Associado a mais dois ingredientes, droga ajudaria outros medicamentos a atacarem o câncer
Um
dos medicamentos mais comuns das farmácias pode ser a chave para tratar
tumores cerebrais, de acordo com estudo realizado pelo Braian Tumor Research,
da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido. Pesquisadores da
instituição descobriram que a aspirina em uma versão líquida pode ser
até 10 vezes mais eficiente do que as drogas usadas atualmente.
Em
laboratório, os especialistas desenvolveram uma fórmula a base de
aspirina acrescida de dois ingredientes não revelados em uma versão
líquida. Chamado de "IP1867B", o fármaco ajudaria a romper uma barreira
de proteção do cérebro que impede os medicamentos de atacarem o tumor.
Nos testes realizados, tanto o composto quanto os ingredientes separados
se mostraram 10 vezes mais eficientes no combate às células cancerosas
de adultos e crianças.
Apesar
de não revelar o nome dos outros dois componentes da formulação, os
pesquisadores garantem que todos já são aprovados para uso clínico e que
eles não afetam as células normais do órgão.
— Este é um
potencial divisor de águas para a investigação sobre tumores cerebrais e
mostra claramente o que a pesquisa sustentável é capaz de alcançar. É a
ciência como esta que nos permitirá, eventualmente, encontrar uma cura
para esta doença devastadora que mata mais crianças e adultos com menos
de 40 anos de idade do que qualquer outro câncer — disse a diretor do
Brain Tumor Research, Sue Farrington Smith.
Novos testes devem indicar se a fórmula poderá ser testada em pacientes que sofrem com a doença.
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