedo, atritos, água contaminada, remoção da cera que protege o canal do ouvido. Exposição ao sol e má alimentação nesse período, diminuindo a resistência do organismo, também estão associadas ao problema.

O médico adverte também sobre a manipulação do cotonete, que pode provocar ferimentos. O ouvido possui mecanismos de autoproteção, sendo necessária somente a higienização da parte externa da orelha, dispensando o objeto.

Sintomas

Dor, coceira, secreção, inchaço e diminuição da audição são os principais sintomas da doença, que pode ser diagnosticada por um exame otológico, que permite visualizar o interior do ouvido.

"Ao notar um desses sintomas procure um médico. Assim, caso seja diagnosticado o tratamento, já é feito com antibióticos e anti-inflamatórios para pingar no local. Dependendo do avanço da inflamação, a medicação é via oral", afirmou o especialista.
Segundo ele, o alívio já é notado no dia seguinte e a inflamação tende a desaparecer em cinco dias.

Terra

Saúde dos olhos: frutas, verduras e legumes protegem contra doenças oculares

Verduras de tonalidade verde-escuro contêm antioxidantes que protegem evitam doenças oculares
Vários estudos já comprovaram os benefícios da alimentação saudável, com redução de carne vermelha, açúcar e sal, frituras e gordura trans. O que pouco se fala é que, além de prevenir diversos tipos de câncer e doenças do coração, uma dieta bem equilibrada também tem o poder de retardar ou atenuar doenças oculares.
— Obviamente, é preciso tomar uma série de medidas para o bem da saúde em geral, não apenas mudar os hábitos de alimentação. Mas uma dieta bem elaborada, privilegiando alimentos antioxidantes — que combatem o envelhecimento — pode trazer grandes benefícios, retardando doenças como a degeneração macular, catarata, olho seco e tantas outras — afirma o oftalmologista Renato Neves, diretor da Eye Care Hospital de Olhos.
De acordo com o especialista, todas as dietas saudáveis devem incluir grandes quantidades de frutas, legumes e verduras frescas — que podem ser consumidas ao longo do dia. A ideia é aumentar a ingestão de vitaminas, minerais, proteínas saudáveis, ômega-3 e luteína.
Neves explica que frutas de diferentes cores e verduras de tonalidade verde-escuro, como espinafre, couve e brócolis, contêm antioxidantes que protegem os olhos, reduzindo os danos provocados pelos radicais livres.
— Ovos, milho verde, mamão, laranja e kiwi também contêm luteína, substância fundamental no combate à degeneração macular relacionada à idade. A esses alimentos, acrescentamos cenoura e abóbora, que também são ricas em vitamina A e contêm muita vitamina C — diz Neves.
Na opinião do médico, as pessoas ainda devem incluir na dieta importantes fontes de ômega-3 e reduzir a ingestão de sódio. Peixes, castanhas, óleo de linhaça e canola contribuem também para evitar a síndrome do olho seco - tão comum nas grandes cidades e na terceira idade.
— Se alguns alimentos contribuem para a saúde dos olhos e para o bem-estar do paciente, o sódio pode colocar tudo a perder quando ingerido em altas quantidades, levando ao desenvolvimento de catarata. Por isso é tão importante ficar de olho nas embalagens e preferir comprar alimentos prontos com baixa quantidade de sódio.
RECEITA
Confira uma sugestão de salada elaborada pelo oftalmologista:
:: 1 maço de espinafre cortado
:: 6 folhas frescas de alface romana
:: 2 cenouras raladas
:: 1 berinjela pequena levemente cozida e cortada em cubos
:: 1 maço de brócolis
:: Cubinhos de pimentões amarelo, vermelho e verde, sem pele
:: 6 couves de Bruxelas
:: Sementes de linhaça dourada
:: Castanhas do Pará trituradas
Para o molho:
:: 2 colheres (sopa) de óleo de canola
:: Suco de um limão
:: 2 colheres (sopa) de vinagre de maçã
:: 1 filé de anchova ralado
:: 1 gema de ovo
:: 1 colher (sopa) de mostarda de Dijon
:: 100 g de queijo parmesão


BEM-ESTAR

Ácido hialurônico é alternativa eficaz para o tratamento de celulite

Substância ajuda a atenuar as depressões causadas pela inflamação das células subcutâneas
Se as mulheres pudessem eleger a vilã número um da beleza feminina, a eleita certamente seria a famigerada celulite. Para combater este mal, a estética médica disponibiliza uma série de tratamentos que visam atenuar o aspecto ondulado que a celulite provoca na pele. Com a chegada do verão, a busca por tratamentos aumenta e a grande oferta de técnicas salvadoras provoca um nó na cabeça das pacientes.
Entre os tratamentos mais famosos, encontram-se a carboxiterapia, injeções antigordura, cosméticos anticelulite, massagens e aparelhos específicos desenvolvidos para atenuar os "furinhos" desagradáveis. Para o verão 2011, a vedete da tropa anticelulite atende pelo nome de preenchimento com ácido hialurônico.
A substância, que se tornou conhecida devido ao seu uso em procedimentos de aumento de volume labial e atenuação de linhas de expressão na face, é aplicada com uma cânula nas depressões mais profundas da pele.
— Seu uso é indicado para pacientes com celulite caracterizada por retrações que causam aquele aspecto de casca de laranja. Após uma anestesia local infiltrativa, libera-se a trave fibrosa do tecido que causa a depressão e depois injeta-se o ácido hialurônico — explica a especialista em medicina estética da Clínica Scipioni, Sharon Senger.
A ação do procedimento é temporária, durando aproximadamente dois anos. Porém, após este período, o local no qual é aplicado o ácido hialurônico mantém um aspecto satisfatório devido ao estímulo de produção de colágeno causado pela substância. A técnica é rápida e não exigem internação.
DONNA DC
 
 

Idosos canadenses ganham na loteria e doam prêmio

Casal diz não ter conseguido se adaptar à vida de milionários
Depois de ganhar 11,2 milhões de dólares canadenses (R$ 18,7 milhões) na loteria, um casal de idosos do Canadá resolveu fazer uma viagem – para doar o dinheiro. Allen, 75 anos, e Violet Large, 78, saíram pela província da Nova Scotia, na costa leste do país, distribuindo o prêmio para hospitais, igrejas, organizações de caridade e até cemitérios.
Donos de uma centenária casa branca no topo de uma colina, rodeada por campos e ao final de uma estrada de terra em Lower Truro, eles estavam satisfeitos com a vida sem luxo e um Dodge 1987 na garagem. Para eventuais “dias difíceis”, guardaram apenas 2% do prêmio (aproximadamente R$ 374 mil), valor dividido entre eles próprios e os 15 membros da família – a imprensa canadense não informou se os dois têm filhos. E se livraram do que consideravam uma “grande dor de cabeça”:
— Você não sente saudade daquilo que nunca teve — disse Violet ao jornal Halifax Chronicle-Herald.
Caridade realizada, os Large pensaram que enfim teriam sossego. Encontraram nova preocupação. Com a história revelada no final da quarta-feira, o telefone começou a tocar a partir da manhã seguinte, ininterruptamente. Eram repórteres buscando explicações para um gesto tido como loucura pelo senso comum. Afinal, por que se deram ao trabalho de fazer a aposta se não tinham interesse em ficar com o grosso da bolada? A explicação: apesar de jogar duas vezes por semana na loteria, o casal não conseguiu se adaptar à fortuna. Para eles, ter um ao outro é apenas o que precisam na vida.
— Não temos grandes planos. Não viajamos muito, não saímos à noite — justificaram-se.
À época em que a sorte lhes bateu à porta, Violet se tratava de um câncer no ovário. Destinou parte do prêmio aos hospitais onde realizava quimioterapia – as sessões terminaram na semana passada. Para a imprensa canadense, ela se considera uma felizarda apenas por estar viva.
Allen, aposentado como soldador, contou a repórteres que ele e Violet trabalharam por cerca de 30 anos na província de Ontario, poupando dinheiro para viver em Nova Scotia quando se aposentassem. Sua esposa diz que o prêmio não foi doado para obter reconhecimento – apenas porque quiseram fazê-lo.
— Ninguém entende por que demos o dinheiro, mas nós não precisávamos daquela fortuna — afirmou Allen.
Violet estava receosa que pessoas desonestas pudessem tentar enganá-los. Um jornal que foi à casa dos Large recebeu e-mails de pelo menos três pessoas interessadas em localizá-los para conseguir uma doação.
ZERO HORA

 

 

Novos estudos comprovam a eficácia da cirurgia bariátrica no controle do diabetes

 

Mais de 80% dos pacientes submetidos à cirurgia tiveram a normalização nos níveis de glicose
Vários estudos realizados estão avaliando a eficácia da cirurgia bariátrica no tratamento do diabetes tipo 2, forma mais comum da doença, em pacientes obesos. Um estudo realizado pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, acompanhou durante um ano 2.235 adultos obesos com diabetes tipo 2 que foram submetidos a cirurgia bariátrica para redução de peso.
Três tipos de cirurgia se mostram eficientes no controle do diabetes e, por isso, são conhecidas como Cirurgia do Diabetes: o by-pass gastrojejunal e as derivações bilio-pancreáticas (scopinaro e “duodenal switch”). As três técnicas criam um atalho para o alimento, que é desviado do duodeno e chega antes à parte final do intestino. Esse desvio altera a secreção de alguns hormônios intestinais, como o GLP-1, cujo aumento estimula a produção de insulina, resultando na melhora ou até mesmo no controle do diabetes tipo 2.
Dos participantes do estudo, 85,8% tomavam pelo menos um medicamento para controlar o diabetes antes da cirurgia, com uma média de 4,4 medicamentos por paciente.
Os pesquisadores descobriram que seis meses após a cirurgia, 1.669 (74,7%) dos pacientes deixaram de tomar seus medicamentos para diabetes. Depois de um ano, 80,6% dos participantes do estudo não precisavam mais de medicamentos para o diabetes e depois de dois anos esse percentual subiu para 84,5%.
— Ficou cientificamente comprovado que quando restringimos o estômago e promovemos um desvio intestinal conseguimos controlar o diabetes da grande maioria dos pacientes — afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Thomas Szegö.
Os bons resultados da cirurgia para o controle do diabetes tipo 2 devem-se, basicamente, a dois fatores: a perda de peso do paciente e principalmente a alteração hormonal.
— No início, pensava-se que o controle da doença era consequência apenas do emagrecimento do paciente, porém os índices ligados a diabetes eram normalizados poucos dias após a cirurgia, antes que houvesse uma perda significativa de peso. Portanto, concluiu-se que a alteração hormonal também tem um papel fundamental no êxito do tratamento — explica Szegö.
A Cirurgia do Diabetes melhora a sensibilidade à insulina nos pacientes e a habilidade do corpo de aproveitar a glicose na corrente sanguínea. A sensibilidade à insulina é prejudicada em pessoas com diabetes tipo 2, resultando no acúmulo de açúcar no sangue. O procedimento representou 25% das 30 mil cirurgias bariátricas realizadas em 2009.
De acordo com um levantamento realizado SBCBM, dos 7.500 pacientes brasileiros que se submeteram ao procedimento no ano passado, 90% tiveram a cura total da doença ou conseguiram reduzir o uso de medicamentos, como a aplicação de insulina.
A cirurgia pode ser indicada no tratamento de pacientes diabéticos tipo 2, com Índice de Massa Corpórea (IMC), calculado através da equação entre o peso dividido pela altura ao quadrado, acima de 35.
Ainda está em estudo pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) a liberação do procedimento para pacientes com IMC entre 30 e 35. Para pacientes com o IMC abaixo de 30 a cirurgia ainda não é indicada, porém o Brasil desponta como o país que mais investe em estudos para adaptar o método que irá beneficiar pacientes não obesos.
O número de diabéticos deve aumentar em 65% na América Latina nos próximos 20 anos. A estimativa é de que cheguem a 30 milhões o total de casos latino-americanos nas próximas duas décadas. Nesse mesmo período, o número de pacientes deve aumentar de 285 milhões para 438 milhões em todo o mundo, de acordo com o levantamento da Fundação Mundial de Diabetes.
O Brasil figura entre os 10 países com maior percentual de diabéticos, com 6,4% da população geral. Ao lado de outras doenças crônicas não transmissíveis, o diabetes é um dos principais desafios da área da saúde.
BEM-ESTAR CLICRBS

Chá branco, preto ou verde: entenda qual é a diferença entre eles

Com propriedades similares, estes chás se diferenciam pela época de colheita e processamento

A grande quantidade de chás disponíveis no mercado podem confundir facilmente o consumidor que busca benefícios específicos para a saúde. A maioria das dúvidas recaem sobre os chás branco, verde ou preto, que são feitos da mesma planta, a camélia sinensis. Com propriedades similares, estes chás se diferenciam pela época de colheita e processamento.
Segundo a nutricionista Aline Moscoso, o processamento da planta define a quantidade de polifenóis do chá. O chá branco, por exemplo, que não sofre fermentação, é o mais rico em polifenóis, um poderoso antioxidante, que ajuda a prevenir o envelhecimento.
Todos os tipos deste chá também podem ser usados para fins de emagrecimento. Aline explica que as bebidas produzidas a partir desta planta ajudam a acelerar o metabolismo, estimulam a queima de gordura e são diuréticos. O chá verde é o mais conhecido entre os que querem perder peso, porém o chá branco pode ser ainda mais eficiente, de acordo com a nutricionista.
O chá preto é o mais concentrado em cafeína, porém, todos possuem algum percentual desta substância. Portanto, principalmente pessoas que sofrem de hipertensão e gastrite, devem cuidar com a quantidade da bebida.
— O ideal é que a pessoa procure um médico antes de tomar os chás. Na maioria dos casos, a quantidade máxima indicada é de três xícaras por dia — orienta a nutricionista.
Confira as diferenças entre cada tipo:
:: Chá Branco — As folhas e os brotos são colhidos antes das flores se abrirem, quando ainda estão cobertos por uma fina penugem que resulta num aspecto prateado, aí a origem do nome. É uma versão menos processada porque, ao contrário dos outros, não passa por fermentação. Por ser menos processado, possui mais polifenóis e cacequinas, substâncias antioxidantes que combatem envelhecimento e previnem doenças. Também é diurético, estimula a queima calórica, em alguns caso pode controlar a pressão arterial e diminuir os níveis de colesterol ruim (LDL).
:: Chá Vermelho — Acelera o metabolismo, favorece redução do colesterol e facilita a digestão. É bastante conhecido por auxiliar na queima de gordura.
:: Chá Verde — É o mais comum dos chás por ser mais abundante e mais barato. É muito utilizado para o emagrecimento pois acelera o metabolismo, é antioxidante, diurético e estimula queima calórica.
:: Chá Preto — Possui benefícios semelhantes aos demais, porém, entre os chás da planta camélia sinensis, é o mais pobre em nutrientes. Também é mais concentrado em cafeína.
BEM-ESTAR

10 alimentos que melhoram o humor
 
 
Nutricionista mostra as melhores comidinhas para dar um "up" no astral

Se ao menor sinal de tristeza, estresse ou irritação o chocolate parece ser a melhor – talvez única – opção de conforto, saiba que o cardápio brasileiro reserva outras alternativas para quem quer levantar o astral por meio da alimentação.
A nutricionista Flávia César Raduam, especialista em Medicina Biomolecular e fisiologia pela Sociedade Brasileira de Medicina Biomolecular pesquisou os alimentos com potencial para melhorar o humor. Ela encontrou 10 exemplos que, além de darem uma levantada no astral, são nutritivos e alguns nem tão calóricos como o chocalate.
BRTURBO

Verme pode trazer esperança de prolongar fertilidade em mulheres

Pesquisadores descobriram, em vermes, a proteína responsável pelo declínio na qualidade dos óvulos
Fertilidade: é a baixa qualidade dos óvulos, e não a quantidade, que sinaliza o primeiro sinal do envelhecimento reprodutivo
A medicina moderna, um estilo de vida saudável e uma ou duas aplicações de botox podem fazer uma mulher se sentir jovem por décadas. Mas aos 30 e poucos anos, sua habilidade reprodutora já está em rápido declínio.
Agora, um estudo na revista “Cell” sugere que um dos animais favoritos para experimentos na ciência moderna, o C. elegans, pode proporcionar uma nova percepção sobre a fertilidade feminina. Para o verme, assim como para as mulheres, é a qualidade reduzida dos óvulos, e não a quantidade, que sinaliza o primeiro sinal do envelhecimento reprodutivo.
Coleen Murphy, bióloga molecular da Universidade de Princeton, e colegas descobriram que, à medida que o C. elegans envelhece, seus ovócitos, ou óvulos não-fertilizados, começam a se degradar, graças ao aumento na secreção de uma proteína chamada fator transformador de crescimento beta, ou TGF-beta (da sigla em inglês). A mesma proteína é encontrada em humanos e outros mamíferos.
Os pesquisadores também conduziram experimentos com vermes mutantes, que possuíam níveis baixos de atividade TGF-beta. Nesses vermes, a habilidade reprodutora foi prolongada e a qualidade dos óvulos não decaiu.

Também nas mulheres, a idade traz um declínio na qualidade dos ovócitos, levando a uma maior probabilidade de defeitos de nascimento como a síndrome de Down. Cientistas testaram a proteína em ratos e descobriram um efeito similar, mas em humanos ela pode não desempenhar exatamente o mesmo papel.
Ainda assim, esse tipo de pesquisa pode eventualmente proporcionar o conhecimento para estender a fertilidade feminina, segundo Murphy.
“O sonho seria que pudéssemos dar a uma mulher de 30 e poucos anos um suplemento, ou medicamento, para manter seus ovócitos saudáveis pelo maior tempo possível”, disse ela.
Hoje nós temos tratamentos que estendem a expectativa de vida, mas nada amplia nosso ciclo reprodutivo”.
Existem limites, conforme foi visto em alguns dos vermes mutantes. Embora sua habilidade reprodutora tenha aumentado, o mesmo não ocorreu com sua expectativa de vida, e tentar se reproduzir em idade avançada – 13 dias, para os vermes – era fatal.
BRTurbo
 
 

Remédio para impotência favorece câncer de próstata

Estudo desenvolvido por professor da PUCPR aponta diminuição da função de um gene que controla produção de enzima do processo de divisão celular
Pesquisa inédita desenvolvida pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em parceria com o Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, Hospital A.C. Camargo de São Paulo e Institut Cochin, da França, relaciona o uso de medicamentos para impotência sexual com a chance de desenvolver câncer de próstata. Desenvolvida pelo biólogo e professor de genética Fabio Rueda Faucz, em seu pós-doutorado, a pesquisa mostra que homens com câncer de próstata apresentam diminuição da função de um gene (o PDE 11 A), e que o mesmo acontece em homens que utilizam medicamentos para impotência, o que pode sugerir a relação entre a doença e os remédios.
A diminuição da função gera redução na produção da enzima fosfodiesterase, ligada ao controle da divisão celular acelerada, que pode levar ao câncer. Essa enzima, segundo o pesquisador, tem a função de “sequestrar” as moléculas de AMPc (adenosina monofosfato cíclico) e GMPc (guanosina monofosfato cíclico). Em grande quantidade, as duas moléculas ativam o processo de divisão celular, podendo levar ao desenvolvimento de um tumor. Por isso a fosfodiesterase é importante, pois evita a produção da AMPc e GMPc. “A função é retirar o excesso de ‘combustível’, evitando assim a divisão descontrolada, que gera uma predisposição maior para a doença”, diz Faucz. Nos estudos, 30% dos 50 pacientes do Hospital AC. Camargo que tem o tumor na próstata tiveram alteração no gene PDE 11A.
No trabalho, o pesquisador mostra que os remédios para impotência também podem se relacionar com a alteração, principalmente os de uso prolongado. As substâncias atuam sobre outro gene, o PDE 5A, que ocasiona um relaxamento peniano e maior fluxo sanguíneo, resolvendo o problema da impotência. No entanto, a atuação no gene 5A causa influência indireta no 11A, gerando maior divisão celular. “O medicamento mimetiza o que encontrei na pesquisa. Se o medicamento diminui a função da enzima, e esta se relaciona com a doença, podemos fazer a relação com câncer de próstata. Mas meu trabalho mostra apenas um indício. Outros estudos devem ser feitos para detectar se há interferência direta”, enfatiza. A pesquisa foi publicada no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, principal publicação mundial da especialidade.
Fabio Faucz salienta que o estudo não significa que quem toma remédios para impotência terá câncer de próstata, mas que esses pacientes devem fazer acompanhamento médico mais rigoroso. “Longe de dizer que a relação é direta. É um alerta para que indivíduos que estejam em tratamento façam exames rotineiros com mais frequência”. Hoje, os exames de toque retal e o PSA (que mostra a elevação nos níveis de antígeno prostático específico, substância produzida pela próstata, em exame de sangue) são os principais para detectar o problema. “Porém fazer um não exclui outro. Realizar apenas o PSA tem chance de detecção de 75%, enquanto, quando os dois são feitos, o porcentual vai para 93%”, diz o oncologista do Hospital Erasto Gaertner, Luiz Antônio Negrão Dias.
Casos
No país, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). A estimativa é de que 2010 registre 52.350 casos. Em 2008, 11.955 homens morreram por conta da doença e, entre 2000 e 2008, o número de casos cresceu 234%, passando de 14.830 para 49.530. Ainda segundo o Inca, a taxa de incidência do tumor é cerca de seis vezes maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento. “É um típico câncer urbano, o estilo de vida das grandes cidades é o principal fator de risco, por causa do estresse, vida sedentária, padrão de dieta e uso abusivo de hormônios. Casos na família também são um fator de alerta”, diz o oncologista.
Expectativa de vida maior no Brasil é outro fator que contribui para o aumento, segundo o oncologista do Hospital Santa Cruz Rodrigo Rigo. “Isso acaba abrindo portas para uma sequência aumentada de casos. A maior procura por recursos de diagnóstico e a gama ampla de exames laboratoriais também ajuda a detectar casos que antes passavam despercebidos”.
Gazeta do Povo
 
 
 

Mulheres vivem mais que homens em todas as regiões do mundo, diz ONU

Média de expectativa de vida da população feminina chega a 83 anos, contra 78 da masculina

Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 20, pela Organização das Nações Unidas (ONU) revela que as mulheres vivem mais que os homens em todas as regiões do mundo.
Em países desenvolvidos, a média de expectativa de vida das mulheres chega a 83 anos, enquanto a dos homens é de 78. Mesmo em regiões pobres, como a África Central, a média é de 57 anos para elas de 54 para eles.
No campo da saúde, o relatório destaca que o câncer de mama, entre as mulheres, e o de pulmão, entre os homens, são os tipos da doença com maior incidência. Os dados mostram ainda que a população feminina tem mais chance de morrer por problemas cardiovasculares, sobretudo na Europa.
As mulheres também representam 60% dos adultos soropositivos que vivem na África Subsaariana. A região abriga dois terços dos 22 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da aids no mundo. Outro destaque negativo é que duas em cada cinco mortes contabilizadas no continente, em ambos os sexos, ainda são provocadas por infecções e doenças parasitárias.

AGÊNCIA BRASIL

Casamento engorda? Nutricionista dá dicas para manter hábitos saudáveis a dois

Cuidados com a alimentação e com o corpo não devem ser deixados de lado

O casamento não precisa ser sinônimo ganho de peso. A tendência que os casais têm de engordar após o matrimônio já foi comprovada até mesmo em pesquisas realizadas nos Estados Unidos e no Brasil. De acordo com a nutricionista Anália Barhouch, do Centro de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas da PUCRS, o efeito é causado por descuido de ambos.
Muitas mulheres e homens dão menos atenção ao corpo e à estética depois do casamento. É comum também os programas a dois envolverem refeições mais elaboradas e fartas, sobremesas e guloseimas.
— Agradar ao marido ou a esposa preparando comidas gostosas pode ser um dos inúmeros motivos para esse ganho de peso e surge quase como unanimidade entre os que se casam — afirma a nutricionista.
Para Anália, é comum que aconteça uma "acomodação natural" na vida do casal. Portanto, é preciso sempre estar atento à alimentação e aos hábitos de vida dos dois. Esse comportamento, que leva ao aumento do peso, pode baixar a autoestima tanto do homem quanto da mulher.
— É importante que haja cumplicidade para que juntos decidam fazer outro tipo de programa que não seja somente sair para comer.
Outro fator geralmente deixado de lado é o exercício físico ou a prática de esportes regularmente. A nutricionista recomenda que as atividades sejam feitas a dois, para que um sirva de incentivo ao outro.
Confira algumas dicas para evitar o ganho de peso depois do casamento:
:: procure fazer programas que não envolvam idas a restaurantes ou churrascarias. Passeios em parques, cinema, teatro e show são algumas das opções; :: não mantenha em casa estoques de guloseimas como doces e salgadinhos. Quando tiver vontade, compre uma quantidade para suprir a necessidade no momento; :: estabeleça horários para as refeições com o seu parceiro ou parceira. Isso evita que se passe o dia beliscando; :: evite preparações congeladas e frituras; :: prefira os alimentos integrais, com mais fibras; :: planeje com o parceiro o cardápio da semana antes de ir ao supermercado. Isso também ajuda a reduzir os gastos; :: não fique muitas horas sem comer; :: busque uma atividade física que os dois gostem e possam fazer juntos; :: converse com o parceiro para que tentem juntos achar a melhor forma de mudar os hábitos que prejudicam a saúde.
Donna do Click RBS

Vírus que causa verrugas genitais pode ter relação com o câncer bucal

O câncer da cavidade bucal pode ser causado pelo HPV, vírus responsável por verrugas genitais e câncer cervical, podendo propagar-se através do sexo oral, segundo estudo publicado nesta quarta-feira.
"Além dos fatores de risco do câncer bucal já conhecidos - fumar, usar bebidas alcoólicas-, o papilomavírus humano (HPV) soma-se à lista", diz o trabalho publicado pelo Centro federal americano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).
"As verrugas genitais são lesões que aparecem nas áreas genital e anal do corpo. Também são chamadas de condiloma acuminado, verrugas venéreas, condiloma plano, papilomavírus humano (HPV), ou verrugas por papovavírus".
O estudo também sugere que o aumento da incidência de câncer bucal poderia ser atribuída a mudanças nos comportamentos sexuais.

O sexo oral tornou-se cada vez mais comum e as pessoas têm mais parceiros sexuais mais cedo, na adolescência, assinala o estudo, realizado por Torbjorn Ramqvist e Tina Dalianis, do instituto Karolinska na Suécia.

"Sugerimos que estamos ante uma lenta epidemia de câncer bucal, nos Estados Unidos e no norte da Europa, provocados por papilomavírus transmitidos sexualmente", afirmam os autores no comunicado.
B O L

Pessoas que se aposentam mais cedo podem ter memória prejudicada

Dados dos Estados Unidos, Inglaterra e outros 11 países europeus sugerem que quanto mais cedo uma pessoa se aposenta, mais rápido sua memória é afetada. A informação foi publicada no site do jornal "The New York Times".
Os pesquisadores descobriram uma associação linear entre o percentual de pessoas entre 60 e 64 anos que trabalham e o desempenho em testes de memória.
Quanto mais tempo as pessoas continuam no emprego, melhor se saem nos exames, o que é considerado um indicador da função cognitiva global.
Os americanos obtiveram melhor pontuação do que os europeus. A grande maioria dos residentes nos EUA na faixa dos 60 anos ainda trabalha, ao contrário dos idosos que moram na Europa.

A implicação é que realmente parece haver relação entre "use ou perca", ou seja, se as pessoas querem preservar a capacidade de memória e habilidade de raciocínio, devem mantê-las ativas.
Os investigadores estão animados com os resultados, mas ainda não conseguiram identificar a causa da relação. Eles não sabem se o trabalho mantém as pessoas vivas ou simplesmente as impede de fazer coisas que as tornam estúpidas, como passar o dia todo na frente da TV.

O estudo foi conduzido pelo Centro de Longevidade da Universidade de Stanford e publicado recentemente no "Journal of Economic Perspectives".

B O L
Vírus que causa verrugas genitais pode ter relação com o câncer bucal
O câncer da cavidade bucal pode ser causado pelo HPV, vírus responsável por verrugas genitais e câncer cervical, podendo propagar-se através do sexo oral, segundo estudo publicado nesta quarta-feira.
"Além dos fatores de risco do câncer bucal já conhecidos - fumar, usar bebidas alcoólicas-, o papilomavírus humano (HPV) soma-se à lista", diz o trabalho publicado pelo Centro federal americano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).
"As verrugas genitais são lesões que aparecem nas áreas genital e anal do corpo. Também são chamadas de condiloma acuminado, verrugas venéreas, condiloma plano, papilomavírus humano (HPV), ou verrugas por papovavírus".
O estudo também sugere que o aumento da incidência de câncer bucal poderia ser atribuída a mudanças nos comportamentos sexuais.

O sexo oral tornou-se cada vez mais comum e as pessoas têm mais parceiros sexuais mais cedo, na adolescência, assinala o estudo, realizado por Torbjorn Ramqvist e Tina Dalianis, do instituto Karolinska na Suécia.

"Sugerimos que estamos ante uma lenta epidemia de câncer bucal, nos Estados Unidos e no norte da Europa, provocados por papilomavírus transmitidos sexualmente", afirmam os autores no comunicado.
B O L

Conselho alerta sobre terapia com célula-tronco para a pele

O CFM (Conselho Federal de Medicina) divulgou nesta quarta-feira um alerta sobre tratamentos que prometem benefícios estéticos por meio da utilização de células-tronco.
Segundo integrantes da Câmara Técnica sobre Produtos e Técnicas em Procedimentos Estéticos, esses procedimentos não têm eficácia garantida e não há nem mesmo comprovação de que utilizem realmente células-tronco.
De acordo com Wanda Elisabeth, integrante do grupo que divulgou o alerta, esses tratamentos ainda estão em estágio experimental. Ainda assim, chegaram ao conhecimento do CFM propagandas que divulgam o procedimento. Caso seja comprovado que algum médico esteja envolvido nesse tipo de publicidade, o CFM poderá eventualmente aplicar-lhe alguma sanção.
B O L

Implante subcutâneo pode curar viciados em heroína e remédios opiáceos

Viciados em heroína e calmantes de venda controlada podem combater o vício através do uso de um implante subcutâneo com pequenas doses da substância, segundo um estudo divulgado na terça-feira (12) nos Estados Unidos.
Uma equipe de pesquisadores coordenado por Walter Ling, da UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles), observou que pessoas tratadas com buprenorfina subcutânea superaram de maneira bem sucedida sua dependência em opiáceos, incluindo a heroína e remédios de venda controlada, sofrendo poucos sintomas de abstinência.
"Aqueles que receberam implantes de buprenorfina também tiveram menos síndrome de abstinência, a nível clínico e segundo o próprio paciente, além de menos frequência de ansiedade, e experimentaram uma mudança maior (...) nos níveis clínicos gerais de melhoria do que aqueles que receberam implantes placebo", explicaram os cientistas.
O trabalho foi publicado pela revista da Associação Médica Americana ("Journal of the American Medical Association").
Ling e sua equipe estudaram 163 adultos diagnosticados com dependência em opiáceos em 18 lugares dos Estados Unidos entre abril de 2007 e junho de 2008.
B O L

Mulheres magras ganham salários maiores, diz pesquisa americana

Quem está abaixo do peso ideal tem maior remuneração, segundo o estudo

Não bastasse o salário dos homens ser maior do que o das mulheres, há ainda outra distinção de remuneração — desta vez no próprio gênero feminino. Ser magra garante um salário maior, afirma um estudo divulgado pelo Wall Street Journal.
A pesquisa revelou que mulheres que estão abaixo do peso ideal ganham mais do que aquelas que têm um peso normal. Pesar cerca de 11 quilos a menos do que a média pode significar US$ 15 mil a mais por ano, diz o estudo. Por outro lado, quanto mais acima do peso, menor o salário: os mesmos 11 quilos, só que a mais, podem custar até US$ 13 mil anualmente a menos na conta.
Já para os homens, tal constatação não é verdade. Os magrinhos demais ganham menos que os que estão no peso ideal.

DONNA ZH ONLINE

Inca quer reduzir o câncer de mama

Consulta médica deve ser regular a partir da adolescência


O Instituto Nacional de Câncer (Inca) divulgou ontem sete recomendações para reduzir a mortalidade por câncer de mama no país. Apesar dos avanços científicos e da expansão da rede de saúde, a doença atinge 49,2 mil brasileiras por ano, causando 11 mil mortes anuais. O Rio Grande do Sul é o segundo estado em mortalidade de mulheres por câncer de mama.




De acordo com o Inca, o Rio de Janeiro lidera a lista, com 16,80 por 100 mil habitantes, seguido pelo RS, com 15,54 por 100 mil. Depois, vem Distrito Federal, com 15,40 por 100 mil, e São Paulo, 14,65 por 100 mil. A explicação para os maiores índices é que a doença aumenta com o avanço da idade da população, que viveria mais nesses estados.


O diretor-geral do Inca, Luiz Antônio Santini, alertou que a principal atitude da mulher para combater a doença ainda é a consulta médica regular e precoce, desde o início da adolescência. "Está comprovado, cientificamente, que quanto mais cedo é feito o diagnóstico, melhor a chance de cura e maior o tempo de sobrevida", diz Santini.


O Inca recomenda que toda mulher tenha amplo acesso à informação com base científica e de fácil compreensão sobre o câncer de mama; fique alerta para os primeiros sinais e sintomas da doença e procure avaliação médica. As que apresentarem nódulo palpável na mama e outras alterações suspeitas devem receber diagnóstico no prazo máximo de 60 dias e as que tenham entre 50 e 69 anos, fazer mamografia a cada dois anos. Além disso, o Inca indica que todo o serviço de mamografia participe de programas de qualidade.


C do Povo
 
 
 
Preocupado com as calorias da ceia?
Veja quanto "pesa" cada item

Nutricionista explica quais os itens mais calóricos da ceia natalina e sugere uma combinação balanceada desses alimentos

Na época de Natal, é comum caprichar mais na ceia. Mais de um tipo de carne, acompanhamentos mais elaborados, doces e bebidas. O resultado dessa mistura pode ser uma refeição bastante calórica. A Gazeta do Povo convidou a nutricionista Débora Russo para explicar quais os itens mais calóricos da ceia natalina e sugerir uma combinação mais leve e saudável dos alimentos tradicionais da noite de Natal.
Um prato com itens da ceia, sugerido por Débora, pode ter apenas 845 calorias e não deixar faltar nenhuma comida tradicional. Balanceando as porções e optando por cortes mais magros de carne e frutas, é possível aproveitar ainda uma boa taça de vinho.
Aperitivos
O melhor é consumir as frutas da estação, como pêssego, abacaxi, ameixa, cereja, nectarina e uvas ou as frutas secas, como damascos secos, ameixa seca ou tâmaras. “Fuja da rabanada, que é bastante calórica”, alerta a nutricionista Débora Russo. Para se ter ideia, uma porção de 100 gramas do quitute tradicional português tem 290 calorias.

Se consumidas com moderação, as oleaginosas – como castanhas de caju, nozes, castanhas do Pará e amêndoas – podem até auxiliar no emagrecimento, já que diminui o colesterol ruim (LDL) e aumenta o bom (HDL). “Dê preferência as que vêm com a casca, pois assim seus nutrientes são preservados”, sugere Débora.
Saladas
O consumo de saladas é indicado para o começo da refeição. “Se a questão for o peso, deixe de lado os molhos muito cremosos, pois aumentam muito o valor calórico da refeição”, orienta Débora.
Aves
Para carnes de aves, dê preferência para as partes brancas. O chester e o peru são ótimas fontes de proteína e vitaminas do complexo B. A nutricionista Débora Russo dá uma dica: as peles das aves devem ser retiradas, porque jaó fontes de gorduras saturadas e aumentam o valor calórico da refeição.

Um exemplo é o peru. Um pedaço de 100 gramas sem pele tem 110 calorias, 2,2 gramas de gorduras e 0,7 gramas de gordura saturada. O mesmo alimento com pele passa a ter 145 calorias, 6,9 gramas de gordura e 2,2 gramas de gordura saturada. Uma porção de 100 gramas de chester possui 166 calorias e 11 gramas de gorduras totais.   Suínos   Tradicional no natal, o Tender é uma peça de carne suína defumada e assada. No preparo, geralmente é caramelizado e decorado com cravos da índia. A nutricionista alerta para a grande variação quanto às calorias entre as marcas disponíveis no mercado: Uma porção de quatro fatias (100 gramas) pode varias de 92 até 210 calorias!   Peixes   O bacalhau, também consumido no Natal, tem baixo valor calórico e alto valor protéico. Uma porção de 100 gramas tem 130 calorias.   Acompanhamentos   O arroz branco é uma boa opção de carboidrato para acompanhar os assados na ceia de Natal. A nutricionista Débora Russo sugere o integral, que é rico em fibras e minerais. No caso de arroz temperado, como o tradicional à grega, uma boa dica para diminuir as calorias é usar presuntos magros, como os de peru. Já para os risotos, o creme de leite pode ser diluído el leite desnatado ou trocado por requeijão light.

A farofa também faz parte da ceia. “Vale lembrar que cada colher de farinha de mandioca ou de milho equivale, em calorias e em carboidrato, a duas colheres de arroz, isso sem contar todos os ingredientes utilizados no seu preparo”, alerta a nutricionista.   Doces   Entre panetone e chocotone, prefira o primeiro, mas mesmo assim é preciso cuidar com a quantidade, já que o doce tem gorduras saturadas. Uma fatia de 80 gramas pode ter entre 290 e 311 calorias. As versões light têm 230 calorias. O chocotone já é muito mais calórico, por causa dos pedacinhos de chocolate: chega a 409 calorias por porção.

Bebidas   Vale prestar atenção na quantidade que vai ser consumida e o tipo de bebida. Champagne e vinho branco ou tinto têm entre 70 e 85 calorias por taça (100 ml). A cidra e o ponche já têm 50 calorias por taça. Uma tulipa de chope (300 ml) tem 180 calorias, mais do que uma lata de cerveja (356 ml), que tem 146 calorias. Os licores variam entre 100 e 150 calorias por cálice (40 ml). Já os destilados, como vodca e uísque, têm entre 65 e 70 calorias por dose (28 ml).   Prato de Natal com 845 calorias   - 1 colher de sopa de farofa (37 g) – 145 calorias
- ½ fatia de chester (50 g) – 90 calorias - 2 fatias finas de tender (50 g) – 140 calorias - 2 colheres de sopa de arroz com passas – 102 calorias - 1 fatia de abacaxi (60 g) – 40 calorias - 1 pêssego em calda – 132 calorias - 1 ameixa – 71 calorias - 1 taça de vinho tinto (150 ml) – 125 calorias
Gazeta do Povo

 
 
Cerca de 40% das mortes por conta do fumo passivo são de crianças


Células infantis são mais sensíveis que as dos adultos

Uma pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgada no fim de novembro trouxe um dado preocupante: 40% dos 7,5 mil brasileiros que morrem anualmente em consequência direta do fumo passivo são crianças. Ou seja, a cada três horas, uma criança perde a vida em consequência dos cigarros de outras pessoas.
Especialistas alertam que a exposição diária ao vício de familiares pode causar o desenvolvimento de problemas respiratórios como asma e desenvolvimento mais lento dos pulmões.
O pesquisador Mattias Öberg, do Instituto Karolinska, da Suécia, autor do estudo da OMS, explica que, embora o fumo passivo seja um problema para crianças de todo o mundo, em algumas regiões a situação é pior.
-- A exposição à fumaça do cigarro é maior na Ásia e na Europa Oriental, por exemplo, onde, respectivamente, 67% e 61% das crianças têm pelo menos um dos pais fumando — contou o especialista em entrevista ao Correio. A causa é um alto índice de adultos fumantes nessas regiões.
Efeitos
O oncologista Murilo Buso explica que, independentemente da fase de desenvolvimento, o cigarro causa efeitos negativos.
— Em todas as fases da vida o cigarro causa efeitos negativos para a criança. Desde a gestação até a chegada a vida adulta, o tabaco aumenta a chance de doenças respiratórias, dificulta o desenvolvimento e aumenta as chances de morte súbita em bebês — explica o médico.
Ele conta que, ao contrário do que ocorre entre os adultos, nas crianças os efeitos do cigarro são mais rápidos.
— Eu costumo dizer que, nos adultos, o cigarro é uma bomba-relógio: não causa nenhum efeito a curto prazo, mas depois de um tempo tem o seu preço — afirma Murilo.
— Entre as crianças, porém, o efeito é imediato. Em pouco tempo, os problemas respiratórios e cardíacos podem surgir — completa o especialista.
A chefe do Programa de Controle de Tabagismo e Outros Fatores de Risco, desenvolvido no Instituto Nacional do Câncer (Inca), Tânia Cavalcante, explica que isso acontece porque as células infantis são mais sensíveis que as dos adultos.
— Além disso, as crianças têm um ritmo respiratório mais rápido que o dos adultos, por isso elas inalam mais fumaça. Como os corpo são menores, as substâncias cancerígenas acabam se acumulando nas células, o que causa um desenvolvimento mais rápido de doenças — afirma.
Exposição indireta
Para o publicitário Raphael Ohatta, 27, deixar o cigarro se tornou uma tarefa complicada.
— Na teoria, todos esses argumentos para parar de fumar são ótimos, mas na prática é muito difícil — conta o rapaz, que há três meses se tornou pai da pequena Giovanna.
— Quando ela nasceu, decidi deixar de fazer algumas coisas, levar uma vida mais responsável. Sem dúvida, o que tem sido mais difícil é o cigarro — lamenta.
Para ele, a dificuldade está associada ao convívio social com outros fumantes. A tentativa de Raphael é aprovada pela representante do Inca, Tânia Cavalcante. Ela conta que mesmo quem fuma longe dos filhos acaba prejudicando-os.
— Pesquisas mostram que várias substâncias tóxicas presentes no cigarro permanecem impregnadas em cortinas e tapetes. Então, mesmo que os pais só fumem quando os filhos não estão, mais tarde eles podem brincar naquele local e se expor a essas substâncias nocivas — completa.
Apesar dos problemas, os especialistas acreditam que a situação tende a melhorar.
— Com medidas de controle do tabaco em lugares públicos, a proibição da propaganda e as campanhas de conscientização, estamos criando uma geração livre de tabaco, que evitará que no futuro mais crianças sejam vitimadas — firma a secretária de Políticas de Controle do Tabaco da prefeitura de Florianópolis, Senen Hauss.
MALEFÍCIOS

Veja como o fumo passivo pode ser prejudicial em todas as fases da vida das crianças: ::: Na gestação Se a mãe fuma (ativa ou passivamente) enquanto está grávida, aumenta o risco de aborto espontâneo, nascimentos prematuros e com baixo peso.
::: Recém-nascidos Filhos de pais fumantes têm uma probabilidade maior de desnvolver problemas respiratórios e maior índice de mortes súbitas.
::: Crianças Pesquisas mostram que idas ao hospital são mais frequentes em crianças que convivem com o cigarro. Além de uma maior frequência de asma, amigdalite e bronquite.
::: Adolescentes Jovens fumantes passivos têm uma facilidade maior para desenvolver o vício pelo cigarro. Tanto em decorrência do ambiente em que vivem quanto pela contínua exposição à nicotina.
CORREIO BRAZILIENSE

 

Médicos são contra uso rotineiro de sabonetes antibacterianos por pessoas saudáveis

 

Médicos dizem que sabonetes antibacterianos eliminam a proteção natural da pele e podem causar alergias; fabricantes garantem a segurança



A cada dia surgem novos itens de higiene que prometem acabar com os germes. Os sabonetes antibacterianos estão se tornando parte da rotina de higiene das pessoas, mas eles são realmente necessários? Para os médicos, pessoas saudáveis não precisam dessa proteção extra e, em alguns aspectos, o uso excessivo desses produtos pode até ser prejudicial. Já os fabricantes garantem sua segurança e eficácia.
O mestre e doutor em dermatologia pela Universidade de São Paulo Luís Fernando Tovo explica que sabonetes com agentes bactericidas são indicados apenas em algumas circunstâncias. “Não recomendo o uso rotineiro e frequente desses sabonetes para pacientes saudáveis”, esclarece Tovo.

Para o médico, os antibacterianos só devem ser usados em locais em que haja risco maior de contaminação, como hospitais, ou em casos de pacientes que sofrem de infecções de pele. Em casa, para uma pessoa saudável, água e sabão são o suficiente.

O infectologista Fernando Bellissimo Rodrigues, presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, concorda: “o uso de sabonetes antibacterianos tem indicações médicas específicas, como o combate a patologias. Para pessoas saudáveis, não é indicado, pois não há comprovação de benefícios e sim indícios de malefícios”.

Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), “a utilização de produtos antissépticos (o mesmo que antibacterianos)é recomendada sempre que identificado risco de contaminação, como: utilização de sanitários; manipulação de alimentos (principalmente em restaurantes); indústrias de fabricação de medicamentos; farmácias; hospitais (áreas não críticas); consultórios, inclusive odontológicos; regiões com ausência de saneamento básico e tratamento de lixo; etc”.
Na contramão dos médicos, a agência diz que indica o uso de antissépticos para pessoas saudáveis. Questionada se confronta os testes das empresas com outros estudos científicos, a Anvisa alegou: “em se tratando de produtos de higiene pessoal, a Resolução RDC 211/05 determina que a empresa detentora dos produtos se responsabilize pela segurança e eficácia (dos mesmos). Estes dados devem ser enviados no momento do registro para que sejam submetidos à analise de um técnico da Anvisa”.

Proteção natural ameaçada
Existem certamente bactérias que causam doenças e precisam ser combatidas. Contudo, a professora titular do departamento de dermatologia infecciosa e parasitária da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Valeria Petri endossa: “o sabonete comum é, por si só, antisséptico (antibacteriano). Não é preciso acrescentar nenhum princípio ativo para matar bactérias”.
A médica explica que a própria secreção da pele, o fluido que nem sempre percebemos, é antibacteriano. Chama-se manto lipídico. “São milhões de anos de evolução do homem. Não se pode duvidar da competência das nossas defesas naturais. Se não fossem competentes, nem estaríamos mais vivos. Se a gente não acredita e interfere, corre riscos”, adverte Petri.

Segundo Tovo, os sabonetes antibacterianos matam tanto as bactérias ruins como as consideradas boas, causando um desequilíbrio da colonização bacteriana.
Isso porque no nosso organismo há dois tipos de bactérias: as patogênicas, que causam doenças, e as não-patogênicas ou neutras. As últimas não fazem qualquer mal e até ajudam no equilíbrio das funções do nosso corpo. Agem, por exemplo, na síntese de vitaminas e no funcionamento do intestino. Na pele, protegem o organismo contra a invasão de germes nocivos, causadores de infecções e outras doenças.
“Para isso, as bactérias normais competem com as bactérias ruins (patogênicas) e com os fungos. Se forem eliminadas, perde-se a proteção natural da pele e as bactérias ruins podem conseguir entrar com mais facilidade”, explica Tovo. A defesa do organismo, portanto, fica enfraquecida.
Valeria Petri concorda com o médico. “As bactérias da flora da pele trabalham em favor da proteção cutânea natural. Retirá-las sistematicamente torna a pele indefesa”, esclarece.
Alergias

Além de retirar a proteção natural da pele, os sabonetes antibacterianos podem deixar o usuário mais vulnerável a alergias, segundo a dermatologista. “Quanto menos ativos (substâncias que agem no organismo) forem colocados em um tratamento, melhor”, diz. Produtos com muitos componentes têm risco maior de causar reações.
Entre os princípios ativos geralmente empregados em sabonetes contra germes estão o triclocarbono e o chloroxilenol. O polêmico triclosan, que já foi associado em estudos a alergias, problemas ao sistema imunológico e hormonais e prejuízos ao meio ambiente, não está mais presente nas fórmulas dos sabonetes antibacterianos mais conhecidos.
E o álcool?
Para casos em que uma proteção extra é necessária, o álcool em gel é a opção mais indicada, segundo médicos. Rodrigues garante que o produto age apenas superficialmente na pele, portanto não afeta a flora de bactérias.
“O álcool em gel pode ser usado com segurança para descontaminação das mãos em situações em que a limpeza com água e sabão não está disponível. É o caso de muitas lanchonetes e restaurantes que não dispõem de pias acessíveis ao público, fora dos sanitários”, complementa o médico.
Petri recomenda, entretanto, que o álcool em gel seja usado com moderação. Caso contrário, o produto pode desidratar a pele e ressecá-la, dependendo da tolerância individual. Se a pele está ressecada, podem surgir minifissuras, por onde bactérias boas e ruis podem entrar. E isso pode provocar doenças, como a dermatite de contato, comum entre médicos e cirurgiões que precisam fazer uso constante do produto para desinfetar as mãos.

Recomendações dos médicos
Se for usado em excesso, tanto o sabonete comum quanto o antibacteriano ressecam a pele. A pele ressecada fica mais vulnerável a alergia e minifissuras, que são a porta da entrada para novas bactérias. O recomendável é só usar sabonete quando chegar da rua, em áreas de proteção (em hospitais), após usar o banheiro e antes das refeições
Cuidado com banhos em demasia. Se tomar mais de um banho por dia, não use o sabonete mais de uma vez

No dia a dia, o ideal é usar sabonete líquido comum com menor teor alcalino. A cada duas lavagens das mãos, aplique creme com silicone a 10% ou óleo vegetal (de oliva, de uva, de girassol)
O próprio sabão em barra é uma fonte de bactéria, assim como esponja, toalha, escovinha de unha. Tomar cuidado com esses objetos é até mais importante do que usar o sabonete antisséptico

Na hora de lavar as mãos, é importante esfregar toda a superfície da mão
Os sabonetes infantis são testados e tem garantia maior de serem hipoalergênicos (causam menos alergias). Portanto, até para quem tem problemas de pele, a orientação é usar sabonete infantil

Fontes: Maria Claudia Stockler de Almeida, infectologista do Hospital das Clínicas de São Paulo; Luís Fernando Tovo. mestre e doutor em dermatologia pela Universidade de São Paulo; Fernando Bellissimo Rodrigues, infectologista e presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto; e Valéria Petri, professora titular do departamento de dermatologia infecciosa e parasitária da Universidade Federal de São Paulo
B O L

 

Conheça a Vinoterapia

 

Já foi comprovado que tomar vinho com moderação faz bem à saúde, pois agora é a vez do vinho nos tratamentos estéticos. Você já deve ter ouvido falar na Vinoterapia, pois saiba que ela pode ser facial e corporal e promete combater os radicais livres, amenizar os efeitos nocivos das agressões diárias, contribuir pela manutenção da firmeza da pele e promover revitalização.


Pensa que acabou? O tratamento desenvolvido à base de complexo peptídico associado aos polifenóis do vinho é calmante para a pele e por isso funciona como anti-inflamatório, acelera a cicatrização de feridas, age como um "limpador" dos radicais livres, defendendo a pele contra a poluição e radiação solar e promove a elasticidade do tecido, criando uma aparência mais jovem. Ufa! Haja benefícios!
O Espaço Be, em São Paulo, é um dos locais que disponibiliza o tratamento. De acordo com a massoterapeuta Vanessa Costa, ele deve ser realizado antes da exposição solar, para garantir efeitos ainda mais positivos. "A pele precisa descansar e "se proteger", já que eliminamos toda camada superficial que já estava velha e obstruía os poros". Por isso, o ideal é que a exposição solar aconteça depois de três dias, assim a pele estará pronta sem o risco do aparecimento de manchas. "Mas é importante ressaltar que mesmo com o tratamento, o uso do protetor solar é indispensável", conclui Vanessa.
Além dos banhos vínicos, a Vinoterapia também envolve outros produtos feitos à base de uva que estimulam a pele para que ela fique com aparência rejuvenescida. Os cremes utilizados nas esfoliações e massagens durante o tratamento atuam na proteção do colágeno e elastina, pois em suas composições, além do óleo da semente da uva, também são utilizados a polpa e a casca da fruta, ricos em polifenóis. O tratamento é feito a quatro mãos, ao mesmo tempo duas profissionais cuidam do rosto e corpo.
O tempo para notar os resultados varia de pessoa para pessoa. De acordo com o Espaço Be, cada pele responde ao tratamento de uma forma diferente. Por isso antes de começar o tratamento a pessoa passa por uma avaliação, mas o ideal para melhores resultados é que o tratamento seja feito uma vez por semana durante um mês. Cada sessão custa R$ 390.
Terra

 

 

Cientistas até hoje não conseguem explicar qual a utilidade do bocejo

 

 Estudos não trazem evidências de que bocejar aumenta a vigilância no cérebro


Todo mundo boceja, mas ninguém sabe a razão. Nós começamos ainda no útero, e ainda o fazemos na velhice. A maioria das espécies vertebradas, mesmo pássaros e peixes, também bocejam – ou ao menos fazem algo muito similar a isso. Mas os mecanismos fisiológicos da ação, seu propósito e seu valor de sobrevivência continuam sendo grandes mistérios.
Sobram teorias – um recente artigo na revista "Neuroscience & Biobehavioral Reviews" delineou várias delas –, mas faltam evidências experimentais de qualquer uma delas esteja correta.
"A falta de provas experimentais é algumas vezes acompanhada por discussões acaloradas", diz Adrian Guggisberg, o principal autor.
Hipócrates propôs, no século 4 a.C., que o bocejo se livrava do "ar ruim" e aumentava a quantidade de "ar bom" no cérebro. A visão moderna dessa teoria, amplamente defendida hoje em dia, é que bocejar ajuda a elevar os níveis de oxigênio e reduzir o dióxido de carbono.
Se isso fosse verdade, segundo Guggisberg, então as pessoas bocejariam mais enquanto se exercitassem. E pessoas com doenças pulmonares ou cardíacas, que muitas vezes sofrem com a falta de oxigênio, bocejariam mais que qualquer um.
Pesquisadores expuseram participantes saudáveis a misturas de gás com altos níveis de dióxido de carbono, e descobriram que isso não causava mais bocejos. Na verdade, não existe um estudo mostrando que os níveis de oxigênio no cérebro se alterem de qualquer forma pelo ato de bocejar.
Em outras palavras, observação e experimentos sugerem que a melhor maneira de aumentar o oxigênio sanguíneo no cérebro não é bocejando, mas respirando rapidamente.
Não há dúvida de que o bocejo ocorre com maior frequência antes e depois de dormir, e a sensação subjetiva de sonolência acompanha o aumento de bocejos. Assim, talvez bocejar ajude a nos manter acordados.
Pesquisadores testaram essa hipótese, induzindo pessoas a bocejar e observando sua atividade cerebral através de um eletroencefalograma durante o bocejo. O EEG não produziu evidências de que bocejar aumentava a vigilância no cérebro ou no sistema nervoso central.
Alguns pesquisadores sugeriram o oposto – que bocejar reduz a excitação e nos ajuda a dormir. Porém, embora o bocejo e a sonolência ocorram ao mesmo tempo, nenhum experimento provou uma ligação causal entre os dois.
O propósito do bocejo poderia ser ajustar a temperatura corporal? Pesquisadores mostraram que bocejos contagiosos (induzidos por vídeos de bocejos) podem ser diminuídos colocando-se um pacote gelado sobre a testa, e aumentados com um pacote quente. Mas o experimento, segundo Guggisberg, não controlou outros fatores - um bom pacote morno tem mais chances de causar sonolência, e o gelado de gerar vivacidade, tornando impossível determinar o real efeito da temperatura.
Enquanto Guggisberg classifica as evidências da teoria de ajuste térmico como inconclusivas, Andrew Gallup, um colega do pós-doutorado de Princeton, discorda.
"Em experimentos com ratos, o bocejo é precedido por rápidas elevações na temperatura do cérebro, e em seguida as temperaturas voltam a cair", afirmou ele. "Isso sugere uma associação com uma função termorregulatória, embora não possa ser interpretada como causal".
Gallup descreve sua posição num artigo aceito para publicação em "Neuroscience & Biobehavioral Reviews", a mesma revista onde aparece a análise de Guggisberg.
Outra teoria é que bocejar ajuda a equalizar a pressão no interior do ouvido médio com a pressão do ar no ambiente externo. Mas essa função pode ser cumprida por outras técnicas - mastigar ou engolir -, então não há razões para acreditar que o bocejo seja uma vantagem evolutiva essencial. E não existem provas de que os bocejos aumentem com alterações na pressão atmosférica.
Então para que serve o bocejo? Crianças com menos de 5 anos não são afetadas pelo bocejo contagioso, mas humanos adultos, chimpanzés, macacos e cachorros - animais com avançadas habilidades sociais -, sim. Aparentemente, é preciso ter um entendimento do estado mental dos outros para que o bocejo contagie.
Essa ideia é defendida por observações de exames de ressonância magnética em humanos: observar outras pessoas bocejando ativa regiões do cérebro relacionadas à imitação, à empatia e ao comportamento social.
Para Guggisberg, essa interpretação social é a única que parece contabilizar todos os aspectos do fenômeno. Mas Gallup aponta que espécies solitárias também bocejam, e que chimpanzés e humanos bocejam quando estão sozinhos.
Gallup reconhece que o bocejo pode ter uma função social em algumas espécies, mas diz: "Qualquer função social que ele tenha seria uma característica derivada, e não um traço mais primitivo e fundamental do comportamento".
Guggisberg, pesquisador da Universidade de Genebra, ofereceu uma conclusão que poucos especialistas poderão contestar. "Bocejar", afirmou ele, "é um fenômeno muito rico e complexo".
B O L

 

Cérebro leva menos de 15 minutos para aprender uma nova palavra

 

Uma descoberta recente feita por neurocientistas pode acabar com as desculpas de quem não consegue aprender uma língua estrangeira. Segundo eles, o cérebro é um órgão tão complexo, que é capaz de aprender uma palavra nova em menos de 15 minutos.
Há uma pegadinha, porém. Essa memorização é possível se o aprendiz ouvir 160 vezes o mesmo vocábulo.
Ou seja, é esse período de tempo que o cérebro leva para criar uma rede de neurônios capaz de gravar a palavra na memória.
A equipe de Yury Shtyrov, que pertence à unidade de pesquisa que trata de estudos sobre as funções cognitivas do cérebro na Universidade de Cambridge (Reino Unido), chegou a esse resultado com testes realizados com 16 voluntários, e sugere que apenas ouvir palavras --sem repetição-- já ajuda o aprendizado.
A conclusão pode ser útil para promover reabilitações mais rápidas em pessoas que apresentaram sequelas cerebrais e dificuldade na fala após derrames ou ataques cardíacos.
Detalhes sobre o trabalho desenvolvido pelo grupo de Cambridge serão publicados no "Journal of Neuroscience".
B O L

 

 

Cinto apertado aumenta pressão arterial, segundo especialista

 

"Um cinto apertado comprimindo a cintura, especialmente se isso o deixa desconfortável, aumentará sua pressão", disse Holly Anderson, cardiologista do Perelman Heart Institute do hospital New York-Presbyterian/Weill Cornell, mas está longe de ser o único fator capaz de distorcer resultados.
Outros fatores são o momento do dia (quando acordamos, a leitura geralmente é mais alta), assim como temperatura, humor, consumo de café, tabagismo e atividade física.
"A pressão arterial muitas vezes é aferida de forma incorreta, até mesmo por médicos", disse Anderson.
As leituras devem ser feitas depois que o paciente permaneceu sentado tranquilamente num ambiente relaxado por pelo menos cinco minutos --"E com que frequência isso ocorre?", perguntou.
A braçadeira deve ser do tamanho certo para o braço, que deve ser apoiado na altura do coração. A leitura deve ser feita em ambos os braços, disse Anderson. Uma diferença significativa entre eles leva a uma maior investigação. Quando um paciente está deitado, a leitura geralmente é mais alta do que quando ele está sentado ou de pé.
Ter a pressão arterial aferida no consultório médico muitas vezes é algo estressante, afirmou Anderson, e as leituras no final da consultam muitas vezes são mais baixas do que no início. No entanto, leituras repetidamente altas não são normais e sugerem que "a pressão provavelmente está sendo elevada por outros estresses da vida".
B O L

 

 

Arroz ajuda a controlar o peso e previne contra doenças, diz estudo

 

Pesquisa apontou redução dos riscos de obesidade, hipertensão e síndrome metabólica



Uma pesquisa americana apontou uma série de benefícios de uma das comidas mais típicas do brasileiro: o arroz. Publicado na revista Nutrition Today, o estudo sugere que uma porção de arroz por dia melhora a qualidade nutricional da dieta e reduz o risco de obesidade, hipertensão e síndrome metabólica.
Os pesquisadores analisaram dados de 1999 a 2004 do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) sobre a dieta de mais de 25mil crianças e adultos. Das quatro faixas etárias estudadas, cerca de 3 mil participantes relataram comer arroz.
Os resultados mostram que aqueles que incluíam o arroz em suas dietas tinham elevadas quantidades de vários nutrientes essenciais, como ácido fólico e outras vitaminas do complexo B, potássio, fibras e vitamina A.
Além disso, eles apresentaram menos gordura corporal, e consumo maior de grãos, legumes e frutas. Esses resultados reforçam a pesquisa anterior publicada sobre NHANES sobre o arroz, que mostrou que as dietas das pessoas que relatavam comer arroz eram mais coerentes com as recomendações de nutricionistas.
Segundo os pesquisadores, com dietas mais saudáveis, essas pessoas têm menos riscos de desenvolver doenças crônicas.
— Comer uma porção de arroz, integral ou branco, é uma maneira simples e agradável de melhorar a alimentação e ter um risco menor de desenvolver doenças. O arroz é pobre em calorias, rico em nutrientes e é saboroso. Além disso, ele combina bem com outros alimentos saudáveis como feijão, verduras e proteínas magras, ficando mais fácil seguir as recomendações nutricionais — disse Julie Upton, uma autoras do estudo.
Obesidade
Os pesquisadores descobriram que pessoas entre 19 e 50 anos que comiam arroz com frequência estavam menos propensas a ter excesso de peso ou desenvolver obesidade. Os estudados tinham 34% menos chances de ter pressão arterial alta, 27% menos probabilidade de ter aumento da circunferência abdominal e 21% menos chances de ter síndrome metabólica.
— Este estudo mostra que comer arroz pode melhorar a dieta e reduzir o risco para as principais condições que afetam mais da metade de todos os americanos: a doença cardíaca e o diabetes tipo II — afirma Upton.
PRNEWSWIRE



Lentilha

Além de trazer dinheiro, como diz a superstição, o grão tem propriedades benéficas à saúde


Ela aparece nesta época do ano, especialmente na ceia de Ano Novo, e é “parente” do feijão e da soja. A casca de celulose é rica em fibras, ótima para o bom funcionamento do intestino. A leguminosa é rica em ferro, zinco e proteínas. Acredita-se que um prato de lentilha traga dinheiro no ano que se aproxima. A crença é baseada na forma dos grãos, que lembram moedinhas, e também na história bíblica de Esaú, que cedeu ao irmão Jacó todos os direitos de primogênito por um belo prato delas. Moral da história: ele foi recompensado pelo desapego com riqueza material. Segundo a tradição, a porção deve ser comida à meia-noite, com pensamentos otimistas e em cima de uma cadeira; a promessa é o sucesso em todos os setores da vida. Mas cuidado para não perder o equilíbrio! Costuma-se, ainda, temperar a lentilha com uma folha de louro, garantia de sucesso desde os tempos do imperador romano Júlio César. Nada de exagero: lentilha em excesso provoca gases. Como: caldo misturado com arroz ou grão na forma de salada. Quando: a partir de 6 meses. Quanto: meia concha. Risco de obesidade: baixo.
Terra

 

 

Descubra o poder das farinhas de feijão branco, berinjela, soja preta e banana verde

  

Bruna Murta explica que as farinhas são opções práticas e fáceis de incluir no cardápio


As farinhas obtidas através da moagem de vegetais ou cereais possuem alto valor nutricional, pois conservam todos os nutrientes dos alimentos. Nutricionista da Rede Mundo Verde, Bruna Murta explica que as farinhas são opções práticas e fáceis de serem incluídas no cardápio.
— Basta adicioná-las na comida, caldo de feijão, sopas, molho de macarrão, em receitas de pães, bolos e biscoitos ou até mesmo em água — sugere ela.
Por serem excelentes fontes de fibras, as farinhas de feijão branco, berinjela, soja preta e banana verde combatem a constipação intestinal, reduzem o colesterol total e LDL colesterol, previnem e controlam o diabetes, além de causar saciedade:
Farinha de feijão branco - Fonte de faseolamina, esta farinha inibe parcialmente a ação da amilase, enzima que digere carboidratos. Os carboidratos não digeridos não são absorvidos. Sendo assim, esse alimento ajuda no emagrecimento e auxilia no controle das taxas de açúcar no sangue em diabéticos. :: Ela não é usada em receitas. Usa-se uma colher de café, adicionada a sucos ou água, antes das principais refeições.

Farinha de berinjela - É uma boa fonte de fibras. Essas fibras aumentam a sensação de saciedade e, por isso, essa farinha auxilia no emagrecimento. Ela também reduz o LDL colesterol, triglicérides e ácido úrico e melhora constipação intestinal. :: Sugere-se o consumo de duas colheres de sopa, no almoço e jantar.
Farinha de soja preta - A soja preta possui em sua casca uma substância chamada antocianina, um fitoquímico de ação antioxidante, importante para a prevenção contra câncer e envelhecimento precoce, além de proteger contra doenças cardiovasculares. Pode ajudar a prevenir o ganho de peso, controlar os índices de gordura e o nível de colesterol, além de ajudar a prevenir diabetes. :: Podem ser consumidas duas colheres de sopa, que podem ser divididas ao longo das refeições.
Farinha de banana verde - Contém um tipo de carboidrato chamado amido resistente, que favorece o crescimento e a adesão de bactérias probióticas no intestino. Essas bactérias têm relação com maior produção intestinal de hormônios saciogênicos (que causam saciedade). Auxilia no controle do diabetes, redução do LDL colesterol e melhora o funcionamento intestinal. Por fortalecer a microbiota intestinal estimula o sistema imunológico. :: O consumo de duas colheres de sopa ao dia, no almoço e jantar, são suficientes para exercer efeitos benéficos à saúde.
BEM-ESTAR DO CLICRBS

 

Quem dorme pouco perde menos gordura, segundo estudo

 

 

Horas a mais de sono também ajudaram a controlar a fome e a diminuir o apetite


Quem nunca desconfiou ao ler o adesivo:" Emagreça dormindo. Pergunte-me como"? De acordo com um estudo da Universidade de Chicago (EUA), a qualidade do sono está associada ao emagrecimento.
Pessoas que dormem menos de seis horas por noite têm mais dificuldade para perder gordura quando fazem dieta do que aquelas que dormem mais de oito horas. Segundo a pesquisa, quem está fazendo dieta e dorme pouco emagrece, mas a quantidade de gordura eliminada é quatro vezes menor do que a quantidade de massa magra perdida.
Os participantes também foram questionados sobre a sensação de saciedade. Constatou-se que as horas a mais de sono também ajudaram a controlar a fome e a diminuir o apetite. Quem dormiu pouco teve uma produção maior de grelina, hormônio que provoca a fome e reduz o gasto energético. Além disso, essas pessoas produziram mais uma substância que aumenta o apetite: a grelina ácida.
Apesar dos resultados significativos, o estudo tem algumas limitações, como o número de participantes (dez) e a curta duração da experiência (duas semanas).
AN

 

 

Alimentos de cor alaranjada podem estar associados à longevidade

 

Pesquisa aponta que pessoas com altos níveis de alfa-caroteno no sangue vivem mais



CADERNO VIDA - ZH

Pessoas com altos níveis de alfa-caroteno no sangue — o antioxidante encontrado em frutas e vegetais de cor laranja — vivem mais e têm menor probabilidade de morrer de doença cardíaca e câncer do que pessoas com pouca ou nenhuma quantidade de alfa-caroteno no sangue, de acordo com estudo publicado online no Archives of Internal Medicine.
A pesquisa não prova a relação de causa e efeito, apenas uma associação. Pesquisadores analisaram níveis de alfa-caroteno em amostras de sangue de mais de 15 mil adultos que participaram de um estudo de acompanhamento da terceira Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição, de 1988 a 1994.

Até 2006, os pesquisadores observaram que 3.810 participantes tinham morrido. Os que tinham maiores níveis de alfa-caroteno tiveram maior probabilidade de terem sobrevivido, mesmo depois que os cientistas controlaram variáveis como idade e tabagismo.
Confira alguns exemplos de alimentos de cor alaranjada: :: Mamão :: Cenoura :: Manga :: Laranja :: Abóbora :: Pêssego :: Damasco :: Nectarina

 

 

A dieta contra a celulite

 

Alimentos com presença de ácidos graxos essenciais, aminoácidos e vitamina B, entre outros, são uma importante arma na batalha contra a celulite pois têm o poder de reparar, hidratar e revitalizar a pele
Quanto mais perto do verão, maiores os esforços das mulheres para acabar com a celulite. Os exercícios físicos, cremes e aparelhos estéticos fazem a sua parte, mas a principal arma nesta batalha é mesmo a alimentação. Conheça os alimentos que têm poder de reparar, hidratar e revitalizar a pele e, consequentemente, melhorar a aparência de casca de laranja.

Leticina – tem função de reforçar a parede das células, impedindo que elas percam nutrientes e água.
Presente em: amendoim, batata, couve-flor, espinafre, laranja, ovo e tomate.
Ácidos Graxos Essenciais – hidratam o corpo, pois retêm a água dentro cãs células. Presentes em: azeite de oliva, óleo de linhaça, sementes (linhaça, gergelim e girassol), castanhas e peixes.
Aminoácidos – indicados para dar firmeza para a pele, uma vez que estimulam a produção de colágeno e elastina. Presentes em: carne magra, frango, peixe, queijo magro, ovo, leite e nozes.
Antioxidantes - fortalecem os tecidos, impedindo que os radicais livres abram caminho para a celulite. Presentes em: cebola, cenoura, chá verde, frutas cítricas, frutas vermelhas e vinho tinto.
Antiinflamatórios – ao amenizarem as ações de processos inflamatórios, não deixam que essas inflamações enfraqueçam tanto as defesas das células.
Presentes em: alface, azeite de oliva, brócolis, espinafre, ervilha fresca ou seca, feijão-branco, peixe e nozes.
Vitaminas B e Minerais – facilitam a absorção de nutrientes
Presentes em: bacate, aveia, banana, beterraba, brócolis, cogumelo, laranja, melancia, leite e queijo com baixo teor de gordura.
Terra

 

 

Cirurgia a laser de próstata diminui o tempo de recuperação

 O laser verde usado no Hospital dos Transplantes para combater o problema oferece menos riscos



Foto: Getty Images
O Centro de Referência em Saúde do Homem de São Paulo, ligado ao Hospital dos Transplantes, está oferecendo um novo tipo de cirurgia, não invasiva e à base de laser para os homens que precisam operar a próstata.
Conhecida como "Green Laser", a técnica é recente e exclusiva de poucos estabelecimentos de saúde. A hiperplasia prostática benigna, ou seja, o aumento benigno da próstata, costuma aparecer em homens com idade aproximada de 40 anos e que possuam casos parecidos na família.
O laser verde usado no Hospital dos Transplantes para combater o problema oferece menos riscos ao homem do que o método cirúrgico convencional, além de ser mais rápido. O novo procedimento dura em torno de 30 minutos e o paciente fica em observação por até 24 horas, apenas.
Segundo o urologista Joaquim Claro, do Hospital das Clínicas de São Paulo, este método ainda não é o mais utilizado em boa parte do Brasil, que ainda não possui o equipamento necessário para a cirurgia a laser. "Infelizmente, de modo geral, a cirurgia mais utilizada no Brasil é a chamada "a céu aberto", onde há incisão. Já a cirurgia a laser não tem cortes, não tem agressão e não é necessário corte na bexiga, isso é muito importante", disse o médico.
Na cirurgia padrão, em que é necessário realizar cortes no paciente, o tempo de duração é de uma hora, o processo pós-operatório leva três dias e há ainda possibilidades de ocorrerem sangramentos e infecções.
Além do laser verde, que já é utilizado pelo Hospital de Transplantes, existe outro tipo de laser que aumenta a precisão do procedimento e está para chegar ao instituto já em 2011, segundo Joaquim. "Existe um novo laser que está para chegar ao Brasil, chamado UroBeam, que é uma evolução do laser verde. Com este novo equipamento, teremos uma cirurgia com sangramento zero, ideal para pacientes mais frágeis", falou.
A diferença deste novo laser, além da precisão, é que ele pode tratar todo tipo de próstata, ao contrário do laser verde que é indicado apenas para próstatas pequenas.
Segundo dados da Secretaria de Saúde de São Paulo, desde o início do ano o Hospital de Transplantes já tratou com o laser verde mais de 120 casos de hiperplasia prostática com a nova técnica.
Terra

 

 

Brasileiro se preocupa, mas não se cuida

 

A pesquisa de saúde Bupa Health Pulse 2010 mostrou que os brasileiros têm medo de desenvolver doenças crônicas. Mas ao mesmo tempo, continuam tendo estilos de vida pouco saudáveis.

O estudo mostra que 63% dos brasileiros fazem algum tipo de exercício apenas uma hora por semana ou menos, 66% fazem uso do álcool e 20% fumam. A grande contradição disso é que 88% dos brasileiros disseram que se preocupam com o desenvolvimento de uma doença crônica. E 30% não fizeram nada para avaliar seu risco de desenvolver uma doença crônica nos últimos 12 meses.
A pesquisa entrevistou mais de 12 mil pessoas em todo o mundo sobre suas atitudes e percepções a respeito de doenças crônicas. No Brasil, 33% dos entrevistados disseram que se preocupam mais com o câncer e menos de 10% colocaram as doenças cardíacas e diabetes como a principal preocupação. Vinte e cinco por cento dos brasileiros também acreditam que a obesidade é o maior problema de saúde do país.
Uma coisa a se pensar.
Terra

 

Beber durante a refeição pode dar barriga?

 Não há relação direta entre o consumo de líquidos durante as refeições e o aumento da barriga, mas para quem quer desfilar com o abdômen sequinho o indicado é não tomar nada


Mito ou Verdade? A nutróloga Liliane Oppermann responde
Quantas vezes você já não ouviu que é melhor não beber durante as refeições para não engordar? Muitas, não é mesmo?! Para esclarecer essa dúvida, convocamos a nutróloga e médica ortomolecular Liliane Oppermann. Segundo ela, quando bebemos muito líquido, o estômago pode se dilatar e com isso a tendência é comer um pouco mais. "Comendo mais, consequentemente isso trará um certo ganho de peso. No entanto, não há uma relação direta entre o consumo de líquido e o aumento de gordura na região abdominal”, esclarece a nutróloga.
Mas, afinal, devemos ou não ingerir líquidos durante a refeição? "O mais indicado e saudável é não tomar nada. Ao ingerir uma refeição sólida acompanhada por alguma bebida, você compromete a acidez gástrica e o metabolismo, que ajudam na absorção de nutrientes, tais como minerais e vitaminas", responde a nutróloga. Quando isso não ocorre de forma eficiente haverá uma fermentação de carboidratos, o que aumenta a formação de gases e dá aquela sensação que a barriga aumentou de tamanho.
Para prevenir o aumento das medidas abdominais, Liliane Oppermann preparou cinco dicas para não ganhar peso e viver livre da barriguinha.

1- Para uma atividade intestinal regular, aumente o teor de fibras na alimentação, beba mais liquido e pratique exercícios físicos. Para regularizá-lo, tomar no mínimo oito copos de água por dia. Ingerir bastante fibras contidas nas frutas e legumes, cereais e grãos integrais, pois facilitam a passagem do bolo fecal pelos intestinos.
2- Coma peixes: salmão, atum, bacalhau e sardinhas (entre outros) são ricos em ômega 3 , que evitam as obstruções da coronárias e o acúmulo de gorduras no abdômen.
3- Evite frituras, petiscos, bifes à milanesa, combinação arroz + feijão + carne + batata+ farofa, empadão de carne e, principalmente, pizzas de calabresas e portuguesas, que são grandes produtores de gordura e de barriga.

4- Faça abdominais para fortalecimento dos músculos do abdômen. Eles não queimam a gordura, mas tonificam os músculos que estão embaixo da gordura. Isto irá melhorar a aparência de sua cintura. Exercícios aeróbicos são também muito importantes, portanto faça 30 minutos.
5- Coma saladas cruas: as fibras das hortaliças ajudam no controle do colesterol e na manutenção do peso adequado.

Especial SUA PELE Terra

 

 

"Chorar reorienta nosso modo de ver as coisas", diz vidente

 

Leitores escreveram para meu e-mail observando que meu texto recente sobre a garotinha na rodoviária era comovente. Ora, isso sim me deixou lisonjeada, foi o melhor dos elogios. A intenção era mesmo essa: tocar na sensibilidade fria desses nossos dias exageradamente materialistas.

Ao longo da vida os estados de clareza se misturam aos brutos, paixões obscuras e delirantes competem com trajetórias de serenidade, autoconhecimento e domínio de si. Momentos de sabedoria lutam com os de excesso. Ao lado da festa e da alegria, do prazer e da satisfação, do bom humor e do amor, encontramos também, oposição disso tudo, o medo e o ódio, a desordem e a morte. Ninguém se iluda, a vida é um vulcão. Aqui a lágrima entra com o seu papel. Vejamos.

Símbolo de nossa fragilidade, o choro nos afeta de maneira íntima. Busca de salvação, revela itinerários possíveis para os indivíduos que somos, plantados no coração de um universo belo, cuja eternidade escapa por todos os lados.

Chorar reorienta nosso modo de ver as coisas, reorganiza a vida. Ruptura radical com as ilusões, coragem de encarar as angústias inerentes à nossa condição humana, o choro, antes marca de sabedoria do que de tristeza, de grandeza do que de covardia, é possibilidade para nos compreendermos melhor.

Vivemos uma época que nos impõe uma "suprema felicidade", frenética, contagiante disposição para o hedonismo e diversão. O dever de ser alegre salta sobre nós a cada passo que avançamos. A pergunta séria, que infelizmente tantos evitam com toda força, é: dá para ser feliz nessa inflação de felicidade?

Vamos entender que não é necessário encarar a infelicidade como uma lepra. Aliás, assim poderemos conviver melhor com ela e, buscando ponto de equilíbrio, encontrar mais plenitude e liberdade. Adultos devem aceitar: a vida carrega a marca pesada do tédio, desamor, morte. Nem por isso deixa de ser bela.

Eu, de minha parte, sigo assim: gosto mais da legitimidade do choro do que do riso forçado. Cedo ou tarde, as lágrimas se enxugam, os olhos se abrem e a vida prossegue mais forte, coerente e lúcida.

Marina Gold
Terra
 
 
Claro que almejamos (para nós e para todos) uma "vida boa", existência em harmonia com a ordem cósmica, tanto quanto possível, justa e sábia. Essa busca é ótima, mas (e não sei se todos concordam, se todos têm maturidade para concordar) há um outro lado das coisas e dos desafios humanos, uma espécie de força da imperfeição, atrativo perturbador de caos, descontrole, indiferença e loucura. Simples assim, por mais que nos desagrade: não existe harmonia sem se levar em conta a desarmonia.

 

 

Homens casados são menos agressivos e antissociais, aponta estudo

Há tempos, diversos especialistas vêm debatendo as possíveis razões para o fato de os homens casados serem menos agressivos que os solteiros. Agora, um estudo publicado na edição de dezembro da revista Archives of General Psychiatry pode ajudar a explicar essa tendência, sugerindo que seria uma via de mão dupla: tanto os homens menos antissociais são mais propensos a casar, quanto o casamento pode inibir comportamentos antissociais.
“Nossos resultados indicam que a taxa reduzida de comportamento antissocial em homens casados é mais complicada do que era pensado anteriormente”, destacou a pesquisadora Alexandra Burt, da Universidade do Estado de Michigan, nos EUA. “O casamento geralmente é bom para o homem, pelo menos em termos de reduzir o comportamento antissocial, mas os dados também indicam que não é aleatória a entrada em um estado de casamento”.

Avaliando dados de 289 pares de gêmeos do sexo masculino - examinados quando tinham 17, 20, 24 e 29 anos de idade -, os pesquisadores descobriram que os homens com menores níveis de comportamento antissocial aos 17 e 20 anos eram mais propensos a estarem casados aos 29 anos. A diferença para outros estudos é que esse considerou o casamento como um “processo de seleção”, e não o casamento como uma obrigação, como era antigamente.

E os resultados indicaram também que, após o casamento, as taxas de comportamento antissocial declinam ainda mais. Ao comparar dois gêmeos idênticos, os especialistas notaram que o irmão que havia casado, geralmente, apresentava menores níveis de agressividade e comportamento antissocial do que aquele que permanecia solteiro.
De acordo com os autores, é improvável que o casamento iniba o comportamento antissocial do homem diretamente, mas, na verdade, é possível que o casamento seja um marcador de outros fatores, como vínculo social ou menos tempo com colegas delinquentes. Outro fator que parece ser importante é a qualidade da relação com o parceiro, pois o efeito da união no comportamento social pareceu ser maior entre os “bem casados”.

Fonte: Archives of General Psychiatry. Dezembro de 2010.
 
UOL

 

 

Um quarto dos portadores de marca-passo acredita que deve evitar relações sexuais

 

Uma pesquisa apresentada nesta semana no Congresso Brasileiro de Arritmias Cardíacas indica que a percepção dos portadores de marca-passo sobre o uso do aparelho e suas limitações ainda é muito distorcida. Exemplos disso é que 27% dos quase 200 portadores de marca-passo consultados na pesquisa acreditam que as relações sexuais devem ser evitadas e quase metade apontam que não devem utilizar computador com acesso à internet.
“Os extensos investimentos em tecnologia, visando à otimização da qualidade de vida dos portadores de marca-passo, podem não gerar os resultados que desejamos. Mesmo pacientes que usam marca-passo há cinco anos ainda têm percepções incorretas acerca de atividades que poderiam ou não exercer”, revela o cardiologista José Elias Neto, que apresentou o estudo no evento.
Conduzido por cardiologistas da Clínica do Ritmo, no Espírito Santo, com 90 homens e 108 mulheres que utilizavam o aparelho, o estudo indicou, ainda, que a grande maioria dos pacientes não sabe responder por que colocou o marca-passo. “Frequentemente, os médicos veem seus pacientes apenas como um problema clínico e, por isso, fizemos este levantamento com foco na prática, observando aspectos emocionais, culturais e sociodemográficos”, disse o especialista, sugerindo uma abordagem mais informativa dos pacientes.
Utilização segura
Embora a tecnologia dos novos aparelhos esteja desenvolvida para evitar desconfigurações ou problemas mais sérios para o paciente, em algumas situações, vale a recomendação médica. Entre elas, manter distância mínima de dois metros dos aparelhos de micro-ondas quando em funcionamento; manter uma distância de 15 cm do aparelho celular; não passar por detector de metais em agências bancárias e aeroportos; não realizar procedimentos com ressonância magnética e acupuntura quando as agulhas são do tipo elétrica.
“Alguns cuidados são realmente necessários. No caso da ressonância magnética, 59% também erram a resposta correta - relataram que é possível realizar o procedimento”, explica o cardiologista. “De modo geral, este estudo revela que nossos pacientes consideram diversas atividades cotidianas inseguras para portadores de marca-passo definitivo. E o efeito disto é o fator potencialmente prejudicial para a boa qualidade de vida”, finaliza Elias Neto.
UOL

 

 

Casar reduz "comportamento agressivo" em homens, diz estudo

 

"Bonzinhos" casam mais cedo ou casamento faz homens "bonzinhos"? Casar tende a reduzir o comportamento agressivo nos homens, indicou um estudo de pesquisadores da Michigan State University, nos Estados Unidos.


Por um lado, são os homens menos problemáticos que tendem a casar mais cedo, observou a pesquisa; por outro, quando casados, o seu nível de comportamento agressivo diminui ainda mais.
O estudo acompanhou dados de 289 pares de gêmeos, que foram analisados à idade de 17 anos (quando nenhum participante era casado), 20, 24 e 29 anos (quando 60% estavam casados).
A abordagem por meio de pessoas identicamente genéticas foi adotada para descartar explicações genéticas para as mudanças de comportamento.
"Nossos resultados indicam que a redução da taxa de comportamento antissocial em homens casados é mais complicada que pensávamos", disse a coordenadora do estudo, S. Alexandra Burt, professora associada de psicologia e geneticista comportamental da universidade.
"O casamento em geral é positivo para os homens, pelo menos em termos de reduzir o comportamento antissocial. Mas os dados também indicam que a definição de quem se compromete com o casamento não é aleatória."
Em um artigo publicado na revista especializada " Archives of General Psychiatry", os pesquisadores afirmam que homens com níveis mais baixos de comportamento antissocial aos 17 e 20 anos têm mais probabilidade de estarem casados à idade de 29 anos.
Pesquisadores se referem a este fenômeno pela denominação de "processo de seleção". Este processo tem se tornado mais evidente, segundo eles, na medida em que as taxas de matrimônio vêm decaindo desde os anos 1950.
Alexandra Burt ressaltou que, comparados aos seus irmãos gêmeos solteiros, os gêmeos casados em geral se viram envolvidos em menos episódios de comportamento antissocial.
Para os pesquisadores, a explicação pode não estar diretamente no casamento, mas sim no fato de que o matrimônio incentiva os comportamentos sociais e reduz o tempo passado com colegas menos comportados.
Nos casamentos mais fortes, o efeito matrimonial de reduzir os comportamentos antissociais são ainda mais claros, disseram os pesquisadores.
 

BBC Brasil 

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