O peixe frito faz
parte do cardápio de vários restaurantes e figura como um dos pratos
mais pedidos. Fazer essa delícia em casa pode ser um pouco complicado. É
preciso atenção na escolha do peixe e na hora do preparo, mas não é
impossível.
Seguindo as dicas certas, você conta
com uma opção saborosa e ideal para variar o cardápio. Quer saber como?
Confira as dicas que a equipe do Doutíssima separou para você.
O segredo está na escolha do peixe
O peixe é um dos melhores alimentos
para se consumir. É uma grande fonte de proteína magra e nutrientes,
oferecendo vários benefícios para a saúde. Comer peixe apenas uma vez ou duas vezes por semana pode ser suficiente para colher seus benefícios.
Um estudo dinamarquês realizado com 49 mil mulheres e publicado na revista Hypertension: Journal of the American Heart Association, descobriu que aquelas que comiam pouco ou nenhum pescado tinham 50% mais problemas cardíacos do que as que comiam peixe com regularidade (pelo menos uma vez por semana).
A melhor forma de consumir o peixe é
assá-lo ou fazê-lo na grelha, mas às vezes é impossível resistir a ele
frito e envolto em uma casquinha crocante. Nesse último caso, é preciso saber quais são as melhores opções para fritar.
O linguado, a pescada, a tainha, a tilápia e a traíra estão na lista. Para temperar, dê preferência por usar apenas sal e limão. É válido ainda evitar peixes congelados, privilegiando sempre os frescos.
Além disso, outro segredo é que o
óleo deve estar bem quente e o peixe deve ser virado apenas uma vez,
quando suas bordas estiverem douradas. O cheiro de peixe frito pela casa incomoda? É possível solucionar esse problema também.
Ferva em uma panela um pouco de água e alguma erva aromática
– dessa forma logo o cheiro irá sair por completo. Para os utensílios, a
dica é utilizar água sanitária na hora da higienização.
Como preparar um delicioso peixe frito
Para almoço ou como petisco para acompanhar a cervejinha do final de semana, o peixe frito é uma opção perfeita. Se você não sabe como fazê-lo em casa, essa receita simples pode ajudar.
Receita de peixe frito crocante
Ingredientes
Postas de peixe
1 xícara de farinha de rosca
Raspas de meio limão
2 colheres de sopa de farinha de trigo
1 ovo
2 colheres de sopa de leite
Sal e pimenta a gosto
Óleo para fritar
Modo de preparo
Tempere as postas de peixe com sal, pimenta e raspas de limão a gosto e deixe descansar por cerca de 15 minutos
envolto em um papel toalha, até que fiquem bem enxutas. Agora bata o ovo
em uma tigela com um pouco de leite e reserve.
Em outro prato coloque a farinha de
trigo e em outro a farinha de rosca. Então basta empanar as postas
passando-as na farinha de trigo, no ovo e na farinha de rosca. Enquanto
isso, esquente bem o óleo numa frigideira e frite os filés de peixe.
Distribua-os numa travessa forrada com papel toalha e sirva.
DOUTÍSSIMA / TERRA
Limpeza do fígado: elimine as toxinas acumuladas no corpo
A função hepática adequada é importante para um corpo saudável e uma digestão eficiente. É por isso que se acredita que fazer a limpeza do fígado periodicamente é a melhor forma de mantê-lo em correto funcionamento.
Afinal, não são poucas as toxinas que entram no nosso organismo
diariamente.
Por que a limpeza do fígado é importante?
O fígado é o principal filtro do
corpo e produz uma família de proteínas chamada metalotioneiras,
responsáveis por neutralizar metais nocivos como chumbo, cádmio e
mercúrio e preparar sua eliminação do organismo. Suas células também
produzem grupos de enzimas que regulam o metabolismo de drogas.
Esse órgão é ainda parte importante da defesa do organismo contra substâncias químicas
nocivas e outras a que estamos expostos diariamente. Elas provêm de
diferentes fontes, como produtos químicos, pesticidas, contaminantes de
água, conservantes de alimentos e radiação eletromagnética, por exemplo.
Ele também atua na produção de bile,
que é necessária para ajudar na quebra da gordura no sistema digestivo.
Em resumo, não faltam motivos para ter um cuidado recobrado com esse órgão. A prevenção de problemas começa com bons hábitos.
Não beba muito álcool ou coma uma dieta rica em proteínas
– que colocam pressão adicional sobre o fígado. Além disso, o uso
regular de remédios de dor de cabeça e antibióticos também podem afetar o
funcionamento desse órgão.
Quaisquer irregularidades, congestionamentos ou acumulações de toxinas no órgão são capazes de dar origem a sintomas desagradáveis. São comuns problemas como má digestão, náusea ou fadiga crônica.
É frequente ainda a doença hepática gordurosa, com sintomas vagos como fadiga generalizada,
fraqueza, náuseas, confusão, dificuldade de raciocínio e perda de
apetite. Não é à toa que às vezes é preciso de anos para que os
problemas sejam associados à lesão.
Como fazer um detox em seu organismo?
Não há evidências científicas que
suportem a maioria das dietas com fins de desintoxicação, mas certos
alimentos são capazes de promover o trabalho mais eficiente da função
hepática. Se você deseja uma limpeza do fígado, a melhor aposta é beber muita água e manter uma alimentação saudável. Além disso, dê atenção a alguns produtos naturais:
- Açafrão
Contém um polifenol chamado curcumina, com notáveis propriedades curativas. Um estudo da Universidade de Maryland, dos Estados Unidos, indica que a ela estimula a produção de bile pela vesícula biliar
- Alho
Contém compostos de enxofre com
muitos efeitos de promoção da saúde. A alicina é um deles e tem sido
associada à indução da morte de células cancerígenas no fígado humano. Além disso, é capaz de proteger o fígado de toxinas
- Suplemento com cardo de leite
A Silybum marianum é uma erva utilizada na medicina tradicional chinesa para aliviar o fígado e promover o fluxo de bile. Um estudo publicado na revista Hepatology indica que a planta ajuda a proteger o órgão contra os efeitos do vírus da hepatite C.
- Chá verde
É rico em compostos polifenólicos
chamados catequinas, que têm propriedades antioxidantes e
anti-inflamatórias. Elas têm ampla gama de benefícios para a saúde e
pesquisas indicam podem ajudar a proteger o fígado dos efeitos tóxicos do álcool.
DOUTÍSSIMA DO TERRA
Ciência responde: é melhor correr na esteira ou ao ar livre?
O assunto divide os entusiastas das corridas. Confira os argumentos contra e a favor
Pessoas que correm costumam ter a mesma opinião sobre correr em
esteiras: dizem que é mais fácil do que ao ar livre. O médico e
apresentador da BBC Michael Mosley avaliou estas duas opções.
Para aqueles que fizeram uma lista de resoluções para 2016 que inclui
fazer mais exercícios, correr parece a opção mais óbvia. Mas o que é
melhor: correr ao ar livre, no vento e na chuva, ou ir para a academia
mais próxima e suar em cima de uma esteira enquanto admira seu reflexo
em um espelho gigante?
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Certamente é um assunto que divide os entusiastas das corridas. Então, quais são os argumentos contra e a favor?
Energia
Primeiramente, qual destas alternativas vai deixar você mais em
forma? Os adeptos da corrida ao ar livre alegam que ela gasta muito mais
energia. A principal razão é a resistência do vento, algo que você não
tem muito dentro da academia.
Mas os fãs de academia afirmam que isto não é necessariamente
verdade. Em um estudo feito pela Universidade de Exeter, na
Grã-Bretanha, o professor Andrew Jones levou nove corredores para correr
em uma rua, medindo o gasto de energia.
Depois ele levou estes voluntários para correr na mesma velocidade em
uma esteira, mas com inclinações diferentes. O que ele descobriu é que
os corredores podem compensar de forma adequada o esforço extra de
correr ao ar livre colocando a esteira a uma inclinação de 1%.
Velocidade
Vale a pena saber que, quando você corre em uma esteira, você tende a superestimar o ritmo que você corre.
Um estudo realizado em Cingapura, que pediu que algumas pessoas
corressem ao ar livre e então corressem na mesma velocidade em uma
esteira, descobriu que quando as pessoas correram na esteira elas
correram significativamente mais devagar, mesmo pensando que estavam na
mesma velocidade.
Os cientistas responsáveis por este estudo sugerem que isto acontece
provavelmente porque, ao correr dentro de uma academia, você não tem o
mesmo visual.
Ou, como os próprios cientistas explicam: "A percepção diferente da
velocidade provavelmente se deve à distorção das informações visuais
resultantes da discrepância entre o que foi observado e o fluxo ótico
esperado".
Qualquer que seja a causa, parece que quando corremos ao ar livre nós, inconscientemente, nos esforçamos mais.
Segurança
Se correr ao ar livre supera correr na esteira em gasto de energia,
qual das duas opções é a mais segura? Na academia, é claro, é muito
improvável ser atingido por galhos que caem das árvores, escorregar em
fezes de cachorro ou tropeçar no meio-fio.
Mas quando se fala de lesões existe uma ameaça que é comum entre os
usuários de esteiras: lesões causadas pelo uso excessivo e a repetição
sem variações.
Quando você está em uma esteira a tendência é se distrair, como um
hamster correndo em uma rodinha, fazendo os mesmos movimentos durante um
tempo. Repetir os mesmos movimentos aumenta o risco de danos nas juntas
ou ligamentos.
Então, se você usa uma esteira, é uma boa ideia misturar um pouco,
variando a velocidade e a inclinação. Se você corre ao ar livre,
especialmente se você corre fora de áreas asfaltadas, a variedade será
muito maior.
Cada passo será diferente simplesmente porque você está correndo em uma
superfície desigual e variada. As pesquisas sugerem que este desafio
constante não apenas fortalece os ligamentos e ativa uma variedade maior
de músculos, mas também melhora o senso de equilíbrio da pessoa.
Dito isto, é preciso lembrar que a esteira pode ser mais confortável, o que é importante caso você já tenha uma lesão.
Bem-estar
Parece óbvio que correr ao ar livre coloca a pessoa mais perto da
natureza e isto só pode ser melhor do que correr em um ambiente
fechado. Mas qual é a prova?
Há alguns anos os cientistas da Universidade de Exeter fizeram um
esforço grande para avaliar de forma apropriada as provas a respeito e a
conclusão deles foi bem clara.
Pesquisando em resultados já obtidos e registrados, eles descobriram
que o exercício em ambientes naturais, particularmente em áreas verdes,
"foi associado a sentimentos mais fortes de revitalização e envolvimento
positivo, diminuição da tensão, confusão, raiva e depressão e um
aumento da energia".
Eles também descobriram que as pessoas que se exercitam ao ar livre
alegaram gostar mais, achar que o exercício é mais satisfatório e que as
chances de fazer de novo eram maiores. Mas, se estas pessoas realmente
fizeram mais exercícios ou não é outra questão para ser analisada.
Uma outra vantagem de se exercitar ao ar livre é que você tem chances
maiores de ser exposto ao sol e, por isso, aumentar sua dose de vitamina
D.
Conclusão
Para mim a corrida ao ar livre tem vantagens claras. É muito mais
variada e, quando corro numa esteira, ainda tenho que convencer meu
cachorro que me assistir é tão divertido como correr pelos campos.
Mas o melhor conselho, especialmente para quem está começando, é
escolher o tipo de corrida que você gosta e com o qual você tem mais
chances de continuar.
Se isto significa ir para a esteira mais próxima, lembre-se de variar a
velocidade e a inclinação. E um estudo recente relatou que corredores
que praticam exercícios extenuantes têm a mesma expectativa de vida que
as pessoas que mal fazem qualquer exercício.
BBC BRASIL / TERRA
Nutrição funcional promove a prevenção de doenças
Fique por dentro da nutrição funcional e descubra os poderes de alguns alimentos
A nutrição funcional é mais uma técnica para quem busca maneiras de
manter o organismo fortalecido. Os alimentos desse método não visam
apenas à nutrição, mas, também, à prevenção e ao tratamento de desordens
crônicas.
Os princípios fundamentais são: a individualidade da pessoa e a
interação entre todos os sistemas do corpo. Saiba mais a seguir.
Entenda a nutrição funcional
O cardápio é elaborado individualmente, levando-se em conta a genética
de cada pessoa. Dessa forma, a alimentação pode trabalhar possíveis
problemas e, até mesmo, evitar complicações ou o aparecimento de novas
doenças.
Além de atenuar os sintomas de alguma alteração - como aumento de peso,
mal-estar constante ou dificuldade de digestão -, a nutrição funcional
procura atuar nas causas. O importante é buscar informações sobre o
metabolismo do paciente para encontrar uma solução individualizada e
efetiva.
Com uma avaliação antropométrica, exames bioquímicos e sinais clínicos,
o especialista pode indicar quais alimentos promoverão mais equilíbrio
ao organismo. O resultado é o alívio nos sintomas e, ainda, um sistema
imunológico fortalecido, prevenindo o indivíduo de doenças e de outros
problemas de saúde.
Alimentos que não podem faltar
Os chamados alimentos funcionais são aqueles que, além de oferecer os
nutrientes essenciais ao organismo, também previnem ou ajudam a tratar
problemas de saúde.
Capazes de agir contra o envelhecimento precoce, de reduzir a absorção
de gorduras e de ajudar no funcionamento dos intestinos, esses
ingredientes são importantes para uma alimentação equilibrada.
A seguir, você confere uma lista de alimentos que podem fazer parte da
nutrição funcional. Lembre-se, porém, que o método parte do princípio do
acompanhamento individualizado. Sendo assim, apenas o seu nutricionista
pode confirmar quais são as opções mais saudáveis para o seu organismo.
- Aveia:
importante aliada na redução dos níveis de LDL, conhecido como o
"colesterol ruim". Também ajuda a melhorar a prisão de ventre, devido ao
alto teor de fibras.
- Tomate:
com ação antioxidante, ele contribui para combater a ação dos radicais
livres, renovando as células e evitando doenças degenerativas.
- Peixes:
fonte de ácidos graxos, as chamadas gorduras boas, a carne de peixe
colabora para prevenir infarto e outros problemas cardíacos, além de
minimizar dores e desconfortos de artrite.
- Soja:
uma pequena quantidade diária já auxilia na prevenção de doenças cardíacas e no funcionamento do intestino.
- Alho:
também contribui para a dimunuição do colesterol ruim, além de reduzir a
pressão arterial e, assim, ser um importante protetor da saúde do
coração.
VIVO MAIS SAUDÁVEL
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