sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Homenagem a Bom Jesus do Oeste







Avaí perde de 2 a 1 para o Atlético-PR e pode terminar a rodada no Z-4 Guilherme Artigas/Fotoarena/Agência Lancepress!
 
A homenagem no jogo diante do Atlético Paranaense, derrota por 2 a 1 neste sábado (07/11/2015), na Arena da Baixada, em Curitiba, foi para o município de Bom Jesus do Oeste, localizado na região Oeste do estado de Santa Catarina. Os goleiros avaianos estiveram vestidos com uma camisa especial que retrata a cidade.

Bom Jesus do Oeste tem cerca de 2.200 habitantes e sua fundação aconteceu em 19 de julho de 1995. Em 2015, Bom Jesus do Oeste completou 20 anos. Os municípios limítrofes são: Santa Terezinha do Progresso, Saltinho, Serra Alta, Modelo, Maravilha e Tigrinhos. A distância de Bom Jesus do Oeste até a capital Catarinense é de 616 quilômetros. Sua área territorial tem 67,899 km².
Bom Jesus do Oeste registra os primeiros moradores na década de 1930 e foi fundado por volta de 1949, sendo na época povoado por caboclos oriundos de Palmeiras das Missões-RS, e por isso recebeu a denominação anterior de Linha Gaúcha.

Na época toda a área era coberta de araucárias, onde surgiram madeireiras. E foi em uma madeireira que foi realizada a primeira missa na região, dando origem assim ao nome “Bom Jesus do Oeste”.
Com o passar do tempo foram se sucedendo processos migratórios, com predomínio de teuto-brasileiros, descendentes de alemães, italianos, poloneses e outras etnias.

Em 19 de julho de 1995, através da Lei Estadual 9893/95 foi criado o Município de Bom Jesus do Oeste.


Fonte: Campoere.com



Pesquisadores confirmam novo tipo de doença cardíaca 

 





Trata-se de um transtorno que afeta pessoas mais velhas, a síndrome de Bayés




Há mais de 30 anos que especialistas suspeitam da existência de uma nova doença cardíaca: uma alteração quase imperceptível na atividade elétrica do coração capaz de levar à morte.

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Foto: iStock
 






Agora, uma equipe da Sociedade Espanhola de Cardiologia (SEC) concluiu que, na verdade, trata-se de um transtorno que afeta pessoas mais velhas, a síndrome de Bayés, que pode ser detectada por um simples cardiograma.


O médico Manuel Martínez-Selléz, da SEC, via com preocupação como pessoas portadoras dessa síndrome sofriam derrames cerebrais com mais frequência e tinham riscos maiores de demência e morte.


Martínez-Selléz fez um estudo com 80 centenários e 269 septuagenários e demonstrou que trata-se de uma situação de pré-arritmia. "Agora sabemos que as pessoas que sofrem este bloqueio interauricular têm um batimento adiantado das aurículas. E sabemos que pode levar à arritmia", disse Martínez-Selléz à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC.


O bloqueio interauricular é um transtorno entre as aurículas do coração, duas cavidades na parte superior do órgão. "Trata-se de uma doença porque é uma alteração do circuito elétrico do coração, neste caso, do circuito elétrico das aurículas, que associa-se a um risco demonstrado tanto de acidente cerebrovascular como de demência."


As pessoas com esta alteração têm facilidade para formar um coágulo na aurícula esquerda do coração. 






Diagnóstico melhor 



 
O fato de ser uma doença abre as portas para melhorar o diagnóstico de doenças cardíacas que surgem com a idade. A síndrome leva o nome do cardiologista Antonio Bayés de Luna.


A Organização das Nações Unidas estima que haverá cerca de 400 milhões de pessoas acima de 80 anos no ano de 2050, o que será um desafio para a área da saúde.


Para a equipe de pesquisadores, o principal aspecto positivo do estudo é melhorar o diagnóstico de idosos com este sintoma. "Estamos convencidos que os portadores desta alteração se beneficiarão de um tratamento antiarrítmico e anticoagulante que ajudará a prevenir o infarto cerebral e a demência", disse Martínez-Selléz. 





BBC BRASIL / TERRA  


 

A água está presente desde o início da formação da Terra, indica novo estudo


A origem da água na Terra, um dos grandes mistérios da ciência, pode estar mais perto de ser revelado depois de um grupo de pesquisadores ter encontrado indícios de que o planeta teve o líquido desde a sua formação, conforme um estudo publicado nesta quinta-feira pela revista americana "Science".
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Os cientistas sempre tentaram determinar se a água, que cobre dois terços da superfície terrestre, estava presente desde a formação do planeta ou se chegou mais tarde, com um cometa ou meteorito.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade do Havaí (EUA) descobriu que rochas da ilha de Baffin, no Canadá, contêm indícios de que a água faz parte do planeta desde o início.
Essas rochas foram coletadas em 1985, de modo que os cientistas tiveram um longo tempo para analisa-las e concluir que há componentes das profundezas do manto terrestre.
As rochas são as mais primitivas já encontradas na superfície da Terra. Por isso, a água que elas contêm é um recurso de grande valor para estudar as origens da Terra e a procedência do líquido.
"Descobrimos que a água tinha muito pouco deutério, o que indica que não chegou à Terra após ela ser formada. As moléculas de água foram levadas provavelmente no pó que existiu em um disco ao redor de nosso Sol antes de os planetas se formarem", explica no estudo a líder da pesquisa, Lydia Hallis.
Com o tempo, esse pó rico em água foi secando e se compactando lentamente para formar o planeta, indica a pesquisa.
"Apesar de uma boa proporção de água ter se perdido pela evaporação do calor do processo de formação, uma quantidade suficiente sobreviveu para formar a água da Terra", afirma Hallis.
A equipe de pesquisadores disse que com a tecnologia disponível até poucos anos atrás não era possível realizar uma análise desse tipo e pedem mais avanços no setor.
A porcentagem de hidrogênio em relação ao deutério na água proporcionou aos cientistas provas essenciais para determinar a origem. Eles descobriram que a água de diferentes corpos planetários do Sistema Solar têm porcentagens distintas dos dois elementos. 


EFE / TERRA 

Nasa alerta sobre degelo "acelerado" de geleira gigantesca na Groenlândia


A Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa, sigla em inglês) alertou nesta quinta-feira que uma das maiores geleiras da Groenlândia, território autônomo da Dinamarca na América do Norte, está derretendo a uma velocidade "acelerada", o que terá consequências que poderão ser notadas nas próximas décadas.
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Trata-se da geleira Zachariae Isstrom, que sozinha contém aproximadamente 5% do gelo que cobre a ilha, o que corresponde a 91.780 quilômetros quadrados, e que foi reclassificada da posição "glaciologicamente estável", segundo uma análise feita em 2012, para o "derretimento acelerado".
Em um estudo financiado pela Nasa e publicado hoje na revista científica "Science", os pesquisadores descobriram que Zachariae Isstrom está despejando 5 bilhões de toneladas de massa de gelo por ano no Oceano Atlântico.
Se a geleira se derreter totalmente, terá capacidade de elevar, sozinha, os níveis dos mares no mundo todo em mais de 46 centímetros.
"As geleiras do norte da Groenlândia estão mudando rapidamente. A forma e as dinâmicas da Zachariae Isstrom mudaram drasticamente nos últimos anos", comentou o coautor do relatório e investigador da Universidade da Califórnia em Irvine, Jeremie Mouginot.
"A geleira está se desintegrando e soltando icebergs de grande volume no oceano, o que significa que os níveis dos mares subirão nas próximas décadas", apontou o cientista.
Ao lado de Zachariae Isstrom se encontra outra grande geleira, Nioghalvfjerdsfjorden, que também está derretendo de forma acelerada. Os dois glaciares contêm cerca de 12% da massa de gelo da Groenlândia, por isso, se os dois se desintegrarem totalmente, o nível dos mares no mundo todo será elevado em quase um metro. 


EFE / TERRA 



Pesquisadores desenvolvem método para detectar câncer com uma pequena amostra de sangue




Além de revelar a doença, foi possível identificar e localizar o tumor




Pesquisadores desenvolvem método para detectar câncer com uma pequena amostra de sangue Fernando Gomes/Agencia RBS


 
Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS
 
 

Com apenas uma gota de sangue pesquisadores suecos da Umeå University conseguiram detectar, classificar e localizar um tumor cancerígeno. O novo método foi capaz de identificar a doença com 96% de precisão. — Ser capaz de detectar o câncer em um estágio inicial é fundamental. No futuro, isso pode tornar desnecessários os procedimentos invasivos de biópsia nos casos de câncer de pulmão, por exemplo. Durante o estudo, quase todas as formas da doença foram identificadas, o que prova que os exames com amostras de sangue têm um grande potencial — garantiu Jonas Nilsson, pesquisador da Universidade e coautor do artigo.

As avaliações foram feitas com base na análise das plaquetas, que podem constituir uma fonte de identificação do câncer completa e de fácil acesso.
O estudo foi realizado com 283 pessoas das quais 228 já tiveram algum tipo de câncer e 55 nunca tiveram nenhuma evidência da doença. Entre os 39 indivíduos que foram detectados precocemente com câncer foi possível identificar e classificar a doença em 100% dos casos.

A pesquisa foi realizada em colaboração com especialistas da Holanda e dos Estados Unidos.





 

Você fica muito tempo em frente à TV? Cuidado, isso aumenta o risco de morte








Segundo estudo, há um aumento do risco de morte por câncer, AVC, Parkinson e diabetes

Estudo mostra que ficar em frente à TV por muito tempo aumenta risco de doenças e até de morteFicar em frente à televisão por mais de três horas por dia encurta a vida e aumenta o risco de morte por oito tipos de doenças diferentes, diz um estudo do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos que foi publicado no periódico American Journal of Preventive Medicine. Essa pesquisa mostra os efeitos maléficos de ficar diante da telinha por horas a fio.



 
Os pesquisadores analisaram mais de 221 mil pessoas entre 50 e 71 anos, sem doenças crônicas no início do estudo. Essa análise de dados já confirmou a associação com um aumento do risco de morte por câncer e doenças cardiovasculares, como infarto e AVC.
“ Pessoas que revelaram ficar sentados assistindo algo de três a quatro horas por dia tiveram 15% a mais de probabilidade de morrer"
Estudos anteriores já suspeitavam desse acontecimento. Os cientistas também descobriram que há um risco de morte mais alto também para outras doenças, como diabetes, gripe, pneumonia e Parkinson, além de doenças no fígado. Eles descobriram que, tirando aqueles que assistiam televisão durante menos de uma hora por dia, as outras pessoas que revelaram ficar sentados assistindo algo de três a quatro horas por dia tiveram 15% a mais de probabilidade de morrer, ainda no período desse estudo. Essa estimativa, segundo a Ansa, não era influenciada de fatores com o uso de álcool ou cigarro.



Pessoas que revelaram ficar sentados assistindo algo de três a quatro horas por dia tiveram 15% a mais de probabilidade de morrer

De acordo com a pesquisa, cerca de 80% dos americanos assistem a televisão por três horas e meia, em média, diariamente. Esse tempo consumiria, então, o espaço que seria dedicado à atividade física.
Repense o tempo livre; você pode sair da frente da TV e ter hábitos mais saudáveis“Nesse contexto, nossos resultados se inserem em uma massa crescente de pesquisas que indicam que ficar sentado por muito tempo pode causar efeitos negativos na saúde”, explicou à Ansa a autora principal do estudo, Sarah Keadle.
“Dada a crescente idade da população e a alta prevalência de assistir à TV no tempo livre, pode ser importante uma intervenção de saúde pública, mais do que até hoje foi reconhecida”, diz.






 

I G  / Getty Images /  Thinkstock

Diabetes aumenta risco de desenvolver Alzheimer












Diabetes aumenta risco de desenvolver Alzheimer reprodução/Reprodução


Foto: reprodução / Reprodução



Doença que afeta 382 milhões no mundo, o diabetes aumenta o risco dos pacientes terem Alzheimer. A relação entre as doenças foi apresentada ontem no 20º Congresso da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), realizado em Porto Alegre. A associação entre as doença crônica e a mental preocupa os médicos, que afirmam que o mundo vive uma epidemia de diabetes. A estimativa é de que, em 20 anos, o número de diabéticos no mundo chegue a 592 milhões, um crescimento de 55% em relação ao dado atual.


No Brasil, 14 milhões de pessoas vivem com a doença, o que representa 7% da população. Conforme o coordenador do Departamento de Diabetes do Idoso da SBD e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), João Eduardo Salles, o número de diabéticos dobrou no país nos últimos 10 anos, devido ao aumento da obesidade e do envelhecimento da população.

No Congresso, o médico apresentou uma pesquisa feita com animais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 2013, que mostrou uma relação entre o bloqueio da ação da insulina no cérebro dos diabéticos com o desenvolvimento de demência mental.

– Além disso, o diabetes altera muito a capacidade dos vasos sanguíneos, que ficam disfuncionais. Isso faz com que haja pequenos derrames, que a pessoa não sente, mas vão diminuindo a capacidade do cérebro de armazenar informações – explica Salles.
Somada ao bloqueio da insulina, essa perda de capacidade faz dos diabéticos um grupo de risco para Alzheimer, afirma o médico.


Doutor em Endocrinologia pela Universidade de São Paulo (USP) e diretor da SBD, Domingos Augusto Malerbi afirmou que o diabetes está associado a um subtipo de Alzheimer, que tem evolução mais lenta:

– Esse tipo de Alzheimer é diagnosticado em pacientes mais velhos, a partir dos 70 anos.





Associação à depressão também esteve em debate





O médico também alerta para a associação entre diabetes e depressão, outro tema do congresso. Segundo ele, a depressão muitas vezes é uma doença que antecede a demência.

– É um triângulo: diabetes, depressão e alteração cognitiva – explica Malerbi.
A relação inversa também pode ocorrer. Palestrante do evento, o neurologista André Dalbem explica que o próprio Alzheimer pode levar à depressão.

– O paciente começa a ser questionado de seus esquecimentos pela família e, quando se dá conta desse déficit, tende a ficar introspectivo, o que pode levar à depressão – afirma.

Além disso, a constante luta para controlar o peso e as restrições alimentares a que os diabéticos estão sujeitos são outros fatores que encaminham ao estágio depressivo.





DIÁRIO CATARINENSE 

Diabetes cresce mais entre adolescentes








Diabetes cresce mais entre adolescentes Tadeu Vilani/Agencia RBS

Foto: Tadeu Vilani / Agencia RBS


Apesar da idade avançada ser um fator de risco ao diabetes, é entre os jovens que a doença tem crescido mais. O presidente do Congresso da Sociedade Brasileira de Diabetes, Balduino Tschiedel, afirma que, até poucas décadas, o diabetes tipo 2 só era diagnosticado em pessoas a partir dos 30 ou 40 anos.
Com o aumento da obesidade em todas as faixas etárias, os adolescentes passaram a ser alvo da enfermidade.
Os fatores que podem ter levado a isso, conforme João Eduardo Salles, são a má alimentação e o sedentarismo entre essa faixa etária. Com isso, aumentam mais as preocupações dos médicos, já que esses adolescentes terão grande risco de não envelhecer com qualidade de vida. Poderão ter as complicações associadas ao diabetes, como doença renal e problema nos olhos, e risco de demência mental.
Por isso, especialistas alertam para a importância da prevenção à doença, que passa por uma alimentação saudável e prática de exercícios físicos. 



DIÁRIO CATARINENSE 



Anomalias térmicas são encontradas na pirâmide de Quéops, no Egito 

 



Existência de câmara secreta pode ser causa de diferenças de temperatura.
Análises tiveram início em outubro e devem prosseguir até o fim de 2016.



A pirâmide de Quéops, a maior das Grandes Pirâmides de Gizé, na segunda (9) (Foto: Reuters/Mohamed Abd El Ghany)
A pirâmide de Quéops, a maior das Grandes Pirâmides de Gizé, na segunda (9) 
 
(Foto: Reuters/Mohamed Abd El Ghany)
 
 
Várias anomalias térmicas foram observadas em quatro grandes pirâmides perto do Cairo, entre elas a grande Pirâmide de Quéops, anunciou nesta segunda-feira (9) o ministro de Antiguidades em conferência de imprensa.
Estes primeiros resultados de análises térmicas realizadas desde o lançamento da missão "Scan Pyramids", em 25 de outubro, por cientistas egípcios, franceses, japoneses e canadenses abrir a porta a uma multiplicidade de interpretações.
Os cientistas "observaram uma quantidade de anomalias térmicas em todos os monumentos (...), mas um deles é particularmente impressionante. Ele está localizado no lado leste da pirâmide de Quéops, ao nível do solo", segundo um comunicado de imprensa.
Alguns blocos de pedras apresentam até 6 graus de diferença com os blocos vizinhos. Isso se traduz sobre as imagens da câmera térmica pelo surgimento das cores quentes, enquanto o resto do monumento é digitalizado cores frias de azul para magenta.
O ministro de Antiguidades do Egito, Mahmoud Eldamaty, fala durante coletiva de imprensa nas Grandes Pirâmides de Gizé, na segunda (9) (Foto: Reuters/Mohamed Abd El Ghany) 
 
O ministro de Antiguidades do Egito, Mahmoud Eldamaty, fala durante coletiva de imprensa nas Grandes Pirâmides de Gizé, na segunda (9) 
 
 
(Foto: Reuters/Mohamed Abd El Ghany)
 
 
As razões para a anomalia térmica permanecem desconhecidas, mas isto pode indicar a existência de uma câmara secreta.
Com a tecnologia de infravermelhos e sensores sofisticados, a equipe pesquisou as pirâmides de Quéops e Quéfren - que, ao lado de Miquerinos, formam as famosas pirâmides do Gizé - assim como duas das pirâmides de Dahshur, ao sul do Cairo.
Este projeto, que deve durar até o final de 2016, é uma nova tentativa de esclarecer o sigilo em torno da construção das pirâmides.
"Quéops vai entregar hoje um de seus segredos" , disse o entusiasmado ministro de Antiguidades, Mahmoud Eldamaty, no início da conferência de imprensa.
"Eu tenho ideias, mas eu não posso dizer nada enquanto eu não tenho certeza", acrescentou o ministro, tentando prolongar o suspense.


G 1 


Escolha o pão certo! Nutricionista esclarece os benefícios





Opções lotam as prateleiras dos supermercados



O pão integral é sempre a melhor opção, garante a  nutricionista | Foto: Reprodução / CP
O pão integral é sempre a melhor opção, garante a nutricionista 



Foto: Reprodução / CP






Chegar ao supermercado e escolher um pão de forma virou um desafio. A variedade de opções é infinita, parece aumentar a cada dia e, para dificultar ainda mais a tarefa, a maioria vem acompanhada de promessas dos melhores benefícios para o corpo. Mas, de fato, como saber qual é o mais saudável?

Segundo a nutricionista Paula Pinto, a resposta está em prestar atenção no rótulo e lembrar de uma regra básica: o primeiro item na lista de ingredientes é sempre o que está em maior quantidade na composição. O princípio é essencial para saber diferenciar os pães integrais, já que, muitas vezes, apesar de terem tal nomenclatura, eles possuem farinha branca (ou de trigo refinada) no topo – ou seja, não são, de fato, integrais.

O grande problema da farinha branca é que ela é pobre em fibras, então é bom evitar pães que a tenham como base, bem como aquelas versões doces e com muita gordura – que os especialistas estão sempre frisando que fazem mal à saúde, principalmente se consumidos em excesso.

Em função disso, mesmo ressaltando que a indicação de um tipo específico é bem individualizada, Paula afirma que, em geral, o integral é sempre a melhor opção. “Ele é mais rico em fibras, o que aumenta a saciedade e não permite picos de glicose, diferentemente do pão branco. Também é rico em vitamina E, que possui uma importante ação antioxidante”, explica.

Mas a gente sabe que existem muitos tipos de pães integrais atualmente. Para ajudar, a nutricionista preparou algumas dicas especiais que vão diminuir seus minutos em frente às prateleiras na escolha do pãozinho magro e nutritivo. Tarefa básica antes de ir ao super:

Multigrãos: os grãos têm o objetivo de aumentar a quantidade de fibras do alimento, quanto mais grãos, mais fibras, porém é preciso cuidar a quantidade de cada um deles nos componentes. Às vezes, um pão de 12 grãos tem menos fibras que um de sete grãos, pois, apesar de uma variedade menor, estão presente em quantidade maior. Lembre-se, é preciso cuidar a lista de ingredientes.

Pão preto: normalmente, é feito com farinha integral e açúcar mascavo ou caramelizado (que dá a cor mais escura) e, em função disso, o alerta geral na hora de consumi-lo fica para pessoas diabéticas.

Pão de centeio: a grande vantagem é que a fibra presente em sua composição é insolúvel. Além de ajudar no funcionamento do intestino, ela rapidamente proporciona uma sensação de saciedade.

Pão com linhaça: rica em ômega 3, a linhaça possui ação antioxidante e está diretamente ligada ao equilíbrio hormonal feminino. Também tem um papel importante na prevenção e no tratamento de doenças cardiovasculares.

Pão com aveia: ela é rica em proteínas, vitaminas, amidos complexos e fibras e seu farelo possui alto teor de ß-glucanas, que podem ajudar a diminuir o colesterol.







Correio do Povo 

Mudanças constantes de humor podem indicar iminência de demência, diz estudo








Mudanças constantes de humor podem ser um sinal prematuro de demência, revelou uma nova pesquisa. 




O estudo, realizado pela Universidade College London, no Reino Unido, envolveu pacientes com demência frontotemporal. As descobertas foram publicadas na revista científica Journal of Alzheimer's Disease .


Questionários preenchidos por amigos e familiares dos 48 pacientes revelaram que muitos notaram uma instabilidade no humor antes de a demência ser diagnosticada.


Uma característica constatada, por exemplo, era rir inadequadamente em eventos trágicos.


Especialistas dizem que mais estudos são necessários para entender como e quando as mudanças de humor podem agir como um indício da demência.


Há diferentes tipos de demência, sendo a demência frontotemporal uma das mais raras.


A área do cérebro afetada pela doença é responsável pela personalidade e pelo comportamento, e as pessoas que desenvolvem esse tipo de doença perdem sua inibição, tornam-se mais impulsivas e têm dificuldades em situações sociais.


'Comédia pastelão'



Para conduzir a pesquisa, a cientista britânica Camilla Clark e sua equipe recrutaram 48 pacientes com demência.


Em seguida, eles perguntaram a amigos e familiares desses pacientes para avaliar o gosto deles por diferentes tipos de comédia ─ da comédia pastelão, como Mr. Bean, à satírica ou absurda, como Monty Python, além de exemplos de humor em situações inapropriadas.


Praticamente todos os que responderam à pesquisa afirmaram que, olhando para trás, eles haviam percebido uma mudança significativa de humor nove anos antes de a demência ser diagnosticada.


Muitos dos pacientes haviam desenvolvido um senso de humor obscuro ─ por exemplo, rir em eventos trágicos da vida de outras pessoas ou no noticiário.


Ainda segundo o estudo, pacientes com demência também tendem a preferir comédias pastelão à satírica, quando comparados com 21 pessoas de idade semelhante.


"Essas são alterações marcantes ─ um humor completamente inadequado que vai além das raias do mau gosto. Por exemplo, um homem riu quando sua esposa teve queimaduras severas".


Simon Ridley, do Alzheimer's Research UK, ONG de prevenção e combate ao Mal de Alzheimer, recomendou que as pessoas busquem apoio médico ao notar qualquer sinal de mudança de humor repentina.


"Enquanto a perda de memória é frequentemente a primeira coisa que vem à cabeça quando falamos sobre demência, esse estudo destaca a importância de olhar para uma diferente miríade de sintomas que impactam o dia a dia e os relacionamentos dos pacientes", afirmou.


"Um entendimento mais aprofundado de toda a gama dos sintomas de demência aumentará nossa capacidade de fazer um diagnóstico mais adequado e preciso". 







BBC BRASIL / TERRA 



Entenda o que é esoterismo e como ele interfere em sua vida




Esoterismo é um termo usado para doutrinas, religiões,   filosofias e conjunto de interpretações e tradições que tentam encontrar respostas sobre o oculto. Muitas crenças podem ser alocadas nessa categoria e servem de apoio e guia espiritual para quem acredita em seus princípios.



Há quem diga que uma das qualidades do esoterismo é ser comunicável a poucos, pessoas mais sensíveis ou sensitivas a algumas causas que captam as mensagem e as repassam para os demais. O acesso ao conhecimento é, de certa forma, limitado.



As doutrinas classificadas como esotéricas lidam com o oculto e místico, em busca de respostas sobre o que rege o universo e como isso é vivenciado no dia a dia. Os indícios estão conectados com o sobrenatural.





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O esoterismo é a ciência, a doutrina ou a prática baseada em fenômenos sobrenaturais. 

Foto: iStock, Getty Images



Procura do conhecimento elevado


De acordo com o Centro de História da Filosofia Hermética da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade de Amsterdam, o esoterismo é diretamente relacionado ao conhecimento através de revelações. Essa sabedoria elevada é alcançada por meio de conexões espirituais, experiências de visões ou outras formas ocultas.



A busca por esse tipo de conhecimento é feita com estudo, rituais e, muitas vezes, uso de substâncias alucinógenas que têm o poder de aproximar o mundo espiritual no momento presente.



A discrição também permeia as filosofias esotéricas com o principal objetivo de afastar curiosos descrentes. Muitas delas selam o comprometimento entre discípulos e mestres com rituais de iniciação.





O departamento da Universidade de Amsterdam afirma que o principal motivo de grupos esotéricos manterem seus rituais em segredo é por questões práticas. A iniciação geralmente é um momento preparado para causar uma experiência de transformação e mudança de vida.



Esoterismo na sua vida


 


A astrologia é uma das mais populares frentes do esoterismo. Até quem não crê na influência dos astros na sua vida sabe sob qual signo nasceu. Essa pseudociência tem a premissa de que o movimento dos planetas influencia a vida na terra.



Antes mesmo da versão da astrologia que você conhece, os chineses, egípcios, maias e povos nativos de diversas partes do mundo já usavam a movimentação dos planetas como fonte de informação. O movimento dos corpos celestiais influenciava a vida e as decisões dessas civilizações.



O esoterismo ainda engloba outras diversas frentes e crenças, como hermetismo, gnose, alquimia, magia, kabbalah, iluminismo, espiritualismo, neo-paganismo, entre outros. Cada vertente tem suas particularidades, rituais e formas de expressão. Para se apoiar e buscar auxílio nessas filosofias é preciso sentir uma conexão com seus ensinamentos.



A procura por um conhecimento maior sobre o divino, os seres, a vida e o universo, além daquilo que se enxerga, está presente constantemente no esoterismo. Buscar a sabedoria para aproveitar melhor a vivência na Terra é, de certa forma, tentar melhorar e evoluir para si mesmo e para o mundo.





DOUTÍSSIMA / TERRA 

Mistério do irmão mais velho mais inteligente é "desvendado"








Pesquisadores da Universidade de Leipzig, na Alemanha, analisaram o comportamento de dezenas de milhares de pessoas para tentar descobrir se a ordem de nascimento de uma criança influi na sua inteligência e sua personalidade.






Foto: iStock






Os cientistas contaram com 20 mil pessoas da Grã-Bretanha, Alemanha e Estados Unidos para verificar o quanto elas eram neuróticas, extrovertidas, abertas e simpáticas e concluíram que a personalidade não é afetada pela ordem de nascimento.


Porém, o estudo observou uma pequena diferença na inteligência - os irmãos mais velhos tendem a ser ligeiramente mais inteligentes do que os irmãos mais jovens.


Os pesquisadores também descobriram que há diferenças na maneira como os irmãos pensam. Os mais velhos têm uma probabilidade maior de concordar com afirmações como "sou rápido para entender as coisas" do que os irmãos mais novos.


Estas pessoas também tinham uma probabilidade maior de dizer que acharam fácil compreender ideias abstratas e que tinham um vocabulário mais rico do que os irmãos mais novos.


Apesar de as razões para essas conclusões não estarem claras, pesquisas anteriores sugerem que elas podem estar mais ligadas ao status social do filho mais velho dentro da família do que a mudanças biológicas ocorridas no útero da mãe.


Saúde



Outra característica que a pesquisa mostrou é relativa à saúde: os filhos mais novos parecem ser mais saudáveis que os mais velhos.


Vários outros estudos já analisaram a relação entre a ordem de nascimento e a incidência de diabetes tipo 1. Cientistas observaram que os filhos que nasceram depois, em segundo lugar, terceiro ou depois, apresentavam risco mais reduzido da doença quando comparados aos filhos que nasceram primeiro.


Especialistas sugerem que isto é causado por mudanças no útero da mãe ou devido a experiências depois do nascimento, como um atraso na exposição da criança mais velha à infecções.


Os irmãos mais novos têm uma probabilidade maior de serem expostos a uma variedade maior de vírus e bactérias mais cedo que os irmãos velhos, pois os mais velhos trazem estas doenças para casa quando voltam da escola.


Segundo especulações de pesquisadores, isto pode estimular o sistema imunológico dos mais novos e reduzir o risco de as defesas destas crianças atacarem de forma incorreta - o que resultaria em doenças autoimunes como diabetes tipo 1.









Foto: iStock


Sexualidade



Outra característica mostrada pela pesquisa é que homens com irmãos mais velhos têm chances maiores de serem homossexuais. O efeito, de acordo com cientistas, é conhecido como "fenômeno do irmão mais velho": cada irmão mais velho aumenta um pouco a probabilidade do irmão mais novo se sentir atraído por homens.


O professor Tony Bogaert, da Universidade Brock, no Canadá, é um dos cientistas que observou primeiro o fenômeno e acredita que isto é um efeito biológico.


"Cada irmão mais velho, na verdade, muda o útero de alguma forma. E acreditamos que a explicação mais plausível tem a ver com a resposta imunológica materna", afirmou.


Fetos masculinos produzem um tipo particular de proteína no útero que ajuda na formação dos órgãos genitais masculinos. Mas, quando esta proteína é produzida, o corpo da mãe responde produzindo anticorpos.


Este é um processo natural e não é perigoso nem para a mãe e muito menos para o bebê, mas significa que na próxima gravidez estes anticorpos serão produzidos mais rapidamente se o próximo feto também for menino.


O resultado, segundo os cientistas: ter irmãos mais velhos significa que um feto masculino pode ter sido exposto mais rapidamente a estes anticorpos da mãe. Segundo o professor Bogaert, esta resposta imunológica explica o "fenômeno do irmão mais velho".


No entanto, esta resposta imunológica é apenas um dos muitos fatores que influenciam a sexualidade dos homens.


Características como inteligência e sexualidade são determinadas por uma série de fatores interligados como o tamanho da família, a idade da mãe na época do nascimento dos filhos e a genética.


E isto significa que encontrar uma relação entre inteligência, sexualidade e a ordem de nascimento dos filhos é extremamente difícil.


Serão necessários amplos estudos para descobrir como estas influências sutis funcionam. 





BBC BRASIL / TERRA 



O que o Feng Shui pode ensinar para limpar e organizar a sua bolsa





01tftbolsafeng_alTalvez não exista clichê maior do que dizer que bolsa de mulher é um buraco negro, mas atire a primeira pedra no vácuo quem nunca passou horas revirando cada cantinho atrás da chave de casa, do celular, do cartão do banco, do batom. Claro que a mesma lógica se aplica a pastas, mochilas e outros companheiros inseparáveis não só delas, mas deles também na hora de carregar nossos pertences por aí no dia a dia.
Organizar e manter uma rotina de limpeza nestes acessórios não é apenas uma questão de cuidado pessoal, mas também de manter a harmonia a nossa volta. Ciência ambiental chinesa para integrar, equilibrar e harmonizar, o Feng Shui vai além da disposição dos móveis na casa e também se aplica a como carregamos nossos objetos pessoais. Para o Feng Shui, organizar a bolsa é selecionar a vida que vive nos detalhes, e os acessórios que usamos também fazem parte do nosso universo em harmonia. Bolsa e pasta de trabalho podem ser cuidados e preparados para obtermos um bom equilíbrio, sempre precedidos de uma fundamental faxina.
Para ajudar a organizar – e tentar manter sempre assim – a bolsa, a coach de vida e negócios e especialista em Feng Shui Marilda Romero compartilha algumas dicas. Confira:
• Comece tirando todos os itens de sua bolsa e coloque-os sobre uma mesa, a sua frente. Analise o que deseja manter, o que gostaria de continuar a carregar e o que pode ser descartado, pois esta fase de seleção vai determinar o que é indispensável no universo particular de sua bolsa. Organizadores próprios também ajudam a setorizar os itens, facilitando na hora de encontrar os objetos.
Organize primeiramente sua carteira – e, se ela for vermelha, ponto para você, porque esta é a cor ideal para atrair boas energias. Retire de dentro do acessório a energia considerada estagnada: notas de produtos, comprovantes do cartão de crédito, contas pagas (se for de garantia ou comprovação, guarde-as em seu arquivo de casa).
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Carregue sempre dinheiro vivo para pequenas circulações diárias de energia e consumo: pagar um almoço, um café, transporte ou estacionamento, flores para sua mesa de trabalho. Este é um dos pequenos segredos do Feng Shui pessoal: usar diariamente notas e moedas em suas trocas financeiras é fundamental para ter sempre recursos disponíveis. Organize suas notas do menor ao maior valor e mantenha-as em ordem em sua carteira. Coloque as moedas no porta-moedas – quando elas ficam “soltas” na bolsa (ou em seu bolso ou no console do carro), tendem a dissipar a energia de suas finanças.
• Coloque os cartões de visita em um porta-cartões, dentro de sua bolsa. Revise periodicamente se há um bom número deles para suas interações de networking. O número ímpar de cartões estimula a movimentação e, com ela, novas oportunidades de conhecimento e reconhecimento.


DONNA DO CLICRBS 


Tratamento contra Alzheimer pode piorar a atividade do cérebro




Um grupo de cientistas da Universidade Técnica de Munique observou que um tratamento em ratos considerado eficaz contra o Alzheimer pode, na realidade, piorar a atividade do cérebro, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira na revista "Nature".
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Estes tratamentos, que reduzem os depósitos de ß-amilóide (Aß) no cérebro, resultaram ineficazes na reparação da deterioração neuronal em ratos transgênicos.
A acumulação de pequenas placas de Aß no cérebro, que constitui uma característica patológica do Alzheimer, altera as funções do circuito neuronal.
Para reverter essas deficiências, os especialistas em neurociência da citada universidade, Arthur Konnerth e Marc Busche, trataram os roedores do experimento com dois tipos de anticorpos diferentes: dirigidos contra os depósitos de Aß e anticorpos de controle.
Os cientistas encontraram que, embora o tratamento com anticorpos reduziu a quantidade de placas daninhas no cérebro dos animais, também aumentou a quantidade de neurônios hiperativos.
Os autores do estudo disseram que os benefícios do método com anticorpos, para prevenir o desgaste das conexões neuronais e a deterioração da memória, não eram suficientes.
Além disso, sugeriram que os mecanismos observados poderiam explicar, em parte, por que este tipo de tratamento em testes clínicos em humanos não conseguiu melhorar o déficit cognitivo.
No entanto, os autores afirmaram que serão necessários mais estudos para determinar se o aumento da atividade neuronal anormal se relaciona com a pouca eficácia do tratamento contra os depósitos de Aß nos pacientes. 



EFE / TERRA 



Pão à noite engorda? 

 





O verão está chegando e a estação é sempre um estímulo a mais para entrar em forma ou buscar alimentação e hábitos mais saudáveis. Com isso, cada vez mais circulam por aí receitas milagrosas e fórmulas mágicas para alcançar o corpo considerado ideal. E muita coisa que dizem é pura lenda. 




Comer pão ou carboidratos à noite engorda?



Pão não é o vilão











Thinkstock/Getty Images
Pão não é o vilão

"O que engorda não é o carboidrato e nem o horário em que é o consumido. O problema está no consumo em excesso e na alimentação desequilibrada. Portanto, o segredo é a moderação.  

Não existe hora para um alimento engordar. As calorias dele são as mesmas o dia todo. O único cuidado que deve ser tomado por quem consome carboidratos à noite é evitar comer o tipo refinado, que promove picos de índice glicêmico e oferecem um risco maior de serem armazenados na forma de gordura. Prefira as versões de carboidratos (pães, massas, arroz) integrais".





DOUTÍSSIMA / TERRA 

O preço do sedentarismo 

 



A ciência avança nas pesquisas sobre os prejuízos à saúde causados pela falta de atividade física e descobre que ela pode provocar até danos ao fígado





"Nossas cadeiras estão nos matando lentamente”. A frase é do pesquisador Michael Trenell, professor de Medicina do Estilo de Vida da Universidade Newcastle, no Reino Unido. Trata-se de um comentário seu a respeito do estudo feito pelo colega coreano Seungho Ryu, do Kangbuk Samsung Hospital, na Coréia do Sul, divulgado recentemente. No trabalho, o cientista constata que ficar longos períodos sentado e praticar pouca atividade física aumentam o risco de depósito de gordura no fígado em pessoas que bebem pouca ou nenhuma bebida alcoólica. A doença pode causar inflamações no órgão e, em casos mais graves, provocar sua falência.





MUDANÇA

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Na foto da Avenida Central, atual Rio Branco (RJ), de 1906, a população em geral é magra. 



Abaixo, imagem atual: mais da metade
dos brasileiros tem excesso de peso






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A análise precisa do estudioso inglês deu maior visibilidade à constatação científica hoje indiscutível do preço que o sedentarismo cobra do corpo humano. Ele é alto demais. Um crescente número de pesquisas já comprovava sua associação ao surgimento de doenças como diabetes, obesidade e cardiovasculares. No Brasil, por exemplo, estima-se que 300 mil pessoas morram por ano em decorrência do infarto, problema em cuja origem estão a ausência ou a pouca atividade física.


Agora, as investigações dão mostras de que os prejuízos são mais extensos. A pesquisa coreana deixa isso claro ao apontar a relação do sedentarismo com os danos ao fígado. É uma das primeiras a expor a associação. Torna-se mais evidente também como não fazer exercícios impacta negativamente o funcionamento cerebral, especialmente memória e cognição. Pesquisadores do Instituto Beckman para Ciência Avançada e Tecnologia, nos Estados Unidos, por exemplo, acabam de publicar artigo no qual afirmam que idosos mais ativos têm melhor performance cerebral em comparação aos sedentários.


Simultaneamente a essas informações, a ciência começa a oferecer dados revelando que mesmo níveis modestos de prática física promovem benefícios. Uma pesquisa do Hospital de Saint-Etienne-Lyon, na França, mostrou que o risco de morte é reduzido a mais da metade em idosos que se exercitam 150 minutos por semana ou até um pouco menos do que isso. O trabalho acompanhou por treze anos a evolução da saúde de mil pessoas com mais de 65 anos à época do início do trabalho, em 2001.




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Também é consenso o fato de que fazer atividade física de forma esporádica – como o famoso futebol de fim de semana – pode ser bem prejudicial. “Doenças que já existem podem ser exacerbadas”, explica o médico Ricardo Munir Nahas, especialista em Medicina do Esporte e Diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Um dos problemas é que o coração pode não conseguir responder ao esforço demandado durante a atividade. O órgão não recebe a oxigenação necessária, correndo o risco de entrar em colapso.
Várias iniciativas estão sendo realizadas pelo mundo para aumentar os níveis de atividade física da população. “É preciso implantar a cultura do exercício físico e dar condições para que possam ser praticados”, afirma o médico Victor Matsudo, diretor do Centro de Estudo do Laboratório de Aptidão Física, em São Caetano do Sul (SP), e consultor da Organização Mundial de Saúde neste campo. Uma frente interessante é a expansão do número de especialistas em medicina do esporte, o que torna mais amplos e qualificados o atendimento a pacientes e a difusão de conhecimento. Hoje, há 1,2 mil especialistas no Brasil, e a Sociedade de Medicina do Exercício pretende expandir o número de centros de residência médica na área. Entre os resultados das ações em favor dos exercícios, espera-se a redução da obesidade. No Brasil, mais da metade dos adultos está com excesso de peso. Há nove anos, eram 43% os brasileiros nesta categoria.






Apoio avatar




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Cientistas da Penn State University (EUA) divulgaram na última semana um resultado interessante da experiência que fizeram usando avatars para motivar as pessoas a fazer exercícios físicos e comer de forma equilibrada. Eles recrutaram 132 estudantes e pediram que fizessem um avatar na Second Life, ambiente de realidade virtual no qual os usuários podem criar o recurso da forma que quiserem. “Os que criaram avatars com as características que desejavam, como peso e altura, ficaram mais motivados a entrar em uma rotina mais saudável”, disse à ISTOÉ o pesquisador Frank Waddell, participante do trabalho. “Esse instrumento pode ser útil para estimular a população contra o sedentarismo.”








Fotos: Marcelo Carnaval/Ag. O Globo; Sergey Galyonkin



Troca de forma saudável vale mais anos de vida 

 


Novo estudo de Harvard mostra que a troca do bife, ao menos uma vez por semana, protege a saúde.

A carne vermelha, em especial a consumida como gordura, é vilã da saúde, já ressaltaram muitos estudos. Mas, quando consumida com moderação e sem a camada gordurosa, não precisa ser temida e pode até fazer bem.

21 dias sem carne vermelha


Famosos como Luisa Mell, Giovanna Lancellotti e Junior Lima por exemplo, entraram no movimento #21diassemcarne e usam as redes sociais para compartilhar suas refeições mais saudáveis.




Um estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard oferece o segredo para aproveitar só o melhor deste alimento: substituição em vez de eliminação. Nos almoços e jantares sem carne (ou com menos carne), os especialistas autores da pesquisa apontam quais são as opções de proteína saudáveis.


Carne vermelha em excesso faz mal
 
Foram acompanhadas, por duas décadas, 125 mil pessoas. Deste total, 24 mil morreram em decorrência de problemas cardíacos ou câncer. Na análise, as pessoas que comeram mais carne vermelha morreram mais cedo. Elas também tendiam a pesar mais, fazer menos exercícios e fumar, o que demonstra que os hábitos não saudáveis costumam aparecer sob a forma de “combo”.
Segundo o estudo, para cada porção extra de carne processada consumida – a porção equivale a um bife do tamanho e da espessura de um baralho de cartas – o aumento da mortalidade foi de 20%. "Este estudo fornece evidências claras de que o consumo regular de carne vermelha, carne processada especialmente, contribui substancialmente para a morte prematura", disse Frank Hu, um dos cientista envolvidos no estudo e professor de nutrição da Escola de Saúde Pública de Harvard, em declaração dada no material de divulgação da universidade.

Trocar é saudável

Na mesma análise, ficou evidenciado que trocar a carne vermelha por fontes de proteína mais saudáveis pode prolongar a vida. Se, em vez de três pedaços de hambúrguer, um deles for substituído por uma opção de proteína considerada saudável, por exemplo, a redução da mortalidade foi entre 7% e 19%.

I G 
 
 
 
 

Consumo de soja faz bem à saúde da mulher





Muito cultivada no Brasil, a soja é um dos grãos em que encontramos mais proteínas e óleo vegetal. Ao ser incluída na alimentação ela pode trazer muitos benefícios. Na saúde da mulher, por exemplo, o consumo da soja pode amenizar  alguns sintomas da TPM e prevenir algumas doenças. Parceira do Doutíssima, a nutricionista Dra. Juliana Rossi Di Croci, neste artigo, nos explica e tira dúvidas frequentes  sobre o assunto. 

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O consumo de soja pode prevenir algumas doenças e amenizar sintomas da TPM. 

Foto: Shutterstock.

Nas últimas décadas, as mudanças ocorridas no estilo de vida das mulheres e no ambiente são as causas mais importantes das disfunções que estão ocorrendo na saúde feminina. Como exemplo podemos citar: doença cardiovascular, câncer de mama, sintomas característicos do climatério (período entre a fase reprodutiva e não reprodutiva) e menopausa muito mais intensos, síndrome de tensão pré menstrual , câncer de mama e de ovário, osteoporose , dentre outras.

Neste sentido, a preocupação com a promoção da saúde faz com que cada vez mais mulheres busquem através de uma alimentação saudável alimentos "funcionais"  que, além de sua nutrição básica, possam conter componentes bioativos, ou seja, elementos capazes de atuar na prevenção de alguns sintomas da vida moderna.

Os benefícios do consumo da soja 


A soja, grão pertencente à família das leguminosas pode ser considerado atualmente um dos alimentos mais completos, pois se destaca por ser rica em proteínas vegetais de alta qualidade nutricional, fibras solúveis e grande quantidade de fitoquímicos, compostos capazes de trazer benefícios à saúde, principalmente da mulher.

Compostos Bioativos da Soja:

1. Ácido fítico – Fitoquímico que pode neutralizar os radicais livres que causam o câncer no intestino;

2. Beta-sitosterol – Pode ajudar a reduzir os níveis de colesterol;

3. Genisteína e Daízeína – Dois fistoestrógenos da isoflavona que podem prevenir a osteoporose ao inibir a perda de cálcio nos ossos e aumentar o conteúdo e a densidade mineral dos ossos, além de ajudarem a prevenir a doença cardíaca e algumas formas de câncer de mama;

4. Inibidores da protease – Algumas pesquisas indicam que um inibidor da protease exclusivo da soja pode diminuir a produção de enzimas nas células cancerígenas e reduzir câncer intestinal.

5. Lignanas – Pesquisas sugerem que esses fitoestrógenos antioxidantes podem prevenir as alterações prejudiciais nas células, que podem levar ao câncer de cólon e de mama;

6.  Saponinas – Compostos vegetais que possuem propriedades anticancerígenas e cardioprotetoras. Podem ajudar a elevar os níveis de células imunológicas que combatem o câncer no cólon e reduzir os níveis de colesterol.

Consumo de soja e a saúde da mulher 


O consumo de soja possibilita reduzir o desconforto feminino durante o período do climatério e a subseqüente menopausa,  reduzindo a intensidade e a freqüência de fogachos ou “ondas de calor”, pois seus fitoestrógenos (isoflavonas) são muito semelhantes estruturalmente ao hormônio estradiol, permitindo “enganar” os receptores hormonais.


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O consumo de soja pode reduzir sintomas causados pela TPM. Foto: Shutterstock.
A utilização de soja em mulheres em fase de menopausa parece ser benéfica no sentido de reduzir o risco de desenvolvimento da Doença de Alzheimer, pois suas concentrações de fitoestrógenos (que apresentam estrutura semelhante ao estrógeno), segundo estudos, parecem proteger o surgimento de demências no cérebro das mulheres, pois o estrógeno aumenta a atividade de neurotransmissores, especialmente a acetilcolina, que está relacionada à memória.


Teor de Isoflavonas encontrado nos Produtos de Soja ✗ Quantidade de isoflavona (100 G)

Farinha de soja: 109 mg
Grãos de soja :251 mg
Leite de soja :24 mg
Molho de soja :2 mg
Proteína texturizada de soja :90,5 mg
Soja integral em pó :81,2 mg
*Fonte: Food News. In: Instituto de Metabolismo e Nutrição.

O nível diário recomendado de consumo de proteína de soja para esse fim é de 25g/dia, o que corresponde a 6 colheres de sopa de leite de soja em pó ou 180g do grão cozido ou 190g da carne de soja preparada.

Desvantagens do consumo de Soja


Considerada um superalimento no cardápio ocidental, a soja possui toxinas naturais que podem agredir o sistema imunológico, provocar sintomas alérgicos, irritação e até ansiedade. Fermentada é mais saudável: Uma pesquisa de 1998 demonstrou que os japoneses consomem em média apenas 8 gramas de soja por dia, os quais não ingerem na forma de grãos ou a proteína isolada da soja , como fazem os ocidentais.

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O tofu é um exemplo de como o consumo de soja pode ser feito sem que o organismo seja prejudicado. 

Foto: Shutterstock.

Os japoneses optam por versões fermentadas como o tempeh, natto, misso e shoyo, assim como o tofu (queijo de soja, em pequenas quantidades). A proteína isolada da soja (em forma de "carne", em algumas marcas de leite de soja até em fórmulas de alimentos infantis) é de difícil digestibilidade. Quando não digerida, essa proteína pode gerar intolerância. 

Dra. Juliana Rossi Di Croce


Nutricionista graduada pela Universidade Cruzeiro do Sul – São Paulo (2013);Bacharel em Direito pela Fundação Armando Álvares Penteado São Paulo (2006); Colaboradora dos livros “Saúde & Sabor com Equilíbrio Receitas Infantis” (2010) e “Saúde & Sabor com Equilíbrio – Receitas Diet e Light – Volumes I e II” (2007- 2008); Sócia – Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional. Dra. Juliana é parceira do Doutíssima e escreve para o site periodicamente. 


DOUTÍSSIMA DO TERRA 

 

Não existem mulheres hétero, apenas homossexuais ou bissexuais, diz estudo




Um estudo realizado com 345 mulheres pelo departamento de psicologia da Universidade de Essex, no Reino Unido, chegou à conclusão de que não existem mulheres heterossexuais, apenas bissexuais ou lésbicas.
A experiência analisou a reação física delas ao assistirem vídeos com homens e mulheres atraentes nus. Mesmo aquelas que se declararam hétero se excitaram com os vídeos de ambos os sexos. Já as que se assumiram lésbicas não demonstraram quase nenhuma atração pelas imagens dos homens.
O resultado foi tomado com base nas respostas físicas delas, como por exemplo pupilas dilatadas ou até mesmo aceleração dos batimentos cardíacos. “Apesar da maioria das mulheres se identificar como hétero, nossa pesquisa claramente demonstrou que, quando se trata do que as excita, elas são bissexuais ou lésbicas, mas nunca hétero”, declarou Gerulf Rieger, médico do departamento de psicologia da Universidade que liderou a pesquisa.
Descobriu-se ainda que quem se declarou lésbica teve uma reação muito parecida com a de homens quando o assunto é estímulo sexual, mostrando exatamente com suas reações qual é o sexo que mais lhes atrai.


YAHOO

Leite materno protege contra obesidade infantil 

 



Quando se fala das causas da obesidade, dificilmente as pessoas a associam aos primeiros hábitos alimentares, ou seja, ao leite materno. Mas as pesquisas atuais têm indicado, dentre os inúmeros benefícios do leite materno, o de ser um fator de proteção para a obesidade infantil e na adolescência. Lembrando que o leite materno é o melhor alimento do bebê até os 6 meses de forma exclusiva e 2 anos ou mais com alimentação  complementar,  o leite materno tem todos os nutrientes necessários para o bebê. 

O bebê regula o tempo e a quantidade das mamadas. Isto ocorre por causa da quantidade de gordura que lhe dá a sensação de saciedade, o que favorece um ajuste do peso. Esta sensação também é regulada pelo hormônio presente no leite conhecido como leptina. Isso já não ocorre com o leite artificial, já que quem regula a quantidade é a pessoa que dá.  Bebês que são amamentados no peito ganham menos peso se comparados aos que tomam leite artificial. No entanto, uma das crendices mais comuns é que o leite materno é fraco e que não alimenta suficientemente o bebê. Daí, acontece das mães após a mamada, oferecerem a mamadeira com o leite artificial, o que faz com que o bebê aumente seu peso.

Presume-se que o leite materno pode favorecer um gosto por alimentos menos calóricos, que perdura pelo resto da vida. O leite artificial eleva os níveis de insulina, uma vez que ele contém mais proteína que o leite materno, o que pode estimular um depósito maior de gordura  no organismo. Importante citar também, que o efeito do aleitamento materno é cumulativo: quanto mais tempo o bebê é amamentado, menos risco de excesso de peso para o bebê, de 6 a 10% menos.  Daí a importância de amamentar de forma exclusiva até os 6 meses.

Outro dado importante é a relação feita entre o peso do bebê até os 4 meses  e o peso na vida adulta. Bebês que ganham muito peso nesta fase, tendem a serem obesos  no futuro.  Também foi verificado que crianças e adolescentes que nunca tinham recebido leite materno, apresentaram duas vezes mais risco de se tornarem obesas na infância. Não há ainda conclusões que comprovam a relação causal entre obesidade a aleitamento materno, mas há fortes evidências.

Desta forma, recomenda-se um grande investimento na alimentação nos primeiros anos de vida, quiçá na primeira hora. No Brasil, na última pesquisa de prevalência  publicada em 2009, apenas 41 % das mães estavam amamentando de forma exclusiva e a duração mediana do aleitamento materno em 11,2 meses, o que está longe do ideal, embora tivéssemos  melhorado.

Daí a importância das campanhas e da educação para a saúde que trabalhe sobre os benefícios do leite materno, tanto do ponto de vista nutricional, como odontológico, fonoaudiológico, da linguagem, cognitivo, imunológico, econômico, dentre outros. Sem contar as vantagens para a mãe. Porém, sabemos que há vários fatores de risco para o desmame precoce, dentre eles: a idade da mãe, o trabalho, os mitos e crendices, a falta de apoio, o desejo de amamentar, a experiência bem sucedida, o tipo de parto.

Nesse sentido, o Proama (Projeto Amamentar), coordenado pela professora Silvia Marina Anaruma, é um projeto de extensão à comunidade, desenvolvido pela Unesp, dentro do Departamento de Educação do Instituto de Biociências de Rio Claro, com o objetivo de reunir os segmentos da sociedade envolvidos com a questão do aleitamento materno.

Com o objetivo de defender e incentivar a amamentação, o Proama vem atuando há 17 anos, alcançando um significativo reconhecimento, através de cursos, produção de material didático, orientações à mães e profissionais e parcerias com o setor público e privado. 

Para conhecer um pouco desse trabalho, acesse http://ib.rc.unesp.br/#!/proama  ou o face book: PROAMA.

Unesp Agência de Notícias



Pesquisadores de SC descobrem que flor de hibisco pode inibir câncer 

 

Ratos que tiveram acesso à planta tiveram avanço da doença reduzido.
Pesquisadora sugere que substância poderia ser 'quimioterapia natural'.






Pesquisa foi apresentada no 13º Congresso  Nacional da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (Foto: Epagri/Divulgação)

 

 

Pesquisa foi apresentada no 13º Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição 

 

(Foto: Epagri/Divulgação)

 

 


Pesquisadores de Itajaí  descobriram que uma espécie de hibisco pode inibir o avanço de câncer do colón. O experimento foi feito em ratos e apresentado no Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição, em agosto. Os pesquisadores, agora, verificam os resultados de novas experiências, feitas com o chá da planta.


A pesquisa começou no final do ano passado, explica a professora Sandra Soares Melo, responsável pelo Laboratório de Nutrição Experimental (Lanex) da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), que forneceu os insumos vegetais da pesquisa.. 


"O vermelho intenso nos chamou a atenção como fonte de antioxidante", conta a professora. Segundo ela, os trabalhos científicos com a espécie hibiscus cannabinus são muito restritos.




Pesquisa vai ser publicada em uma revista científica internacional (Foto: Epagri/Divulgação)

 

 

Pesquisa vai ser publicada em uma revista científica internacional 

 

(Foto: Epagri/Divulgação)

 

 


Experimento



 
Como um dos pesquisadores já tinha um trabalho relacionado ao câncer de cólon, o grupo resolveu direcionar o estudo para essa linha. No início do ano, os estudantes induziram o câncer de cólon em dois grupos de ratos da linhagem Wistar.


Um conjunto de animais foi submetido a uma dieta normal e o outro teve a alimentação enriquecida com o extrato seco da flor. A conclusão do estudo é que os ratos que tiveram acesso ao hibisco tiveram inibição no avanço da doença.


A professora explica que isso ocorreu porque o hibisco fez com que diminuíssem alterações no DNA da célula, que causam mutações nela e fazem com que ela não funcione de forma normal. Também diminuiu o número de células alteradas.


Foco é no tratamento de pessoas já doentes (Foto: Epagri/Divulgação)

 

 

Foco é no tratamento de pessoas já doentes 

 

(Foto: Epagri/Divulgação)

 

 


Estudos continuam



 
A equipa continua os estudos, e o objetivo agora é facilitar o uso dessa espécie hibisco pela população, por isso a ideia do chá. "Já começamos [a pesquisa], mas não terminamos, está em fase de leitura de lâminas", diz a professora.


Quando for certificado que não há nenhum risco para humanos, serão feitos testes com pessoas. Porém, as pesquisas com animais devem continuar por pelo menos mais um ano.


 "O foco não é muito a prevenção. Há vários alimentos que podem ser usados na prevenção do câncer, como o brócolis. A ideia é algo que possa ser usado contra a doença, quase uma quimioterapia natural", explica a pesquisadora.


Sandra acredita que o hibisco também poderia ser usado contra outros tipos de câncer.





G 1 



Caminhar rápido é a maneira mais eficiente para emagrecer, aponta pesquisa






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Não adianta querer fazer aquela dieta maluca indicada pela amiga, caminhar é o modo mais eficiente de acabar com a gordura em excesso. Isto foi o que concluiu uma pesquisa realizada pela instituição London School of Economics, no Reino Unido. Segundo o estudo, aquelas pessoas que têm os passos mais apressados e caminham por 30 minutinhos, possuem um IMC (Índice de massa corporal) mais baixo — e um cintura menor — do que aqueles que praticam outros exercícios.
Para realizar o estudo, a pesquisadora Grace Lordan separou um grupo de pessoas que praticavam mais de 30 minutos de exercícios. Depois, ela as dividiu em diferentes categorias: aqueles que caminhavam em ritmo acelerado; que praticavam exerícicios e esportes moderadamente, como nadar, malhar e jogar futebol; pessoas que caminhavam em um ritmo mais lento; e aqueles que faziam trabalho manual pesado.
Depois, ela mediu a circunferência e o IMC deles. O resultado foi que aquelas pessoas que caminhavam mais rápido por, no mínimo, 30 minutos por dia apresentavam uma cintura mais enxuta e menos peso.
— É necessário incentivar que as pessoas andem rapidamente com mais frequência. Esta é uma opção barata e fácil. Não há nenhum custo monetário para caminhada por isso, é muito provável que os benefícios superem os custos — recomenda a pesquisadora.
Segundo Benny Schmidt, patologista neuromuscular, o ser humano é um andarilho por excelência e natureza, o que faz da caminhada, a opção mais certeira para todos aqueles que procuram uma vida saudável e plena.
— As indicações da caminhada vão desde a prevenção de derrames e infartos, até o combate à depressão, à osteoporose e à diabetes — explica.
Outro benefício da caminhada é a liberação de endorfina pelo sistema nervoso central. Esta substância é responsável pelas sensações de alegria, relaxamento e bem-estar, armas poderosas no combate à depressão. Além disso, a endorfina deixa o atleta mais disposto durante o dia e com uma melhor qualidade do sono à noite. E, segundo o especialista, outro fator importante é o aumento dos estímulos cerebrais provocado pelo exercício, que contribui ativamente para manter a saúde do órgão.

Confira outros benefícios da caminhada para a saúde além da boa forma:

1. Diabetes
A caminhada também vem se revelando uma importante aliada dos diabéticos.
— Juntamente com o controle da dieta, promove a diminuição da obesidade e favorece o controle da glicemia pelo consumo de energia, além do efeito psicológico favorável por conta do prazer que proporciona — afirma o médico.
Para o médico, o tempo ideal de caminhada varia de indivíduo para indivíduo e também de acordo com a faixa etária. Mas, de uma maneira geral, uma pessoa que caminha uma hora e meia por dia já atinge um ótimo índice de atividade física diária.

2. Circulação e prevenção
Movimentar-se é fundamental para melhorar a circulação sanguínea. Segundo o especialista, a caminhada faz com que a musculatura da parede dos vasos sanguíneos ajude a impulsionar o sangue até as extremidades. Além disso, as atividades físicas são importantíssimas para fazer com que a velocidade e a pressão sanguínea possam ser bem administradas pelo corpo.
— A caminhada é uma arma fundamental para evitar derrames e infartos, pois ajuda o miocárdio a bombar o sangue no início da circulação — acrescenta.

3. Osteoporose e pulmão
Segundo Beny Schmidt, junto com a exposição solar, a caminhada se destaca como o melhor investimento contra a osteoporose.
— Usar os ossos é a melhor forma de cuidar deles — explica.
Já a respiração é outra grande beneficiada pelas caminhadas.
— Andar melhora a capacidade vital, o VO2 máximo e tanto a inspiração quanto a expiração pulmonar. Além disso, por manter a saúde do corpo, inibe inflamações oportunistas. Tudo isso sem contar o quanto faz bem para os pulmões a qualidade do ar inspirado quando se faz uma caminhada em um parque, por exemplo — finaliza o médico. 



DONNA DO CLICRBS 

Consumo de bebidas açucaradas é associado a maior risco de insuficiência cardíaca 

 

Segundo estudo, beber dois copos por dia aumenta em 23% o risco de sofrer com a doença

 

Consumo de bebidas açucaradas é associado a maior risco de insuficiência cardíaca Brent Hofacker/Shutterstock

Foto: Brent Hofacker / Shutterstock

 

 

Consumir dois ou mais copos de bebidas açucaradas diariamente está associado a um risco maior de insuficiência cardíaca entre os homens, revelou uma pesquisa publicada na revista científica Heart. Estima-se que essa doença afete mais de 23 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo mais comum entre homens e idosos. Buscando avaliar uma possível ligação entre o consumo dessas bebidas – como refrigerantes, sucos e chás adoçados e achocolatados – e o risco aumentado de insuficiência cardíaca, pesquisadores analisaram a saúde de 42,4 mil homens suecos entre os anos de 1998 e 2010 por meio de dados do registro nacional daquele país. Todos os participantes tinham entre 45 e 79 anos quando ingressaram na pesquisa. Eles preencheram um questionário sobre seu consumo médio de 96 itens de comida e bebida.
Não foi feita qualquer distinção entre as bebidas adoçadas com açúcar, frutose ou adoçante artificial. Frutas, sucos e chás naturais não foram incluídos na pesquisa. Os participantes foram monitorados por uma média de 12 anos, período em que foram diagnosticados 3.604 novos casos de insuficiência cardíaca e 509 voluntários morreram por causa da doença. A pesquisa levou em consideração outros fatores que podem influenciar o desenvolvimento da doença e, a partir disso, concluiu que o consumo de duas ou mais porções diárias de bebidas açucaradas está associado a um risco 23% maior de desenvolver insuficiência cardíaca. O consumo regular dessas bebidas tem sido associado a alterações na pressão sanguínea, nos níveis de insulina e nos marcadores inflamatórios, assim como ao ganho de peso – fatores que, por sua vez, estão relacionados a problemas como síndrome metabólica, diabetes, doenças cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC).
Os pesquisadores destacam que esse foi um estudo de observação e, portanto, não é possível afirmar que as bebidas açucaradas causam insuficiência cardíaca – apenas encontrou-se uma relação entre o consumo e a doença. Além disso, a pesquisa analisou somente homens brancos e mais velhos, o que indica que os resultados podem não ser aplicáveis a outros grupos. Em um editorial publicado na mesma revista científica, os professores Miguel Martínez-González e Miguel Ruiz-Canela, da Universidade de Navarra, na Espanha, enfatizaram que pessoas que consomem bebidas açucaradas em grande quantidade costumam ter uma alimentação pobre de forma geral, o que tende a ser determinante no desenvolvimento de doenças.
“A associação já conhecida de bebidas adoçadas com obesidade e diabetes tipo 2, que são fatores de risco para insuficiência cardíaca, reforça que as conclusões da pesquisa são plausíveis”, escreveram os professores. Ainda segundo o editorial, “com base nos resultados do estudo, a melhor mensagem para uma estratégia de prevenção é recomendar o consumo ocasional de bebidas açucaradas ou evitá-las completamente”.






Com 0% de chances de sobrevivência, bebê contraria a medicina e nasce perfeita 

 





Fotos: São Joaquim Online


Foto: São Joaquim Online 




O médico obstetra Frederico Viera Mendes ficou muito emocionado após o nascimento milagroso da bebê Maria Clara na tarde desta sexta-feira, às 15h, no Hospital de Caridade Sagrado Coração de Jesus, em São Joaquim.






Um caso inédito na história da medicina no Brasil






Segundo o médico a mãe da criança Charlô Pereira da Silva, de 27 anos, acabou rompendo a bolsa com 21 semanas e 4 dias, que segundo a literatura médica é impossível manter um feto na barriga da mãe com menos de 24 semanas sem o líquido aminótico, pois a literatura médica apregoa que exite 100% de chance de o feto morrer, não é nem 99% é 100% diz a literatura médica.






O parto feito ás pressas já que o feto estava no limite máximo






“Não exite relatos bolsa rota (ruptura prematura) com 55 dias de gestação. Existe de fetos que sobreviveram com 63 dias não de 55 dias. Vou inclusive levar ao Congresso Nacional de Medicina, em Brasília, e vou relatar o caso. Porque para a medicina é impossível que o feto tenha sobrevivido. Isto foi um milagre, pois não existia chances, era levar para a sala do parto e abortar a criança para não causar riscos para a mãe”, declarou o médico Frederico Mendes.


Ao ser perguntado o que o levou a manter a criança na barriga da mãe por tanto tempo o médico Frederico Mendes respondeu em lágrimas: “Não vou tirar… Não consigo… É a esperança de manter uma vida…”


A gestante estava internada no hospital por cerca de dois meses e nesta sexta-feira (6) após o médico observar, através de um ultrassom e doppler, a diminuição do crescimento fetal e que a criança já estava no limite da centralização fetal tendo o fluxo de sangue reduzido ele resolveu retirar o bebê com uma cesariana de emergência com exatas 30 semanas e quatro dias.


A bebê Maria Clara pesou apenas 1,560kg, mas o suficiente para arrancar as lágrimas do médico e de todos os familiares, especialmente do pai Anderson Martins Borges.






Portal São Joaquim On Line 

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