segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Dente de leite, menstruação e até gordurinhas podem ser doados para ajudar a ciência


Dentes de leite, restos de placenta, sangue menstrual e até gordura da barriga podem ser entregues à ciência para ajudar na busca de tratamentos para problemas tão variados quanto autismo e doenças degenerativas.



Os "resíduos" podem ser encaminhados para centros de pesquisa, onde são usados principalmente em estudos com células-tronco.



Essa modalidade de doação, no entanto, é quase desconhecida no Brasil. Os cientistas precisam se desdobrar para que as pesquisas não parem por falta de material.



O esforço inclui não ter vergonha de pedir para participar do parto de desconhecidos. "Uma vez, fui trocar um presente e reparei que a vendedora estava grávida. Pensei logo na minha pesquisa e falei sobre a doação", conta Patrícia Beltrão Braga, pesquisadora da USP.



"A placenta e o cordão umbilical são normalmente descartados como lixo hospitalar depois do parto", diz a cientista. "Pedimos para usar isso que já vai ser jogado fora mesmo."



Além do trabalho com placentas, o Laboratório de Células-Tronco da Faculdade de Veterinária da USP, que ela comanda, também faz pesquisas com dentes de leite. As células-tronco da polpa do dente podem ser transformadas em neurônios: um modelo perfeito para estudar doenças como o autismo.



GORDURINHAS


Outra interessada em material descartado é a geneticista Natássia Vieira, pesquisadora de Harvard e da USP que vasculha o tecido adiposo em busca da cura para doenças degenerativas, como a distrofia muscular.



Em meio à gordurinha do abdome e do culote, escondem-se células-tronco com poderosa ação regeneradora.



"Quando explicamos a pesquisa, a maioria das pessoas doa. Infelizmente, ainda tem gente que parece ter apego à célula e que acha que vamos usar o material recolhido para fazer um clone", brinca a pesquisadora.



No Centro de Estudos do Genoma Humano, onde é feito esse trabalho, há muito mais células que interessam aos cientistas.

Em busca de células-tronco mesenquimais, a dupla Marcos Valadares e Mayra Vitor Pelatti tem o difícil trabalho de convencer mulheres a doar seu sangue menstrual.



Os pesquisadores garantem que o processo é simples. "É só usar um coletor menstrual, que é um copinho, por duas ou três horas e depois colocar o sangue em um pote com antibiótico que nós fornecemos. Não é tão diferente de usar um absorvente interno", diz Pelatti.



COMO DOAR



Em geral, os laboratórios têm os contatos e as informações básicas em seus sites (veja quadro ao lado). Muitas vezes, é enviado ao doador um kit com material. É preciso assinar um documento autorizando a doação.

Com cordão umbilical e placenta, os pesquisadores precisam ser informados da previsão do parto para ficar de plantão, uma vez que a coleta precisa ser feita até uma hora após o nascimento.


Os cientistas costumam ter parcerias com hospitais. Mas eles reafirmam a importância do doador individual.

"A pesquisa só acontece porque as pessoas doam, isso é um ato de amor e solidariedade", define Braga.


Folha.com
 


Academia pode ser trocada por pílula no futuro
 
Um novo estudo abre perspectiva de que os exercícios físicos possam ser trocados por uma pílula. Em experimentos com camundongos, cientistas do Instituto do Câncer Dana-Farber, em Boston, descobriram que um tipo de um hormônio, produzido após a atividade física, era capaz de transformar o tecido adiposo. Em sua presença, células de gordura branca --responsável por armazenar energia-- se convertem na chamada gordura marrom, que queima calorias para aquecer o corpo.
A nova molécula, batizada de irisina, também existe em humanos. Num teste, os cientistas injetaram pequenas doses da substância em roedores sedentários, obesos e com sintomas de pré-diabetes.

Após dez dias, os animais tiveram os níveis de glicose e insulina normalizados no sangue e até perderam peso. O experimento foi descrito na revista "Nature".

"Com a irisina, nós conseguimos traduzir uma pequena parte do efeito dos exercícios têm sobre o organismo", disse à Folha Pontus Boström, autor do trabalho. Ele alerta que a irisina não vai deixar ninguém mais forte. "Existe uma vasta gama de efeitos que jamais poderemos substituir por uma única intervenção metabólica."

FUTURO

Mesmo exibindo cautela em relação ao potencial terapêutico do novo hormônio, os pesquisadores se mostram otimistas com a perspectiva de usá-lo em humanos em um futuro próximo.

A molécula da irisina dos camundongos é quase idêntica à versão humana, o que significa que os mesmos benefícios observados nos roedores podem se mostrar em pessoas. "Esperamos ver efeitos colaterais muito pequenos", diz Boström.

Ele e seus colegas do Dana-Farber, um centro de pesquisa associado à Universidade Harvard, estão agora tentando criar uma maneira de administrar a irisina a humanos. No estudo com roedores, foi usado um vírus para distribuir o hormônio no organismo, algo difícil de fazer com segurança.

Para criar uma droga que possa ser usada em humanos, Boström e seus colegas estão tentando "colar" a irisina em moléculas de anticorpos, as proteínas de defesa do sistema imunológico, para só depois injetá-las no sangue.

"Temos de fazer isso para que a droga não entre em degradação na corrente sanguínea", diz o cientista.

Ainda não há perspectiva sobre quando os testes em humanos podem começar.

NÃO É PREGUIÇA

Para pesquisadores, mesmo que não seja adequado substituir exercícios por uma droga que tente emular seus efeitos, é possível encontrar uma brecha para aplicação.
"Há muitos pacientes por aí que precisam de exercício mas, por diferentes razões, não podem fazer", diz Boström. "Um medicamento pode vir a ser uma opção para pessoas extremamente obesas, que têm dificuldade em se movimentar para fazer exercícios, ou para pessoas com alguns tipos de deficiência física", acrescenta.
Folha.com
 
Consumo regular de vinho tinto protege mulheres do câncer de mama, aponta estudo

Ingerir vinho tinto regularmente (e de forma moderada!) pode diminuir o risco de desenvolver câncer de mama, aponta um estudo realizado pelo Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles (EUA).
Embora bebidas alcoólicas promovam o aumento de níveis de estrogênio no corpo, o que favorece o surgimento de células de câncer, a química do vinho tinto é um pouco diferente: casca e semente têm substâncias capazes de equilibrar os hormônios femininos mesmo em etapas mais delicadas da vida, como a partir da menopausa. Um artigo sobre o assunto foi publicado no periódico científico especializado Journal of Women’s Health.

Fonte: ESTADÃO
Pesquisa revela que os idosos são mais felizes
 


Pessoas mais velhas tendem a ser mais felizes. Mas por quê?
Alguns psicólogos acreditam que os processos cognitivos são responsáveis, em parte, focando em lembrar eventos positivos e deixando para trás os negativos. Esses processos, eles dizem, ajudam os mais velhos a regular as emoções, dando uma visão mais positiva da vida.
"Há muita teoria sobre a diferença da felicidade nessa idade", diz Derek Isaacowitz, da Universidade Northeastern, nos Estados Unidos, "mas a maioria delas não fornece evidências diretas da relação entre o fenômeno e a felicidade atual."

Pesquisadores descobriram que as pessoas mais velhas quando olham imagens de rostos ou situações tendem a focar e lembrar os mais felizes mais do que os negativos. Outros estudos descobriram que à medida que as pessoas envelhecem, elas buscam situações que melhorem o humor, como novas amizades. Outros ainda mostram que os adultos mais velhos aprendem a não dar tanta importância a perdas e desapontamentos com objetivos não atingidos, focando em mais bem-estar.
 
Mas, segundo os autores, ainda falta demonstrar relações diretas mais consistentes entre essas estratégias e mudanças de humor para melhor.

Revisões da literatura mostram contradições. Algumas pessoas mais jovens, por exemplo, ficam mais felizes ao acentuar características negativas de situações de terceiros. E outros autores lançam a hipótese de que a felicidade ao fim da vida é um efeito da perda cognitiva que força os mais velhos a se concentrar em pensamentos mais simples e mais felizes.

Métodos mais rigorosos provavelmente não vão derrubar as teorias atuais, dizem os autores, mas podem complicar o cenário. "Não será tão fácil dizer quanto dizer que os mais velhos são mais felizes. Mas mesmo que eles sejam mais felizes em média, ainda queremos saber em quais situações essa estratégia faz essa pessoa com essas qualidades se sentir bem".

Estadão
Centro médico militar desenvolve vacina que reduz recorrência do câncer
 

O Centro Médico Militar de San Antonio (Texas) desenvolveu uma vacina que reduz as taxas de recorrência do câncer de mama, informou nesta sexta-feira a Assessoria de Imprensa das Forças Armadas dos Estados Unidos.
O diretor e pesquisador principal do Programa de Desenvolvimento de uma Vacina para o Câncer, George Peoples, disse que a vacina, denominada E-75, "passará em breve à fase final de testes para obter a aprovação da Direção de Alimentos e Remédios".
O câncer de mama, explicou George à assessoria, é o tipo de câncer mais frequente entre as pessoas que recebem serviços do hospital militar em San Antonio.

"Temos o compromisso de cuidar do pessoal em serviço ativo, seus cônjuges e os aposentados", acrescentou.

A vacina, segundo explicou George, aponta para uma proteína que aparece, comumente, expressada em excesso nas células de câncer de mama chamada "receptor 2 do fator de crescimento epidérmico".

As vacinas contra o câncer apontam a uma proteína ou antígeno expressado nas células do câncer, e George explicou que "a ideia é 'treinar' o sistema imunológico para que reconheça essa proteína, ou porção de proteína, que aparece em excesso nas células do câncer, mas não nas células normais".

"Dessa forma o sistema imunológico pode diferenciar o normal do anormal", acrescentou. "Se o sistema de imunidade pode reconhecê-lo, basicamente, o marca para matá-lo".

Esse conceito de vacina contra o câncer se manteve por longo tempo, mas a equipe de George tomou um caminho diferente.
A grande maioria das vacinas, no passado, foi testada com pacientes cujo câncer estava nos períodos finais, mas uma vacina tem a intenção de estimular o sistema de imunidade, que é algo que não se encontra habitualmente nas pessoas com câncer terminal.

"Não é para se surpreender com o fato de que muitas das vacinas testadas com pacientes na etapa final do câncer não tivessem bom resultado", disse George.
A equipe em San Antonio decidiu que testaria a vacina entre pacientes com um sistema de imunidade robusto, ou seja, sobreviventes do câncer que estão livres do mal, mas com risco de uma recorrência.
Os pesquisadores prepararam a proteína, que se expressa em variados níveis de excesso nas mulheres com câncer de mama, e focaram nos 60% dessas mulheres nas quais ela aparecia em níveis baixos ou intermediários.

A vacina consiste em uma mistura do peptídeo E-75 da proteína HER-2, e um estimulante do sistema imunológico.

Os testes começaram em 2001 com 220 pacientes e os pesquisadores fizeram um acompanhamento das mulheres durante cinco anos. A metade das mulheres recebeu a vacina, que é uma injeção mensal por seis meses, e a outra metade foi o grupo de controle.
O resultado foi muito promissor, segundo George. A taxa de recorrência do câncer foi de 20% entre o grupo de controle e de 10% entre as mulheres que receberam a vacina.
Este sucesso levou à nova etapa de testes que começará este ano e envolverá de 700 a 1.000 pacientes.
Mas, ao contrário dos períodos anteriores, esta fase será por conta da companhia comercial Galena Biopharma que buscará a aprovação do governo para o uso público da vacina.
 

Folha.com


Uma em cada 10 mulheres faz dieta a vida toda, diz pesquisa
 

Pular refeições é hábito em comum à maioria das entrevistadas
Que atire a primeira maçã a mulher que nunca fez uma dieta. Pois uma nova pesquisa afirma que 10% das mulheres passam a vida inteira com restrições alimentares para perder peso.
O levantamento da Omega Pharma, empresa de medicamentos para perda de peso, diz que os motivos de tal comportamento são a ineficiência dos métodos empregados, o que leva ao abandono do regime e a sentimentos negativos de frustação.

A pesquisa revelou ainda que boa parte delas corta refeições para tentar emagrecer.
 A gerente de marketing da marca, Juliet Oosthuysen, comentou o assunto:

— Essas dietas que são particularmente muito restritivas, que cortam grupos de alimentos ou refeições inteiras, levam a pouca perda de peso ou a nenhuma perda, de fato. Uma pessoa pode, inclusive, passar uma semana se alimentando bem e depois colocar todo o esforço a perder.

O levantamento foi publicado pelo site Female First.
ClicRBS


Cerca de 70% dos brasileiros economicamente ativos sofrem de males causados pelo estresse
 


Especialistas salientam a importância de desacelerar para preservar o corpo e a mente


Compramos a ideia de que somos como máquinas, infalíveis realizadores de tarefas. Mas esquecemos que até máquinas precisam recarregar as baterias. Fundamental como praticar exercícios físicos e ter uma alimentação balanceada, respeitar os limites do corpo é sinônimo de viver bem, e, sobretudo, evitar que o software acabe travando.

Para se ter uma ideia dos malefícios do excesso de trabalho, basta checar números como o do International Stress Management Association (Isma): no Brasil, 70% da população economicamente ativa sofre os males causados pelo excesso de estresse. E mais: destes, 30% são vítimas do burnout, termo em inglês usado para designar um nível devastador de estresse que leva à exaustão física e mental. Dores de cabeça ou musculares, gastrite, insônia, mudanças no apetite, tristeza e ansiedade excessivas, alterações nos batimentos cardíacos e na pressão arterial são alguns dos danos mais comuns.

Além do esgotamento físico, hoje sabe-se que privar do descanso também danifica a rede neuronal. Por meio de ressonância magnética funcional, pesquisadores da Universidade de Nova York observaram o cérebro de voluntários e perceberam que um período curto de ócio aumentou a capacidade de recordar imagens que haviam sido apresentadas anteriormente numa tarefa de memorização. O teste revelou que, enquanto os participantes descansavam, houve grande interação entre o hipocampo e o córtex cerebral, responsáveis pela consolidação de memórias.

— O cérebro funciona a partir de demandas, como uma máquina que precisa de combustível (que neste caso é oxigênio e glicose). Quando a máquina fica funcionando muito tempo, começa a consumir mais e mais combustível. O resultado é que o cérebro começará a roubar energia de outras partes do corpo — aponta o psiquiatra Rodrigo Grassi, coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Trauma e Estresse (Nepte), da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Síndrome de Burnout

O segredo é manter a "máquina" sempre regulada e a química cerebral em dia, fugindo de sintomas indesejáveis que chegam junto o estresse e liberação de cortisol, como insônia, dores de cabeça, tonturas, irritabilidade, mudança de comportamento, entre outros. De acordo com Grassi, o sujeito que entra no estágio de estresse crônico, que geralmente vem depois de um longo período de cansaço, pode chegar a um colapso físico e mental, ao ponto de queimar neurônios e causando prejuízos cognitivos. É a chamada Síndrome de Burnout ou do esgotamento profissional.

— Normalmente, as pessoas esperam chegar num estado muito avançado de estresse para se dar conta que perderam o controle, por isso depende de cada um reconhecer que está sofrendo. Mas não é difícil chegar nesse ponto — alerta Grassi.

Quando se fala em descansar, uma das imagens que vem à mente é a do sono. Apesar de não ser sinônimo de relaxar (podemos aliviar a mente fazendo uma atividade prazerosa, praticando esportes, entre outros), não há dúvidas que dormir bem tem uma ação importante no equilíbrio químico do corpo, ajudando na recomposição das células. Para o médico especialista em sono, Denis Martinez, cerca de 80% da população sofre com algum tipo de distúrbio do sono.

— O descanso da noite repõe adenosina trifosfato (ATP), molécula que leva energia ao cérebro. Dormir 6h30min, chegando a no máximo 7h30min, é o ideal — afirma Martinez.

Relax em grupo

No escritório de engenharia Efenge, no bairro São João, Capital, funcionário estressado é coisa rara. Acostumado a surpreender a todos que lá põem os pés, o diretor Edson Luis Ghisleni Fontana criou um ambiente versátil, que valoriza tanto os momentos de fluxo de trabalho intenso quanto os de descanso.

Para criar um clima leve, o empresário não poupa esforços: proporciona ginástica laboral, ioga, mesa de sinuca e lanches coletivos para os mais de 20 funcionários administrativos. E mesmo com tantas oportunidades para desviar atenção, ele revela que é raro alguém abusar.

— Temos horários e metas a cumprir. Mas a equipe é tão integrada que se autorregula. Ou seja: quando alguém se excede, os outros chamam a atenção — orgulha-se.

Uma pausa para criar

Se imaginarmos o trabalho como um fardo, fazer o que apenas gostamos seria impossível. Mas e se o trabalho, o lazer e o estudo começassem a se misturar em nossas vidas de tal forma que não desse mais para diferenciar uma coisa da outra? Esta é a proposta de Domenico de Masi (foto), sociólogo italiano da Universidade La Sapienza, de Roma, e presidente da Escola de Especialização em Ciências Organizativas, a S3 Studium. Ele defende a ideia que é chegado o momento de cultivarmos o ócio criativo para uma nova era. Pode parecer uma utopia, mas, cada vez mais, as pessoas e empresas aderem aos seus conceitos e passam a ter vidas mais felizes e produtivas.

Segundo ele, o ócio criativo é uma arte que se aprende e se aperfeiçoa com o tempo e com o exercício. É necessário aprender que o trabalho não é tudo na vida e que existem outros grandes valores: o estudo para produzir saber; a diversão para produzir alegria, o sexo para produzir prazer e a família para produzir solidariedade.

De Masi defende que, no caso de trabalhadores intelectuais — aqueles que usam mais o cérebro do que o corpo, e que são maioria na sociedade pós-industrial —, as melhores sacadas podem brotar na hora em que não têm absolutamente nada a fazer, a não ser deixar a mente viajar. Mas não é preciso forçar esse estado de letargia. Ele vem naturalmente, quando a pessoa consegue relaxar, algo difícil na era do consumismo e da informação.

— Podemos gastar nosso tempo livre com atividades que não nos cansam ou alienam, mas que nos excitam. Os despertadores e burocratas são os maiores inimigos do ócio criativo — diz o autor, no seu best-seller O Ócio Criativo, afirmando que "só que as pessoas, consumidas pelo trabalho, não percebem como aproveitam mal seu tempo livre. Não lembram sequer que têm direito a ele."
 


VIDA DO CLICRBS


Própolis vermelha pode eliminar células leucêmicas
 


Estudo pode contribuir para a criação de medicamentos no futuro, mas caminho é longo

Desde 1995, o professor Yong Park, da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp, tem dedicado especial atenção às propriedades da própolis brasileira. Durante esse período, pesquisas conduzidas por ele e sua equipe classificaram 12 grupos dessa substância natural e constataram que ela possui atividades antimicrobianas, anticancerígenas e anti-HIV, para ficar em apenas três exemplos.

Mais recentemente, estudo coordenado por Park classificou um 13º grupo, constituído pela chamada própolis vermelha, que ocorre somente no Nordeste. Ensaios in vitro desenvolvidos nos laboratórios da FEA em colaboração com a Faculdade de Ciências Médicas (FCM) comprovaram que este último é capaz de induzir a apoptose (morte programada) em células leucêmicas humanas. O resultado do trabalho abre perspectiva para futuros ensaios pré-clínicos.

Embora relevante, a pesquisa coordenada por Park ainda está longe de propiciar o desenvolvimento de uma droga para combater a leucemia, como adverte o farmacêutico Gilberto Carlos Franchi Júnior, integrante da equipe. De acordo com Franchi, ainda é preciso cumprir um longo caminho até chegar a esse objetivo.

— O desafio é identificar e isolar a substância que tem o efeito citotóxico. Depois, é preciso fazer os testes pré-clínicos e clínicos. Por enquanto, o que nós fizemos foi constatar a atividade da substância no combate às células leucêmicas e comprovar que a ação da própolis vermelha é maior do que a da própolis verde, que é a mais comum no Brasil — explica o pesquisador.

Os cientistas coletaram a própolis vermelha em colmeias localizadas nas proximidades da costa e de rios nordestinos. Conforme o professor Park, foi observado que as abelhas coletavam o exsudato vermelho (substância resinosa) da superfície da planta Dalbergia ecastophyllum, conhecida popularmente como rabo-de-bugio. Tanto a própolis quanto o exsudato foram analisados e ambos apresentaram similaridade entre seus componentes químicos. Em seguida, os extratos etanólicos das própolis vermelha e verde foram testados, in vitro, em células leucêmicas humanas. Ambos demonstraram capacidade de eliminar as células leucêmicas, mas a própolis vermelha apresentou um efeito mais eficaz.

O resultado do trabalho foi publicado no periódico científico Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine (eCAM) e provocou grande interesse por parte dos pesquisadores da área. Uma das consequências dessa repercussão foi o contato do site Global Medical Discovery Series, que selecionou o mesmo artigo para ser publicado na sua próxima edição. O portal dedica-se especialmente à divulgação de estudos científicos que podem contribuir para o desenvolvimento de futuros medicamentos.

BEM-ESTAR DO CLICRBS
Pílula de manga é a nova promessa para emagrecimento rápido
 

Emagrecer chupando manga parece ser a promessa mais bizarra do ano que se inicia. Mas tem tudo para se tornar a nova moda em dieta - inclusive, certo aval científico.

A manga em questão não é aquela que, nessa época do ano, você encontra em qualquer esquina. Conhecida como manga africana (nome científico: Irvingia gabonensis), a fruta nativa da África ainda não está sendo plantada em outros continentes.

O que não é problema para a indústria do emagrecimento, sempre pronta a oferecer um novo produto para dieta na forma mais prática de consumo, as pílulas.

São elas que estão sendo anunciadas na internet. Na rede, as pílulas são oferecidas por farmácias de manipulação ou revendedores de produtos estrangeiros feitos com o extrato da semente da manga africana. Na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), não há registro de produto composto pela Irvingia gabonensis.

ESTUDOS

Os sites que vendem o suplemento anunciam emagrecimento fácil, rápido e seguro. As promessas são baseadas em estudos feitos em universidades africanas, alguns deles publicados em jornais científicos internacionais.
Uma das pesquisas mais recentes, publicada no jornal "Lipids in Health and Disease", é um estudo com 102 pessoas, com grupo de controle (metade dos participantes tomaram placebo, para comparar os resultados com o grupo que tomou o extrato da manga) e duplo-cego (nem os participantes nem os pesquisadores sabiam quem estava tomando a pílula "de verdade").
Segundo os pesquisadores, após dez semanas, o grupo que tomou 150 mg diárias de extrato de manga africana finalizou o estudo mais leve, com a cintura mais fina e com melhores índices de colesterol e glicose no sangue.

Os coordenadores do trabalho, professores das universidades de Iaundé (capital da República de Camarões), escrevem no artigo que os dois grupos de participantes iniciaram a pesquisa com as mesmas medidas corporais.

Ao final do estudo, a média de peso dos que tomaram o suplemento caiu para 85 kg, contra 95 kg do grupo controle; eles também saíram com 13 cm a menos de cintura, em média.

Também foi observada queda nos níveis de colesterol e glicose no sangue: enquanto o grupo que tomou placebo diminuiu em 1,9% os níveis de colesterol e em 5,3% os de glicose, os que tomaram a pílula com princípio ativo tiveram redução de 26% no colesterol total e de 22% na glicose.

Muito bom para ser verdade? Pode ser. Um estudo com cem pessoas é pequeno e, embora existam mais uns 20 trabalhos semelhantes publicados, todos foram feitos com poucos participantes. E como também são de curta duração, é difícil prever os efeitos colaterais a longo prazo.
No estudo da República de Camarões (país que produz a tal manga em abundância), as reações adversas observadas foram dor de cabeça, dificuldade para dormir e flatulência.
MILAGRE?

Para a nutricionista Daniela Jobst, de São Paulo, uma das explicações possíveis para a ação do suplemento é o fato de ele fornecer uma grande quantidade de fibras.

"Fibras aumentam a sensação de saciedade, o que ajuda a comer menos, e reduzem a absorção de gorduras e açúcar. Mas isso acontece com qualquer fibra alimentar, é só adicionar os ingredientes certos no dia a dia, não é preciso suplemento."

O problema, para Jobst, é a promessa de milagre. Apostar todas as fichas em uma pílula não ajuda na reeducação alimentar de ninguém e, para emagrecer de forma consistente e duradoura, ainda não inventaram nada melhor do que mudar hábitos alimentares.

A nutricionista afirma que ainda não há comprovação científica suficiente para afirmar que o extrato de manga africana é tudo isso. E lembra que, nessa seara de suplementos para emagrecer vendidos pela internet, o controle de qualidade não é muito eficaz.

SEM REGISTRO

Segundo a área técnica da Anvisa, não há produto registrado na categoria de alimentos que seja composto pela espécie vegetal Irvingia gabonensis (manga africana).
A agência esclarece que, como não há histórico de consumo dessa espécie no Brasil, nada garante que seja seguro. 

 
Entenda por que comer arroz e feijão faz bem à saúde
 


Dupla compõe um importante arranjo de nutrientes

Para manter a tradição da população brasileira no consumo diário de arroz e feijão, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, está disponibilizando aos produtores as cultivares de arroz BRS Tropical e BRS Jaçanã; e as cultivares de feijão BRS Estilo e Pérola, para a próxima safra.

Juntos, arroz e feijão asseguram um excelente arranjo de nutrientes. O arroz contém metionina e o feijão, lisina — aminoácidos que compõem um importante perfil proteico. O arroz possui ainda várias vitaminas do complexo B, carboidratos, cálcio e folato (ácido fólico). O feijão, por sua vez, é rico em proteína, ferro, vitaminas do complexo B e demais minerais fundamentais para o bom funcionamento do organismo.

A parceria também é responsável por manter o equilíbrio no índice glicêmico. Enquanto o arroz pode ocasionar aumento nas taxas de açúcar e insulina, o feijão é responsável por conter esse efeito. A dica é colocar três colheres de arroz para uma de feijão.

De acordo com o Balanço de Oferta e Demanda da Conab, na safra 2010/2011, o Brasil consumiu 12,8 milhões de toneladas de arroz em casca e 3,6 de feijão.


BEM-ESTAR DO CLICRBS


Vem aí o fim do mundo, mas não será neste ano
 


Resigne-se: o mundo vai mesmo acabar. Isso só não deve ser em 2016, como muita gente anda dizendo por aí
Daqui a 1 bilhão de anos, nosso planeta estará fadado à morte certa, com um futuro de temperaturas escaldantes insustentáveis para a manutenção da vida. O culpado? O Sol, a caminho de uma espécie de velhice estelar.
O envelhecimento do Sol fará com que os astro se expanda, colocando em risco os planetas
"Faz parte da evolução das estrelas do tipo do Sol. Quando o hidrogênio de seu núcleo vai acabando, a consequência é a estrela aumentar. Isso interfere em seu brilho e na energia que chega à Terra", diz Gustavo Rojas, astrofísico da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).

Folha.com


Experiência com ratos comprova tese de que comer à noite engorda
 
Para manter um peso corporal adequado e não engordar é preciso levar muito em conta os horários. Quem costuma ingerir mais alimentos no período noturno é mais propenso a ganhar peso, revela uma pesquisa da Universidade de Northwestern, em Illinois, nos Estados Unidos.

Pessoas que consomem mais da metade das calorias diárias após o jantar, ou que trabalham em turnos noturnos, tendem a engordar mais, porque "se alimentam no horário no qual o ritmo natural do corpo pede para dormir", explicam os autores do estudo, publicado na revista “Obesity”.
O trabalho, dirigido pelo pesquisador Fred Turek, autor principal do estudo, teve como foco o ritmo circadiano, uma espécie de relógio biológico que aponta quando é hora de dormir, acordar e comer ao longo das 24 horas do dia e que tem um papel importante no estudo da obesidade.
Para chegar à conclusão de que comer sem respeitar o ritmo circadiano metabólico facilita o surgimento da obesidade, os responsáveis da pesquisa estudaram durante seis semanas dois grupos de ratos, que seguiram uma dieta com alto conteúdo em gorduras: um durante as 12 horas do dia e o outro durante as 12 horas noturnas.

Após comparar o peso dos roedores antes e depois da experiência, e levando em conta que essas cobaias têm hábitos noturnos, Turek e sua equipe observaram que aquelas que se alimentavam de dia, o que equivale nos seres humanos a comer de noite, ganharam maior peso do que as outras.

Segundo os especialistas, a falta de sincronia com o ritmo circadiano induz os ratos a comer a mais e faz com que o gasto de energia seja menor, o que os faz engordar.

Diante do resultado dessa pesquisa, os autores opinam que "modificar os horários das refeições pode afetar enormemente o peso corporal, e isto pode ser o princípio do desenvolvimento de novas estratégias para combater a obesidade".

"Consumir a maior parte das calorias durante a noite e ter excesso de peso são coisas que frequentemente andam juntas, devido ao fato de que o metabolismo, ou seja, a velocidade do organismo para queimar calorias, é mais lento quando se está dormindo”, explica o médico Allan Geliebter, do Centro de Pesquisa da Obesidade, do Hospital Saint Luke's-Roosevelt, de Nova York.

Ataques à geladeira

Por essa razão, muito do que se ingere tarde da noite pode acabar sendo armazenado na forma de gordura no corpo. E o que é pior: uma vez que se começou a comer é mais difícil parar: os ataques a geladeira vespertinos e noturnos facilmente podem fornecer 500 calorias de uma só vez, sem que a pessoa se dê conta.

"Ao permitir-se comer em excesso, a pessoa cria um círculo vicioso: não só ingere calorias além do necessário, como dilata o seu estômago pela maior quantidade de comida que comeu, fazendo com que precise de mais alimentos para preenchê-lo, o que por sua vez o induzirá a novos exageros”, assinala Geliebter.
Pelo contrário - acrescenta o analista - "se a pessoa conseguir manter as refeições sob controle pode perder 500 calorias em uma noite, o que pode se traduzir em pelo menos 2 quilos depois de um mês.
A chave, sugere ele, é conhecer quais são os momentos mais perigosos para a dieta e como neutralizá-los, para romper o padrão de conduta.

Fonte: UOL


Genes podem determinar os cheiros que agradam, diz estudo


Genes que determinam a atração sexual pelo cheiro podem também nos fazem escolher o perfume preferido



Genes que determinam a atração sexual pelo cheiro podem também nos fazem escolher o perfume preferido. Foto: Getty Images

Foto: Getty Images


O cheiro de uma pessoa é único. Mesmo usando perfume, a mistura da química da pele com a fragrância é sempre exclusiva de cada um. Se essa mistura vai nos agradar ou não, talvez possa ser uma questão genética. De acordo com o site My Health News Daily, um novo estudo feito pelo Instituto de Tecnologia da Universidade Federal da Suíça mostrou que pessoas com alguns genes semelhantes gostavam dos mesmos cheiros e tinham repulsa por outros.
A pesquisa foi publicada online no Internacional Journal of Cosmetic Science. Os pesquisadores começaram os estudos a partir de um grupo de genes, chamados MHC, que determinam a atração sexual por outra pessoa a partir do cheiro. Comumente, o indivíduo se sente atraído por alguém com genes diferentes dos seus.
Os cientistas então partiram do pressuposto de que esses mesmos genes poderiam determinar a nossa preferência pelas fragrâncias dos perfumes. Eles então pediram para 116 participantes para sentir 10 diferentes aromas, incluindo cedro, rosa, canela e musgo. Os testes foram repetidos com diferentes concentrações dos cheiros e em diferentes ocasiões.
O resultado é que, apesar de no geral, os adocicados serem os mais requisitados, a preferência variou de acordo com a combinação dos genes. Agora, os cientistas querem saber se a escolha do perfume pessoal é feita de forma que, inconscientemente, a pessoa esteja melhorando seu próprio cheiro para se tornar sexualmente mais atraente para o sexo oposto.
 

Terra
Pessoas que dormem do lado esquerdo da cama são mais felizes

Quem passa a noite do lado esquerdo da cama também suporta mais pressão e estresse no trabalho

Quem passa a noite do lado esquerdo da cama também suporta mais pressão e estresse no trabalho. Foto: Getty Images
Foto: Getty Images

Uma pesquisa divulgada na última quinta-feira (22) mostrou que a frase "acordou do lado errado da cama" tem fundamento. Segundo o estudo, aqueles que têm uma tendência a migrar para a parte esquerda de uma cama de casal são aparentemente mais felizes do que as que ficam do lado direito.
Os pesquisadores também concluíram que quem dorme do lado esquerdo da cama é mais positivo, mais capaz de enfrentar as pressões do trabalho e dias estressantes. Mais de um terço destas pessoas disseram ter uma visão positiva da vida em geral.
Dois terços daqueles que dormem do lado esquerdo são mais calmos em uma crise de relacionamento, têm mais confiança e são mais susceptíveis a ficar em um trabalho fixo. A pesquisa levantou que 31% dos "esquerdistas" amam o trabalho, contra apenas 18% dos que dormem do lado direito.
As pessoas que dormem na parte direita da cama se saem bem no quesito financeiro, segundo a pesquisa, elas tendem a ganhar mais do que quem passa a noite do lado oposto.

 Terra
Empresa cria neurônios a partir de células-tronco


   Divulgação
A empresa norte-americana Cellular Dynamics International anunciou que conseguiu criar os primeiros neurônios feitos a partir de células-tronco com a qualidade, quantidade e pureza necessária para uso científico e comercial. A intenção é que eles sejam comprados por pesquisadores e indústrias farmacêuticas para serem usados em pesquisas de neurociência, como estudos de neurotoxicidade e o desenvolvimento de novas drogas.
Para criar os neurônios, os pesquisadores usaram células-tronco pluripotentes induzidas. Essas células funcionam como as células-tronco embrionárias, pois podem se transformar em qualquer tecido do corpo humano, mas não são feitas a partir de nenhum embrião. Elas são formadas usando células comuns do corpo humano, com a adição de genes encontrados nas células embrionárias.
Os neurônios produzidos pela companhia apresentam as mesmas características fisiológicas que os neurônios com os quais nascemos.
 

G  1


Cientistas dizem ter descoberto gene da obesidade
 


Um a cada dez adultos de todo o mundo é obeso
  Um a cada dez adultos de todo o mundo é obeso. Foto: Getty Images Foto: Getty Images
 

Um gene chamado KLF14, ligado à diabetes tipo 2 e aos níveis de colesterol, foi apontado por cientistas britânicos como sendo o gene da obesidade, segundo o periódico britânico Daily Mail desta segunda-feira (16). Os pesquisadores da King's College London analisaram mais de 20 mil genes em amostras de tecido gorduroso de 800 britânicas e descobriram que o gene KLF14 controla a distribuição de gordura nos tecidos. O fato foi confirmado com a análise de outras 600 amostras de gordura de pessoas da Islândia. O estudo destacou que a gordura tem papel fundamental na possibilidade de desenvolver doenças metabólicas como obesidade, diabetes e problemas cardíacos. A descoberta possibilitará a criação de medicamentos para regular o KLF14 no organismo. "Esse é o maior estudo que mostra como pequenas mudanças em um gene regulador líder pode causar uma cascata de efeitos e outros genes metabólicos", contou Tim Spector, líder da pesquisa. Acredita-se que um a cada dez adultos em todo o mundo seja obeso. A obesidade dobrou a partir dos anos 80 e se tornou um problema de saúde pública que leva os governos a gastarem bilhões todos os anos. O problema fez ainda com que a diabete tipo 2 crescesse em níveis epidêmicos. Por isso a importância da pesquisa sobre o gene da obesidade. "O KLF14 parece agir como um líder, controlando os processos de conexão que mudam o comportamento da gordura subcutânea e distúrbios nos músculos e fígado, que contribuem com a diabetes e outros males", destacou Mark McCarthy, da Universidade de Oxford, participante da pesquisa.
 

Terra


Decotes e roupas justas podem levar mulheres à demissão

Vestuário muito sugestivo no ambiente corporativo influencia negativamente na promoção ou em um aumento salarial e é apontado como um dos maiores erros que uma funcionária pode cometer


Mulheres que usam roupas muito justas ou decotadas no ambiente de trabalho estão sabotando a sua carreira e até podem ser demitidas por causa dos excessos no vestuário, de acordo com uma pesquisa. O estudo, realizado pelo empresário britânico da área de mídia Peter Jones, também descobriu que quase metade dos chefes havia esquecido alguém para a promoção ou um aumento salarial pela mesma razão.
Ao contrário da ideia de que roupas femininas cavadas e curtas seriam uma vantagem nos negócios, a pesquisa mostra que os empregadores veem os trajes femininos muito sugestivos como um dos maiores erros que uma funcionária pode cometer. As consequências podem ser desastrosas: conforme o estudo, um em cada cinco gerentes admitem ter despedido alguém por não se vestir “adequadamente".
A maioria dos chefes também rejeita candidatos que pareçam estar desalinhados em uma entrevista de emprego. Oitenta por cento dos gestores afirmam que a maneira como as pessoas se vestem no trabalho pode ter efeitos – positivos e negativos – sobre sua carreira.
A pesquisa entrevistou cerca de 3 mil gestores e trabalhadores e foi desenhada para avaliar o impacto do chamado vestuário casual, muito difundido nos Estados Unidos. O estilo é adotado por trabalhadores sobretudo nas sextas-feiras.
O levantamento também mostrou que os jovens utilizam mais calças jeans e camisetas no final da semana de trabalho, em vez de seus ternos e gravatas de costume. No setor privado, especialmente no mercado norte-americano, o terno tradicional está de volta por conta da recessão: os trabalhadores estão com receio de perder seus empregos e tendem a se apresentar mais bem-vestidos. Munido com os dados da pesquisa, o empresário Peter Jones aproveitou para lançar uma coleção de camisas, gravatas e acessórios adequados para o ambiente corporativo, alinhados aos novos tempos de competitividade, aparência neutra e desempenho extra para assegurar uma vaga no mercado de trabalho.
 

(Com informações do Daily Mail) ClicRBS


Conheça a cadeira feita especialmente para se namorar a dois
 


Criação do búlgaro Ilian Milinov, a HUG foi vencedora do RedDot Industrial Design Competition em 2010 na categoria Design Concept


O designer búlgaro Ilian Milinov criou uma cadeira bem diferente, ao buscar, como ele mesmo explica, uma conexão entre um design simples e os gestos presentes nas relações humanas. O resultado foi a HUG, que, em inglês, quer dizer abraço.
Milinov diz que a HUG foi desenhada especialmente para uma pessoa e sua cara-metade. Segundo ele, duas pessoas podem se sentar juntas na cadeira por horas sem que nenhuma das duas fique com dores nas pernas.
Se você não tiver alguém para dividir a cadeira, a HUG também permite que se apóie um notebook em um dos braços para fazer um videochat, por exemplo.
A HUG foi a vencedora do RedDot Industrial Design Competition em 2010 na categoria Design Concept. Por enquanto, a cadeira é apenas um desenho de computador em 3D. Talvez em breve, alguma empresa pense em produzí-la.
Mães que trabalham são mais saudáveis, diz estudo americano

 

Pesquisa acompanhou 1.364 mães ao longo de 10 anos

Pode ir abandonando essa culpa aí que te acompanha enquanto trabalhas pensando que poderias estar com os filhos neste momento. Um estudo americano realizado com milhares de mães divulga resultados animadores sobre o infindável tema carreira versus maternidade.
Mães que trabalham são mais saudáveis e têm menos depressão: essa é a conclusão da pesquisa da Associação Americana de Psicologia realizada com 1.364 mães. Os pesquisadores do Instituto de Saúde Infantil e Estudo do Desenvolvimento Humano começaram a analisar o comportamento dessas mulheres logo após o nascimento dos filhos e continuaram a observação durante 10 anos.

As mães foram divididas em três grupos:
- as que trabalham full time
- as que trabalham em tempo parcial
- as que não trabalham

As conclusões: - as mães que trabalham parcialmente são mais saudáveis, têm menos depressão e mais afinidades com os filhos, além de mais sensibilidade com as crianças. Isso porque elas saberiam valorizar mais o tempo com as crianças e proporcionar a eles mais chances de aprendizado. - mães que trabalham em tempo integral tiveram resultados muito parecidos aos do grupo anterior
- ter uma ocupação melhora as habilidades sociais e aumenta a consciência do que está acontecendo na sociedade.
Como foi feita a pesquisa
- Os pesquisadores enviaram questionários com perguntas sobre o bem-estar da mãe, conflitos com a família, trabalho e convívio com os filhos.
Revista Crescer ClicRBS

Cobras ajudaram a moldar evolução do homem, diz estudo

Dois cientistas americanos cotejaram uma massa impressionante de dados para mostrar que o embate entre cobras e primatas ajudou a moldar a evolução humana.

A situação é mais complicada do que o clichê "ofídios malvados, humanos picados".



O estudo, na revista "PNAS", sugere que as serpentes interagem de três jeitos com primatas como nós: como predadoras, competidoras e presas.

A hipótese é de Thomas Headland, do Summer Institute of Linguistics, e Harry Greene, da Universidade Cornell. Headland, antropólogo, reuniu relatos do povo agta, caçadores-coletores das Filipinas que, nos anos 1970, ainda tinham estilo de vida parecido com o dos primeiros Homo sapiens.
Um dos vizinhos dos agtas é a píton-reticulada, cujas fêmeas ultrapassam os sete metros e têm quase 100 kg. Mais de um quarto dos homens agtas foi atacado pelos répteis ao longo da vida. As pítons se banqueteiam com animais caçados pelos agtas, como porcos-selvagens. E, quando podem, os caçadores-coletores devolvem a gentileza, comendo as serpentes.
A situação é a mesma com primatas não humanos. Dezenas de espécies do nosso grupo de mamíferos são comidas por cobras e também devoram serpentes quando têm chance, além de capturar animais que fazem parte do menu dos ofídios.

Para os pesquisadores, isso indica que a interação com esses répteis foi importante na evolução humana.
"Não duvido que haja uma herança genética que explique a interação entre primatas e serpentes, mas, no caso da nossa espécie, acredito que o fator cultural prevaleça, em especial a ignorância sobre elas", diz Henrique Caldeira Costa, da Universidade Federal de Viçosa.
O especialista em répteis lembra que não há comprovação de mortes causadas por sucuris, maiores cobras brasileiras. "É possível que uma sucuri devore um humano? Sim, mas o risco é pequeno."


Folha.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário