Homens comem mais na companhia de mulheres, mostra estudo. Com você é assim?
Com uma companheira ao lado, os caras colocaram 92% mais comida no prato. Responda à enquete no final da matéria
O
cara que já é bom de garfo fica melhor ainda quando está na companhia
de uma mulher, revelou um estudo realizado pela Universidade de Cornell,
nos EUA. Segundo a conclusão da pesquisa, os homens tendem a comer
significativamente mais na presença feminina para tentar impressionar a
companheira.
Getty Images
Homens comem mais quando estão com mulheres
Durante
duas semanas, cientistas conduziram a experiência com 105 homens adultos
num restaurante italiano em que as pessoas podiam comer à
vontade. Antes de deixarem o local, os participantes preencheram um
formulário para dizer o quanto estavam saciados.
Rapazes que estavam acompanhados por uma mulher
colocaram 92% mais comida no prato, além de terem consumido 93% mais
pizza e 86% mais salada do que aqueles que estavam com amigos do mesmo
sexo ou sozinhos. Já a quantidade consumida pelas mulheres não se
alterou muito, independente da companhia.
Para o
principal autor do estudo, Kevin Kniffin, isso também explica por que
essas competições do tipo "quem come mais" geralmente têm mais
participantes do sexo masculino. O relatório foi publicado na revista
Evolutionary Psychological Science.
Hoje, há mais de 36 milhões de portadores do vírus no mundo
Foto:
Felipe Wiecheteck / stock.xchng
Um
grupo de pesquisadores do Instituto Nacional de Infecções do Japão
descobriu que uma proteína encontrada em seres humanos tem efeitos
inibidores sobre o vírus HIV, informou nesta quarta-feira a emissora
pública de televisão NHK.As células nas quais se encontra esse
tipo de proteína — denominada March8 — não infectam as células sãs,
segundo as conclusões do grupo de pesquisa. Kenzo
Tokunaga, um dos cientistas, espera que seja desenvolvido um
medicamento que ajude o corpo humano a produzir essa proteína com a qual
podem ser tratados pacientes com o HIV.Essa descoberta poderia
beneficiar os 36,9 milhões de portadores do vírus em todo o mundo, a
grande maioria na África, de acordo com dados do Programa Conjunto das
Nações Unidas sobre o HIV. Em Genebra, as Nações Unidas anunciaram que pretendem
duplicar o número de tratamentos antirretrovirais de pessoas infectadas
com o vírus da aids até 2020. Atualmente, pouco menos da metade das
pessoas que vivem com o HIV tem acesso a esse tipo de tratamento. Agência Brasil
Batizado de SuperCooler, o dispositivo brasileiro parece uma furadeira. Até agora, mais de 6 mil unidades já foram vendidas
A ideia surgiu em outubro de 2013, num churrasco entre amigos. A carne
estava no ponto, mas a cerveja ficou quente porque eles esqueceram de
colocá-la a tempo na geladeira. "Percebemos que havia solução prática
para um monte de coisas, mas não para gelar uma bebida rapidamente, e
então começamos a pesquisar", lembra Gustavo Moraes, um dos donos da
Tridel, empresa de soluções tecnológicas que desenvolveu o SuperCooler.
Ricardo Gazzola, Gustavo Moraes e Rafael Schiavoni com sua invenção, o SuperCooler
Foto: Tridel / Divulgação
No início, Gustavo, especialista em engenharia de controle e automação,
e seus amigos e sócios, Rafael Schiavoni, técnico em eletrônica, e
Ricardo Gazzola, técnico em eletrotécnica, pensaram em fazer uma caixa
térmica, uma geladeira mesmo, na qual pudessem ser colocadas várias
bebidas para gelar ao mesmo tempo. O projeto, no entanto, acabou sendo
inviável por seu custo. "Preferimos apostar num aparelho portátil por
causa da questão financeira ", explica Gustavo, que não descarta, no
entanto, o seu desenvolvimento num futuro próximo.
O funcionamento do aparelho, que parece uma minifuradeira, é muito
simples e, segundo Gustavo, se baseia num conceito da física chamado
convecção forçada. "Ao rodar a latinha ou a garrafa em seu próprio
eixo, mantendo contato com o gelo, o SuperCooler faz com que o frio
seja transmitido de forma mais rápida para a bebida", explica.
Por enquanto, a engenhoca, que funciona a pilha, está disponível em
apenas uma cor, azul. No futuro, deve ganhar outras cores e versões. Até
agora, cerca de 6 mil unidades do SuperCooler já foram vendidas. O
produto recebeu aporte financeiro de uma rede de investidores
internacionais que faz parte da MidStage Ventures, aceleradora americana
sediada em Los Angeles (EUA) e também presente em Curitiba, que investe
em produtos de alta tecnologia.
A perda do olfato pode ser muito incapacitante, capaz de reduzir a qualidade de vida e
afetar a saúde. Esse sentido está intrinsecamente ligado a emoções,
capacidade de provar e até mesmo atração sexual. Pois saiba que diversos
estudos indicam que o olfato é um sentido importante para prever a
longevidade – e que se você perder o seu, esse pode ser um sinal muito
ruim.
Problemas para identificar cheiros podem ser o prenúncio de morte em até cinco anos.
Foto: iStock, Getty Images
Perda de olfato pode prever morte
O
sentido do olfato está ligado a diversos processos fisiológicos do
organismo. Essa é a conclusão de pesquisadores da Universidade de
Chicago, que concluíram que problemas para identificar cheiros podem ser o prenúncio de morte em até cinco anos.
Para
chegar a esse resultado foi usada uma amostragem de 3 mil adultos mais
velhos. Os dados mostraram que aqueles com incapacidade de perceber
odores apresentam quatro vezes mais chances de morrer em cinco anos, se comparados aos que tinham o sentido em boas condições.
Especificamente, 39% dos participantes
que falharam no teste de cheiro acabaram morrendo em cinco anos.
Trata-se de número inferior aos 19% daqueles que tiveram perda moderada e
aos 10% das pessoas com olfato saudável.
A
ponta do nervo olfativo contém os receptores de cheiro, sendo a única
parte do sistema nervoso continuamente regenerada por células
estaminais. A produção dessas novas células diminui com a idade e acredita-se que isso esteja associado à redução gradual da capacidade de diferenciar odores. Quando ocorre, a perda de olfato é capaz de indicar que o corpo está entrando em estado de abandono e é incapaz de reparar-se por conta própria.
Esse
nervo também é a única parte do sistema nervoso exposta ao ar livre.
Dessa forma também é mais propenso a agentes patogênicos, sendo a perda
do cheiro muitas vezes um aviso prévio de algum outro problema de saúde.
Causas e tratamentos
Muitos
especialistas indicam que lesões na cabeça são uma das causas mais
comuns da perda desse sentido. A inflamação da passagem nasal também é capaz de resultar em perda de olfato a longa duração – sobretudo se houver a presença de inchaços
conhecidos como pólipos nasais. Vale ficar atento ainda a outros
problemas nasais como fraturas, rinite alérgica e tumores – tanto
benignos, quanto malignos.
Além
disso, raramente algumas pessoas nascem sem qualquer senso de cheiro.
Isso ocorre em parte por uma condição chamada Síndrome de Kallmann. Ela
influi na falta de produção de hormônios da glândula pituitária devido a um defeito no hipotálamo.
Tratar
esse problema depende da causa adjacente. Quando há infecções
bacterianas os antibióticos costumam acelerar o processo de cura e, em
casos de
problemas nasais alérgicos, muitas vezes os descongestionantes já
bastam.
Em situações mais graves decorrentes de doenças, tumores ou distúrbios neurológicos, o médico certamente atacará essa causa subjacente. De toda forma, em certas enfermidades o cheiro pode ser prejudicado de forma permanente.
Não há maneira cientificamente comprada de evitar a perda de olfato.
Porém, é possível minimizar o risco de resfriados ou infecções lavando
as mãos ao longo do dia. Além disso, familiarize-se com possíveis efeitos colaterais
de medicamentos que esteja tomando – muitas vezes são eles os grandes
culpados e, se isso ocorrer, converse com o médico para substituí-lo se
possível.
Sildenafila melhorou a
sensibilidade à insulina dos indivíduos
Foto:
Tadeu Vilani / Agencia RBS
Uma pesquisa realizada pelo
Vanderbilt University Medical Center, nos Estados Unidos, descobriu que a
sildenafila, substância base de remédios para disfunção erétil como o Viagra,
melhora a sensibilidade à insulina em pessoas com risco de diabetes. O
pré-diabetes é uma das condições que antecedem o desenvolvimento do diabetes do
tipo 2. No estudo, indivíduos com
pré-diabetes e sobrepeso foram designados aleatoriamente para receber a
substância ou placebo durante três meses. Após o período, 42 pessoas completaram
o estudo. Destas, as que foram tratadas com sildenafila se mostraram
significativamente mais sensíveis à insulina.
Embora os resultados tenham
animado os pesquisadores, ainda é preciso determinar se a longo prazo a
substância pode inibir o aparecimento da doença. — A sildenafila e drogas afins
podem oferecer um caminho para abordar o aumento no número de diagnósticos da
diabetes — disse a presidente do Departamento de Medicina de Vanderbilt.
Associado à idade mais avançada, o risco de desenvolver
diabetes do tipo 2 tem chamado a atenção entre so adolescentes. A má alimentação e o sedentarismo
são fatores cruciais desse aumento.DIÁRIO GAÚCHO
A
solidão pode aumentar em 14% o risco de morte prematura em adultos mais
velhos, revelou um estudo publicado nesta segunda-feira, que postula
uma base fisiológica para este fenômeno.
Os riscos do isolamento
social são conhecidos há tempos, mas não se entendia até o momento com
exatidão quais eram seus efeitos no corpo, destacou uma pesquisa
publicada nas Atas da Academia Nacional de Ciências (PNAS).A
equipe de pesquisadores, chefiada por John Cacioppo, psicólogo da
Universidade de Chicago, já tinha identificado um vínculo entre a
solidão e um aumento de atividade dos genes envolvidos nas inflamações e
uma diminuição da atividade de outros genes que cumprem um papel
crucial nas respostas antivirais do corpo.O resultado é um sistema imunológico debilitado, que torna as pessoas mais vulneráveis à doença.Em
sua última, os cientistas analisaram os leucócitos, células brancas do
sangue, utilizadas pelo sistema imunológico para proteger o corpo de
vírus e bactérias.Eles encontraram esta mesma alteração de expressão genética nos leucócitos de pessoas que vivem sozinhas e isoladas socialmente.Também descobriram que a solidão antecipou o comportamento genético com mais de um ano de antecipação."A
expressão genética dos leucócitos e a solidão parecem ter uma relação
recíproca, o que sugere que cada uma pode ajudar a propagar a outra ao
longo do tempo", destacaram os pesquisadores."Estes resultados
foram específicos sobre solidão e não podem ser explicados pela
depressão, o estresse ou o apoio social", afirmaram os pesquisadores.Os
cientistas estudaram o macaco Rhesus, um primata muito sociável e
encontraram um processo celular similar vinculado às suas experiências
sociais.A expressão genética dos macacos que estavam sozinhos abrangeu mais inflamações e menos defesas antivirais. ISTOÉ DINHEIRO
Já há algum tempo a vitamina C é apontada como possível componente na
luta contra o câncer e quem defende esta posição ganhou mais um bom
argumento. Um estudo recente concluiu que altas doses desta substância
foram capazes de matar células cancerígenas em ratos.
O estudo, veiculado na publicação científica Science e conduzido pela
equipe do pesquisador Lewis Cantley, do Weill Cornel Medicine de Nova
York, expôs uma alta dosagem de vitamina C em uma cultura de células com
câncer colorretal e mutações nos genes KRAS e BRAF.
Os pesquisadores perceberam que estas células absorviam mais vitamina C
do que as saudáveis, com o metabolismo do componente sendo transferido
de forma massiva à célula cancerígena. O excesso da substância causou um
estresse oxidativo e matou a célula doente.
Resultados positivos em roedores
A partir do observado nos testes iniciais, os cientistas decidiram
verificar a reação em ratos. As células com câncer foram incubadas nos
roedores e, mais uma vez, a substância teve efeito tóxico apenas nas
células doentes com as mutações no gene KRAS, eliminando-as por
completo.
A ação da vitamina C se deve ao fato de ela reduzir a disponibilidade da
substância trifosfato de adenosina (ATP), responsável por armazenar
energia proveniente da respiração celular.
A pesquisa pode significar um avanço na luta contra o câncer, visto que
mais da metade dos casos de câncer colorretal em humanos ocorrem por
alteração nos genes KARF e BRAF. Apesar de ainda não testado em humanos,
os pesquisadores esperam que a vitamina C possa também ser utilizada no
tratamento de outras doenças ocasionadas por alterações nos mesmos
genes, como câncer pancreático.
A
destruição da maior lua de Marte, a Phobos, irá representar o
aparecimento de um anel ao redor do Planeta Vermelho, que deve durar ao
menos 100 milhões de anos, de acordo com pesquisadores da Universidade
da Califórnia. Prevê-se que o satélite natural irá se desintegrar à
medida que o campo gravitacional do planeta faz o movimento de atração e
repulsão simultaneamente.
O estresse causado ao material fraco que compõe a
superfície de Phobos deverá ser repartido. Depois que isto acontecer, as
partículas irão se dispersar ao redor de Marte. Apesar da previsão já
ter sido realizada atualmente, o momento de ruptura só deve se dar entre
20 e 40 milhões de anos a partir de agora.
“Todos os gigantes de gás do Sistema Solar possuem
sistemas de anéis, em contraste com os planetas telúricos”, comentaram
Benjamin Black e Tushar Mittal, na revista científica ‘Nature
Geoscience’. A realização de uma missão até Phobos poderia representar
um avanço na compreensão de estruturas lunares, para que afirmações mais
conclusivas fosse alcançadas.
O estudo propõe dois resultados possíveis ao
desaparecimento da lua: chocar-se com Marte formando uma grande cratera
no planeta, ou quebrar-se no Espaço e gradativamente formar este anel.
"Nossa análise sugere que grande parte Phobos é composta por matérias
fracas e fortemente danificadas", diz o estudo.
Ainda segundo a pesquisa, a grande lua do planeta
vermelho pode ser uma das últimas do Sistema a estar movimentando-se em
sentido de aproximar-se de seu ‘planeta mãe’. Simulações diversas
realizadas registram que durante a formação, os planetas como a Terra
sofreram diversas colisões e impactos, inclusive tiveram seus anéis que
com o tempo se desfizeram. Tais fenômenos, apesar de bastante
catastróficos são componentes essenciais da evolução.
Um medicamento usado para
tratar o alcoolismo em combinação com outras substâncias poderão contribuir para
a erradicação do vírus da aids nas pessoas soropositivas em tratamento - é o que
aponta um estudo divulgado nesta terça-feira.
O medicamento, chamado
disulfiram, acorda o vírus adormecido no organismo infectado, permitindo assim
destruir tanto o vírus quanto as células que o abrigam - e isso sem efeitos
colaterais, notam os autores da pesquisa, publicada na revista especializada The
Lancet HIV.
Atualmente um tratamento
antirretroviral (ART), um coquetel de medicamentos padrão chamado terapia
tripla, permite manter o vírus (hiv) em controle nos pacientes soropositivos,
mas sem deixá-los completamente livres.
O vírus permanece à espreita
no organismo das pessoas tratadas, de forma latente (inativo). Este
reservatório, difícil de alcançar, é um dos maiores obstáculos para o
desenvolvimento de um tratamento para proporcionar alguma
cura.
"Acordar" o vírus latente é
uma estratégia promissora para livrar o paciente do
hiv.
Mas "despertar o vírus é
apenas o primeiro passo para eliminá-lo", disse Julian Elliot, diretor de
pesquisa clínica no departamento de doenças infecciosas no Hospital Alfred de
Melbourne (Austrália), primeiro autor do estudo.
"Agora, temos que trabalhar a
maneira como nos livrarmos das células infectadas",
acrescentou.
Outras drogas foram também
testadas para atacar o reservatório de hiv, mas sem muito sucesso, ou que se
mostraram tóxicas. No ensaio clínico liderado por Sharon Lewin, diretora do
Instituto Doherty em Melbourne, 30 pessoas em tratamento antirretroviral
receberam doses crescentes de disulfiram durante um período de três
dias.
Na dose mais elevada, a
estimulação do hiv adormecido sem reações adversas nos pacientes, foi obtida, de
acordo com os autores.
"Este teste mostra claramente
que o dissulfiram não é tóxico e é seguro de usar, e que poderia muito
provavelmente ser o único a mudar a história", disse Lewin em comunicado
divulgado por seu instituto.
O próximo passo, segundo os
pesquisadores, é testar esta droga em combinação com outras, tendo como alvo o
próprio vírus.
"O resultado obtido continua
insuficiente", disse à AFP Brigitte Autran, especialista em imunologia e em aids
da Universidade Pierre et Marie Curie/Inserm, em Paris, e co-autora de um
comentário acompanhando o artigo.
"Ainda estamos muito longe de
encontrarmos a solução para obtermos uma verdadeira cura dos pacientes
soropositivos e até mesmo uma remissão que permitiria suspender o tratamento",
afirmou a especialista.
Com mais de 34 milhões de
mortes até hoje, o hiv continua sendo um grande problema de saúde pública,
segundo a OMS. No final de 2014, registrava-se cerca de 36,9 milhões de pessoas
vivendo com o hiv.
Pessoas consideradas felizes possuem uma região maior no órgão
Foto:
Shutterstock / Yakobchuk Vasyl
Cientistas da Universidade de Kioto,
no Japão, encontraram uma resposta neurológica para o que seria a
felicidade. Usando um aparelho de ressonância magnética, eles
identificaram as regiões do cérebro ativadas em situações felizes.De acordo com o estudo, o sentimento é uma combinação de emoções
felizes com a satistação na vida que nascem no precuneus, uma região no
lóbulo parietal. Os pesquisadores identificaram que as pessoas sentem a
emoção de formas diferentes. Umas, ficam mais felizes do que outros
quando recebem elogios, por exemplo. Psicólogos descobriram que fatores
emocionais como essas e satisfação de vida constituem, juntos, a
experiência subjetiva de "ser feliz". Os
participantes da pesquisa tiveram os cérebros escaneados através de uma
ressonância magnética e, depois, responderam à questões sobre o quão
felizes eles eram. Com as imagens, foi possível perceber que pessoas que
são mais felizes possuem precuneus maiores.
—
Vários estudos têm demonstrado que a meditação aumenta a massa cinzenta
no precuneus. Esta nova visão sobre onde o sentimento acontece no
cérebro será útil para o desenvolvimento de programas de felicidade com
base em pesquisa científica — disse o líder da pesquisa, Wataru Sato. Apesar
de mapearem o local onde a felicidade nasce, os cientistas ainda não
conseguiram descobrir qual é o mecanismo neural por trás do seu
surgimento. Compreender esse mecanismo,segundo Sato, vai ser um grande
trunfo para quantificar os níveis de felicidade objetiva.
Margarina prejudica a inteligência e aumenta
risco de depressão. Já ouviu falar disso? É o que se costuma alardear
por aí. Uma das pessoas que mais atacam a margarina e os adoçantes é a
Laura Pires, uma expert em terapia e culinária ayurvédica.
Entrevistei a Laura para uma reportagem de capa da revista Donna. Me
contou horrores da margarina e do adoçante. “A gente não deve comer nada
que seja sintético”, alertou. “Essas coisas são um veneno para o corpo,
pois não vem da natureza.” Laura sabe muito bem sobre o que fala.
Mantém-se curada há anos de uma esclerose múltipla apenas com terapia e
alimentação adequadas.
Lembrei da conversa com a Laura quando recebi a notícia de que
pesquisas recentes apontam que o consumo de margarina prejudica a
inteligência das crianças e pode aumentar o risco de depressão. Uma
pesquisa com 871 crianças, realizada por um grupo de epidemiologistas da
Universidade de Auckland (Nova Zelândia), apontou a relação da
margarina com a saúde. Durante sete anos os pesquisadores neozelandeses registraram a dieta
de 871 crianças nascidas em 1995 1996. Com um questionário, mediram sua
inteligência na idade de três e sete anos, usando um teste de QI feito
sob medida. Concluíram que, quanto mais se adotam refeições diárias
contendo cereais, maior o QI alcançado. “A ingestão de margarina
correlaciona-se com a queda da QI”, informaram os estudiosos.
Até mesmo o efeito do consumo de peixe desaparece quase completamente
diante do efeito negativo da margarina. “Ácidos graxos trans são um
ingrediente básico em margarinas, especialmente as mais baratas”,
advertem os pesquisadores. Não é só a inteligência que o consumo de
gorduras ruins pode afetar. Mexe também com os sentimentos.
Segundo os pesquisadores, a depressão se tornaria menos comum no mundo se a margarina fosse substituída por…
Azeite de oliva! Esta é a conclusão de um outro estudo epidemiológico, feito por
cientistas da Universidade do sul de Geórgia. Eles acompanharam 5 mil
pessoas durante 10 anos e concluíram: enquanto os ácidos graxos
presentes no óleo de oliva protegem contra a depressão, os ácidos graxos
presentes na maioria das margarinas aumentam o risco de doença. Nos
homens, uma alta ingestão de ácidos graxos quase duplica a probabilidade
de eles se tornarem deprimidos, afirmam os especialistas. A mensagem que a pesquisa transmite é clara: a substituição da dieta à
base de margarinas por outros produtos como o azeite de oliva pode
fazer com que as pessoas enxerguem o mundo de forma mais brilhante,
inteligente e feliz.
Mariana Kalil do CLICK RBS
Transtorno bipolar é uma doença crônica e requer tratamento contínuo
Problema transforma a vida em uma corda bamba que oscila entre fases de mania e depressão e exige tratamento constante
Foto:
Arte ZH / Agencia RBS
Maria Rita Horn
Ao
mesmo tempo, assustadora e empolgante. Uma vida poderosa e que desliza
na trajetória de um foguete, mas que também se aproxima da letalidade.
Entender os contornos do transtorno de humor bipolar é compreender as
fronteiras que mais parecem uma corda bamba e que permeiam o cotidiano
de quem sofre com a doença. Winston Churchill, Vincent van Gogh,
Ernest Hemingway, Virginia Woolf, Kurt Cobain. Pintavam, compunham e
escreviam deleites. Retomada de registros sobre essas personalidades
demonstra que eram pessoas com transtorno bipolar. Mas não porque fossem
gênios em diferentes habilidades.
Abuso
de álcool e drogas, corte de uma orelha e suicídios mostram que não há
charme nessa doença psiquiátrica, que afeta não apenas pessoas de
talento, mas de 8% a 10% da população mundial — proporção que leva em
consideração os casos mais graves e os mais leves. — A pessoa tem
mesmo a sensação de que está mais inteligente, mais criativa, fazendo
mais coisas, mas isso é muito subjetivo. Ela dimensiona de modo errado
no momento sintomático, de mania, e começa muitos projetos, sem
terminar. Ela pode, de fato, executar mais, o problema é a qualidade
disso. Vemos isso no Schubert (compositor austríaco), por exemplo.
Percebemos que, nessas fases, a produção aumenta, mas não são as obras
de maior qualidade — explica Doris Hupfeld Moreno, psiquiatra e
pesquisadora do Grupo de Doenças Afetivas do Instituto de Psiquiatria do
Hospital de Clínicas da USP.
No
livro Simplesmente Bipolar (Editora Zahar, 2015), o psicanalista inglês
Darian Leader cita o escritor escocês Brian Adams, que resumiu suas
curvas de mania em outra obra sobre o assunto e questionou a propaganda
da doença: "Adams pergunta por que essas listas (de famosos bipolares)
se concentram, invariavelmente, nos nomes daqueles que contribuíram para
a cultura, e não nos dos que a prejudicaram". Se tratado, Van
Gogh talvez tivesse vivido por mais tempo. Mais de suas obras teriam
ficado para a posteridade. Doença crônica, o transtorno de humor bipolar
prejudica a vida do paciente no trabalho, nos relacionamentos afetivos e
na escola, e até mesmo causa declínio cognitivo se não for acompanhado
por tratamento médico. O transtorno de humor bipolar é uma doença
da qual ainda não se sabe muito sobre as causas e não há exames que
possam comprovar o diagnóstico. Conhecida pela alternância entre fases
de mania e depressão, a enfermidade apresenta um rol de sintomas e
nuances que não se restringem à oscilação de humor e que tornam o
diagnóstico mais complicado. No Brasil, uma pessoa com o problema
demora, em média, seis anos para descobrir que sofre com a doença.
Dois
são os tipos em que se divide o transtorno: no tipo 1, o paciente
apresenta episódios de mania, que pode se manifestar como psicose e, no
tipo 2, menos grave, apresenta hipomania — a pessoa fica acelerada,
dorme mal, tem exaltação de humor. Quem é diagnosticado com o primeiro
também pode apresentar episódios de hipomania, mas, para isso, precisa
ter tido ao menos um registro de mania ao longo da vida. As duas formas
trazem algumas dificuldades para o diagnóstico. — O tipo 1 pode
ser confundido com doenças como a esquizofrenia, já o 2 com depressão.
Cada um tem os seus desafios — explica o psiquiatra Flávio Kapczinski,
professor titular da Faculdade de Medicina da UFRGS e coordenador do
Programa de Tratamento do Transtorno de Humor Bipolar do Hospital de
Clínicas de Porto Alegre. Kapczinski também estuda as bases
biológicas do transtorno e relata que os avanços mais atuais sobre a
doença são sobre o que é chamado neuroprogressão do quadro do paciente: —
Em um grupo que temos no Clínicas e em outras pesquisas, mostrou-se
que, quando a pessoa tem mais de 10 episódios da doença, há uma
tendência de diminuição de volume de certas áreas do cérebro, as
pré-frontais, como o hipocampo, responsável pela memória. Mas isso não
ocorre com todos. Alguns exames, particularmente a ressonância
magnética, é que ajudam a fazer essa distinção. Por isso a importância da adesão ao tratamento, que ajuda a evitar os episódios de mania ou hipomania e depressão. —
Até pouco tempo atrás não se considerava o transtorno bipolar uma
doença que causasse danos cerebrais. Hoje já se sabe que pode deixar uma
sequela — reitera a psiquiatra Helena Maria Calil, ex-presidente da
Associação Brasileira de Amigos, Familiares e Portadores de Transtornos
Afetivos (Abrata) e com longa atuação na área. Para Doris Hupfeld
Moreno, psiquiatra e pesquisadora do Grupo de Doenças Afetivas do
Instituto de Psiquiatria do Hospital de Clínicas da USP, todo paciente
para o tratamento ao menos uma vez na vida, o que faz do conhecimento do
transtorno algo essencial para as pessoas:
—
Para todas as doenças crônicas, a adesão é um problema. Por isso, faz
parte do tratamento entender os sintomas. Todos param o tratamento
alguma vez. Cada um precisa "apanhar" da doença, para, aos poucos,
aprender a se tratar. É um processo. Assim como em outras doenças mentais, o preconceito atua sobre as dificuldades de procurar ajuda. —
O estigma ainda é muito grande no Brasil. Alastra-se o mito de que todo
mundo é bipolar, mas 90% não são. Vira até adjetivo. Isso apenas
acentua o preconceito. E, quando alguém fala que tem transtorno bipolar,
as outras pessoas se afastam. Mas quem tem, quando bem tratado, não
aparenta o transtorno — completa Doris. Por isso também que o nome mudou de psicose maníaco-depressiva para o atual, conta o psiquiatra José Alberto Del Porto:
—
O termo psicose é muito carregado de estigma, e nem sempre o transtorno
bipolar se configura por ele. Temos formas mais leves que se
caracterizam mais por exaltação do humor, sem ter delírios, que é uma
marca da psicose.
Tratamento
Para ficar
bem, o paciente de transtorno de humor bipolar precisa se conscientizar
de que, depois do diagnóstico, não deve mais abandonar a medicação e,
também, fazer mudanças no estilo de vida. A doença tem forte componente
genético — nos casos em que um familiar de primeiro grau tem o
transtorno, aumenta-se de 1% para 10% os riscos de ter a doença —, mas
também pode ser influenciada por muitos fatores ambientais. Sono
desregulado, estresse, uso de drogas e abuso de álcool podem ajudar a
desencadear crises.
—
O que a gente trabalha com os pacientes é que o estilo de vida tem de
sair do sedentarismo e se aproximar muito do atlético, como se fosse se
preparar para uma competição, com uma dieta regrada, horários regulados,
trabalho regular — diz Flávio. A família pode ajudar no
diagnóstico porque será quem contribui nas informações do histórico da
pessoa. Mas também tem papel importante no acompanhamento do tratamento. —
Em primeira instância, vem o medicamento, mas, em geral, associações de
familiares conseguem cumprir uma parte que nosso sistema de saúde não
cumpre. Elas ajudam a pessoa a conviver melhor com a sua doença. Para
que a aceite melhor, por meio de palestras psicoeducacionais e grupos de
autoajuda — complementa Helena.
Crianças e adolescentes
A
maioria dos sintomas de transtorno bipolar já ocorre na infância e na
adolescência, um período em que as primeiras manifestações da doença
podem se apresentar ao mesmo tempo em que outros transtornos aparecem,
como déficit de atenção, por exemplo. Mas, às vezes, é somente na fase
adulta que se dá o diagnóstico. —
Quando conversamos com um adulto bipolar, muitas vezes descobrimos que
os sintomas começaram por volta dos 14 ou 15 anos — explica a psiquiatra
de crianças e adolescentes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Silzá Tramontina. Além
disso, quando o adolescente apresenta irritabilidade, os pais podem
tomar como "algo da adolescência", quando, na verdade, esse já pode ser
um sintoma das fases de mania ou hipomania, ressalta Doris Hupfeld
Moreno, da USP: — Confunde-se, mas talvez não seja. Normalmente,
quem percebe são os pares, colegas de escola, porque esses adolescentes
(com transtorno bipolar) são os que, frequentemente, praticam ou sofrem
bullying. Em um diagnóstico completo, os sintomas são muito semelhantes aos de um adulto, mas com algumas particularidades. — A sexualidade, por exemplo, aparece de um jeito diferente. A criança pode querer tirar a roupa na sala de aula — afirma Silzá. Outra
diferença aparece nos períodos das fases em que a doença se apresenta.
Em adultos, é preciso uma semana de sintomas de mania, por exemplo, para
caracterizar a doença. Para os pequenos, pode ser algo que varia
bastante mesmo no decorrer de um dia. A especialista ainda ressalta que, mesmo que pareça haver um aumento nos casos, é uma prevalência baixa:
—
Hoje, vemos muito diagnóstico em cima disso. Mas precisamos lembrar que
é raro. Quando começa a se falar demais disso, as pessoas ficam muito
alertas. Diversas crianças são diagnosticadas por outros profissionais,
que desconhecem as peculiaridades de quando a doença se apresenta nessa
faixa etária. Temos de ter cuidado, porque é um diagnóstico muito sério. Pesquisa
realizada pelo Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos e
publicada na revista científica Archives of General Psychiatry mostrou
que, após mais de 10 mil entrevistas com adolescentes entre 13 e 18
anos, descobriu-se que uma média de 2,5% desses jovens teve episódios de
mania e de depressão nos últimos 12 meses e preencheu os critérios para
o diagnóstico do transtorno. Ainda que não haja um estudo em
grande escala sobre a prevalência da bipolaridade na população infantil,
estudiosos estimam que ela atinja até 2% de crianças e adolescentes ao
redor do mundo.
Sintomas nessa fase da vida
- Apresentar muita mudança de humor e aumento da irritabilidade e da energia - Ter pouco sono e estar sempre "a milhão" - Chutes e explosões de raiva - Expressar-se dizendo que tem muita raiva, sem motivo aparente - Dizer coisas horríveis para os pais - Não ir bem na escola
De acordo com pesquisa,
medicamento contribui na redução dos níveis da substância responsável pela
formação do tumor
Foto:
Bruno Alencastro / Agencia RBS
Depois de mostrarem os efeitos
positivos da aspirina no tratamento do câncer de pele, mama e intestino,
cientistas descobriram que o medicamento, geralmente usado no tratamento de
dores de cabeça, também pode atuar na prevenção da doença do colorretal. Em
pesquisa realizada nos Estados Unidos com 40 pessoas saudáveis, foi possível
observar a redução nos níveis de uma substância conhecida por formar os tumores
e controlar a doença.
O uso da aspirina ainda é controverso no campo da
ciência. Pesquisadores já mostraram que o uso diário do medicamento pode aumentar os
casos de úlcera no trato digestivo e de sangramentos severos, provocando até a morte. O
estudo atual cita, inclusive, os sangramentos como possíveis efeitos
colaterais.
— A longo
prazo, queremos personalizar a prevenção com aspirina. No entanto, queremos ser
capazes de adaptá-la às pessoas que são mais propensas a ter o benefício com o
menor risco de resultados adversos — disse a diretora de Ciências da População
do Huntsman Cancer Institute, nos Estados Unidos, Cornelia
Ulrich. No estudo, publicado na revista Cancer
Epidemiology, Biomarkers, and Prevention, a pesquisadora e sua equipe traçaram o
perfil metabólico de 40 homens e mulheres saudáveis e não-fumantes, com idades
entre 20 e 45 anos, que tomaram aspirina por 60 dias. Como resultado,
descobriram que o medicamento diminuiu em 12% os níveis de 2-hidroxiglutarato no
sangue dos voluntários e em dois tipos de câncer colorretal investigados
posteriormente. O 2-hidroxiglutarato é conhecido por formar os tumores e
conduzir o desenvolvimento da doença. Cornelia afirma
que o estudo evidencia a importância do medicamento na prevenção da doença e
aponta para um novo caminho a ser estudado. A pesqusadora diz, também, que
estudos adicionais serão necessários para determinar se as mudanças nos níveis
de 2 - hydroyglutarate após o tratamento com aspirina, observadas no plasma e
nas células cancerosas em cultura, também estão presentes no tecido do
cólon.
Que
o oceano esconde diversos mistérios que o ser humano nem imagina, todos
sabemos. Mas quando um desses mistérios preocupa cientistas, então é
hora de focarmos bem nos mares que cobrem a Terra.
E é isso que
está acontecendo exatamente nesse momento. Uma enorme e estranha mancha
azul no Atlântico Norte está preocupando cientistas em todo o mundo.
Trata-se de uma grande porção de água muito fria.
A mancha em
questão fica na região da Groenlândia e, apesar do frio da região,
apresenta uma temperatura muito abaixo do normal. A culpa disso, dizem
cientistas, pode ser do aquecimento global.
Segundo
os especialistas, o derretimento das calotas polares pode estar
causando uma queda absurda na temperatura oceânica. O impacto climático,
então, seria o principal responsável por essa mudança que pode
simplesmente destruir milhares de formas de vida nos mares.
Embora
ainda não estejam previstas alterações drásticas e imediatas, as
consequências desse tipo de fenômeno podem simplesmente colocar em risco
a vida humana. Isso porque, além dos animais marinhos, o resto da Terra
estaria ameaçado com desastres naturais decorrentes desse tipo de
fenômeno.
Atualmente, a Groenlândia forma, junto da Antártida,
99% do gelo de água doce do planeta inteiro. Ou seja, qualquer alteração
climática nesses lugares é decisiva para que todo o ecossistema
terrestre esteja ameaçado de uma só vez.
Modelo estava com pintura corporal que imitava calça jeans
Uma mulher andou seminua em ruas
lotadas e ninguém percebeu. Na verdade, a modelo estava com uma pintura
corporal feita pela artista Sandra Bakker. O desenho é tão realista e
cheio de detalhes que a arte é facilmente confundida com uma calça
jeans. Para isso, a pintora usou diversos tons de azul.
A moça caminhou por Hong Kong só de camiseta,
mochila e botas. Na blusa do modelo estava escrita a frase “No pants are
the best pants” (sem calças são as melhores calças, em português).
A artista Sandra Bakker vive em Hong Kong onde
ela é conhecida por suas pinturas de corpo e rosto. Ela costuma fazer
maquiagens para filmes de terror, programas de televisão e produções de
teatro.
Agora, cada convivente da união estável tem que provar que contribuiu "com dinheiro ou esforço" para a aquisição dos patrimônios
O Superior Tribunal de Justiça decidiu que a
partilha do patrimônio de casal que vive em união estável não é mais
automática. Agora, cada convivente tem que provar que contribuiu "com
dinheiro ou esforço" para a aquisição dos bens.
O STJ vem reforçando também a ideia de que a obrigação de pagar
pensão alimentícia a ex-cônjuge é medida excepcional. Num julgamento
recente, de um casal que viveu em união estável por 16 anos, o STJ
decidiu converter a pensão definitiva para a mulher, de 55 anos, em
transitória.
Ela receberá quatro salários por apenas dois anos. A corte tem
considerado que as mulheres, hoje, disputam o mercado de trabalho e têm
autonomia financeira. O caso que virou referência é o de Rosane Collor.
Em 2013, o STJ decidiu que o ex-presidente Fernando Collor pagaria
pensão a ela por apenas três anos, por não ter trabalhado para seguir a
vida política do ex.
Mulheres ganham hoje o que homens ganhavam em 2006 As
mulheres recebem salários hoje que, em média, equivalem ao que os
homens ganhavam uma década atrás. E levará 118 anos para que os dois
gêneros tenham remunerações iguais, considerando a atual taxa de
convergência, de acordo com relatório do Fórum Econômico Mundial (WEF,
na sigla em inglês).
Conforme o estudo, cerca de 250 milhões de mulheres passaram a participar da força de trabalho desde 2006.
“Mais
mulheres que homens entraram em universidades em cerca de cem países,
mas as mulheres só são maioria em cargos de chefia em alguns poucos
países”, disse Saadia Zahidi, diretora do Desafio Global para Paridade
de Gênero do Fórum, em comunicado. “Empresas e governos precisam
implementar novas políticas para evitar essa perda contínua de talento
e, em vez disso, usá-la para ampliar o crescimento e a competitividade.”
O
WEF é mais conhecido por sua conferência anual em Davos, na Suíça, que
atrai líderes governamentais e empresariais para o resort alpino a cada
ano, em janeiro. E vem apoiando o fórum como um lugar para dar voz às
mulheres.
O relatório mediu a lacuna entre gêneros em 145 países
medindo fatores que incluem oportunidades econômicas, avanço
educacional, presença política e saúde. Os países nórdicos concentaram
as quatro pimeiras posições, assim como no ano passado. Os EUA ficaram
com o 28º lugar, oito posições abaixo da marcada em 2014, com uma “suave
percepção de igualdades para trabalhos similares e mudanças em posições
ministeriais”.
O Reino Unido subiu da 26ª para a 18ª posição,
embora ainda não tenha retomado a posição que ocupava em 2006 (9º),
primeiro ano em que o levantamento sobre desigualdade de gênero foi
publicado.
Mais de 80% dos países examinados registraram
progresso na participação na força de trabalho, com o Nepal tendo a
melhora mais significativa. Os países com maior crescimento incluem
Botswana, Nigeria, Espanha, Nicaragua e África do Sul. Os maiores
avanços das mulheres em posições de gêrência e liderança política foram
verificados na Colômbia, em Gana e na França.
Projeto consegue acelerar partículas com luz a
laser e canal de vidro especial. Se bem sucedida, tecnologia
revolucionará pesquisa médica e científica
Aceleradores em um chip feitos de silício e montados em uma base transparente
Cientistas no Vale do Silício e na Alemanha
deram início a um projeto de cinco anos para criar um acelerador de
partículas que é do tamanho de uma caixa de sapatos – um projeto que, se
bem sucedido, pode revolucionar a pesquisa médica e científica.
Aceleradores de partículas têm sido uma importante ferramenta para
pesquisas fundamentais em física durante décadas, mas eles são caros,
complexos e levam tempo. Seu trabalho é acelerar partículas carregadas a
altos níveis de energia e quanto maior a energia é necessária, maior
será o tempo que o acelerador precisa.
O acelerador do SLAC National Accelerator Center em Menlo Park,
California, possui cerca de três quilômetros e o Grande Colisor de
Hádrons (LHC, na sigla em inglês), usado para descobrir a partícula de
Boson Higgs, é um circuito de 27 quilômetros.
Diante disso, fica difícil imaginar que pode ser possível diminuir tal tipo de maquinário ao tamanho de uma caixa de sapato.
Mas um trabalho feito em 2013 por duas equipes independentes, uma na
Stanford University e SLAC e uma no Friedrich-Alexander University em
Erlangen, Alemanha, revelou a capacidade de acelerar partículas
carregadas usando luz a laser e um canal de vidro especialmente gravado.
Os pesquisadores em questão construíram chips de vidro de sílica com
túneis microscópicos que tinha sulcos ao longo de suas paredes. Quando a
luz do laser brilhava no chip, ela interagia com os sulcos para
produzir um campo elétrico que pode aumentar drasticamente o nível de
energia de partículas enviadas através dele.
Em seus experimentos de 2013, os cientistas encontraram que o impulso
de energia foi 10 vezes melhor que o do acelerador do SLAC a mesma
distância. No entanto, os investigadores acreditam que podem elevá-lo a
100 vezes, o que significaria aceleradores muito menores.
“É uma abordagem revolucionária”, disse Joel England, cientista no
SLAC que está trabalhando no projeto financiado com um fundo de US$ 13.5
milhões da Fundação Gordon e Betty Moore.
Segundo England, o grupo espera criar um dispositivo que consiga
produzir partículas com uma energia de alguns milhões de elétron-volts
(MeV).
Isso é o suficiente para os cientistas produzirem os chamados filmes
moleculares, que captura ações física ou biológicas que ocorrem em um
quadrilhão de segundo.
De acordo com os pesquisadores, o projeto de cinco anos funcionará em
todos os componentes necessários para produzir um dispositivo do
tamanho de uma caixa de sapato na espera de chegar a um protótipo
funcional.
Estudo avaliou satisfação entre casais heterossexuais. Solteiros ficaram de fora
Quantas
vezes seria ideal fazer sexo para obter a felicidade? Segundo
pesquisadores da Universidade de Toronto-Mississauga, basta uma vez por
semana, se você vive uma relação estável. De acordo com o estudo,
publicado ontem na revista especializada ‘Social Psychological and
Personality Science’, a quantidade é o suficiente para ter um nível
ótimo de felicidade entre os casamentos heterossexuais ou as relações de
casal de longo prazo.
Thinkstock / Getty Images
'O sexo pode ser como o dinheiro: só é ruim quando é pouco demais', concluíram pesquisadores no estudo
Os pesquisadores tomaram como base mais de 30 mil
norte-americanos durante quatro décadas. “Embora sexo mais frequente
esteja associado a maior felicidade, esta relação já não é significante
numa frequência maior do que uma vez por semana”, disse a pesquisadora
Amy Muise, psicóloga social da Universidade de Toronto.
“Nossas
descobertas sugerem que é importante manter uma conexão íntima com o
parceiro, mas não é necessário fazer sexo todos os dias para isso”,
acrescentou.
De acordo com os pesquisadores, aqueles que mantêm
relações sexuais com maior frequência acabam “não notando nenhum
benefício”. Eles observaram que a intenção do estudo não é mostrar uma
relação de causa e efeito, pois ainda falta determinar se a felicidade
leva a ter uma relação sexual por semana ou ocorre em sentido contrário.
O estudo também foi limitado a pessoas com parceiros fixos. “De fato,
não existe associação entre a frequência do sexo e o bem-estar das
pessoas solteiras”, disse Muise.
Os resultados do estudo também
foram consistentes entre grupos etários, gênero e duração da relação —
quer fosse meses ou décadas. Muise informou que os casais deve debater
se suas necessidades sexuais são satisfeitas, em vez de simplesmente
pressionar para fazer mais sexo.
“O importante é manter uma
conexão íntima com o parceiro sem colocar muita pressão em manter
relações sexuais com a maior frequência possível”, afirmou.
Pesquisadores analisaram dados de ressonâncias magnéticas de 504 homens e mulheres com idade média de 73 anos
Fumar acelera o processo de envelhecimento do cérebro e pode piorar a
capacidade para tomar decisões e resolver problemas, segundo um estudo
publicado nesta quarta-feira (18) na revista
Molecular Psychiatry
.
Pesquisadores da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, analisaram
dados de ressonâncias magnéticas de 504 homens e mulheres de uma idade
média de 73 anos, metade dos quais eram fumantes ou ex-fumantes.
Segundo estudo, fumar pode piorar a capacidade para tomar decisões e resolver problemas
Foto: iStock
A análise desses exames mostra como a crosta cerebral dos fumantes
perdeu parte de sua grossura a um ritmo maior que naquelas pessoas que
evitaram o tabaco durante toda sua vida.
A área danificada é uma região do cérebro ligada a funções básicas da
mente humana como a memória, a atenção, a linguagem e a consciência.
O estudo sugere que deixar de fumar poderia permitir à crosta cerebral
recuperar parte de seu tamanho original, apesar de serem necessários
"mais estudos para comprovar", advertiu Ian Deary, autor principal da
pesquisa.
Os participantes do estudo que tinham deixado de fumar antes
apresentavam uma crosta cerebral mais grossa que aqueles que tinham
abandonado o hábito há pouco tempo ou que continuavam fumando, o que
sugere que o córtex pode se regenerar.
A pesquisa faz parte de um projeto britânico mais amplo para investigar o cérebro denominado The Disconnected Mind.
"Todos sabemos que o tabaco é prejudicial para os pulmões e o coração,
mas é importante que entendamos que também danifica o cérebro",
assinalou o chefe cientista do projeto, James Goodwin.
"Deixar de fumar é o melhor modo de reduzir o risco de dano cerebral,
demência e outras doenças. Este estudo traz esperanças de que abandonar o
tabaco, inclusive na meia idade, apresenta grandes benefícios ao
cérebro", concluiu Goodwin.
Nenhum comentário:
Postar um comentário