domingo, 18 de outubro de 2015

Dieta do soro promete perda de 10% da gordura em 10 dias; conheça o método
 
 
O procedimento força o corpo a usar a gordura como energia
 
O procedimento força o corpo a usar a gordura como energia. Foto: Getty Images

Foto: Getty Images



Uma dieta radical faz com que a pessoa passe dez dias sem comer absolutamente nada. Chamada de Dieta Cetogênica de Nutrição Enteral ou KEN, ela se consiste em se alimentar de apenas uma fórmula líquida composta de proteína e de nutrientes, inserida em gotas diretamente no estômago através de uma sonda. As informações são do Daily Mail.


Uma bomba elétrica se encarrega de proporcionar dois litros da fórmula ao longo de 24 horas. Quem faz a dieta pode levar uma vida normal, desde que carregue a bolsa com a fórmula e se alimente do líquido durante a noite. Ao longo do dia, a pessoa pode beber água, chá e café sem leite, açúcar ou adoçante.

 
Os pacientes poderiam comer e beber coisas fora do cardápio, porém após os primeiros dias eles deixam de sentir fome. Além disso, escolheram fazer a dieta. KEN força o corpo a usar a própria gordura para obter energia. Cada ciclo da dieta retira até 10% do peso em apenas 10 dias. O resultado acontece sem perda de massa muscular e sem causar fome.


A dieta sem alimentos surgiu na Itália e virou febre no país. Foi inventada por Gianfranco Cappello, professor associado de cirurgia geral da Universidade de La Sapienza de Roma. Cappello é um especialista mundial em alimentação artificial e tratou, com sucesso, 40 mil pacientes com a dieta KEN.



O método chegou à Grã-Bretanha e foi introduzido por Ray Shidrawi, gastroenterologista consultor altamente respeitado no NHS Homerton University Hospital, em Londres. Ele acredita que a dieta pode ser o futuro para a perda de peso no Reino Unido.



"Sem carboidratos, duas coisas acontecem", disse ele. "Primeiro, você não sente fome. Segundo, seu corpo começa a queimar as reservas de gordura a uma taxa enorme. Quando a dieta é administrada consistentemente ao longo de 24 horas, o corpo permanece no modo de queima de gordura. Quanto mais pesado você for, mais peso você perde", explicou Shidrawi.



A nutricionista e porta-voz da British Dietetic Association, Helen Bond, tem dúvidas sobre a segurança do método. "Me choca que pessoas estejam dispostas a ter um tubo inserido no nariz para emagrecer. Pode imaginar indo a uma reunião com este tubo no nariz?", questionou.


Ela afirmou que com a restrição de calorias da KEN é natural que a pessoa perca peso. No entanto, segundo a nutricionista o saudável é a perda de 2kg a 3 kg por semana, durante um longo período. "As razões psicológicas e emocionais para o excesso de comida também precisam ser abordadas", disse ela.



Porém, Shidrawi está convencido de que é seguro. "Antes de testar em um paciente, fizemos uma análise médica detalhada. Verificamos sua composição corporal - quanto é gordura, quanto é músculo. Do total, 66% da perda de peso é gordura e 30% é água."


A dieta KEN não é indicada para pessoas com insuficiência renal ou alergia a proteínas do leite. O principal efeito colateral é a constipação, causada por uma total falta de fibra. Mas todos os pacientes recebem laxantes. Cetonas (criadas quando o seu corpo queima sua própria gordura) são expelidas através da urina e da respiração, assim que um outro efeito colateral é o mau hálito.


 Terra

Chocolate pode ser bom para o coração, mostra estudo

Chocolate pode evitar problemas cardíacos
Chocolate pode evitar problemas cardíacos. Foto: Getty Images
Foto: Getty Images

Comer chocolate não é apenas gostoso, como também pode trazer benefícios para a saúde do coração, tais como reduzir levemente a pressão arterial, mostrou um estudo envolvendo mais de mil pessoas.
O estudo, que combinou resultados de 42 estudos menores e foi publicado no Jornal Americano de Nutrição Clínica, descobriu ainda que os participantes tiveram pequenas melhoras no funcionamento dos vasos sanguíneos e queda nos níveis de insulina.
Uma série de estudos passados mostrou que os amantes de chocolate parecem ter taxas menores de certos riscos cardíacos, tais como pressão alta.
"Minha mensagem para levar para casa seria de que se as pessoas gostam de chocolate amargo, então comer um pouco no lugar de outros alimentos gostosos é bom e pode ser benéfico", disse a líder do estudo Lee Hooper, na Norwich Medical School, na Grã-Bretanha.
"Entretanto, as evidências ainda não são boas o suficiente para sugerir que nós todos deveríamos estar fazendo isso."
Ela alertou que os estudos envolvidos não eram nem amplos nem longos o suficiente para mostrar se comer chocolate tem qualquer efeito no risco de a pessoa ter um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral.
Em contraste com estudos passados, que eram amplamente de observação e não podiam provar causa e efeito -de que o próprio chocolate causava as mudanças- o estudo atual se concentrou em experimentos clínicos, onde os pesquisadores designaram pessoas para comer chocolate ou não e depois observaram mudanças na pressão arterial, colesterol e outros fatores de risco cardíacos.
Hooper e sua equipe coletaram dados de 42 experimentos clínicos pequenos envolvendo cerca de 1.300 pessoas e descobriu que aqueles que comeram chocolate reduziram alguns pontos de sua pressão arterial, além de terem diminuído o nível de insulina e outros benefícios.
Embora não esteja claro por que o chocolate teve esse efeito, acredita-se ser devido a componentes como os flavonoides, que também estão presentes em alimentos como nozes, soja, chá e vinho.
Mas os pesquisadores reconheceram falhas no estudo, incluindo diferenças nas pessoas envolvidas nos experimentos, alguns saudáveis, alguns com problemas cardíacos crônicos, e nas diferentes maneiras de testar os efeitos do chocolate.
Alguns estudos usaram bebidas à base de cacau, alguns utilizarem chocolate sólido e outros usaram suplementos de cacau. Eles também variaram no tempo em que as pessoas eram "tratadas", embora a maioria tenha durado menos de seis semanas.
A grande dúvida pode ser se quaisquer benefícios valem o lado negativo do chocolate. Com base nos estudos utilizados, escreveu a equipe de Hooper, você pode ter que consumir várias centenas de calorias de chocolate para ver os efeitos sobre a insulina e o funcionamento das veias, e isso pode ser um problema para a sua cintura.
"De uma perspectiva prática, é prematuro aconselhar as pessoas a consumir chocolate ou cacau para reduzir o risco de doença cardiovascular", afirmou Alice Lichtenstein, diretora do laboratório de nutrição cardiovascular da Tufts University, em Boston, que não fez parte do estudo.
Por enquanto, acrescentou ela, se você gosta de um pouco de chocolate na sua vida, provavelmente pode continuar comendo. Apenas não crie expectativas de ajudar seu coração.
Terra
 
 

Homens pensam em sexo quando veem uma mulher de vermelho
 
 
Pesquisa confirma efeito que a cor provoca sobre o sexo masculino
 
Homens pensam em sexo quando veem uma mulher de vermelho Reprodução/Wallpaper Stock
Vestidos vermelhos mexem com o imaginário masculino, basta perguntar ao personagem Neo, de Matrix. Numa cena do filme de ficção científica de 1999, o herói cai numa emboscada após ser distraído por uma mulher na rua que vestia exatamente um vestido vermelho colado. Agora, um novo estudo comprova que essas distrações realmente atingem a mente dos homens, relata reportagem publicada no “Science Now”. Eles consideram que mulheres que vestem vermelho estão mais interessadas no sexo, indicando que os seres humanos podem ser condicionados a associar a cor à fertilidade.

O apelo do vermelho não é novo. As mulheres usam blush rosa e batom brilhante há quase 12 mil anos. E, se você é sortudo o suficiente para receber um cartão de Dia dos Namorados, ele provavelmente virá decorado com pequenos corações vermelhos. É um efeito que provavelmente decorre da biologia, diz Adam Pazda, psicólogo da Universidade de Rochester, em Nova York, e autor do novo estudo. Quando muitas fêmeas primatas — de chimpanzés a tipos de babuínos chamado mandris — tornam-se férteis, seus níveis de estrogêneo aumentam, abrindo seus vasos sanguíneos e tornando suas faces vermelho brilhante. Este aspecto da pele parece sinalizar aos machos que é hora de se aproximar.

O mesmo pode ser verdadeiro para os humanos, diz Pazda. Num estudo anterior, cientistas mostraram que os homens parecem ser mais atraídos por mulheres vestindo vermelho, em detrimento de uma cor clara como branco. Isso acontece, independentemente do corte da roupa, ele acrescenta:

— Não precisa ser um vestido vermelho ou uma roupa sexy. Pode ser uma camisa vermelha.

Para entender o porquê, Pazda e seus colegas conduziram um experimento simples. Eles mostraram a 25 homens uma foto de uma mulher solteira adulterada para, em diferentes situações, ela aparecer usando uma camisa vermelha ou branca. Os pesquisadores então pediram aos voluntários que classificassem, numa escala de 1 a 9, quão interessada a modelo parecia estar em ter um romance. Em outras palavras, os homens responderam à pergunta: "Ela está interessada em sexo?"

Os homens interpretaram a roupa vermelha como um sinal de que a mulher estava, de fato, mais aberta a uma relação sexual. Na verdade, os rapazes tendiam a avaliar a disposição da mulher para o sexo cerca de 1 a 1,5 ponto a mais quando ela estava vestindo uma roupa vermelha, em comparação com a roupa branca, Pazda e seus colegas relatam este mês na versão on-line do “Journal of Experimental Social Psychology“. Esta percepção, por sua vez, explica por que o desejo dos homens costuma se voltar para mulheres de vermelho, Pazda sugere.

— Eu acho que o estudo é muito bom — diz Paul Eastwick, psicólogo social do Texas A&M University in College Station. — Ele me sugere que os seres humanos como eles existem hoje exibem esses artefatos evolutivos um tanto estranhos que não foram aplicáveis ​​durante algum tempo.

O trabalho da equipe é "muito interessante", acrescenta Markus Maier, psicólogo na Universidade de Munique, na Alemanha. Mas, a este ponto, é impossível dizer apenas porque os homens adoram tanto o vermelho. O efeito poderia ser evolucionário, mas também poderia ser um fenômeno cultural — em outras palavras, comportamento aprendido, passado de geração a geração. Para descobrir qual deles, ele diz, os cientistas precisariam viajar para cantos isolados do mundo para examinar o quão universal é o status do vermelho como a cor do amor.
Mas é, claro, as mulheres devem ficar atentas, afirma Pazda. Mesmo uma simples escolha no guarda-roupa pode enviar um monte de sinais não intencionais.
— Vestir vermelho pode ser uma faca de dois gumes. As mulheres podem estar despertando uma atenção sexual que não querem. Mas há uma lição para os homens também. É importante para eles estarem cientes de como suas atitudes em relação às mulheres podem ser distorcidas por sinais muitas vezes enganosos.
AGÊNCIA O GLOBO

Por que usar protetor bucal
 
O protetor bucal é um aparelho de plástico flexível ou material laminado usado nas práticas desportivas para evitar ferimentos na boca ou nos dentes. A Associação Americana de Odontologia (ADA) estima que um terço de todos os traumatismos bucais estão relacionados com práticas desportivas.1 O uso de protetor bucal poderia evitar mais de 200.000 ferimentos bucais a cada ano.

Entre os tipos de traumatismos que podem ocorrer sem o uso do protetor bucal estão a quebra ou rachadura de dentes, fraturas de próteses, ferimentos nos lábios e bochechas, danos à raiz dos dentes, fraturas de arcada e concussões. Todo atleta está exposto ao risco de traumatismo bucal e qualquer traumatismo pode ser evitado com o uso do protetor.
Cristiano Ronaldo brincando com protetor
Os protetores são obrigatórios em esportes em que há colisões, como o futebol americano, hóquei e box, e risco de traumatismo. As crianças e adultos que praticam esportes de contato, como o basquetebol, o beisebol, o softbol, o futebol, o voleibol e a luta livre, devem considerar o uso de protetor bucal para evitar lesões na boca.

Um estudo realizado entre atletas do ensino médio revelou que 75% dos traumatismos ocorreram quando o protetor bucal não estava sendo usado e 40% durante jogos de beisebol e basquetebol. Nove por cento de todos os atletas sofreram algum tipo de lesão bucal e outros 3% relataram perda da consciência. Cinquenta e seis por cento de todas as concussões ocorreram quando os protetores bucais não estavam sendo usados. O traumatismo relacionado com esportes é mais frequente do que relatado anteriormente.
O protetor bucal é essencial para todos os atletas, sejam eles crianças ou adultos. Para obter mais informações sobre o protetor bucal correto para você, consulte seu dentista.
Terra
 
 
Alzheimer se espalha como vírus
 
Pesquisas recentes mostram que doença se assemelha à infecção que se propaga de célula para célula do cérebro
Shutterstock /
Duas pesquisas recentes descobriram que o mal de Alzheimer se assemelha a uma infecção que se propaga de célula para célula do cérebro. Porém, em vez de um vírus ou uma bactéria, o que se multiplica é uma proteína de estrutura distorcida conhecida como Tau.

A descoberta surpreendente responde a uma antiga pergunta e tem implicações imediatas para o desenvolvimento de tratamentos que vêm sendo elaborados atualmente, afirmam os pesquisadores. Eles suspeitam ainda de que outras doenças degenerativas do cérebro, como o mal de Parkinson, possam se propagar pelo cérebro de forma semelhante.

Os pesquisadores do Alzhei­mer sabem há muito tempo que a doença está ligada ao aparecimento, em uma pequena área do cérebro onde as lembranças são produzidas e armazenadas, de células repletas da proteína Tau que estão passando por um processo de morte progressiva. A doença, então, propaga-se lentamente para além dessa pequena área, em direção a regiões maiores do cérebro, ligadas à memória e ao raciocínio.
Por cerca de 25 anos, porém, eles não conseguiram optar por uma das duas explicações. A propagação poderia significar que a doença é transmitida de neurônio para neurônio, talvez ao longo das vias usadas pelas células nervosas para se comunicarem umas com as outras. Ou poderia simplesmente significar que algumas áreas do cérebro são mais resistentes que outras e, por isso, resistem à doença por mais tempo.
Os novos estudos fornecem a resposta. E indicam que pode ser possível conter o agravamento da doença em um paciente de forma abrupta e precoce ao impedir a transmissão de célula para célula, talvez com um anticorpo capaz de bloquear a Tau.

Os estudos, feitos de forma independente por pesquisadores da Columbia e Harvard, en­­volveram camundongos ge­­ne­­ticamente modificados que conseguiram produzir proteínas Tau humanas anormais, mas predominantemente no córtex entorrinal, uma faixa de tecido atrás das orelhas, na direção do meio do cérebro, onde as primeiras células começam a morrer por causa do mal de Alzheimer.
Como era esperado, a proteína Tau apareceu na região. As células do córtex entorrinal dos animais começaram a morrer, repletas de emaranhados da proteína. Nos dois anos seguintes, a morte e destruição das células atingiram outras células, parte da mesma rede de células nervosas. Como essas outras células não conseguiram produzir a Tau humano, a única maneira de obterem a proteína era por meio da transmissão de célula nervosa para célula nervosa.
Isso, disse o doutor Sam Gan­­dy, diretor associado de pesquisa do Centro de Pesquisa da Facul­­dade de Medicina Monte Sinai, em Nova York, foi “muito inesperado, muito intrigante.” Embora os estudos tenham sido conduzidos em camundongos, não em humanos, os pesquisadores afirmam que esperam que o mesmo fenômeno ocorra em pessoas, porque os animais tinham um gene Tau humano e a morte progressiva das células condizia com o que eles observaram em pessoas que sofrem do mal de Alzheimer.
Processo é estudado em Parkinson também
Os cientistas estão tentando descobrir se outras doenças degenerativas se espalham através do cérebro porque as proteínas passam de célula nervosa para célula nervosa. John Hardy, pesquisador do mal de Alzheimer da Universidade College London, diz acreditar que há evidências ins­­tigantes de que o mesmo po­­de acontecer no mal de Par­­kinson.

Segundo os pesquisadores, no Mal de Alzheimer uma proteína conhecida como beta-amiloide acumula-se no cérebro, formando placas rígidas. A beta-amiloide é secretada e se aglomera fora das células. A doença cria, então, amiloides, o que equivale à existência de uma “vizinhança ruim” em regiões do cérebro ligadas à memória. Em seguida, chega a proteína Tau, que se acumula dentro das células e mata os neurônios.

Para estudar o mal de Parkin­son, células neuronais fetais foram implantadas no cérebro de dois pacientes com a doença, para substituir neurônios mortos e quase mortos. Quando os pacientes morreram, anos mais tarde, as autópsias mostraram que eles ainda tinham as células fetais no cérebro, mas que elas continham uma proteína do mal de Parkin­son, a sinucleína. A maneira mais óbvia pela qual isso poderia ocorrer, entenderam os pesquisadores, foi a proteína tóxica ter se espalhado a partir de células doentes do paciente para as células saudáveis fetais.

Gazeta do Povo


Nova droga duplica sobrevida de pacientes com câncer de pele

Tratamento é mais eficaz do que a quimioterapia, dizem cientistas 


Um novo medicamento para tratar o câncer avançado de pele ou melanoma metastático praticamente duplicou o tempo médio de sobrevida, revela um estudo realizado com 130 pacientes nos Estados Unidos. Desenvolvido pela Genentech, filial americana do gigante suíço Roche, a droga Zelboraf foi aprovada pela agência de controle de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos em agosto de 2011, o que a torna o primeiro novo tratamento contra o melanoma em 13 anos.

O estudo mais recente, cujos resultados foram publicados pelo New England Journal of Medicine, acompanhou 132 pacientes em 13 centros médicos de Estados Unidos e Austrália. Os pacientes tratados com o Zelboraf viveram em média 15,9 meses, contra uma expectativa de nove meses após a metástase.

— Sabíamos que este medicamento reduzia os melanomas em grande parte dos pacientes e que funcionava melhor que a quimioterapia, mas ainda não sabíamos que viviam mais tempo — disse Antoni Ribas, principal autor do estudo e professor de hematologia e oncologia do Jonsson Cancer Center, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles.

O Zelboraf pode ser utilizado para tratar a metade dos pacientes com melanoma metastático, ou cerca de 4 mil pessoas nos Estados Unidos anualmente, segundo os pesquisadores.

Tomado em forma de comprimido duas vezes ao dia, o medicamento age bloqueando uma proteína ligada ao crescimento celular em pacientes com melanoma avançado cujos tumores mostram a mutação genética conhecida por BRAF V600E. No total, 53% dos pacientes com essa mutação obtiveram redução de seus tumores em mais de 30%, enquanto outros 30% experimentaram reduções menores. A droga não provocou resposta em 14% dos pacientes.

Um inconveniente é que os pacientes parecem desenvolver resistência ao tratamento com o tempo, mas os cientistas estão tratando de encontrar maneiras de evitar que isso ocorra, disse Ribas.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, 68.130 novos casos de melanoma foram diagnosticados nos Estados Unidos em 2010, com 8.700 óbitos.

A Organização Mundial de Saúde estima que o câncer de pele provoca 66 mil óbitos ao ano em todo o mundo, e 80% são atribuídos aos melanomas. No Brasil, estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que mais de 130 mil novos casos de câncer de pele serão registrados este ano. 



AFP

 

Alimentos que fazem bem para a saúde da pele

 

 

Veja o que é recomendado para manter a beleza em dia


Alimentos que fazem bem para a saúde da pele Ver Descrição/Ver Descrição
Espinafre ajuda a controlar a oleosidade da pele 
 
 
Aí mesmo na sua cozinha há nutrientes capazes de deixar sua pele um “veludo”. Quer ver como é fácil?  A dermatologista Lilian Braga selecionou alguns alimentos que fazem bem para o corpo todo.
:: A água é um ingrediente essencial para a saúde da pele. Ela mantém as células hidratadas e evita o aparecimento de rugas, além de ajudar a eliminar toxinas que podem favorecer o envelhecimento precoce. A recomendação é beber cerca de oito copos por dia.
:: Frutas como o morango, romã, framboesa e a amora são ricos em antioxidantes e responsáveis em proteger a pele contra a ação dos radicais livres — moléculas que aceleram o envelhecimento. Inclua uma porção destes alimentos no café da manhã e no lanche da tarde.
:: Alimentos ricos em selênio, como por exemplo, a castanha-do-pará, os frutos do mar e o trigo integral também são potentes antioxidantes.
Segundo a dermatologista o cálcio presente no leite e seus derivados, nas folhas verde-escuras e na sardinha, é outro mineral essencial para o bom funcionamento das células da pele, pois ajuda a combater a flacidez e os sinais da idade.
As carnes e ovos também não podem ficar de fora do cardápio.
— Esses alimentos são ricos em proteínas, que previnem a perda muscular — destaca.
Iogurte e vegetais verde-escuros como o espinafre contam com vitaminas do complexo B, que ajudam a controlar a oleosidade e equilibram os hormônios. Uma boa pedida para qualquer manter a pele sempre jovem. 
DONNA ZH ONLINE

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Campanha de Carnaval reforça que Aids não tem cura e camisinha é única forma de prevenção, diz ministro
Pesquisa do Ministério da Saúde aponta que apenas 43% dos jovens usam preservativo

Uma das principais estratégias de atuação do Ministério da Saúde na campanha de Carnaval deste ano será reforçar entre as gerações mais jovens que a Aids não tem cura e que a única forma de prevenção é o uso da camisinha.

Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência, o ministro Alexandre Padilha lembrou que o público-alvo, em 2012, são jovens gays com idade entre 19 e 24 anos.

Dados do ministério indicam que houve uma queda de 20% nas novas infecções registradas entre jovens no ano passado. Entretanto, o número de novos casos entre homens que fazem sexo com homens nessa faixa etária subiu 10% em relação a 2010. Outro levantamento da pasta revela que houve redução do uso da camisinha entre jovens — apenas 43% deles declararam fazer uso regular do preservativo.

— A avaliação que o ministério faz hoje é que há uma geração nova que não teve a experiência de ver ídolos que lutaram no início da Aids e que chegaram a morrer e, por isso, estão menos sensibilizados aos riscos da infecção pelo HIV — explicou Padilha.

De acordo com o ministro, além de campanha na TV aberta, serão feitas ações de rua nas principais cidades onde há movimentação por causa do Carnaval, como Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Florianópolis. A pasta fechou parcerias com trios elétricos, camarotes e artistas. Serão montadas ainda tendas para realização de teste rápido para HIV e hepatite.

Em Recife, será feita uma simulação da atuação da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo Padilha, a ideia é reforçar as equipes de pronto-atendimento, do Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (Samu) e montar uma central de operação para controle do funcionamento dessas ações.
 
AGÊNCIA BRASIL
Idosos que bebem chá verde são menos propensos à incapacidade funcionalPesquisa acompanhou 14 mil adultos durante três anos Bebedores de chá verde seriam Adultos idosos que bebem chá verde regularmente podem permanecer mais ágeis e independentes do que seus contemporâneos com o passar do tempo, segundo um estudo japonês.

O chá verde contém químicos antioxidantes que ajudam a evitar os danos celulares ligados a doenças. Os pesquisadores estão estudando o efeito do chá verde em tudo, do colesterol ao risco de certos cânceres, com resultados variados até agora.

Pelo novo estudo, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, os pesquisadores decidiram examinar se bebedores de chá verde têm um menor risco de fragilidade e incapacidade conforme envelhecem. Foram acompanhados 14 mil adultos durante três anos.

Eles descobriram que os que beberam mais chá verde eram os menos propensos a desenvolver "incapacidade funcional", ou problemas com atividades diárias e necessidades básicas, como se vestir ou tomar banho.

VIDA DO CLICRBS
 
 

Convidar os amigos para fazer cerveja só não é melhor que reuni-los para provar o resultado Diz-se que fazer cerveja está mais perto de ser uma arte do que uma ciência. Moer o malte, misturar o lúpulo, acrescentar fermento. Aquecer, filtrar, ferver, resfriar, maturar, envasar. O ritual cuidadoso, que exige tempo e precisão, só termina semanas depois, quando a bebida passa pela melhor parte: o paladar.

É o que grupos de amigos estão fazendo em casa. Em Florianópolis, marmanjos com gosto apurado para a cerveja arregaçaram as mangas e invadiram garagens e cozinhas da família para testar os experimentos. Entre as cervejas da Ilha estão a Avatar, Itacorubier, Sambaqui, Traíra, Bruxa e Faixa Preta. Também há chopes da Craft Bier e da Moçambique.

Quase todas estão disponíveis apenas para degustação. Com poucos ingredientes, é possível criar uma grande diversidade da bebida, variando apenas o tempo e a forma de produzir. Com paciência, panelas e um pouco de improviso, você pode fazer, como eles, a sua própria cerveja. Segundo o sócio-fundador da Associação dos Cervejeiros Artesanais (ACervA), em SC, Max Prujansky, 36 anos, 50% dos membros da entidade são da Grande Florianópolis. Os outros estão espalhados por cidades como Joinville, Blumenau, Jaraguá do Sul e Criciúma.

Quando o carioca Max está de folga do trabalho, dedica-se ao hobby que pratica há cinco anos. Ele até dá cursos sobre o tema. Entre um tentativa e outra, ele criou a Traíra (nome que faz alusão a uma brincadeira de amigos).


— Hoje, temos vários rótulos. Mas quem faz cerveja, geralmente, está procurando sabores diferentes. Em casa, você pode temperá-la como quiser — conta Max (foto abaixo), que adora acrescentar limão siciliano e noz moscada às receitas.

O cervejeiro garante que só teve de jogar todo o líquido fora uma única vez, logo quando começou a fazer a bebida. Ele diz que é raro a experiência dar errado, a não ser que haja contaminação (por falta de higiene ou porque a bebida entrou em contato com ar).
Os instrumentos de Max foram comprados ou ajustados por ele mesmo. O kit resume-se a dois panelões, um moinho de malte improvisado - conectado a uma furadeira para evitar o trabalho manual - termômetro, balança digital, chiller em cobre (para fazer o resfriamento), um galão de água que faz o papel de fermentador e mais meia dúzia de colheres, caninhos e mangueiras.
A brincadeira custa entre R$ 800 eR$ 1 mil. Lembre-se que você também precisa comprar o essencial: a matéria-prima. Além de água, a cerveja exige malte, lúpulo, fermento e, se quiser, cereais (que darão sabor e aroma). A maioria dos cervejeiros de Floripa compra os insumos em Porto Alegre. As cervejas caseiras não têm licença de venda. Logo, para provar caseiras como a Traíra é preciso pegar uma noite de degustação na Academia da Cerveja, bar no Bairro Trindade.
Virando negócio
Leveza é a principal característica do chope da Craft Bier, que está se profissionalizando. A bebida foi criada a partir da receita do advogado José Cândido de Borba Neto (Zeca, foto acima), de Florianópolis. Pilsen, ela segue a Lei de Pureza alemã, promulgada em 1516 e que determina que uma cerveja deveria ser produzida apenas com água, malte e lúpulo. O fermento foi incluído na lei algum tempo depois.
A produção é terceirizada, e a bebida é distribuída em cinco pontos de venda da Capital e na loja do próprio Zeca, o Empório Sweet Home.
— Qualquer um pode bebê-lo e gostar do sabor sem, necessariamente, ser um apreciador — explica Zeca, que aprovou o chope já na segunda tentativa de produção de seu mestre-cervejeiro.
Ficou curioso? A bebida pode ser degustada no empório, que tem uma área de cafeteria e um deck externo. Quem não quiser levar a chopeira, pode optar por uma garrafa especial. O empório ainda oferece cursos para quem quer aprender a fazer cerveja artesanal. Há também orientação para garçons que precisam conhecer a carta de bebidas para atender melhor a clientela.
Direto da garagem
Um bairro de Florianópolis deu o nome à cerveja criada por Filipe Costa, 34 anos. Robusta e saborosa, a Sambaqui é feita a cada 15 dias nos fundos da casa do rapaz.

— O legal é ficar inventando receitas. Você vai jogando os ingredientes na panela e fazendo teste — diz o rapaz, que aprendeu a técnica com um amigo, em 2007.

A Sambaqui começou a ser produzida com instrumentos parecidos com o de Max. Com o tempo, Filipe foi aperfeiçoando seu "laboratório". Hoje, no lugar das velhas panelas, estão enormes tonéis interligados. Dezenas de barris armazenam o líquido em diversas geladeiras com termostato.
Filipe garante já ter desembolsado R$ 3 mil só em panela e "trocado" um carro por malte. Atualmente, são feitos 100 a 150 litros de cerveja por vez. O mais difícil é aguentar sem tomar a bebida até ela ficar pronta, já que é preciso tempo para fermentar e maturar.

— Uma de baixo teor alcóolico pode ficar pronta em 17 dias, mas a de alto teor leva até quatro meses — diz ele.

A marca pode ser provada em dois projetos. O Sambaqui Convida é um evento cultural que acontece nas quatro estações do ano. Com intervenções artísticas, reúne cervejeiros caseiros e artesanais. Já o Sambaqui Harmoniza é um jantar para dez pessoas voltado à degustação de comidas elaboradas de acordo com cada tipo de cerveja. Os pratos são preparados por um chef e a culinária varia a cada encontro. Quer saber mais? cervejasambaqui.blogspot.com.

REVISTA DE VERÃO DO CLICRBS


Andar lento pode prever Alzheimer, diz estudo
 
Alguns sintomas de alzheimer podem ser identificado através da velocidade do caminhar
Alguns sintomas de alzheimer podem ser identificado através da velocidade do caminhar. Foto: Getty Images
Foto: Getty Images

A velocidade com que um indivíduo caminha pode dar pistas sobre a probabilidade do aparecimento de demência em um período mais avançado da vida, afirma um estudo conduzido por pesquisadores americanos. Ainda segundo a equipe, as chances de um infarto também podem ser indicadas pela firmeza da empunhadura.
O estudo segue o caminho de outras pesquisas que também indicaram conclusões semelhantes. Uma pesquisa publicada em 2009 no British Medical Journal observou uma forte associação entre caminhar lentamente e morrer de ataque cardíaco ou outros problemas cardíacos.
Mais recentemente, outro artigo no Journal of the American Medical Association sugeriu uma relação entre caminhar mais rápido após os 65 anos de idade e viver mais. Na última pesquisa, coordenada pela especialista Erica Camargo do Boston Medical Center, os pesquisadores registraram imagens do cérebro, a velocidade da caminhada e a firmeza da empunhadura de 2.410 pessoas com idade média de 62 anos de idade.

Em onze anos, 34 haviam desenvolvido demência e 79 haviam tido um derrame. Segundo os pesquisadores, as velocidades mais baixas de caminhada estavam relacionadas a um maior risco de demência, enquanto uma empunhadura mais forte coincidiu com chances mais baixas de derrame. Camargo indicou que o estudo pode servir de base para testes simples para prever o risco de demência ou derrame, que podem ser feitos por médicos no próprio consultório. "Precisamos de mais estudos para entender por que isto acontece, e para saber se alguma doença preexistente pode ter causado a lentidão da caminhada ou a diminuição da força física", afirmou.

Reações
As conclusões foram apresentadas no encontro anual da Academia de Neurologia e ainda precisam ser publicada sob o selo de uma revista acadêmica, após a revisão da comunidade científica. O estudo foi bem recebido por dois especialistas britânicos ouvidos pela BBC. Entretanto, ambos enfatizaram a necessidade de mais estudos para encontrar uma explicação para estas relações. "Antes que as pessoas comecem a prestar atenção em um apertar de mãos ou a velocidade de cruzar a rua, precisamos de outras pesquisas para entender as razões e os fatores envolvidos", disse Anne Corbett, diretora de Pesquisas da organização britânica Alzheimer Society. "A boa notícia é que há muitas que podem ser feitas para evitar o risco de desenvolver demência: adotar uma dieta equilibrada, não fumar, manter o peso, se exercitar regularmente e checar regularmente a pressão sanguínea o nível de colesterol."

Para Sharlin Ahmed, diretor da organização Stroke Association, para o estudo de derrames, se trata de um estudo interessante, mas ainda são necessários mais dados. "Cerca de um terço das pessoas que sofrem derrame ficam com algum tipo de sequela física, incluindo fraqueza nas mãos e dificuldades de andar. Mas é a primeira vez que vimos uma pesquisa que analisa a presença de sintomas relacionados antes de um derrame", afirmou.

"É um estudo interessante, mas precisamos de mais pesquisas antes de concluir que a força de uma empunhadura ou a velocidade de uma caminhada possam determinar os riscos de derrame", finalizou.

 
 
 
Os segredos da Confeitaria Blumenau em Curitiba
Tempero dos pratos do almoço e tentadoras tortas mantêm sempre cheia a confeitaria na Rua São Francisco

Felipe Rosa / Gazeta do Povo / Tradicional cuque de uva (R$ 3,50 o pedaço)

No panorama gustativo da capital paranaense, havia apenas duas coalhadas que poderiam disputar o troféu (se ele existisse) de “a melhor e mais genuína”, antecedendo os iogurtes, que só fomos conhecer nas décadas de 1960 ou 1970 – as que eram servidas nas confeitarias Blumenau e Schaffer. A desta última, desde os idos de 1970/1980 é só saudade, mas a da Blumenau continua viva; e saborosa! Feita com o mesmo capricho há cerca de 50 anos.
Seu primeiro endereço foi no Edi­fício ASA, mas o “ponto” atual, à Rua São Francisco, entre as ruas Presidente Faria e Riachuelo, é ocupado desde 1966. Seu espaço, com cortinas de renda branca ou de azul xadrezinho, tem lugar para atender a 60 pessoas sentadas.


Além de almoço no sistema de bufê, a Confeitaria Blumenau é parada para quem adora um lanchinho da tarde
Sua primeira proprietária foi a senhora Tecla Probst, de origem alemã, quituteira responsável por saborosos kuchen (cuque) e broete (broas). A sucessora de Tecla foi a senhora Ertha Weber, igualmente de ascendentes alemães, também perita no fazer pães, berlinas (sonhos), folhados (como o saboroso apfelstrudel) e muitas outras delícias.

Nos bastidores, outra mulher, Il­se Baumgart Maiochi, que foi fiel auxiliar de Tecla e Ertha e, depois de muitos anos (mais precisamente em 1994), passou à dona da casa; com a responsabilidade de continuar servindo os quitutes, obedecendo aos preceitos de impecável padrão de limpeza.

Com uma freguesia de muita gente jovem, pela proximidade com o prédio histórico da nossa universidade (UFPR), e por estar localizada no centro de Curi­tiba, a Blumenau estendeu sua atenção para o horário do almoço – no começo servia PFs, depois passou para a comida em quilo, hoje atende no sistema de bufê. Sempre bem temperado, seu va­­riado cardápio, de comida caseira, agrada a gregos e troianos.

Quem não gosta de carne vermelha, encontra frango ou peixe, assim como há sempre um prato para os que preferem massa, ou virado de feijão, madalena. Entre as sobremesas, banana caramelada, arroz doce, sagu com vinho e pudim de leite.
Hoje, dona Ilse não comanda mais a cozinha, mas sua marca continua lá, nos sabores de segredos repassados às cozinheiras e confeiteiras responsáveis, agora sob as ordens de seu filho Valmor e nora Eliane.
Durante a tarde, as mesas estão sem­pre ocupadas pelos que buscam um café gostoso – tipo colonial: ao preço de R$13,90, com empadinhas, tentadoras tortas, vários tipos de broas especiais, sucos de frutas, uma fatia de strudel, hummmm!
Gazeta do Povo
 
 

Duelo de sabores: aprenda a arte dos churrascos brasileiro e argentino
Do modo de preparo aos acompanhamentos e molhos, a carne preparada em ambos os países traz regionalidade e gostos que agradam ao nosso paladar e ao dos hermanos

Não é só no futebol que a rivalidade entre Brasil e Argentina existe. No mundo do churrasco as diferenças também são perceptíveis, porém reina a cordialidade e pode-se dizer que não existe um vencedor.


Se no time dos hermanos estão escalados o bife de chorizo no ataque e o assado de tira ao lado do bife de ancho na defesa, na escalação brasileira temos os craques alcatra, fraldinha, linguiça e jogadores naturalizados, como o corte americano T-Bone (semelhante à bisteca) e nossa estrela principal, e arma secreta, a picanha.
O proprietário do restaurante Tierra del Fuego, especializado em carnes argentinas, Pedro Montefusco, lembra que a maioria dos cortes que temos nos churrascos brasileiros são considerados “carnes de panela” do outro lado da fronteira. “Um exemplo é justamente a picanha que para nós não é um corte nobre”, diz o argentino.

No modo de preparo, o Brasil joga com o ataque mais ofensivo, em que o controle da brasa deve ser maior, enquanto a Argentina tem um jogo mais defensivo e retém com mais facilidade grande parte da gordura que sai da carne.

A grelha argentina tem canaletas, levemente inclinadas, que sustentam o corte para ajudar a escorrer a gordura durante o preparo e não deixar que os resíduos caiam na brasa. Desta maneira, não há fogo alto e diminui o risco de queimar a carne por fora. Já as brasileiras geralmente são planas e em barras paralelas ou ainda espetos. Assim, é necessário ficar mais atento à brasa para que não levante chamas altas.

A rivalidade desaparece quando o assunto é tempero. Unânime para quase todos os churrasqueiros, o sal grosso é essencial. O correto é colocá-lo poucos minutos antes de ir para a churrasqueira, salpicando em cima do corte de forma homogênea até cobrir toda a peça. “A quantidade é o máximo que conseguir para cobrir a peça. Quando for para a grelha retire o excesso”, orienta o chef Junior Durski, do Madero Prime Steakhouse.

Apesar de o sal ser o tempero campeão, há possibilidade de agregar sabor aos cortes já prontos com os molhos. O chef Mizael de Almeida, do O Chef Sou Eu, ensina três receitas, duas mais brasileiras e uma tradicionalíssima argentina. O molho de alho e o molho verde, que leva dentre outros ingredientes azeitona, mostarda e hortelã, podem ser utilizados em carnes como mignon e alcatra. Já o chimichurri, à base de azeite, orégano, pimenta calabresa e pimentão, acompanha os cortes argentinos, em especial o chorizo.

Uma regra que vale para qualquer churrasco é a qualidade da carne. “Para saber se um corte está bom, é preciso ficar atento à gordura existente entre as fibras, como se fosse mármore. Quanto mais tiver melhor”, explica do proprietário do Saanga Grill, Fernando Carruccio Junior.

Preparo

Os pontos de grelhar os cortes são similares nos dois países. Basica­men­te são três: malpassado, ao ponto e bem passado. Alguns cortes, como o bife de chorizo, a picanha e a alcatra, segundo os especialistas, são indicadas para serem servidas malpassadas. Já costela e cupim, por exemplo, devem estar, no mínimo, ao ponto. O tempo de grelha vai depender essencialmente da espessura do corte. Quanto maior, deverá ficar mais tempo na churrasqueira.

Os cortes como picanha, miolo de alcatra e steak (contrafilé) têm uma capa de gordura e, por isso, devem ser seladas (colocadas na grelha) também em todas as dimensões, não somente dos lados de cima e de baixo. “É necessário queimar um pouco a gordura para que a carne ganhe sabor”, diz o proprietário do Restau­rante Capitu, Antônio Marcos Camar­­go. A casa, especializada em picanha, serve rodízio da carne.

O tempo em que a carne vai ficar na grelha ou no espeto também depende da peça. O ponto certo é quando a carne começa a soltar gordura em cima e então está na hora de virar. O ideal é mudar o lado apenas uma vez. Para os espetos, é necessário ficar virando constantemente para que asse de forme uniforme. A distância entre a grelha e a brasa também depende do tamanho do corte. Para os menores, deve ser mais próxima, de aproximadamente 15 centímetros. Para os maiores pode chegar a 40 centímetros.

Maciez

Existem muitos mitos em relação à maciez da carne. Temperos muitos ácidos, como abacaxi e limão, devem ser utilizados com cuidado porque quebram as fibras da carne e a deixam mais dura, ensina o gerente da KF Grill, Erondi José da Rosa. “O ideal é utilizar o amaciador de carne em pó”, diz.
Se o preparo é semelhante nos dois países, os acompanhamentos diferem. No Brasil, os acompanhamentos mais tradicionais são o arroz branco, a farofa de ovo e a maionese. Já na Argentina, as empanadas (lembram uma esfiha) acompanham quase todos os cortes. Além disso, os pães compõem grande parte das refeições dos argentinos, inclusive o churrasco, como conta o argentino Pedro Montefusco.
Gazeta do Povo


Confira 7 benefícios do sexo para a saúde

O sexo alivia o estresse e deixa tudo mais leve


Alivia o estresse As endorfinas liberadas durante o sexo ajudam a aliviar a tensão e a deixar de lado os momentos ruins do dia  Foto: Getty Images O sexo não é apenas um fator importante para o relacionamento. Além de queimar calorias, faz bem à saúde. Confira abaixo sete benefícios relacionados ao ato, listados pelo site FitSugar. 1 - Fortalece a musculatura do assoalho pélvico
Exercícios para fortalecer o assoalho pélvico (contração da região do períneo) podem ser feitos enquanto está sentada trabalhando e, também, durante o ato sexual. Eles até aumentam o prazer, além de ajudar a melhorar o controle da bexiga.
2 - Alivia a obstrução nasal
Ter um orgasmo alivia temporariamente os seios nasais. Portanto, sexo é bom contra as alergias.
3 - Aumenta a imunidade
Pessoas que transam uma ou duas vezes por semana têm até 30% de níveis mais elevados da imunoglobulina A, que estimula o sistema imunológico e colabora com o combate de infecções, como resfriados e gripe.
4 - Melhora o sono
O hormônio oxitocina aumenta quando faz sexo e o nível elevado ajuda a dormir melhor. Se tem problemas para cair no sono e descansar o tempo necessário, que tal se divertir entre quatro paredes?
5 - Reduz o risco de doença cardíaca
Uma pesquisa constatou que homens que fazem sexo duas ou mais vezes por semana cortam o risco de desenvolver doenças cardíacas pela metade.
6 - Adiciona anos de vida
Mulheres que gostam de sexo vivem mais do que as que o evitam. E o ato pode fazer com que elas se sintam de dois a oito anos mais jovens.
7 - Alivia o estresse
As endorfinas liberadas durante o sexo ajudam a aliviar a tensão e a deixar de lado os momentos ruins do dia.

Foto: Getty Images Terra


Consumo adequado de leite desnatado e semidesnatado pode contribuir para o controle do peso
 
  Estudo comparou efeito do leite, leite de soja fortificado com cálcio e suplemento de cálcio sobre o peso e a perda de gordura em mulheres com sobrepeso e obesas
O O consumo adequado de leite, com destaque para as versões semidesnatado e desnatado, pode contribuir para a prevenção e o controle da obesidade. É o que demonstram resultados de uma pesquisa publicada na revista Nutrition, Metabolism and Cardiovascular Diseases que comparou o efeito do leite, leite de soja fortificado com cálcio e suplemento de cálcio sobre o peso e a perda de gordura em mulheres com sobrepeso e obesas.
Participaram do estudo 85 mulheres saudáveis com Índice de Massa Corpórea (IMC) entre 25 e 40, com peso estável nos dois meses que antecederam a pesquisa e que não estavam utilizando medicamentos ou suplementos. As voluntárias passaram por uma intervenção que durou oito semanas, tendo sido aleatoriamente divididas em quatro grupos:
:: grupo controle, submetido a uma dieta com redução de 500kcal, contendo 500 a 600mg de cálcio por dia;
:: grupo "suplemento", ao qual foi oferecida a mesma dieta do grupo controle, com a adição de um suplemento de cálcio que provinha 800mg de cálcio por dia;

:: grupo "leite", ao qual foi ofertada uma dieta com a mesma redução calórica do controle, mas que continha três porções (220ml) diárias de leite semidesnatado, atingindo uma ingestão de cálcio de 1200 a 1330mg por dia;
:: grupo "soja", também submetido a uma dieta restritiva, mas, em lugar do leite, foram oferecidas três porções diárias de bebida de soja fortificada com cálcio, alcançando a mesma ingestão de cálcio do grupo "leite".

No início do estudo e a cada duas semanas, as circunferências da cintura e do quadril eram mensuradas, e a porcentagem de gordura corporal foi avaliada ao início e ao final do estudo. A ingestão de energia se manteve bastante semelhante entre os grupos e respeitou a recomendação dada pelos pesquisadores.
A maior diferença na dieta foi realmente no consumo de cálcio, bem inferior no grupo controle. Caso o efeito sobre o peso e a gordura corporal se devesse apenas ao cálcio, em todos os grupos, com exceção do controle, seria esperado encontrar resultados semelhantes, já que os três foram submetidos a um consumo de cálcio até superior à recomendação para essa população (1000mg/dia), girando em torno de 1300mg/dia.
Foram observadas perda de peso e redução significativa das medidas avaliadas em todos os grupos após as oito semanas de intervenção, no entanto, o grupo que consumiu três porções de leite semidesnatado por dia apresentou perda de peso e redução do IMC mais acentuadas que todos os demais grupos, mostrando que o leite pode aumentar a perda de peso promovida por uma dieta com menos calorias em indivíduos com sobrepeso e obesos.
Essa descoberta está de acordo com os resultados de diversos outros estudos que avaliaram a relação entre o peso corporal e o consumo de produtos lácteos, o que sugere que o leite apresenta, além do elevado teor de cálcio, compostos bioativos e uma composição bastante particular no que diz respeito aos aminoácidos (as menores partes da proteína) presentes no leite.
BEM-ESTAR DO CLICRBS


Inventada por um professor de Harvard, cafeína em spray faz sucesso nos EUA e Europa
 
  Produto vem num tubo do tamanho de um batom e tem menos aditivos

Amigos na Universidade de Boston experimentam o Aeroshot Inventada por um professor de Harvard, cafeína em spray faz sucesso nos EUA e Europa Rodrigue Nigowi/AP
Foto: Rodrigue Nigowi / AP
Uma versão nova e diferente do tradicionalíssimo cafezinho preto anda chamando atenção nos Estados Unidos e na Europa: trata-se do AeroShot, lançado no fim de janeiro em Boston e Nova York. Há um mês, o chamado "spray de café" virou hit em cafeterias.
O produto vem num pequeno tubo, semelhante a um bastão de batom, com o propósito de ser aspirado. A unidade custa US$ 2,99 e é vendida em locais populares como supermercados e postos de conveniência.

Segundo o professor de engenharia biomédica de Harvard, David Edwards, autor da pesquisa que deu origem ao AeroShot, o café nessa nova proposta é muito seguro para o consumo e não contém aditivos comumente usados para amplificar o efeito da cafeína em bebidas energéticas.

Nem tudo são flores. O senador democrata Charles Schumer, de Nova York quer que a Food and Drug Administration (FDA, a agência reguladora de alimentos e medicamentos dos EUA) reveja a autorização para a comercialização do AeroShot, alegando que o produto poderia ser usado como uma droga em clubes e danceterias.

O motivo? Muitos jovens americanos começaram a consumir a mistura de cafeína com bebidas alcoólicas variadas, num coquetel chamado “blackout”. O resultado é que a cafeína potencializa a absorção de álcool pelo organismo.

A embalagem do produto adverte as pessoas a não consumir mais de três AeroShots por dia. Mas pesquisas feitas com consumidores revelam que muitos daqueles que aderiram ao produto inalado não pretendem abrir mão do cafezinho tradicional e usam os tubinhos apenas como diversão entre amigos.

A mesma turma de Harvard agora se prepara para lançar um produto chamado “Le Whaf”, uma versão de alimentos e bebidas na forma de “nuvens de sabor”, que são oferecidas para degustação em taças de vidro.


AP

Ciência comprova: sim, as mulheres sentem mais dor do que os homens
 
 
Estudo americano aponta que os níveis de dor entre as mulheres são 20% maiores
Mulheres lideraram o ranking da dor em 21 das 22 doenças cadastradas na pesquisa
Sentir mais dor do que o companheiro é uma queixa comum às mulheres. Um dia é a enxaqueca, no outro a cólica, depois a dor nas pernas. Recentemente, a reclamação feminina foi comprovada pela ciência: sim, as mulheres sentem mais dor do que os homens. Um estudo norte-americano apontou que, entre elas, os níveis de dor são 20% maiores.

A pesquisa é do Instituto de Medicina da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, que analisou variações de dores comuns aos homens e mulheres - como dores nas costas - e específicas ao sexo feminino - como as dores do parto. Nesse quesito, 18% mulheres que passaram por cesariana continuaram sentindo dores um ano após terem dado à luz enquanto que 10% das que optaram por parto normal continuaram com os incômodos pelo mesmo período.

O estudo analisa os dados dos registros médicos eletrônicos de 11 mil pacientes cuja sensibilidade e níveis de dor foram registrados como parte da rotina de seus cuidados diários. Para fazer o comparativo dos níveis de dor , os médicos pediram para que eles descrevessem a dor em uma escala de zero (para ausência de dor) a dez ("a pior dor imaginável").
Para 21 das 22 doenças cadastradas, as mulheres estiveram no topo do ranking da dor. Elas relataram níveis de dor significativamente maior do que eles em doenças como a diabetes (especialmente neuropatia diabética, que inflama os nervos), lesões e sinusite e crises de hipertensão.
No ano passado, o Instituto de Medicina da Universidade de Stanford apontou que 116 milhões de americanos sofriam de dor crônica.
Donna DC ClicRBS

Pesquisa indica que 15% dos diabéticos correm risco de amputação de pé
Diabetes pode causar amputação do pé. Foto: Getty Images

Foto: Getty Images
Ao menos 15% das pessoas com excesso de glicose no sangue - hiperglicêmicos - podem sofrer pé diabético, ou seja, uma infecção que destrói os tecidos das extremidades inferiores causada pelos danos que esta doença provoca no sistema nervoso e vascular.
A avaliação foi feita nesta terça-feira pelo médico Javier Aragon no 2º Congresso Nacional de Ferimentos, que está ocorrendo em Madri.
Este transtorno, responsável por 70% das amputações de pés na Europa, é consequência do descaso durante anos com esta doença cada vez mais comum, que acaba danificando os nervos e afetando a irrigação sanguínea, até o ponto de provocar a perda de sensibilidade nestas extremidades inferiores.
Aragon advertiu que basta uma pequena batida para causar um ferimento no diabético, que não será sentido pela falta de sensibilidade, impossibilitando assim o tratamento, o que geralmente origina uma colônia de bactérias e a consequente destruição do tecido.
Recomendou um "controle rigoroso do diabetes, da pressão arterial, dos níveis de colesterol e desaconselha totalmente o fumo". Outra orientação é caminhar 1h por dia para favorecer a circulação, usar calçado adequado e prestar atenção na higiene.
EFE TERRA
 
 
 
Cadeirinha diminui mortes

O uso obrigatório da cadeirinha infantil foi responsável pela diminuição no número de crianças vítimas de acidentes automobilísticos no país, concluiu a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Pelos dados oficiais, o número de mortes de crianças até 7 anos nas estradas caiu 41,18%, no primeiro semestre de 2011, ante o mesmo período em 2010.


C do Povo

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