segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Novembro Azul conscientiza para o exame da próstata

medicine, health care, gesture and people concept - close up ofComo a doença não apresenta os sintomas em 90% dos casos, é fundamental que todos os homens com mais de 50 anos de idade façam os exames anualmente


O mês de outubro foi rosa e novembro será azul. A campanha de conscientização a respeito do câncer de próstata, idealizada pelo Instituto Lado a Lado pela Vida junto com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), é voltada aos homens. Esse tipo de câncer é o segundo mais frequente nos homens brasileiros e fica atrás apenas do câncer de pele. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa é de que a cada ano sejam diagnosticados 69 mil novos casos de câncer de próstata no país. Um em cada seis homens desenvolverá a doença.
“Como a doença não apresenta os sintomas em 90% dos casos, é fundamental que todos os homens com mais de 50 anos de idade façam os exames anualmente. Quem tem histórico da doença na família deve começar a prevenção aos 45 anos de idade, assim como os homens de raça negra (ainda não se sabe o porquê, mas eles apresentam maior incidência de câncer)”, explica Marcio de Carvalho, presidente da SBU do Paraná.
São eles: a dosagem de PSA (proteína chamada Antígeno Prostático Específico), verificada através do sangue, e o toque retal. Os dois exames se complementam. Se apenas o PSA for feito, o paciente perde 20% do diagnóstico de câncer. Se realizar somente o exame do toque retal a porcentagem sobe para 40%.
Como este último é alvo de preconceito entre os homens, a campanha busca desmistificar o exame. “As mulheres têm o hábito de frequentar o ginecologista uma vez ao ano, mas os homens não. É preciso mudar essa cultura para que eles adquiram, também, a prática”, afirma Carvalho. Segundo estudo realizado pela SBU, 51% dos homens brasileiros nunca consultaram um urologista. 



Gazeta do Povo 

Convívio com cães reduz risco de crianças desenvolverem asma, diz estudo 

 




Pessoas que mantêm contato com cachorros durante o primeiro ano de vida teriam 15% menos chance de contrair a doença na infância



Convívio com cães reduz risco de crianças desenvolverem asma, diz estudo Jessica Shyba/mommasgonecity/Reprodução


 
Foto: Jessica Shyba / mommasgonecity / Reprodução
 
 

Crianças pequenas que convivem com cachorros têm menor probabilidade de desenvolver asma, segundo um estudo sueco publicado na revista americana JAMA Pediatrics.

Pesquisadores do Instituto Karolinska, de Estocolmo, concluíram que a exposição a cães no primeiro ano de vida reduz em 15% o risco da doença durante a infância. O estudo reuniu dados de mais de um milhão crianças nascidas entre 2001 e 2010 na Suécia.


— Sabemos que crianças que têm alergia a gatos ou cães devem evitá-los, mas os nossos resultados também indicam que aquelas que crescem com cães têm os riscos de asma reduzidos — diz Catarina Almqvist Malmros, pediatra do hospital infantil de Astrid Lindgren e professora no Departamento de Epidemiologia e Bioestatística Médicas do Instituto Karolinska.

A pesquisa aponta ainda que viver em uma fazenda, em contato com diversos animais, diminui o risco de asma em 50%.


Na Suécia, cada visita a um médico especialista e cada prescrição são registradas em uma base de dados nacionais, acessível para pesquisadores. O registro de posse de cão é obrigatório no país desde 2001. Os cientistas utilizaram esses dados para investigar se ter os pais registrados como donos de cachorro ou animal de fazenda estaria associado ao diagnóstico tardio de asma na infância.

— Pelo que acreditamos ser a primeira vez no país, nós fornecemos evidências de um risco reduzido de asma infantil em crianças de seis anos expostas a cães e a animais de fazenda. Essa informação pode ser útil para famílias e médicos decidirem sobre quando e como expor crianças a animais — conclui o estudo. 





DIÁRIO GAÚCHO  

Cinco venenos que você consome diariamente

 
Quem cozinha sabe: existem alguns ingredientes que são essenciais para o sabor da comida. 
Ainda assim, por conta do costume, acabamos utilizando ingredientes que podem ser um perigo para a saúde. 
Os “alimentos” listados aqui contém uma quantidade muito baixa de vitaminas, minerais e proteínas, ou seja, são constituídos apenas de amido e calorias. 
O perigo dessa composição é que o excesso pode resultar em doenças como diabetes e hipertensão.

São eles:
Arroz branco
Leite de vaca pasteurizado 
Açúcar refinado
Farinha de trigo branca
Sal refinado



YAHOO


Como as baratas podem ajudar a salvar vidas humanas



O inseto tem despertado o interesse de cientistas para pesquisas relacionadas a antibióticos, robôs e para membros perdidos



Insetos que fogem assim que você entra em uma sala e acende as luzes como as baratas, que geralmente são associadas a ambientes sujos, têm despertado o interesse não só de empresas de dedetização, como inspirado pesquisas em antibióticos, robôs e próteses para membros perdidos.
O inseto no Parque Nacional Tsimanampetsotsa, em Madagascar

O inseto no Parque Nacional Tsimanampetsotsa, em Madagascar 
Foto: Science Photo Library 
 
Em Havana, a barata cubana, inseto nativo de cor verde, é tida como um bicho de estimação e até aparece em histórias folclóricas. Entre as 4,5 mil espécies de baratas conhecidas no mundo, apenas quatro são consideradas pragas. A maioria delas não vive perto de residências de humanos e têm um papel ecológico importante comendo matéria morta ou em deterioração.
Algumas espécies têm cores vivas e desenhos. Outras são criaturas sociais e tomam decisões coletivas. Existem baratas que formam pares e criam os filhos juntas, já outras são sozinhas.
Elas podem emitir silvos, cantar e fazer sons percussivos para atrair um parceiro, além de sobreviverem às condições mais difíceis, como com pouca comida durante meses. Uma espécie, a Eublaberus posticus , pode sobreviver por um ano consumindo apenas água.
A mais pesada delas, a barata rinoceronte, vive no subterrâneo e chega a pesar 35 gramas, mede 8 centímetros e vive na Austrália. Uma das menores é uma praga encontrada na Europa e na América do Norte, a barata alemã, com apenas pouco mais de um centímetro.
Uma das curiosidades é que a borra de café é usada com frequência como isca em armadilhas para estes insetos. 


Inspiração 

 
Os cientistas têm nas baratas uma fonte de inspiração. Em 1999, essas criaturas inspiraram Robert Full, professor na Universidade da Califórnia, em Berkeley, a criar um robô de seis pernas que se movia mais rápido e facilmente do que qualquer outro.
Em sua palestra em 2014, na conferência TED, Full explicou como as patas elásticas, a forma corporal arredondada e os exoesqueletos flexíveis - feitos a partir de tubos conectados e placas - permitem que estes robôs se movimentem em terrenos mais complexos.
As patas das baratas também estão dando ideias a cientistas dedicados a criar a próxima geração de próteses de perna para humanos - a mecânica que dá elasticidade para as patas dos insetos é a base para a capacidade de uma prótese de mão mecânica de conseguir agarrar.
O objetivo, segundo Robert D Howe, do Laboratório de Biorrobótica de Harvard, é produzir uma mão que "deslize pelos objetos até envolvê-los, como uma mão humana levantando uma xícara de café".
E há também a barata robótica: uma fusão de uma barata viva e um minicomputador, cirurgicamente preso às suas costas. A partir de mensagens desse minicomputador, a barata pode ser direcionada para lugares aos quais os humanos dificilmente teriam acesso, como prédios que desabaram ou canos de esgoto arrebentados. Ali as baratas podem coletar dados.
"Na primeira vez que vi essas baratas fiquei de cabelo em pé", disse Hong Liang, pesquisadora-chefe do projeto na Universidade A&M do Texas. "Mas acabei ficando com algumas delas em meu escritório, como bichos de estimação por um tempo. Na verdade elas são criaturas belas. Elas se limpam constantemente."
A barata robótica consegue obter informações de prédios desabados, por exemplo

A barata robótica consegue obter informações de prédios desabados, por exemplo 
Foto: Carlos Sanchez Texas A & M University 
 
Em junho, estudantes da Universidade Jiao Tong, de Xangai, na China, demonstraram como conseguiam controlar baratas com o pensamento. Traduzindo as ondas cerebrais em impulsos elétricos, eles conseguiram direcionar uma barata, com um receptor preso a ela, por vários túneis. 


Na medicina 

 
Na medicina também há pesquisas relacionadas a baratas. Há tempos os cientistas se perguntam como as baratas passam a vida em ambientes sujos e sem problemas de saúde.
Baratas podem ter papel importante para o desenvolvimento de tratamentos contra algumas bactérias

Baratas podem ter papel importante para o desenvolvimento de tratamentos contra algumas bactérias 
Foto: Getty Images
 
As baratas produzem o próprio antibiótico - e é um antibiótico poderoso. Com isso, elas podem ser cruciais no desenvolvimento de remédios para enfrentar bactérias como E. coli (que causa intoxicação alimentar), MRSA (que causa infecções na pele) e outras que são resistentes a muitos dos tratamentos atuais.
Curar com baratas não é algo novo. No século 19, o jornalista e escritor Lafcadio Hearn reparou em alguns tratamentos durante uma viagem pelo sul dos EUA. "Eles dão chá de barata contra o tétano. Não sei quantas baratas são usadas para fazer uma xícara, mas descobri que a fé neste remédio é forte entre muitos membros da população americana de Nova Orleans", escreveu ele.
Hoje, alguns hospitais da China usam um creme feito com pó de baratas para tratar queimaduras e, em alguns casos, um xarope de baratas é ministrado a pacientes para aliviar os sintomas de gastroenterite.
Quando Wang Fuming percebeu que a demanda por insetos estava crescendo na Província de Shandong, no leste do país, ele abriu uma fazenda de baratas. Mantém 22 milhões destes insetos em abrigos subterrâneos e diz que, desde 2010, o preço das baratas secas aumentou dez vezes.
Os insetos também podem ser comidos. A barata americana é uma iguaria na China. Ao fritá-la duas vezes em óleo quente, a barata ganharia uma casca crocante e um interior suculento, com a consistência de queijo cottage. Uma pitada de pimenta dá um sabor ainda mais marcante, dizem os apreciadores.
Com o crescimento da população humana e da demanda por proteína, talvez, a barata seja o futuro da alimentação mundial. Se as pessoas forem mais liberais. 


BBC BRASIL / TERRA  



Levantamento aponta que mulheres sabem que foram traídas, enquanto homens desconhecem



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Se você pesquisar por música que falam sobre traição, vai encontrar um número muito maior de vocais femininos cantando todo tipo de reação de descobrir as puladas de cerca do marido, namorado ou affair. E isto não é mera coincidência. Pelo menos é o que sugere um levantamento feito pelo site site de relacionamentos ParPerfeito depois de entrevistar seus usuários: 72% das mulheres afirmaram saber que já foram traídas, enquanto 40% dos homens disse não ter conhecimento.
A pesquisa, feita com 5 mil homens e mulheres ,revela ainda que para a maioria dos deles o sexo é fundamental, enquanto que para grande parte delas é apenas importante. Será que eles têm vergonha de admitir uma traição? Para Rosana Braga, psicóloga e consultora de relacionamento este pode ser um motivo.
– Os números se justificam por várias questões. Além de eles se sentirem mais humilhados do que elas por conta da cultura machista que ainda prevalece sobre o discurso da igualdade entre homens e mulheres, o que certamente gera mais vergonha de admitir, devemos lembrar que as mulheres costumam ser mais cuidadosas ao mentir ou omitir algo – afirma.
Segundo a especialista,  junta-se também o fato de eles não serem tão observadores e detalhistas quanto elas e a consequência é que realmente percebem com menos frequência quando são traídos.  Quando questionados sobre o assunto sexo, homens e mulheres também divergem. Para 39% deles, o sexo é fundamental, já para 37% delas o sexo é apenas importante – fundamental aparece apenas na terceira colocação, opção escolhida por 26% das respondentes. A dúvida que fica no ar é se as traições estão relacionadas à falta de interesse no sexo por parte das mulheres. Pode ser um indício?
De acordo com Rosana, nesta área também as revelações não são tão autênticas, já que na prática ainda vemos a sexualidade masculina sendo exageradamente incentivada e a feminina, reprimida.
– Reconhecer e assumir o quanto o sexo é relevante no relacionamento podem ser questões bem diferentes e estarem contaminadas por crenças sociais, tanto no caso dos homens quanto no das mulheres.
Para a consultora, também é preciso considerar questões como carência, autoestima e maternidade quando pensamos no que é importante para uma mulher ao escolher seu parceiro e investir numa relação.
– Tudo isso conta no momento de avaliar o que é fundamental e o que é apenas importante. E sabemos que essas questões são sentidas e experimentadas de modos bem diferentes por homens e mulheres.  


DONNA DO CLICRBS

Bebidas quentes e geladas estão no escopo da pesquisa sobre câncer






Agência para Pesquisas de Câncer está investigando a ação da bebida no corpo humano  / Foto: Julian Cenkier/Stock.xchng








Após as carnes processadas, como bacon e salame, terem entrado para a lista da Organização Mundial da Saúde (OMS) de alimentos que podem causar câncer, o café agora está na mira dos pesquisadores.



A Agência para Pesquisas de Câncer (Iarc, na sigla em inglês) está investigando a ação da bebida no corpo humano e deve publicar um relatório no final de maio de 2016. O chá e o mate também estão no escopo da pesquisa. Atualmente, muitos especialistas acreditam que existe uma ligação entre o consumo de bebidas quentes e a incidência de câncer. Bebidas geladas também poderiam apresentar risco.

Carnes

No começo desta semana, a carne processada foi elevada ao "Grupo 1" de perigo, que inclui tabaco, amianto e fumaça de diesel. De acordo com a OMS, carnes vermelhas não processadas são menos perigosas, mas ainda assim "provavelmente carcinogênicas" e estão ligadas a casos de câncer de pâncreas e de próstata.



BAND SAÚDE / VIVER BEM 

Deserto mais árido do mundo, Atacama floresce graças ao El Niño




Um tapete de flores. (AFP)
Um tapete de flores. 

(AFP)

 

Um gigantesco tapete de flores multicolorido cobre o deserto do Atacama, o mais árido do mundo, localizado no norte do Chile, com uma intensidade nunca vista em décadas, um efeito maravilhoso do fenômeno "El Niño".
Nas imensas ladeiras desérticas, floresceram milhares de espécies de flores nas cores amarela, vermelha, branca e violeta, que encheram de cores este imenso espaço vazio que nesta época atinge temperaturas superiores aos 40 graus Celsius.
Milhares de flores "Nolana paradoxa" em tons de violeta e branco e "Rhodophiala rhodocirion" emergem para vestir de cor a habitual palidez de suas terras.
Somam-se a esta festa colorida milhares de 'leontochires' ("Bomarea ovallei"), espécie endêmica no Chile de cor avermelhada, e "Calandrinia Longiscapa", de diferentes tonalidades, que aportam todo o seu espetáculo da natureza, que costuma produzir a cada quatro ou cinco anos e que nesta ocasião atingiu uma intensidade nunca vista em décadas.


Quantidade de chuvas foi determinante para a beleza do espetáculo esse ano. (AFP)
Quantidade de chuvas foi determinante para a beleza do espetáculo esse ano.

(AFP)

 
"Este ano foi particularmente especial porque a quantidade de água que caiu fez com que seja talvez o mais espetacular dos últimos 40 ou 50 anos", disse à AFP Raúl Céspedes, museólogo e acadêmico da Universidade do Atacama.


Outro efeito do El Niño


O fenômeno climático El Niño, que impactou com maior força este ano, trouxe as chuvas necessárias para que germinem os bulbos e os rizomas (talos subterrâneos que crescem de forma horizontal), que se mantêm latentes neste local árido.
"Quando a gente pensa no deserto, pensa em absoluta secura, mas há um ecossistema que está latente e esperando para que certas condições ocorram", como a queda d'água, altas temperaturas e umidade, explicou Céspedes.
O fenômeno da floração foi particularmente extenso este ano.
Após um primeiro florescimento no inverno, depois das incomuns chuvas que caíram em março e provocaram enxurradas que deixaram mais de 30 mortos na região do Atacama, uma segunda foi registrada no começo da primavera austral.
"O caso de agora foi um fenômeno muito incomum, já que devido às enxurradas em março, ocorreu uma floração especial na época do inverno, situação da qual não havia registro (...) e depois houve outra floração na primavera", disse à AFP Daniel Díaz, diretor regional do Serviço Nacional de Turismo da Região do Atacama.
"Duas florações ao ano é algo muito incomum no deserto mais árido do mundo e isto é algo que pudemos desfrutar na nossa primavera, junto com pessoas de todo o mundo. Há muita expectativa e interesse por conhecê-lo", acrescentou.
O fenômeno foi muito benéfico para a região, que registra um aumento de 40% na visitação de turistas.

"É muito incomum. Viemos tomar café da manhã com as flores. Viemos da Inglaterra dirigindo ao redor do mundo", contou à AFP Edward Zannahand, turista inglês, enquanto contemplava a paisagem.





AFP / YAHOO  


Nasa revela que Antártida não está diminuindo e sim ganhando mais gelo






(Reprodução/Nasa) 
(Reprodução / Nasa)


Um novo estudo da NASA surpreendeu ao anunciar que na Antártida está havendo um aumento na acumulação de neve, que começou há 10.000 anos e está atualmente adicionando gelo suficiente ao continente de maneira a compensar as maiores perdas de suas geleiras.
A pesquisa desafia as conclusões de outros estudos, incluindo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC 2013), que dizia que o continente estava sendo prejudicado devido ao aquecimento global. De acordo com a nova análise de dados de um satélite, a camada de gelo da Antártida mostrou um ganho líquido de 112 bilhões de toneladas de gelo por ano entre 1992 e 2001. Este ganho diminuiu para 82 bilhões de toneladas entre 2003 e 2008. "Estamos essencialmente de acordo com outros estudos que mostram um aumento no derretimento de gelo na região da Península Antártida, em Pine Island e Thwaites, que ficam localizadas na parte ocidental", disse Jay Zwally, glaciologista da NASA e principal autor do novo estudo, que foi publicado em 30 de outubro no 'Journal of Glaciology'. "Nossa principal discordância se refere à Antártida Oriental e o interior da Antártida Ocidental. Nestes espaços foi possível vermos um ganho de gelo que excede as perdas nas outras áreas". Ele ainda acrescentou que a sua equipe mediu "pequenas mudanças de altura em grandes áreas, bem como grandes mudanças observadas em áreas menores. " Para calcular o quanto em altura a camada de gelo aumentou, os cientistas utilizam os altímetros dos satélites. A notícia pode parecer reconfortante, no entanto, bastam algumas décadas para que o crescimento seja invertido, de acordo com Zwally. "Se as perdas da Península e das partes do oeste continuarem a aumentar no mesmo ritmo que tem acontecido durante as últimas duas décadas, as perdas de gelo vão superar o ganho dele em 20 ou 30 anos". Apesar do aumento da quantidade de gelo, a quantidade de neve que cai na Antartida Ocidental teve uma queda em 11 bilhões de toneladas por ano, a partir de um cálculo iniciado em 1979. "No final da última Era Glacial, o ar tornou-se mais quente e levou mais umidade a todo o continente, duplicando a quantidade de neve que caiu sobre a camada de gelo", disse Zwally. A queda de neve extra que começou a 10.000 anos atrás foi se acumulando lentamente na camada de gelo e compactando-se em gelo sólido ao longo de milênios. Este, por sua vez foi engrossando a superfície da Antártida Oriental e o interior da Antártida Ocidental em uma média de 1,7 centímetros por ano. Este pequeno espessamento, sustentado ao longo de milhares de anos. "A boa notícia é que a Antártica não está contribuindo para a elevação do nível do mar, e sim reduzindo 0,23 milímetros por ano" confirmou Zwally. "Mas esta é também uma má notícia. Se os 0.27 milímetros por ano de aumento não estão sendo contabilizados no relatório do IPCC, e ainda assim há uma elevação no nível do mar, deve haver alguma outra contribuição para o fenômeno".






YAHOO 

Empresas suecas testam jornada de seis horas







Na Suécia, apenas cerca de 1% dos funcionários trabalham mais de 50 horas por semana, uma das taxas mais baixas na OCDE (Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento), onde 13% é a média registrada.


Por lei, os suecos têm 25 dias de férias - mas muitas companhias grandes oferecem mais. Pais têm 480 dias de licença quando têm filhos, para dividir entre eles (entre o pai e a mãe). A maioria dos escritórios está vazia depois das 17h.


"É uma experiência muito diferente de quando trabalhei na Grã-Bretanha e clientes queriam entrar em contato nos fins de semana e durante a noite", disse Ameek Grewal, de 29 anos, que nasceu no Canadá e foi transferido pelo Citibank de Londres para Estocolmo há um ano.


Ele admite que pode ser "frustrante" para as pessoas acostumadas a turnos de trabalho mais longos ou a ter respostas rápidas de clientes. Mas Grewal acredita que o modelo sueco traz mais benefícios.


"Aqui há respeito mútuo. Eu vou esperar até começar o horário comercial para ligar ou mandar um e-mail para meus clientes e, ao mesmo tempo, sei que não vão me ligar quando eu estiver de férias."


No entanto, este turno mais curto não significa necessariamente menos estresse, segundo Pia Webb.


"Já vejo muitos clientes que acabam o trabalho às 16h ou 17h mas eles acabam tentando levar os filhos para todas estas atividades, para fazer exercício, fazer comida caseira..."


"Eles têm a casa de verão, têm o barco. Em teoria, eles têm todas estas coisas para ajudar a relaxar - mas isso acaba se transformando em mais trabalho para eles. É um problema muito sueco... Na teoria temos este equilíbrio entre trabalho e vida pessoal mas, na verdade, não somos muito bons em nos sentar e ficar sem fazer nada", afirmou. 





BBC BRASIL / TERRA  

Degelo da Antártida Ocidental pode elevar nível do mar em 3 metros






A camada de gelo da Antártida Ocidental pode ter começado um colapso irreversível de centenas de anos, que provocaria uma elevação do nível do mar em até três metros, conforme um estudo divulgado nesta segunda-feira pela revista "Proceedings of the Nacional Academy of Sciences".

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Essa foi a conclusão de uma pesquisa elaborada por cientistas do Potsdam Institute for Climate Impact, da Alemanha, a partir de modelos de simulação por computador.


O estudo mostrou que, com mais 60 anos de descongelamento ao ritmo atual, a camada de gelo da Antártida Ocidental poderia superar um nível a partir do qual ocorreria uma desintegração completa a longo prazo.


Se essa camada já se tornou instável, esse patamar máximo poderia ser atingido muito antes ou até mesmo já ter sido ultrapassado.


Além disso, a pesquisa aponta que, se a desestabilização da camada começou, seria impossível evitar um aumento do nível do mar em até três metros nos próximos séculos.


Vários estudos já tinham destacado que a Antártida Ocidental está perdendo mais gelo a cada ano, sobretudo no setor do mar Amundsen, onde a instabilidade já teria começado.


Os cientistas Johannes Feldmann e Anders Levermann fizeram simulações com o "Parallel Ice Sheet Model", desenvolvido pela Universidade do Alasca e o Potsdam Institute for Climate Impact, para comprovar se a instabilidade no setor de Amundsen poderia provocar o colapso completo de toda a camada de gelo no mar. 





EFFE / TERRA 

Misteriosas linhas no deserto são vistas do espaço








Vista do solo, a superfície deserta da região de Turgai, no norte do Cazaquistão, parece bastante sem graça. Mas imagens aéreas de satélites da Nasa (agência espacial americana) revelam gigantescas figuras geométricas – que lembram as famosas linhas de Nazca, no Peru, ou os geoglifos no norte do Chile– que só podem ser reconhecidos vistos de cima.

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Os montículos tinham originalmente alturas entre 1,80 m e três metros; eles formam quadrados e cruzes.



 
Os montículos tinham originalmente alturas entre 1,80 m e três metros; eles formam quadrados e cruzes.
 
Foto: Digital Globe | Nasa
 


São quadrados, cruzes e outras formações que se estendem por um terreno que equivale a vários campos de futebol. Segundo pesquisadores, as marcas podem ter sido feitas há cerca de 8 mil anos.


No total – entre montículos, valetas e terraplenagens – há pelo menos 260 traços organizados em cinco formas básicas.


A maior das estruturas, localizada próximo a um antigo assentamento do período neolítico, é um quadrado formado por 101 montículos, cujas esquinas opostas são conectadas por uma cruz em diagonal.


A área combinada desta formação é superior à da grande pirâmide de Quéops, no Egito.



Estes desenhos incomuns foram descobertos em 2007 por Dmitryi Dey, economista e amante da arqueologia, com a ajuda do Google Earth.


Desde então, a origem e a função das formações continuam intrigando os pesquisadores.


"Nunca vi algo assim. (As estruturas) são extraordinárias", disse Compton J. Tucker, um dos cientistas da Nasa responsáveis pela divulgação das imagens.


Dey, no entanto, não acredita que os desenhos foram criados para serem vistos de cima.


Para ele, o mais provável é que as figuras criadas pelas linhas pontuadas de montículos fossem "observatórios horizontais para acompanhar o movimento do sol nascente", uma teoria também usada para explicar o propósito de Stonehenge, o famoso monumento de pedra no sul da Inglaterra.


Na pré-história, tribos viajavam para caçar nesta região.


De acordo com Dey, a cultura Mahanzhar, que habitava a região entre os anos 7.000 a.C. e 5.000 a.C., poderia ter criado algumas das formas mais antigas.








A proposta de Dey põe em dúvida as ideias estabelecidas sobre as culturas nômades pré-históricas, já que até agora se acreditava que os grupos caçadores-coletores não permaneciam tempo suficiente em um lugar para criar estruturas com a escala das que foram encontradas no Cazaquistão.


Além disso, construir estas estruturas requer um grande número de pessoas e implica "um esforço enorme", explica Giedre Motuzaite Matuzeviciute, arqueóloga da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, que visitou o local no ano passado.


Matuzeviciute também resiste em classificar estas linhas de geoglifos, como as linhas de Nazca, no Peru, já que este nome é usado quando o propósito das formações é artístico, e não quando o objeto tem uma função.


Até o momento, o estudo destas estruturas avança a passos lentos e os pesquisadores esperam que a divulgação das fotos da Nasa ajude a aumentar o interesse pelo tema.


A Nasa, por sua vez, certamente está interessada: incluiu a obtenção de imagens como estas na lista de tarefas dos astronautas que estão atualmente a bordo da Estação Espacial Internacional, que esta semana celebra o 15º aniversário de sua ocupação contínua por astronautas. 





BBC BRASIL / TERRA 


Mais de 11 pintas no braço, maior risco de câncer de pele, diz estudo 

 



Conte suas pintas! Quanto maior o número de pintas no braço, maior é o risco de câncer de pele. (Foto: Bigstock)Pesquisa do King’s College London indica que o braço direito, acima do ombro, em mulheres e atrás da perna nos homens são regiões importantes para contar pintas

Conte suas pintas! Quanto maior o número de pintas no braço, maior é o risco de câncer de pele. 

(Foto: Bigstock)

Pesquisadores britânicos aperfeiçoaram a técnica de contar quantas pintas o paciente tem pelo corpo. Quanto maior o número, maior é risco para o desenvolvimento de câncer de pele. O estudo da King's College London, publicado no British Journal Of Dermatology em outubro deste ano, analisou as pintas de braços e pernas em mais de 3,6 mil mulheres gêmeas.

As mulheres com mais de 11 pintas no braço direto tinham cerca de nove vezes mais chance de ter mais de 100 pintas pelo corpo – aumentando o risco do melanoma. Nas mulheres com mais de sete pintas, as chances eram de ter mais de 50 pintas pelo corpo.

Embora apenas 20% a 40% do câncer de pele, ou melanoma, surjam a partir de pintas pré-existentes, o risco aumenta de 2% a 4% a cada pinta adicional encontrada. Por isso, a contagem de pintas é um dos principais métodos dos médicos em identificar o risco do câncer de pele.

“O estudo segue um trabalho prévio de identificação do melhor local para medir o número de pintas no corpo como um todo. A diferença aqui é que a pesquisa envolveu um número grande da população caucasiana e depois replicado em um estudo controlado em uma população saudável do Reino Unido, mostrando que os resultados são úteis e relevantes para os médicos”, afirmou a autora principal da pesquisa, Simone Ribero, do Departamento de Pesquisa e Genética em Epidemiologia em Gêmeos, do King’s College London.

Local exato

O braço direito foi identificado como o mais preditivo para o número total de pintas pelo corpo, e uma região ganhou destaque. A área acima do ombro direito nas mulheres é particularmente preditiva para o número total de pintas. Para os homens, os pesquisadores indicam visualizar a parte de trás das pernas.


Gazeta do Povo

Proteína pode ser a cura do Alzheimer 

 






Foto: BigstockCientistas descobriram que apagar geneticamente uma proteína que é encontrada no cérebro pode reverter os sinais da demência



Foto: Bigstock

 



Uma equipe de pesquisadores da Bélgica podem ter encontrado um caminho para a cura do Mal de Alzheimer. Segundo o estudo, divulgado pela revista especializada Science Translational Medicine, a proteína conhecida como GPR3 é uma das principais responsáveis pela redução de algumas substâncias no cérebro, o que leva ao desenvolvimento da demência. Com a descoberta, os cientistas acreditam estar cada vez mais próximos da produção de um remédio para a doença.


Durante os experimentos, realizados em laboratório com camundongos, os cientistas “apagaram” geneticamente essa proteína e observaram uma melhora significativa nos padrões cognitivos. Diferentemente de outros remédios, que apenas param os efeitos degenerativos, com esta nova descoberta eles esperam reverter os principais sintomas do mal.


A próxima etapa dos estudos é estudar a viabilidade dos testes e de se obter bons resultados em seres humanos, para aí sim inciar o desenvolvimento do remédio. O Mal de Alzheimer é um dos tipos mais comuns de demência e estima-se que já afeta cerca de 46 milhões de pessoas em todo o mundo.







SAÚDE - GAZETA DO POVO 

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