Raízes e tubérculos são ricos em nutrientes e podem fazer parte de uma dieta saudável
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Félix Zucco / Agencia RBS
Ricos
em nutrientes e ótimas opões de acompanhamento ou mesmo de prato
principal de uma refeição. Os tubérculos fornecem energia e ainda ajudam
na liberação de transmissores cerebrais responsáveis pela sensação de
bem-estar, como a serotonina, além de serem fontes de vitaminas C, A e
do complexo B. A batata inglesa, o rabanete e a batata baroa —
também conhecida como mandioquinha — são alguns exemplos de tubérculos.
Já a batata doce, a cenoura, a beterraba, o aipim e o inhame, apesar de
semelhantes aos tubérculos, pertencem ao grupo das raízes.
Segundo
a nutróloga Jaqueline Costa Coelho, esses alimentos são indicados para
todas as pessoas como fonte de energia, mas devem ser ingeridos com
moderação. — Não se deve misturar todos os tubérculos na mesma
refeição, pois eles têm propriedades semelhantes por serem da mesma
família. Todos pertencem ao grande grupo dos carboidratos — explica
Jaqueline.
Para ajudar na escolha, a nutricionista funcional Alice Müller dá algumas sugestões.
Batata inglesa
É
um dos alimentos mais consumidos do mundo. Menos calórica que a batata
doce (uma batata inglesa de 150g tem cerca de 78 calorias, contra 115
calorias da versão doce), contém carboidratos de alto índice glicêmico —
ou seja, é rapidamente absorvida pelo organismo, o que pode aumentar a
glicemia, que, em excesso, incentiva o organismo a armazenar gordura
principalmente na região abdominal. Fornece potássio e vitaminas do
complexo B. Prefira consumir a batata cozida ou assada e agregue mais
nutrientes preparando um purê com legumes como cenoura ou brócolis.
Outra dica é deixar a casca, que fornece um pouco mais de fibras.
Batata doce
É
muito nutritiva. Tem baixo teor de proteínas e gorduras e é rica em
carboidratos de baixo índice glicêmico, que auxiliam na redução do risco
de diabetes, obesidade e, ainda, controlam o apetite. Essa raiz fornece
quantidade significativa de vitaminas B1, B3 e B6, cálcio, ferro,
fósforo, água e vitamina A, sendo uma excelente fonte de betacaroteno,
que tem ação antioxidante e ajuda na prevenção de certos tipos de
câncer. Cozida ou assada, é uma ótima opção não só para o almoço ou para
o jantar, mas também para o lanche, inclusive no pré-treino,
desempenhando papel de combustível para o corpo e para o bom desempenho
durante o exercício.
Inhame
Além
de ser composto por carboidrato de baixo índice glicêmico, proteína,
ter alto teor de fibras e micronutrientes (potássio, cálcio, magnésio),
tem um fito-hormônio chamado diosgenina, que ajuda a equilibrar a
progesterona, auxiliando no controle dos sintomas da TPM, da menopausa e
no funcionamento do sistema reprodutor. Um inhame de 150g tem, em
média, 150kcal. Combina com sopas e refogados. A nutricionista Alice
Müller sugere também cozinhá-lo, cortá-lo em fatias e consumi-lo com um
pouco de mel, podendo ser uma opção de lanche antes da atividade física
Batata baroa (mandioquinha)
É
uma opção leve, de fácil digestibilidade e, por isso, recomendada para
crianças, idosos e pessoas em recuperação de alguma doença ou cirurgia.
Por ser fonte de fibras, que provocam mais saciedade, também pode fazer
parte do cardápio de quem quer emagrecer, assim como de quem pratica
atividades físicas. É rica em carboidratos e vitaminas B1 e B3, que
otimizam seu potencial energético. Fonte também de potássio, magnésio,
zinco e vitamina A, que ajuda na proteção contra o envelhecimento
precoce da pele. Uma unidade de 150g tem aproximadamente 120 calorias.
Uma opção é prepará-la em forma de purê, amassando-a, com azeite de
oliva ou óleo de coco.
Aipim
Também
é rico em fibras, tendo papel muito importante na prevenção de câncer
de intestino. É uma ótima opção como fonte de carboidrato e energia,
indicada tanto para quem pratica atividade física quanto para quem quer
emagrecer. É um alimento saudável e deixa a pessoa saciada por mais
tempo. Mas é preciso ficar atento à quantidade consumida: 150g de aipim
têm cerca de 180 calorias. Fornece ainda minerais como cálcio, magnésio,
fósforo e potássio. A indicação é comer cozido, em forma de purê e em
receitas de pães e bolos.
Sua cadeira e sua cama tão macias podem ser seus
piores inimigos e contribuir para encurtar sua vida
Os pesquisadores da Universidade de Sydney, Austrália, analisaram os
padrões do estilo de vida de 231.048 pessoas participantes do estudo 45
and Up — o maior estudo de grupo australiano — a fim de determinar quais
são os maiores e mais prováveis comportamentos de risco que contribuem
para a morte prematura de idosos e de pessoas de meia-idade. Os hábitos
que mais se destacaram no questionário incluíam fumar, consumir bebidas
alcoólicas em excesso, uma dieta pobre, sedentarismo, permanecer sentado
durante muito tempo e ter um sono cuja duração (curta ou longa demais)
não é saudável.
Durante os seis anos de acompanhamento, foram registradas mais de
15.600 mortes entre os participantes. E dentre as 96 possíveis
combinações de riscos, 30 das combinações mais frequentes foram
observadas em mais de 90 por cento dos participantes.
As descobertas, publicadas na revista PLOS Medicine, revelaram o seguinte:
Pessoas que dormem demais (mais de nove horas por noite), passam
muitas horas sentadas (mais de sete horas por dia) e fazem pouco
exercício (menos de 150 minutos por semana) têm quatro vezes mais
probabilidades de morrer prematuramente em comparação com alguém que não
tem esses hábitos.
Pessoas que fumam, consomem bebidas alcoólicas em excesso e dormem pouco
(menos de sete horas por noite) também têm quatro vezes mais
probabilidades de sofrer uma morte prematura.
Estes conjuntos de hábitos prejudiciais à saúde estão intimamente ligados ao duplo risco de uma morte precoce:
Ser sedentário e dormir demais
Ser sedentário e passar muitas horas sentado
Fumar e consumir e consumir bebidas alcoólicas em excesso.
“Nos últimos anos, as evidências que demonstraram que ficar sentado por
muitas horas não é bom para você, só têm aumentado, e a compreensão
sobre o impacto do sono na nossa saúde é cada vez maior. Porém esse é o
primeiro estudo que analisa a forma como esses fatores podem agir em
conjunto”, revelou a Dra. Melody Ding, autora líder do estudo, em um
comunicado de imprensa. “Quando você soma a falta de exercício à essa
combinação, obtém um tipo de efeito que podemos chamar de ‘golpe
triplo’. Nosso estudo mostra que realmente é preciso encarar essa
combinação de comportamentos com a mesma seriedade que encaramos outros
fatores de risco, tais como os níveis de consumo de bebidas alcoólicas e
hábitos alimentares pouco saudáveis.”
“Pela primeira vez — referindo-se aos últimos 50 anos — na história
da humanidade, nós não temos a ‘necessidade’ imperiosa de nos mover,”
diz Heather A. Hausenblas, PhD, Professora Adjunta da Jacksonville
University in the College of Health Sciences e especialista em atividade
física e envelhecimento saudável, para o Yahoo Health. “Nós mecanizamos
totalmente a nossa atividade física diária com invenções, tais como o
carro, máquinas de lavar roupa e de lavar louça, cortadores de grama,
drive thrus, escadas rolantes, etc.”
Estatisticamente falando, a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima
que 3,3 milhões de pessoas morrem em todo o mundo anualmente, devido à
inatividade física, o que faz dela a quarta maior causa de mortalidade,
afirma a Dra. Hausenblas. “Os baixos níveis mundiais de atividade física
que observamos atualmente receberam o título de ’pandemia de
inatividade física’”, acrescenta ela. “No mundo todo, houve uma aumento
com a preocupação com certas doenças infecciosas (como tuberculose,
sarampo e gripe) e isso pôs em risco a saúde dos consumidores, já que
minimizou os problemas causados por doenças crônicas como por exemplo,
as doenças cardiovasculares, a obesidade e o diabetes tipo 2.”
Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo. Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse. Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou. O que fazer agora? A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor. No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado. Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.
Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi
evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam
constantemente. Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome 'PINGA'. Quando
a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores
ardia muito, por isso deram o nome de 'ÁGUA-ARDENTE' Caindo em seus
rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal
goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar. E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo. (História contada no Museu do Homem do Nordeste).
Wolf 1061c está a cerca de 14 anos luz de distância e é potencialmente habitável
Telescópio do Observatório Europeu do Sul, em La Silla, no Chile, foi usado na descoberta
Foto: UNSW / Reprodução / CP
Astrônomos de uma universidade da Austrália descobriram o planeta mais
próximo da Terra e potencialmente habitável. O 'Wolf 1061c" está cerca
de 14 anos luz de distância. Os cientistas da Universidade de Nova Gales
do Sul (UNSW, sigla em inglês) vão publicar a descoberta na revista
"The Astrophysical Journal Letters". Eles se basearam nas observações da
estrela anã "Wolf 1061" realizadas com o telescópio do Observatório
Europeu do Sul, em La Silla, no Chile.
"É fascinante ver a
imensidão e pensar que uma estrela, tão próxima de nós, poderia alojar
um planeta habitável", disse em comunicado Duncan Wright, que liderou a
pesquisa. Os três planetas, que orbitam ao redor de "Wolf 1061", têm
massas que superam, respectivamente, 1,4, 4,3 e 5,2 vezes a da
Terra. "Wolf 1061c se encontra numa zona onde poderia existir água
líquida e, inclusive, vida", acrescentou Wright.
Os pequenos
planetas rochosos como a Terra parecem existir em abundância, mas a
maioria está a centenas ou milhares de anos luz de distância. Outra
exceção é o Gliesse 667Cc, que está a 22 anos luz e cuja órbita ao redor
de sua estrela dura 28 dias.
Você já tentou de tudo para emagrecer e não consegue? Se você quer uma solução definitiva e tem consciência que é um processo gradativo, a medicina tradicional chinesa pode ajudar a entender por que uma pessoa não perde peso consumindo alimentos ditos saudáveis.Segundo a Marcelo Oliva, diretor da Faculdade Cieph, de Florianópolis, é preciso entender como o organismo funciona. Para fazer uma dieta, segundo a medicina tradicional chinesa, é necessário entender os conceitos de “Yin” e “Yang”.Os
indivíduos “yin” tem uma gordura mais flácida, fria, com edemas. Não
comem muito, preferem o sabor doce, não são muito adeptas de exercícios
físicos, têm menos energia e menos apetite e têm dificuldade de
eliminação.As pessoas denominadas “yang” tem uma gordura mais
concentrada, firme, e são pessoas mais acaloradas e ansiosas por comida e
tem preferência por salgados e picantes. Os “yang” conseguem emagrecer
com mais facilidade, pois são ativos e gostam de exercícios físicos e
são hipertônicos.Uma dieta hipocalórica, com verduras cruas,
saladas e frutas, nem sempre auxiliam um “yin” a emagrecer, pois os
alimentos crus tendem a esfriar o metabolismo e a tornar mais lento o
processo de eliminação das águas e das excretas.– Para melhorar o
metabolismo seria interessante associar às verduras e legumes crus,
temperos que possam aquecer a natureza fria destes alimentos –
esclareceu.Para tanto, sugere-se a utilização de cebola, alho,
salsinha, cebolinha, gengibre e outros condimentos como pimenta para
auxiliar no equilíbrio entre Yin e Yang dos diversos sistemas
implicados. As verduras que soltam muita água na presença do sal são
geralmente de natureza fresca ou fria, tais como o pepino, chuchu e
acelga.Frutas como melão, melancia, caqui, abacaxi, laranja,
pera, banana nanica têm natureza mais fria e devem ser consumidos ou
pré-cozidos ou associados com canela (natureza quente). É por isso que
algumas pessoas preferem comer a banana nanica pré-aquecida com açúcar e
canela. Ela se torna mais digestiva.Por outro lado, seria
interessante não fazer uso de alimentos quentes e muito gordurosos, para
pessoas de natureza yang, pois tais alimentos apenas aumentariam o
apetite destas pessoas tornando mais difícil controlar o volume de
alimentos ingeridos. À mesa Uma
dieta com alimentos crus seria mais indicada para pessoas com sobrepeso
de natureza “yang”. Porém seria contra-indicado o uso excessivo de
pimentas, condimentos, molhos, catchup e mostarda.Também não é
aconselhável utilizar muitos líquidos durante a ingestão dos alimentos.
Especialmente aqueles de natureza mais fria, pois dificulta a digestão, a
formação do quimo e o movimento de descendência dos alimentos.O
horário em que o seu corpo está mais preparado para aproveitar os
nutrientes dos alimentos e eliminar adequadamente é pela manhã: das 7 às
11 horas. Se quiser beber, comer frutas e sobremesas, coma após algum
tempo, dividindo assim, os horários para poder estar se alimentando
periodicamente. Dicas: Tenha sempre um prato colorido, com todas as cores e sabores em equilíbrio.Não passe fome durante a dieta, não exagere em um único sabor ou alimento. Não
faça reuniões de negócios no almoço ou jantar, pois a preocupação e a
ansiedade não permitirão que o alimento descenda. Isto é, pode causar
retenção de alimentos e refluxo.Faça do ato de comer, um ato de amor a si mesmo e de gratidão à natureza que te alimenta.Coma sem pressa, mastigue, deguste, sinta o sabor e não faça outra coisa, que não seja comer.
Entusiastas da ufologia agora têm mais material para estudar o fenômeno
OVNI - que significa Objetos Voadores Não Identificados.
Os arquivos do
Blue Book, projeto da Força Aérea dos Estados Unidos criado para
investigar os possíveis alienígenas, foram disponibilizados em um banco
de dados online sobre o assunto. Lançado em 1947 no quartel-general da Força Aérea do estado de Ohio, o
estudo durou até 1969 e foi encerrado após a conclusão de que nenhuma
informação relevante foi obtida. No entanto, estudiosos de casos de
possíveis aparições de ETs acreditam que os arquivos sejam “apenas a
ponta do iceberg”, conforme disse John Greenwald para a CNN.
Blue Book Project
A foto mostra membros da Força Aérea dos Estados Unidos
durante investigação do projeto Blue Book
Após 15 anos de estudos, o adepto da ufologia reuniu mais de 130 mil
páginas de documentos relatando casos relacionados a objetos que
poderiam ser extraterrestres. Esses arquivos trazem detalhes específicos
sobre investigações de casos notórios no país, como o incidente de
Exeter, ocorrido em setembro de 1965; o caso Kenneth Arnold, em que um
piloto teria avistado nove objetos voadores não identificados em 1947; e
o caso Mantell, de 1948, em que o capitão e piloto Thomas G. Mantell
sofreu um acidente fatal enquanto perseguia um suposto UFO.
Incidente de ExeterManchete do jornal The Exeter News-Letter de 9 de
setembro de 1965, quando dois policiais afirmaram terem presenciado a
aparição de um OVNI
Até então, os documentos do Blue Book estavam acessíveis apenas pelo
Arquivo Nacional de Washington, mas graças aos esforços de Greenwald
agora qualquer pessoa que tiver interesse pelo tema poderá estudar os
escritos oficiais do governo norte-americano. Os documentos não são
sigilosos e podem ser conferidos pelo site The Black Vault, que
disponibiliza gratuitamente um grande acervo sobre ufologia e potenciais
aparições extraterrestres.
Fonte: CNN
Stanley
Kubrick era conhecido não apenas como um dos maiores diretores do
cinema norte-americano, mas também como uma das personalidades mais
enigmáticas do mesmo.
Talvez
por causa disso exista um grande número de bizarras teorias da
conspiração envolvendo Kubrick - a mais famosa delas afirmando que o
pouso na Lua em 1969 não ocorreu, e que o diretor de ‘2001 - Uma
Odisseia no Espaço’ foi contratado pelo governo dos Estados Unidos para
filmar o falso evento.
Esta
teoria foi, como esperado, desmentida pela NASA e por pessoas
associadas a Kubrick - mas isso não fez com que a ideia deixasse de ser
popular.
Agora,
um pseudodocumentário surgiu prometendo mostrar uma confissão gravada
de Kubrick, pouco antes da sua morte em 1999, admitindo que ele
realmente havia participado da farsa da chegada à Lua.
Novamente, todos os envolvidos classificaram a potencial confissão como 100% falsa.
Gawker encontrou
o filme, chamado de 'Filmando Stanley Kubrick’ - e o classificou como
uma “maravilha absoluta do cinema, desagradável e impossível de
assistir”. A direção foi de um cineasta chamado T. Patrick Murray.
O
documentário mostra um homem afirmando ser Kubrick e dizendo ao
entrevistador, “Fui parte de uma grande fraude que enganou o público
norte-americano e que eu agora irei detalhar, envolvendo o governo dos
Estados Unidos e a NASA. O pouso na Lua foi falso, TODOS os pousos na
Lua foram falsos, e fui eu quem os filmei”.
“Estou falando sério. Muito sério. Sim, era falso.”
O
suposto Kubrick prossegue e declara, "Eu os considero a minha
obra-prima,” e diz que seu trabalho em '2001 - Uma Odisseia no Espaço’
foi “o motivo pelo qual consegui este trabalho,” o que condiz com a
popular teoria a respeito do tema.
Os benefícios do damasco se assemelham aos das frutas alaranjadas. O damasco (também conhecido como abricó) é uma fruta com intensa colação amarelo alaranjada, o que indica alta concentração de carotenóides, especialmente betacaroteno, um importante antioxidante, muito bom para a saúde. Parceira do Doutíssima, a nutricionista Dra. Juliana Rossi Di Croce, neste artigo, nos explica mais sobre o assunto.
É uma fruta que, embora seja caracterizada como uma planta de verão,
prefere o clima frio. O que não a impede de ser amplamente encontrada
durante o ano inteiro, mesmo com a dificuldade de adaptação nos solos
brasileiros. Calcula-se a existência de mais de 50 espécies diferentes
do damasco pelo mundo. Os beneficios do damasco são conhecidos desde a antiguidade em diversos continentes. O damasco contém ferro, magnésio, potássio, fósforo, vitaminas A, C, K,B3, B9 e B5 e outros nutrientes.
O damasco em seu estado seco é rico em fibras e ferro, mas é mais calórico (240 calorias/100g). O damasco fresco
entretanto apresenta 50 calorias/100g. Ainda assim, em sua versão seca,
o damasco é recomendado devido a sua alta concentração de nutrientes.
Nos damascos frescos há maior presença de vitamina C do que no seco, uma vez que ocorrem perdas desta vitamina na exposição ao ar e calor. Porém outras substâncias, como betacaroteno, licopeno e pectina, são mais bem aproveitados pelo organismo quando o damasco (fresco ou seco) é cozido.
Conteúdo nutricional
Ácido elágico: composto que reduz os danos
causados pelos carcinógenos, como as toxinas ambientais, inibindo o
crescimento das células cancerígenas.
Betacaroteno: carotenóide com alto poder antioxidante, relacionado com a prevenção de câncer e estimulação do sistema imunológico.
Ferro: o damasco seco contém ferro, suprindo em ¼
xícara de chá, 8% das recomendações diárias. Este mineral é muito
importante por desempenhar diversas funções no organismo, sua
deficiência pode causar anemia e cansaço.
Licopeno: antioxidante responsável por prevenir o câncer de próstata e mama, além de reduzir os níveis de LDL – colesterol (“mau”).
Pectina: a pectina é uma fibra solúvel que reduz os níveis de LDL,
que está associado à obstrução das artérias, diminuindo riscos de
doenças cardiovasculares e auxilia na manutenção dos níveis glicêmicos.
Potássio: mineral que evita a pressão arterial alta e é importante para a manutenção de músculos e nervos saudáveis.
Benefícios do damasco para a saúde. Foto by iStock GettyImages
Benefícios do damasco para a saúde
Prevenção de Câncer: Estudos
recentes indicam que as sementes do damasco combatem o câncer devido ao
seu teor de laetrila, também conhecida como vitamina B17. Essa vitamina
pode ser igualmente encontrada nas sementes do fruto. Os antioxidantes
encontrados no damasco ajuda a proteger o corpo dos radicais livres e
dos danos que eles podem causar às células e ao DNA. A substância tem
grande potencial para combater o câncer. Pesquisadores afirmam que laetrila mata células cancerosas sem efeitos
colaterais. Mas procure um médico se desejar consumir sementes de
damasco.
Ricos em antioxidantes: Ótima fonte de vitamina C e vitamina A, o damasco fornece 20% das necessidades diárias por porção.
Saúde do Coração: O beta-caroteno pode prevenir
doenças cardiovasculares. Ele ajuda a evitar a oxidação do colesterol
LDL e a desintoxicar o sangue.
Ricos em fibras: O alto teor de fibras nos damascos pode ser essencial para saúde do cólon, e é ótimo para a digestão.
Saúde dos olhos: Um relatório afirma que comer três
ou mais porções de frutas por dia, pode ajudar a prevenir doenças
oculares relacionadas à idade, como a degeneração macular.
Saúde do sangue: Com uma boa quantidade de ferro e de cobre, o damasco pode contribuir para a formação da hemoglobina.
Saúde da Pele: O óleo de damasco pode ser muito benéfico para a pele e pode ajudar a aliviar os sintomas de doenças como eczema e sarna.
Recomendação
As frutas secas por serem excelentes fontes de fibras, favorecem o
trânsito intestinal. A melhor opção de consumo é incluir o damasco nos
lanches intermediários. Outra opção é fazer um mix, combinando a fruta
com sementes e oleaginosas, como castanhas, nozes, semente de abóbora e
etc. O consumo desses elementos reforça ainda mais o aporte de
nutrientes necessários para uma alimentação equilibrada.
Confira as diferenças da composição nutricional do damasco seco e do fresco:
Nutrientes do damasco seco e fresco pela Nutricionista Juliana Rossi di Croce
Dra. Juliana Rossi Di Croce
Nutricionista graduada pela Universidade
Cruzeiro do Sul – São Paulo (2013);Bacharel em Direito pela Fundação
Armando Álvares Penteado São Paulo (2006); Colaboradora dos livros
“Saúde & Sabor com Equilíbrio Receitas Infantis” (2010) e “Saúde
& Sabor com Equilíbrio – Receitas Diet e Light – Volumes I e II”
(2007- 2008); Sócia – Diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional. Dra.
Juliana é parceira do Doutíssima e escreve para o site periodicamente.
Representado
na arte cristã como um homem branco de cabelos longos e castanhos,
Jesus Cristo na realidade pode ter sido bem diferente dessa visão.
Segundo um especialista forense, o filho de Deus teria pele mais escura,
cabelo curto e encaracolado.
O artista Richard Neave conseguiu
recriar a face de Jesus estudando crânios com técnicas forenses. No
resultado final, Cristo aparece com um rosto largo, olhos castanhos, uma
espessa barba e a pele bronzeada.
Estas
características seriam provavelmente típicas dos judeus da região da
Galileia, ao norte de Israel no Oriente Médio. Sem descrições de sua
aparência no Novo Testamento da Bíblia ou desenhos antigos,
historiadores e cientistas sempre debateram como seria de fato a
fisionomia do filho de Deus.
Além disso, nenhum esqueleto ou
restos mortais foram encontrados para estudar o DNA de Cristo. Desta
forma, Neave analisou diversos cadáveres encontrados na região por onde
Jesus passou e recriou o rosto do homem padrão que viveu no mesmo tempo
que ele. Segundo o norte-americano, o modelo é muito mais preciso do que
qualquer pintura feita por grandes mestres da arte ao longo da
história.
A
técnica utiliza dados culturais e arqueológicos, assim como métodos
similares aos usados para solucionar crimes hoje em dia. De acordo com o
cientista, eventos descritos no Jardim Getsêmani, texto do Novo
Testamento no evangelho de Mateus, mostram que Jesus se assemelhava
muito aos seus discípulos.
Diante disso, Neave analisou três
crânios de galileus semitas da época encontrados por arqueólogos
israelenses para traçar um padrão entre eles. Eles utilizaram tomografias
computadorizadas para recriar verdadeiras fatias dos crânios para
descobrir detalhes que compõem a face de cada indivíduo. Com
ajuda de programas, conseguiram calcular as medidas do crânio e como os
músculos e a pele se apresentavam na face. Características como a cor
dos olhos, do cabelo não puderam ser analisadas desta forma, os
pesquisadores apelaram para registros da cultura judaica da época e
citações na Bíblia,
buscando padrões estéticos encontrados comumente
entre as pessoas.
Um
dispositivo que se assemelha à uma seringa cheia de pequenas pastilhas
está revolucionando a medicina nos Estados Unidos. Batizado de XStat, a
invenção consegue estancar o sangue de feridas profundas, como furos de
balas, em poucos segundos.
Criado pela empresa RevMedX, a
invenção custa aproximadamente R$ 398,00 e é formada por uma seringa
repleta de esponjas que, em contato com o sangue, se expandem
rapidamente e comprimem o ferimento.
O médico responsável pelo
atendimento injeta as pequenas esponjas dentro do buraco, estacando o
sangue de dentro para fora, diferente da técnica normalmente utilizada
de apertar o ferimento por cima da pele.
Mesmo que seja uma
solução temporária no tratamento, o aparelho dá tempo extra para que
as equipes de resgate consigam salvar o paciente. Com a aplicação das
esponjas, a vítima perde muito menos sangue do que normalmente perderia.
Além disso, cada uma delas possui uma marcação que é visível
através de raio-x, evitando assim que alguma seja deixada dentro do
corpo do paciente. O aparelho, antes usado somente pelas forças armadas
norte-americanas, agora estará presente em todas as ambulâncias dos EUA.
A
família de um homem que sobreviveu a um grave acidente de trânsito está
convencida de que ele foi salvo por nada menos que seu anjo da guarda. A
certeza veio após a divulgação de uma foto, onde uma figura
fantasmagórica é vista ao redor do rapaz.
O acidente ocorreu na
semana passada em Abbeville, na Carolina do Sul, Estados Unidos. Após
capotar seu veículo, a vítima conseguiu sair pela janela e permaneceu em
posição fetal enquanto aguardava resgate.
A cena foi flagrada
pelo pastor Michael Clary, que avistou a figura próximo ao homem.
Segundo ele, o homem estava em uma posição de oração, pedindo que Deus o
salvasse. O suposto anjo aparece ao lado direito na imagem. (Foto: Reprodução)
Enquanto
internautas acreditam que a figura não é nada menos que o reflexo de
algum tipo de luz, a família do homem se reconforta na possibilidade de o
rapaz ter sido salvo de fato por uma presença divina.
“Você
pode ver na imagem, no lado direito, que um anjo aparece de joelhos
rezando sobre ele”, disse Lynn Wooten, prima do rapaz acidentado em
entrevista à Fox Carolina. “Nossa família acredita muito em anjos da
guarda e ele teve sorte de sobreviver”, completou.
O rapaz
sofreu fratura nas pernas, nas costelas e um corte profundo na orelha.
Ele foi encaminhado para o Hospital Greenville Memorial e passa bem.
Especialistas recomendam intervalos e a manutenção do sono tranquilo.
Cochilo logo depois do almoço também é válido, mas só por 30 minutos.
Para ter mais saúde, o segredo é o equilíbrio. Especialistas recomenda
que não basta apenas cuidar da alimentação e praticar exercícios
físicos. É preciso descansar a mente e o corpo: fazer intervalos entre
as atividades e dormir direito. É no período de descanso que o corpo se
recupera e se fortalece para os exercícios.
“Toda vez que a gente pratica atividade física causa um estresse. E, o
corpo precisa de descanso. É nesta hora que ele se recupera e tende a
melhorar na parte muscular e respiratória”, lembra o professor de
educação física, Juliano Mora.
O descanso evita a fadiga muscular, por isso é importante ter pelo
menos um ou dois dias da semana sem treino. As pessoas que buscam
melhorar o rendimento precisam ainda de uma boa noite de sono. É
enquanto se dorme que o corpo libera alguns hormônios, como o GH,
responsável pelo crescimento ósseo e muscular na adolescência. Na fase
adulta, ele ajuda a manter o tônus muscular e evitar o acúmulo de
gordura.
Há também a ação da grelina e da leptina, hormônios que controlam o
apetite. Por isso, a médica do sono, Carolina Ferras de Paula Soares,
reforça que as horas de sono são extremamente importantes para o corpo.
Uma regra básica é ter oito horas mínimas de sono, sem barulho e sem
claridade. Nada de iluminação, nem mesmo a do celular. “Esse é um dos
grandes erros, o telefone celular ao lado da cama. As ondas de luz
destes equipamentos inibem a liberação da melatonina, um hormônio
importante para se conseguir aprofundar o sono e cumprir os ciclos da
maneira correta”, alerta a médica.
Acordar durante a noite, diz, é normal desde que se consiga voltar a
dormir. “Começa a ser um problema quando não se consegue retomar o
sono.” O cochilo depois do almoço também está liberado, mas por apenas
30 minutos.
Equilíbrio e prevenção
Mente equilibrada, corpo em funcionamento e bem alimentado são chaves
para eliminar alguns fatores de risco à saúde. Além disso, uma rotina
saudável estimula todo o sistema imunológico, que protege o nosso corpo
de doenças, inclusive diversos males crônicos degenerativos e até mesmo o
câncer.
Na sala fechada a ordem é esquecer o mundo lá fora. Durante cinquenta
minutos as posturas e mantras da ioga trazem harmonia para a mente e
para o corpo.
A artista plástica de Cascavel, no oeste do Paraná, Larissa Trento, começou a pratica ioga há quatro anos e conta como a
experiência a transformou. “A ioga proporciona um autocontrole. Você
acaba mudando o jeito de se comportar e vê que a vida melhora”, conta.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), de 2002, apontam que a
falta de exercícios é a causa de quase 2 milhões de mortes de adultos
por ano em todo o mundo. Estima-se que este fator é responsável por 10 a
16% dos casos de câncer de mama e de cólon e por 22% das doenças
cardíacas.
“O segredo da saúde não está no tratamento, mas na prevenção”, orienta o cirurgião oncologista Francisco Guilherme Fernandes.
Provavelmente, você já deve ter ouvido falar sobre benefícios e desvantagens da água com gás.
O fato é que o consumo no dia a dia ainda gera dúvidas e confusões.
Mas, afinal, o que é verdade e quais aspectos não passam de mito em
relação à bebida?
A água com gás passa por um processo industrial em que o oxigênio presente na bebida é retirado para, depois, ser acrescentado o gás carbônico.
É o mesmo processo inicial dos refrigerantes, mas sem a adição dos
açúcares e conservantes. Portanto, a água gaseificada, que também não
tem calorias, é uma opção saudável.
Benefícios da água com gás
Uma das principais reclamações de
pessoas que não hidratam o corpo durante o dia é o fato de não gostarem
de consumir água. Nesse caso, a água com gás pode ser uma alternativa para quem prefere um sabor diferente.
“A água com gás hidrata o organismo tanto quanto a sem gás. É uma boa opção para quem não costuma ou não
gosta de beber água a fim de substituir os refrigerantes e sucos ricos
em açúcares, conservantes e calorias”, esclarece a nutricionista clínica
e estética Juliana Marion.
Portanto, a água sem gás pode ser
consumida sem medo, já que os benefícios que ela proporciona ao corpo
são os mesmos em relação à natural. A vantagem é que ela tem uma sensação mais refrescante, principalmente nos dias de verão, devido à presença do gás.
Outro benefício da bebida, de acordo com Juliana, é que o gás carbônico inserido nela auxilia no processo de digestão.
Para quem come em excesso, mais um ponto positivo da água gaseificada:
segundo uma pesquisa da Universidade de Hyogo, no Japão, ela dilata o
estômago rapidamente, contribuindo para a sensação de saciedade. Por
isso, pode ser uma aliada da dieta.
Além disso, é uma ótima opção antes de apreciar o café e o vinho. Sabe por que geralmente eles vêm acompanhados de um copo de água com gás? Trata-se da capacidade que ela tem de limpar as papilas gustativas, o que significa que o sabor dessas bebidas se torna acentuado.
Cuidados com o consumo
Como você pode ver, a água com gás é
uma ótima alternativa para hidratar o corpo. Entretanto, ela não pode
ser consumida direto. É o que afirma Juliana: “O excesso pode machucar
ou irritar a muscosa do estômago e do intestino. Pessoas com problemas
gastrintestinais devem beber com cautela”, alerta sobre a desvantagem.
Nesse caso, uma boa opção é alternar o consumo da água gaseificada com a natural e outros líquidos durante o dia – mas lembrando de evitar os refrigerantes.
Quanto ao consumo de água com gás aromatizada, o ideal é consumir aquelas que não contêm açúcares na composição para manter os benefícios à saúde.
Tipos de água
Se você não consome água o suficiente
para hidratar o corpo durante o dia, então é melhor tentar dar início a
esse hábito. O ideal para o organismo é a ingestão de dois litros por dia – quantidade que deve ser ainda maior para os idosos e quem pratica atividades físicas.
A
boa notícia é que há diferentes tipos de água que você pode consumir no
cotidiano. A mineral é indicada após exercícios físicos, a fim de repor os minerais perdidos pela transpiração. No rótulo, prefira as bebidas com menor índice de sódio.
Outra opção é a água natural, retirada da fonte. A bebida não passa por modificações, apenas é desinfetada para o consumo.
Há também as águas termal e destilada, mas, geralmente, são usadas para fins medicinais – o recomendado é buscar orientação antes de optar pelo consumo.
Mulheres que são fumantes crônicas ou habituais têm maior chance de entrar mais cedo na menopausa, sugere um novo estudo.
Estudo fortalece evidências, dizem pesquisadores, de que toxinas no tabaco afetam a saúde reprodutiva
Foto: Divulgação/BBC Brasil / BBCBrasil.com
A pesquisa, que envolveu 79 mil mulheres, mostrou que aquelas que
fumavam desde os 15 anos entraram na menopausa em média 21 meses mais
cedo do que as não-fumantes.
O estudo também identificou uma relação mais fraca entre menopausa precoce e fumo passivo.
Especialistas afirmam que o estudo fortalece as evidências de que toxinas no tabaco podem afetar a saúde reprodutiva em geral.
Disrupção hormonal
Em trabalho apresentado na revista especializada
Tobacco Control
, uma equipe de pesquisadores analisou dados do Women's Health Initiative, uma ampla pesquisa sobre saúde da mulher nos EUA.
Todos as mulheres citadas no estudo haviam entrado na menopausa quando foram recrutadas, entre 1993 e 1998.
Usando questionários, elas foram interrogadas sobre o quanto e por quanto tempo fumaram e a época da chegada da menopausa.
Ao comparar mulheres fumantes e não-fumantes, a equipe descobriu que
aquelas que diziam fumar muito (mais de 25 cigarros por dia)
provavelmente tinham a última menstruação 18 meses mais cedo do que
não-fumantes.
E não-fumantes que tinham passado por muitos anos de exposição à fumaça
de cigarro - como aquelas que viviam com pessoas que fumavam em
ambientes fechados - entravam mais cedo na menopausa do que não-fumantes
sem contato frequente com tabaco.
Cientistas afirmam que os resultados foram confirmados mesmo ao
considerar fatores como consumo de álcool e contraceptivos orais, nível
educacional e raça.
Mulheres que fumavam desde os 15 anos entraram na menopausa em média 21 meses mais cedo do que as não-fumantes
Foto: Divulgação/BBC Brasil / BBCBrasil.com
Eles sugerem que toxinas no tabaco podem alterar a estrutura de hormônios reprodutivos importantes, como o estrógeno.
E embora possam não ter certeza sobre as consequências de longo prazo à
saúde, os pesquisadores indicam que estudos anteriores já associaram a
menopausa ao risco de morte precoce.
Mas a menopausa precoce também já foi relacionada a menor risco de certas doenças, incluindo câncer de mama.
'Fenômeno real'
Separadamente, o estudo reforçou a comprovada relação entre fumo e problemas de fertilidade.
"Isso é um pouco preocupante - há apenas um aumento pequeno do risco de
infertilidade em fumantes na comparação com não-fumantes, mas esse novo
estudo sugere que os chamados fumantes passivos podem ser afetados na
mesma maneira", disse Ashley Grossman, professor da Universidade de
Oxford, na Inglaterra.
"Talvez mais convincente seja a menopausa precoce em quase dois anos em
fumantes e de cerca de um ano em fumantes passivos; esse efeito
dose-resposta sugere que estamos observando um fenômeno real."
Outros estudiosos destacam que, durante o período de realização do
estudo, o hábito do fumo era mais comum tanto em mulheres como em
homens.
Apesar disso, os pesquisadores responsáveis pelo estudo afirmam que o
trabalho mostra que "todas as mulheres devem ser protegidas do fumo
ativo e passivo".
Pesquisa mostra que menos de 1% das crianças que participaram do estudo fizeram consulta odontológica antes de 1 ano de idade
Uma pesquisa publicada no Journal Pediatrics mostrou que menos de 1%,
do total de 2.505 crianças que participaram do estudo, consultou pela
primeira vez um dentista quando tinham até um ano de idade, e menos de
2% visitou pela primeira vez um dentista quando tinham até 2 anos de
idade. Das crianças que tinham ido ao dentista, 24% delas apresentaram
pelo menos uma lesão de cárie.
Segundo Mariana Minatel Braga, professora de odontopediatria da
Faculdade de Odontologia da USP, as primeiras idas ao dentista são
importantes para que os pais tirem dúvidas e adquiram informações sobre
cuidados com a saúde bucal. Assim, quanto antes forem à consulta,
melhor. “O bebê pode ser levado ao dentista mesmo antes de ter dentes.
Assim, o profissional pode examinar e ver se está tudo normal,
acompanhar a erupção dos dentes e orientar e motivar para cuidados com a
saúde bucal”, diz.
As primeiras idas ao dentista são importantes para que os pais
tirem dúvidas e adquiram informações sobre cuidados com a saúde bucal
Foto: lsantilli / Shutterstock
Nessas consultas, os pais aprendem sobre escovação (como, quando,
porque escovar), que tipo de pasta e escova usar, hábitos bucais como
uso de chupeta e mamadeira, sucção de dedo, consumo racional de açúcar
quando os dentes nascerem. Podem resolver, ainda, inquietudes sobre a
erupção dos dentes, qual a época em que aparecem e sintomas que a
criança apresenta. “O principal benefício de levar o bebê ao dentista é
receber informações antes de os problemas aparecerem”, afirma a
especialista.
Dentre os problemas, a doença que mais acomete crianças é ainda a
cárie. Porém, por meio do estabelecimento de hábitos de higiene e dieta
saudáveis, é possível atuar na prevenção dessa doença e, mais ainda, na
promoção de saúde bucal. “Os pais exercem forte influência sobre a saúde
bucal das crianças, uma vez que são os responsáveis pelo
estabelecimento de medidas que podem mantê-las livres de doenças. Por
isso, de nada adianta atuar nas crianças se os núcleos familiares não
estiverem envolvidos no processo”, diz Mariana.
Quer
coisa melhor do que uma melancia geladinha nesse verão?
A fruta é um
excelente recurso para a hidratação durante os dias quentes e também tem
antioxidantes e outros nutrientes valiosos, como as vitaminas A e C.
São muito os benefícios de comer melancia e por isso a lista para você saber certinho quais são eles.
Água
A
fruta tem bastante água. Isso é importante para evitar a desidratação,
ajuda a saciedade, transporta nutrientes e substâncias tais como
vitaminas solúveis em água, envolvidas na regulação da temperatura do
corpo.
Vitamina C
Anti-infeccioso
e antioxidante. Envolvidos na manutenção de ossos, dentes, artérias e
coração. Aumenta a absorção do ferro dos alimentos de origem vegetal.
Vitamina A
Protege
a pele e membranas mucosas. Melhora a visão noturna. É anti-infeccioso.
Ela atua como antioxidantes, impedindo o crescimento celular precoce.
No intestino delgado, o beta-caroteno pode ser facilmente convertido em
vitamina A, tal como o corpo precisa.
Excelente fonte de licopeno
O
Licopeno é um carotenóide e, basicamente, um poderoso antioxidante que
ajuda no combate ao câncer. Ele inibe o crescimento de células
cancerosas perigosas no corpo. O licopeno mostrou-se ser eficas em
conter os câncer de cólon, mama, próstata e de pulmão. Eles ajudam na
manutenção adequada da força, fluidez e espessura na membrana celular,
que por sua vez combater qualquer doença prejudicial de entrar no corpo.
Magnésio
O
magnésio funciona com cálcio para ajudar a manter os ossos fortes ao
longo da vida. Atualmente ele é utilizado para o tratamento de
enxaqueca, asma, e diabetes. Muitas vezes, evita arritmias cardíacas e
pressão arterial elevada. É importante para a produção de energia e para
a operação dos sistemas nervoso e muscular. É considerado como um
regulador de tensão. Boas reservas de magnésio promover a ação conjunta
de cálcio e vitamina C.
Potássio
Ajuda
o equilíbrio normal de água no corpo e é vital para a função muscular
adequada; Isso é porque ele participa de contração e os batimentos
cardíacos e relaxante muscular. Também evita que o excesso de sal no
corpo.
Coração
A
Melancia não contém gordura. É uma boa fonte de Vitamina C,
beta-caroteno e licopeno. todos estes compostos ajudam na prevenção de
problemas cardíacos relacionados. Eles ajudam na diminuição do
colesterol mau (LDL) e impedir a acumulação de colesterol nos vasos
sanguíneos
Pele
A
melancia protege contra os radicais livres e, portanto, atua como um
protetor solar e protege dos raios solares nocivos. A presença de
vitamina C e antioxidantes, ajuda na prevenção do envelhecimento e
várias questões relacionadas com a pele.
Diabetes
Pacientes
diabéticos podem consumir melancia, uma vez que contém uma quantidade
muito mínima de açúcar e fornece com muitos nutrientes e água.
Citrulina
A melancia contém citrulina, que ajuda na remoção de amoníaco a partir do corpo.
Disfunção erétil
Arginina encontrado na melancia ajuda no combate à disfunção erétil em homens
Uso indiscriminado e sem recomendação médica não previne doenças
Os
suplementos vitamínicos e minerais já são parte do cardápio diário de
milhões de pessoas. Mas será que fazem bem? De acordo com especialistas,
antes de decidir tomá-los, é importante fazer uma avaliação para
identificar as necessidades do seu corpo.
–
Só é recomendado quando há alguma carência nutricional no organismo,
comprovado por exames laboratoriais – avisa a nutricionista Ivana
Goulart.O uso indiscriminado e sem recomendação médica não previne
doenças, como pode-se imaginar, e ainda traz malefícios para a saúde
como a sobrecarga dos rins e do fígado.
– Eles não contêm calorias, não aumentam peso e não abrem o apetite – desmistifica a especialista. Benefícios de alguns minerais Ferro: auxilia no combate à anemia. Selênio: ajuda a fortalecer a memória. Zinco: atua no fortalecimento de unhas e cabelo e melhora o sistema imunológico. Cálcio: ajuda no fortalecimento ósseo.
Sonda
lançada em 1997 revelou dados surpreendentes em Enceladus, em órbita de
Saturno, com 'sistema de encanamento' de jatos d'água que podem dar
suporte à vida microbial.
O "encanamento" dos jatos de vapor de Enceladus leva a um oceano subterrâneo que pode atingir 40 km de profundidade
(Foto: Nasa)
A sonda Cassini, um projeto conjunto da Agência Espacial Europeia (ESA
na sigla inglesa) e da Agência Espacial americana (Nasa), fez
descobertas incríveis em Saturno, mas nenhuma supera as revelações
extraordinárias sobre Enceladus.
O que esse satélite movido a plutônio já viu nessa lua congelada de 500 km de diâmetro é surpreendente.
A Cassini detectou grandes jatos de vapor d'água e outros materiais jorrando de rachaduras no polo sul da lua de Saturno.
É um espetáculo único no Sistema Solar, afirma Carolyn Porco, que coordena o sistema de câmeras da espaçonave.
"Brincamos entre a nossa equipe que encontramos o 'parque
interplanetário de gêiseres de Enceladus', e que gerações futuras
poderão ir para lá em férias", afirmou.
Brincamos entre a nossa equipe que encontramos o 'parque
interplanetário de gêiseres de Enceladus', e que gerações futuras
poderão ir para lá em férias"
Carolyn Porco, coordenador do sistema de câmeras da sonda Cassini
Mas pesquisadores não estão brincando ao afirmar que esse pequeno mundo
está entre os melhores locais para se buscar vida fora da Terra.
O "encanamento" dos jatos de vapor leva a um amplo reservatório de água que pode atingir até 40 km de profundidade.
Os instrumentos da Cassini puderam mostrar, sobrevoando e analisando as
emissões de materiais, que as condições e a química desse oceano
subterrâneo podem dar suporte à vida microbial.
Há fortes indícios de que a água esteja interagindo com rochas no leito
do oceano, para produzir o tipo de coquetel de nutrientes que poderia
alimentar pequenos organismos.
"Eu me interesso há décadas pela busca por vida no Sistema Solar e
ainda estou espantado com o que estamos vendo em Enceladus. É um pequeno
mundo tão distante da Terra, expelindo uma riqueza de material
orgânico, água e indícios de habitabilidade. É surpreendente, e as
amostras estão bem ali, livres para coleta", disse Chris McKay,
astrobiólogo da Nasa.
Mas mesmo com toda sua capacidade, a Cassini, com sua tecnologia dos
anos 1980 e 1990, não pode comprovar em definitivo a presença de
micróbios sob a superfície gelada de Enceladus. A sonda foi lançada em
outubro de 1997 e chegou a Saturno em julho de 2004.
Para isso, seria preciso um outro tipo de satélite, com sensores especiais.
A Cassini irá fazer uma última manobra de aproximação da lua na próxima
semana para coletar uma leva final de imagens detalhadas da superfície.
Depois irá se deslocar pelo sistema de Saturno em preparação para observações finais do planeta dos anéis.
Então estamos quase dando adeus a Enceladus, e - claro - isso já motiva
conversas sobre como podermos voltar um dia com equipamentos mais
potentes.
O "encanamento" dos jatos de vapor de Enceladus leva a um oceano subterrâneo que pode atingir 40 km de profundidade
Jonathan Lunine é um cientista interdisciplinar na missão Cassini na
Universidade Cornell, nos EUA. Ele desenvolveu um conceito para uma
espaçonave que chamou de ELF (Enceladus Life Finder, ou localizador de
vida de Enceladus, em tradução livre).
Seria uma sonda menor do que o satélite gigante que hoje orbita
Saturno, mas a perda em tamanho (e custo) seria compensada pela
sofisticação.
Seus instrumentos seriam voltados à análise do conteúdo dos jatos de
vapor para verificar qualquer componente químico associado a processos
biológicos.
"Com espectrômetros de massa potentes, poderíamos detectar e identificar aminoácidos (matéria prima das proteínas)", afirma.
"Teríamos capacidade de detectar ácidos graxos presentes em membranas
de células de bactérias; e seus 'primos', os chamados isoprenóides, que
estão na membrana das arqueobactérias, esses micróbios que habitam
ambientes extremos da Terra.
"Também poderíamos contar o número de carbono dos jatos para verificar
se seguem o padrão de vida. E finalmente mediríamos os isótopos
(espécies do mesmo elemento químico, de mesmo número atômico e
diferentes números de massa) de todo o carbono, nitrogênio e oxigênio,
para ver se a química é parecida com a que ocorre na Terra, onde
organismos preferem os isótopos mais leves ao processar esse material em
seus sistemas." Desafios futuros
O ELF foi submetido a uma competição recente da Nasa para selecionar
missões planetárias futuras, mas não foi escolhido. Um dos problemas em
empreitadas desse tipo é a disponibilidade de energia em um ponto tão
longe do Sol (1,4 bilhão de km).
A sonda Cassini utiliza uma "bateria nuclear", movida a plutônio-238,
para todas as suas demandas de energia. Essa fonte é cara e hoje
praticamente não existe mais - o isótopo não existe naturalmente e parou
de ser fabricado após o fim da corrida nuclear no mundo.
Painéis solares são uma opção, porém o desafio é grande: a intensidade
da luz do Sol em Enceladus é um centésimo da que atinge a Terra.
Apesar disso, a possibilidade de voltar a essa lua branca e brilhante
de Saturno é tão instigante que um caminho certamente será descoberto.
Não só porque Enceladus é um dos melhores lugares para a busca de vida
extraterrestre - é também o mais fácil.
A sonda Cassini, com tecnologia dos anos 1980 e 1990, não pode comprovar em definitivo a presença de vida em Enceladus
Diferentemente de Marte ou de Europa (lua de Júpiter), em Enceladus não
há necessidade de pouso e perfuração do solo para coleta e análise de
amostras. As amostras são permanentemente lançadas no espaço pelos jatos
do polo sul.
Peter Tsou, do laboratório de propulsão de foguetes do Instituto de
Tecnologia da Califórnia, tem um projeto para trazer essas amostras de
volta à Terra para avaliação mais detalhada em laboratórios de ponta.
Sua missão se baseia no modelo da sonda Stardust da Nasa, que em 2006 coletou amostras de poeira de estrelas e cometas.
Naquela ocasião, Tsou usou um arranjo de espuma de dióxido de silício,
chamado aerogel, para coletar as amostras enquanto a sonda Stardust
voava por nuvens de gás e poeira dos objetos.
"Na Stardust, eu lancei aerogel em cubos de 2x4x3 cm. Tinha 132 deles. E
descobri que um ou dois cubos já davam conta do recado", recorda.
"Então não precisamos de muitos (cubos de aerogel). Contudo, o desafio é
a dimensão reduzida das amostras, e que estamos tratando de vida.
Qualquer contaminação da Terra pode arruiná-las, porque poderíamos
descobrir (após a análise) 'É a minha saliva!'", afirma.
Tsou calcula que uma missão de coleta de amostras de Enceladus poderia
levar 14 anos, do lançamento à presença de material lunar em um
laboratório na Terra. Origem da vida
"Se descobrirmos vida em um lugar como Enceladus obviamente será algo simples, como vida microbiana", afirma Carolyn Porco.
"Claro que seria fascinante se descobríssemos lagostas; quem sabe?
Talvez", afirma a pesquisadora. "Mas estamos mirando em algo simples,
apenas provas de vida microbiana."
"Seria uma mudança de paradigma. Qual o tipo de vida que existe ali? É
como a vida na Terra ou não? É baseada no DNA ou não? Seria uma
descoberta enorme, provavelmente a maior descoberta científica que
possamos fazer. Temos que voltar."
Para Jonathan Lunine, se Enceladus revelar sinais de vida, isso trará a certeza de que "a vida teve uma segunda origem".
"Mas isso também nos permitirá, acredito, mover nossa atenção para a
galáxia, e perceber que se a vida pode começar duas, três ou quatro
vezes em nosso próprio Sistema Solar, quantos planetas habitáveis na
galáxia devem ter vida hoje?" G 1
Pesquisa realizada na Universidade de Yale mostra os benefícios das pequenas atitudes no dia a dia
Ceia, amigo secreto e confraternizações marcam as festas de final de
ano, mas muita gente treme só de pensar no outro lado desses feriados:
lojas lotadas e filas enormes nos mercados, ambientes perfeitos para
gerar discussões e irritação. Porém, um novo estudo descobriu uma forma
de amenizar o impacto do estresse na rotina: ajudando os outros.
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Atitudes pequenas, como ajudar os colegas na hora dos estudos, melhoraria o humor
Foto: iStock
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De acordo com a pesquisa liderada pela psicóloga da Universidade de
medicina de Yale, nos Estados Unidos, Emily Ansell, “dias estressantes
normalmente pioram nosso humor e nossa saúde mental”. Mas o segredo pode
estar nas pequenas gentilezas, como segurar a porta para alguém, o que
faria você se sentir melhor. “Nossa pesquisa mostra que tentar ajudar os
outros também nos ajuda”, afirmou Ansell.
O estudo foi feito com 77 adultos, entre 18 e 44 anos, que realizaram
avaliações diárias por 14 dias e listaram eventos estressantes de suas
rotinas, avaliaram suas condições mentais, descreveram as emoções que
sentiram e quais atitudes os ajudaram. O que incluía auxiliar alguém com
a lição de casa, segurar a porta ou ajudar a carregar as compras de um
estranho.
Os resultados, publicados no jornal Clinical Psychological Science,
mostraram que ajudar os outros melhorou o humor dos participantes e o
bem estar no dia a dia. Quanto mais ajudavam, melhor se sentiam.
A médica afirmou que auxiliar os outros também influenciava em como a
pessoa respondia ao estresse. Aqueles que raramente ajudavam
normalmentre lidavam de uma maneira negativa com o problema. “Foi
surpreendente ver como os efeitos apareceram de maneira uniforme e
marcante nas experiências do dia a dia”.
“Por exemplo, se um participante se engajava em atitudes positivas em
um dia estressante, não havia quase nenhum impacto do estresse nas
emoções positivas ou na saúde mental diária”, explicou a psicóloga.
As
conclusões do trabalho são importantes, dizem os pesquisadores, já que
de 6% a 10% das mulheres recebem a prescrição de antidepressivos
Foto:
divulgação / Divulgação
O
uso de antidepressivos durante a gravidez aumenta em 87% o risco de
autismo para a criança. O resultado é de um estudo canadense publicado
nesta segunda-feira, 14 de dezembro no Journal of the American Medical
Association, Pediatrics, nos Estados Unidos.
As conclusões do
trabalho são importantes, já que de 6% a 10% das mulheres recebem a
prescrição de antidepressivos, destacam os pesquisadores que analisaram
os dados médicos de 145.456 grávidas na província de Quebec.
—
As diversas causas do autismo continuam a ser pesquisadas, mas os
trabalhos demonstram que a genética e o ambiente podem ser fatores de
risco — explica a professora Anick Bérard, da Universidade de Montreal e
do Centro Hospitalar Universitário Sainte-Justine, principal autora do
estudo.
— A nossa investigação permite observar que tomar antidepressivos, sobretudo os que atuam sobre a serotonina (um neurotransformador), durante o segundo ou o terceiro trimestre da gravidez, quase duplica o risco de autismo no bebê — acrescentou.
Anick Bérard e sua equipe acompanharam 145.456 crianças desde a gestação até os 10 anos.
Agência Brasil
Mulheres ganham em média 24% menos que homens
Atualmente, as mulheres fazem 52% de todo o trabalho no mundo, mas quando estão em uma atividade remunerada ganham menos
Atualmente, as mulheres fazem 52% de todo o trabalho no
mundo, mas quando estão em uma atividade remunerada ganham, em média,
24% menos do que os homens. Na América Latina e Caribe, elas ganham 19%
menos e são frequentemente excluídas dos cargos superiores de gestão. Os
dados sobre o desequilíbrio de gênero no mercado de trabalho estão no
Relatório de Desenvolvimento Humano 2015, lançado nesta segunda-feira,
pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). A América Latina e Caribe é também a região com o maior percentual de
trabalhadores domésticos, a maioria mulheres, somando quase 20 milhões
de pessoas, ou 37% do total mundial, de acordo com o documento. O texto
registra que essa é uma ocupação em que “as condições de trabalho
frequentemente não são ideais”. “O relatório mostra que é preciso começar a focar nessa questão da
desigualdade de remuneração. É inaceitável que um homem e uma mulher
façam a mesma coisa e a mulher ganhe menos. Tem aí um trabalho mais
profundo, mais cultural, de transformar as normas sociais que excluem as
mulheres do trabalho”, disse a coordenadora do Relatório de
Desenvolvimento Humano Nacional do Pnud, Andréa Bolzon. O documento traz ainda dados positivos da região, que registra a
menor disparidade de gênero na média de anos de escolaridade de adultos.
Além disso, o índice de assentos parlamentares ocupados por mulheres
(27%) é superior à média mundial (21,8%). O relatório sugere que sejam tomadas medidas para garantir a
igualdade de remuneração, combater o assédio e as normas sociais que
excluem mulheres do trabalho remunerado. “Só então poderá a sobrecarga
do trabalho de prestação de cuidados não remunerado ser partilhada,
dando assim às mulheres a possibilidade de integrar o mercado de
trabalho”, diz o texto. O documento informa que dos 204 milhões de desempregados no mundo, 74 milhões são jovens.
Uma nova terapia genética
permitiu modificar células de câncer de próstata para que o corpo do paciente
possa atacá-las e matá-las.
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A técnica descoberta por
cientistas americanos induz o tumor a se autodestruir - daí o nome
"terapia do gene suicida" .
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A pesquisa identificou um
aumento de 20% no índice de sobrevivência de pacientes com
câncer de próstata após cinco anos de tratamento.
Mas um especialista em câncer
consultado pela BBC disse que estudos adicionais são necessários para comprovar
a eficácia do tratamento.
No Brasil, o câncer de
próstata é o segundo mais frequente entre homens , atrás apenas
do câncer de pele não melanoma. É também o sexto tipo mais comum no mundo e o
mais prevalente em homens - representa cerca de 10% do total de cânceres
.
O estudo, conduzido por
pesquisadores do Hospital Metodista de Houston, no Texas, parece mostrar que
essa "terapia do gene suicida", combinada com radioterapia, pode ser um
tratamento promissor para o câncer de próstata no futuro.
A técnica envolve a
modificação genética de células cancerosas , que passam a
emitir um "sinal" ao sistema imunológico para atacá-las.
Em geral, o corpo não
reconhece células cancerosas como inimigas , porque elas se desenvolvem
a partir de células saudáveis comuns.
Diferentemente de uma
infecção, que motiva reação do corpo, o sistema imunológico não reage para matar
células cancerosas.
Em geral, corpo não reconhece
tumor como inimigo, porque ele se desenvolvem a partir de células saudáveis. A
nova técnica pretende alterar essa lógica
Foto: Divulgação/BBC Brasil /
BBCBrasil.com
Usando um vírus para
transportar a terapia genética até o tumor, o resultado é que as células se
autodestroem, alertando o sistema imunológico do paciente para lançar um ataque
em massa.
Sobrevivência
Em dois grupos de 62
pacientes, um recebeu a terapia genética duas vezes e o outro grupo - todos com
uma forma agressiva de câncer de próstata - foi tratado três vezes.
Os dois grupos também
receberam radioterapia.
As taxas de
sobrevivência após cinco anos foram de 97% e 94% , respectivamente.
Embora o estudo não tenha empregado grupo de controle, os pesquisadores dizem
que os resultados mostram um avanço de 5% a 20% em relação a estudos anteriores
sobre tratamentos de câncer de próstata.
Biopsias realizadas dois anos
após o estudo deram negativo em 83% e 79% dos pacientes dos dois grupos.
Brian Butler, da equipe do
Hospital Metodista de Houston, disse que a descoberta poderá mudar a
forma como o câncer de próstata é tratado .
"Poderemos injetar o agente
diretamente no tumor e deixar o corpo matar as células cancerosas. Uma vez que o
sistema imunológico tenha conhecimento das células cancerosas, se elas voltarem,
o corpo saberá como matá-las."
'Nova geração'
Kevin Harrington, professor de
imunoterapia oncológica no Instituto para Pesquisa do Câncer, em Londres, disse
que os resultados são "muito interessantes", mas citou a necessidade de
mais estudos .
"Podemos precisar de um teste
aleatório para mostrar se esse tratamento é melhor do que apenas a radioterapia.
Os vírus usados nesse estudo não se reproduzem. A nova geração de terapias
virais pode se replicar seletivamente em células cancerosas - algo que pode
matar o câncer de forma direta - e também ajudar a espalhar o vírus para células
cancerosas vizinhas", afirmou.
Harrington disse ainda que
seria "interessante" testar o tratamento com vírus que podem se reproduzir, para
verificar se os resultados podem ser ainda mais
efetivos.
Atitudes simples podem fazer com que você se sinta muito melhor
Chega de dor!
Foto:
Sociedade Brasileira de Ortopedia / Divulgação
Para
evitar dores nas costas, é preciso estar sempre atento à postura. O
fisioterapeuta Helder Montenegro, presidente da Associação Brasileira de
Reabilitação de Coluna e do Instituto de Tratamento da Coluna
Vertebral, criou duas cartilhas, chamadas Dr. Coluna, como uma forma de
ação preventiva de orientação postural em todas as idades. – Cerca
de 13% das consultas médicas são provenientes de queixas de dor na
coluna vertebral. Nós observamos os nossos pacientes e constatamos que
as dores são provenientes de vícios posturais que se perpetuam devido à
falta de pequenas mudanças ou orientações – afirma Helder.Segundo
ele, as atividades domésticas e cotidianas exigem muito esforço físico e
submetem o corpo a posturas arriscadas para a coluna, quadril, joelhos e
ombros. Ficar atento e se policiar são primordiais para manter a
postura e a elegância sempre.
Fique atento!
1. Ao sentar, deixe os calcanhares apoiados no chão e mantenha a coluna apoiada e relaxada no encosto da cadeira.
2. Ao andar, mantenha os ombros alinhados, relaxados, coluna ereta e cabeça erguida.
3. O cabo da vassoura precisa corresponder à sua altura. Também tente não inclinar o corpo para frente.
4. Agache-se com os joelhos dobrados, os pés afastados e o abdômen contraído.
5. Ao estender a roupa no varal, coloque-o em uma altura compatível com a sua, acessível aos braços.
6. Ao calçar o sapato, sente-se e cruze a perna de modo que alcance o pé sem curvar a coluna.
7. Pratique exercícios físicos que auxiliam na correção da má postura, como ioga, pilates e musculação.
Estudante de jornalismo, musicista e maluca por livros e séries.
A não ser que você seja médico ou enfermeiro, provavelmente só identifica um machucado infeccionado depois que ele está com aquela aparência horrível. Como consequência disso, nós começamos a tomar os antibióticos mais tarde e, por menor que seja a ferida, sofremos mais.
Pensando em tudo isso, o professor de química daUniversidade de Bath, Toby Jerkins,
desenvolver um “curativo inteligente” que, quando identifica o a ação
de bactérias alerta o paciente ficando na cor verde e os testes em
humanos está na fase inicial.
O mecanismo de detecção é o seguinte: Ele todo feito
de um gel que contém várias cápsulas fluorescentes e, quando o gel
entram em contato com as toxinas vindas das bactérias, as cápsulas são
acionadas e acendem.
Sistema de cura holística indiano, a dieta da ayurveda
procura manter a saúde através da alimentação. A técnica baseia-se na
eliminação de toxinas para alcançar a perda de peso. Essas toxinas são o
acúmulo de impurezas em nossos corpos, resultado de dietas inadequadas,
estresse crônico e poluentes ambientais.
Técnica baseia-se na eliminação de toxinas para alcançar a perda de peso. Foto: iStock, Getty Images
Como perder peso com a dieta da ayurveda
Ayurveda
significa “conhecimento da vida”. Trata-se de uma filosofia indiana
segundo a qual é possível restaurar e manter a saúdevivendo conforme os ciclos da natureza – que incluem as quatro estações e o período de sol. Estruturando-se em torno deles, a dieta da ayurveda ressalta a importância de comer alimentos da época e fazer a maior refeição ao meio-dia – com alimentação mínima à noite.
Quase nenhum grupo alimentar é proibido, já que o objetivo é incorporar à cada refeição os seis principais sabores:
doce, salgado, azedo, amargo, picante e adstringente. Essa dieta ainda
se pauta pela crença de que cada pessoa tem um dosha – energia
biológicas que rege a constituição física e mental do indivíduo.
São três os principais doshas:
vata (vento e ar), pitta (fogo e água) e kapha (terra e água). A
proporção e quantidade de cada um dos seis sabores, bem como alimentos
específicos que são mais ou menos benéficos para determinada pessoa,
serão determinados pelo seu dosha.
Um estudo publicado na revista Alternative Therapies in Health and Medicineinvestigou a efetividade da dieta ayurvédica em 200 pessoas – 27,5% dosha vata, 41,5% dosha pitta e 31% dosha kapha.
Após três meses de terapia, as pessoas do grupo dosha pitta foram as mais beneficiadas porque perderam 9,84% de seu peso. Em geral, esse regime foi considerado útil para perda de peso.
Como seguir a dieta?
Os princípios ayurvédicos ensinam que
pessoas com dosha vata são aquelas muito magras e que sentem mais frio.
Elas precisam ingerir mais grãos, óleos, sal, laticínios e nozes, além
de adicionar um pouco de tempero em sua dieta. É importante ainda evitar excesso de saladas, frutas e feijão. Quem não segue essa lógica é mais propenso a ansiedade, constipação e insônia, por exemplo.
Quem possui dosha pitta costuma ser mais intenso e altamente focado na natureza. Essas pessoas devem privilegiar vegetais crus e alimentos que são apenas levemente temperados.
Por outro lado, pessoas com dosha kapha são aquelas que tendem a ter excesso de peso
e que se movimentam e falam lentamente. Essas beneficiam-se de
alimentos leves, como legumes e saladas. Devem evitar doces, laticínios,
nozes e a maioria dos grãos. Porém, quinoa e milho podem ser
consumidos.
Quem deseja seguir essa dieta também deve observar outras regras. É preciso comer uma refeição leve
à noite, já que segundo a ayurveda a digestão é menos forte à noite –
sendo que ao dormir o metabolismo e a circulação diminuem ainda mais.
Dessa forma, o corpo não conseguiria assimilar grandes refeições à
noite.
Justamente por isso indica-se que a maior e mais importante refeição
do dia seja no almoço. Ela deve conter alimentos quentes, preparados
com grande variedade de sabores e pratos. Aliás, a comida quente também é
essencial porque assim pode ser mais facilmente digerida e assimilada.
Durante o dia é importante beber água quente
com gengibre e limão ou chás de ervas com frequência. Esses líquidos
ajudam a limpar o aparelho digestivo e o organismo de toxinas e
impurezas.
Prega ainda a dieta ayurvédica que o exercício físico é antídoto para quase tudo. Ele serve para melhorar digestão,
metabolismo, pele, tônus muscular, força e densidade óssea – ajudando a
normalizar o peso. Além disso, é importante a nível emocional porque é
capaz de aumentar autoconfiança e trazer mais energia, frescor e sucesso
ao longo do dia.
DOUTÍSSIMA / TERRA
Lua pode ter a melhor condição para vida depois da Terra
A sonda Cassini detectou grandes jatos de vapor d'água e outros materiais jorrando de rachaduras no polo sul da lua de Saturno
A sonda Cassini, um projeto conjunto da Agência Espacial Europeia (ESA
na sigla inglesa) e da Agência Espacial americana (Nasa), fez
descobertas incríveis em Saturno, mas nenhuma supera as revelações
extraordinárias sobre Enceladus.
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O que esse satélite movido a plutônio já viu nessa lua congelada de 500 km de diâmetro é surpreendente.
A Cassini detectou grandes jatos de vapor d'água e outros materiais jorrando de rachaduras no polo sul da lua de Saturno.
É um espetáculo único no Sistema Solar, afirma Carolyn Porco, que coordena o sistema de câmeras da espaçonave.
"Brincamos entre a nossa equipe que encontramos o 'parque
interplanetário de gêiseres de Enceladus', e que gerações futuras
poderão ir para lá em férias", afirmou.
Mas pesquisadores não estão brincando ao afirmar que esse pequeno mundo
está entre os melhores locais para se buscar vida fora da Terra.
O "encanamento" dos jatos de vapor leva a um amplo reservatório de água que pode atingir até 40 km de profundidade.
Os instrumentos da Cassini puderam mostrar, sobrevoando e analisando as
emissões de materiais, que as condições e a química desse oceano
subterrâneo podem dar suporte à vida microbial.
Há fortes indícios de que a água esteja interagindo com rochas no leito
do oceano, para produzir o tipo de coquetel de nutrientes que poderia
alimentar pequenos organismos.
As rachaduras no polo sul de Enceladus são o foco dos jatos de vapor d'água
Foto: Divulgação/BBC Brasil / BBCBrasil.com
"Eu me interesso há décadas pela busca por vida no Sistema Solar e
ainda estou espantado com o que estamos vendo em Enceladus. É um pequeno
mundo tão distante da Terra, expelindo uma riqueza de material
orgânico, água e indícios de habitabilidade. É surpreendente, e as
amostras estão bem ali, livres para coleta", disse Chris McKay,
astrobiólogo da Nasa.
Mas mesmo com toda sua capacidade, a Cassini, com sua tecnologia dos
anos 1980 e 1990, não pode comprovar em definitivo a presença de
micróbios sob a superfície gelada de Enceladus. A sonda foi lançada em
outubro de 1997 e chegou a Saturno em julho de 2004.
Para isso, seria preciso um outro tipo de satélite, com sensores especiais.
A Cassini irá fazer uma última manobra de aproximação da lua na próxima
semana para coletar uma leva final de imagens detalhadas da superfície.
Depois irá se deslocar pelo sistema de Saturno em preparação para observações finais do planeta dos anéis.
Então estamos quase dando adeus a Enceladus, e - claro - isso já motiva
conversas sobre como podermos voltar um dia com equipamentos mais
potentes.
O "encanamento" dos jatos de vapor de Enceladus leva a um oceano subterrâneo que pode atingir 40 km de profundidade
Foto: Divulgação/BBC Brasil / BBCBrasil.com
Jonathan Lunine é um cientista interdisciplinar na missão Cassini na
Universidade Cornell, nos EUA. Ele desenvolveu um conceito para uma
espaçonave que chamou de ELF (Enceladus Life Finder, ou localizador de
vida de Enceladus, em tradução livre).
Seria uma sonda menor do que o satélite gigante que hoje orbita
Saturno, mas a perda em tamanho (e custo) seria compensada pela
sofisticação.
Seus instrumentos seriam voltados à análise do conteúdo dos jatos de
vapor para verificar qualquer componente químico associado a processos
biológicos.
"Com espectrômetros de massa potentes, poderíamos detectar e identificar aminoácidos (matéria prima das proteínas)", afirma.
"Teríamos capacidade de detectar ácidos graxos presentes em membranas
de células de bactérias; e seus 'primos', os chamados isoprenóides, que
estão na membrana das arqueobactérias, esses micróbios que habitam
ambientes extremos da Terra.
"Também poderíamos contar o número de carbono dos jatos para verificar
se seguem o padrão de vida. E finalmente mediríamos os isótopos
(espécies do mesmo elemento químico, de mesmo número atômico e
diferentes números de massa) de todo o carbono, nitrogênio e oxigênio,
para ver se a química é parecida com a que ocorre na Terra, onde
organismos preferem os isótopos mais leves ao processar esse material em
seus sistemas."
Desafios futuros
O ELF foi submetido a uma competição recente da Nasa para selecionar
missões planetárias futuras, mas não foi escolhido. Um dos problemas em
empreitadas desse tipo é a disponibilidade de energia em um ponto tão
longe do Sol (1,4 bilhão de km).
A sonda Cassini utiliza uma "bateria nuclear", movida a plutônio-238,
para todas as suas demandas de energia. Essa fonte é cara e hoje
praticamente não existe mais - o isótopo não existe naturalmente e parou
de ser fabricado após o fim da corrida nuclear no mundo.
Painéis solares são uma opção, porém o desafio é grande: a intensidade
da luz do Sol em Enceladus é um centésimo da que atinge a Terra.
Apesar disso, a possibilidade de voltar a essa lua branca e brilhante
de Saturno é tão instigante que um caminho certamente será descoberto.
Não só porque Enceladus é um dos melhores lugares para a busca de vida
extraterrestre - é também o mais fácil.
A sonda Cassini, com tecnologia dos anos 1980 e 1990, não pode comprovar em definitivo a presença de vida em Enceladus
Foto: Divulgação/BBC Brasil / BBCBrasil.com
Diferentemente de Marte ou de Europa (lua de Júpiter), em Enceladus não
há necessidade de pouso e perfuração do solo para coleta e análise de
amostras. As amostras são permanentemente lançadas no espaço pelos jatos
do polo sul.
Peter Tsou, do laboratório de propulsão de foguetes do Instituto de
Tecnologia da Califórnia, tem um projeto para trazer essas amostras de
volta à Terra para avaliação mais detalhada em laboratórios de ponta.
Sua missão se baseia no modelo da sonda Stardust da Nasa, que em 2006 coletou amostras de poeira de estrelas e cometas.
Naquela ocasião, Tsou usou um arranjo de espuma de dióxido de silício,
chamado aerogel, para coletar as amostras enquanto a sonda Stardust
voava por nuvens de gás e poeira dos objetos.
"Na Stardust, eu lancei aerogel em cubos de 2x4x3 cm. Tinha 132 deles. E
descobri que um ou dois cubos já davam conta do recado", recorda.
"Então não precisamos de muitos (cubos de aerogel). Contudo, o desafio é
a dimensão reduzida das amostras, e que estamos tratando de vida.
Qualquer contaminação da Terra pode arruiná-las, porque poderíamos
descobrir (após a análise) 'É a minha saliva!'", afirma.
Tsou calcula que uma missão de coleta de amostras de Enceladus poderia
levar 14 anos, do lançamento à presença de material lunar em um
laboratório na Terra.
Origem da vida
"Se descobrirmos vida em um lugar como Enceladus obviamente será algo simples, como vida microbiana", afirma Carolyn Porco.
"Claro que seria fascinante se descobríssemos lagostas; quem sabe?
Talvez", afirma a pesquisadora. "Mas estamos mirando em algo simples,
apenas provas de vida microbiana."
"Seria uma mudança de paradigma. Qual o tipo de vida que existe ali? É
como a vida na Terra ou não? É baseada no DNA ou não? Seria uma
descoberta enorme, provavelmente a maior descoberta científica que
possamos fazer. Temos que voltar."
Para Jonathan Lunine, se Enceladus revelar sinais de vida, isso trará a certeza de que "a vida teve uma segunda origem".
"Mas isso também nos permitirá, acredito, mover nossa atenção para a
galáxia, e perceber que se a vida pode começar duas, três ou quatro
vezes em nosso próprio Sistema Solar, quantos planetas habitáveis na
galáxia devem ter vida hoje?"
Segundo pesquisadores, noite ao lado dos pets pode trazer sensação de segurança
Uma boa notícia para os donos que adoram dormir com os pets: passar a
noite com o bicho de estimação faz bem, segundo uma nova pesquisa
publicada pelo Centro de Sono da Mayo Clinic, em Scottsdale, Arizona.
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Estudiosos avaliaram 150 pacientes e descobriram que quem dormia com o
gato ou com o cachorro se sentia mais seguro, diferentemente do que
decretara uma pesquisa anterior, a qual alertava que dormir com os pets
danificava a qualidade do sono.
De acordo com o novo relatório, 56% dos participantes dividiam a cama
com o bicho de estimação e apenas 20% reportou ser acordado pelo pet no
meio da noite. Outros 41% afirmaram que se sentiam melhor ao dormir com o
animal.
Animais de estimação podem trazer sensação de segurança na hora de dormir
Foto: Getty Images
A razão é que deixar o cão ou o gato na cama relaxa e dá a sensação de
segurança. “Uma senhora solteira de 64 anos comentou que se sentiu
melhor ao dormir com o cachorro, que se aconchegou perto de seus pés.
Outra mulher, casada, descreveu seus dois cães como ‘aquecedores de
cama’, e disse se sentir mais calma quando o gato dormia em seu peito”.
“Muitos donos veem os animais como membros da família e por isso querem
incorporá-los em vários aspectos do cotidiano”, observaram os
estudiosos.
Em 2013, entre as pessoas que frequentavam a clínica e tinham bichos de
estimação, 10% haviam culpado, parcialmente, seus animais pelas noites
mal dormidas. Um bom aumento se comparado ao 1% de 2002 (resultado
obtido em uma conferência).
O psiquiatra e autor do estudo, Lois Krahn, afirma que “apesar da
maioria dos pacientes não achar que seus bichos atrapalham o sono, uma
grande porcentagem já experimentou a sensação de irritação”.
Ele explica que isso pode estar relacionado com o maior número de
famílias que possuem vários bichos. “Quando as pessoas têm esse tipo de
problema, os médicos precisam conversar sobre os bichos de estimação e
ajudar a otimizar o sono dos pacientes”, aconselha.
Pesquisadores listaram outro novo comportamento de risco: passar muitas horas sentado
Cientistas da Universidade de Sydney, na Austrália, listaram novos
comportamentos que podem acelerar a morte. Se antes beber álcool demais
ou fumar eram fatores de risco, acrescente a essa lista passar mais de
sete horas sentado ou dormir mais de nove horas.
Dormir mais de nove horas também é um fator de risco
Foto: iStock
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Estudos anteriores identificaram fatores de risco importantes: consumo
de álcool, dietas pouco saudáveis, sedentarismo e cigarros. Porém, ao
combinar esses hábitos com os dois novos (horas excessivas de sono e
ficar sentado por muito tempo), o resultado é uma bomba-relógio, segundo
o relatório publicado no jornal PLOS Medicine.
Hábitos pouco saudáveis causam um terço das mortes, de acordo com os
especialistas. Eles também descobriram que participantes que passavam
muito tempo sentados e dormiam muito tinham as mesmas chances de morrer
precocemente do que fumantes que ingeriam uma grande quantidade de
álcool.
O estudo australiano ressalta que ir à academia não anula os danos de
passar o dia inteiro sentado no escritório. A chave é manter um estilo
de vida saudável.
Passar horas demais sentado pode levar a uma morte precoce
Foto: Destino Negócio
A pesquisa foi feita ao longo de seis anos, com 230 mil pessoas de 45
anos ou mais. De acordo com a doutora Melody Ding, uma das
pesquisadoras, “curtos e longos períodos de sono foram separados como
dois fatores de risco distintos, já que suas ligações com a mortalidade
podem ser explicadas por mecanismos diferentes. A análise investigou
quatro fatores de risco já conhecidos e outros dois totalmente novos:
ficar muito tempo sentado e dormir demais”.
O novo estudo foi publicado após pesquisadores americanos alertarem que
o hábito de assistir muita televisão é ligado com os oito maiores
causadores de morte, incluindo câncer, doenças hepáticas e Parkinson.
Pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer em Michigan descobriram
que quem assiste a mais de 3,5 horas de TV por dia têm chances de ter um
ataque cardíaco, problema ligado ao sedentarismo, diabetes, pneumonia e
Parkinson.
No começo do ano, outro alerta surgiu na Universidade de Cambridge:
quem normalmente dorme mais de oito horas por noite tem duas vezes mais
chances de ter um derrame, especialmente mulheres.
Porém, pesquisadores não conseguiram descobrir se essas pessoas dormiam
demais porque já estavam doentes ou se o perigo está realmente nas
horas a mais passadas na cama.
Neil Stanley, especialista em sono, afirma que dormir por muitas horas é
prejudicial, especialmente para quem está acostumado a dormir pouco. O
ideal é encontrar um equilíbrio.
Dieta da cesta básica: cardápio inclui alimentos acessíveis
Imagine fazer dois regimes ao mesmo tempo: um para perder peso e outro para engordar a conta bancária. A dieta da cesta básica pode ser a solução ideal para fazer as pazes com a balança e com a poupança.
Esse tipo de dieta é ideal para quem já está acostumado a comprar aqueles produtos clássicos da cesta básica e quem gosta da simplicidade do cardápio. Além de economizar e perder peso, vai ser muito fácil se organizar e
preparar os alimentos, principalmente se você já tem alguma afinidade
com a cozinha.
O consumo de alimentos presentes na cesta básica é uma forma de perder peso e economizar.
Foto: iStock
A ideia dessa dieta é eliminar alguns quilos
com refeições feitas com os alimentos acessíveis e que fazem parte da
cesta básica dos brasileiros. O cardápio inclui arroz e feijão, carnes
magras, folhas, legumes, frutas e até o pão francês.
Seguir essa dieta tem ainda mais um ponto positivo. Todos os alimentos permitidos e sugeridos são encontrados em qualquer supermercado, fruteira ou venda, até as pequenas de bairro.
Se
a ideia da dieta da cesta básica não parece ser diferente do que você
já come no dia a dia, é porque ainda tem mais um segredo. Para dar
certo, é preciso mudar um pouco o preparo das refeições e cuidar com as quantidades ingeridas.
O óleo, por exemplo, deve ser usado o mínimo possível. Frituras e outras preparações gordurosas
não fazem parte do cardápio. Molhos para salada e outros temperos
cheios de calorias e gorduras em excesso devem ser excluídos da
alimentação.
Outra medida é reduzir o consumo de carboidratos
à noite, dando preferência para refeições com carnes magras grelhadas
ou assadas, acompanhadas por legumes e vegetais. O consumo calórico
diário não deve ultrapassar 1200 calorias.
Reduzir a ingestão de calorias com alimentos saudáveis ajuda a emagrecer e a reduzir o percentual de gordura corporal. Mas sem
exercícios, os resultados podem demorar muito a aparecer.
O ideal é que a rotina de quem faz dieta contenha também um tempinho para fazer atividades físicas.
Elas melhoram o condicionamento do corpo, acelerando o processo de
queima de gordura. Além disso, praticar exercícios faz muito bem para a
saúde.
A
Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda para todos os adultos a
prática de, no mínimo, 150 minutos de atividades físicas por semana. Não
precisa puxar ferro na academia, caminhadas e pedaladas já fazem a diferença.
Além de se comprometer com novos hábitos alimentares e de exercícios, é ideal procurar o acompanhamento de especialistas que indiquem as soluções mais adequadas para o seu dia a dia e seu objetivo.
O aconselhamento de nutricionistas é indispensável para não deixar de fora da dieta alimentos que trazem nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. E lembre-se de que cada corpo é único e que cada pessoa tem necessidades diferentes.
DOUTÍSSIMA / TERRA
Mesada contribui para a educação financeira dos filhos
Muitos pais possuem dificuldade em lidar com a orientação financeira adequada para seus filhos. A mesada é uma forma de trazer para a realidade da criança um pouco de conhecimento sobre finanças.
Mesada ajuda no futuro financeiro
As crianças entram em contato com o dinheiro desde cedo de forma direta, quando ganham uma mesada, ou indireta, quando veem os pais comprando e vendendo coisas ou recebendo salário.
Quantia mensal de dinheiro para a criança deve ser usada como ferramenta de aprendizagem. Foto: iStock
Por se espelharem nas ações e costumes dos pais, esses adultos devem ser exemplo sempre. Por isso, a introdução do dinheiro
na rotina da criança é importante. Assim que for percebido que os
adultos sabem administrar seus gastos, uma estrutura financeira saudável
é apresentada à criança.
Segundo Bernadette Vilhena, educadora em Desenvolvimento Humano e Financeiro, a quantia mensal deve ser uma ferramenta de aprendizagem
financeira e não deve ser usada como objeto de troca. Perde-se todo o
sentido quando quando é vinculada ao desempenho na escola, como punição a
comportamentos ruins ou recompensa por atos de cidadania.
Introduzir um valor determinado de dinheiro por mês dá possibilidades para a criança. Desde pequena, ela terá que fazer escolhas, mesmo que pequenas. Optar por guardar o dinheiro para comprar um brinquedo ou comprar lanche na escola, por exemplo.
Bernadette
recomenda que se estabeleça um dia certo para dar o dinheiro para a
criança. O ideal é que comece dando semanada – uma “mesada semanal”,
pois a criança ainda não domina a noção de tempo. Aos poucos, conforme for entendido o conceito de dinheiro e tempo, pode se tornar uma quantia mensal.
Quando é introduzida uma periodicidade, é possível que se desenvolvam os primeiros passos para um planejamento financeiro. Paciência e controle são características que a criança vai ter que começar a lidar em relação ao seu próprio dinheiro.
Os pais podem também dar um cofrinho para a criança. Assim, fica mais fácil para ela o conhecimento sobre economizar. Determinar metas para aquele cofre ajuda a entender que poupando é mais fácil concretizar algo grande.
Quanto deve ser uma mesada
Decidir o valor a ser dado cabe a cada família. Tudo depende do destino da dinheiro,
o perfil da criança e sua maturidade. A educadora financeira ainda
alerta que o importante é saber que com a mesada – mesmo sendo valores
pequenos -, a aprendizagem de educação financeira é desenvolvida e no
futuro ela saberá lidar com valores maiores.
Não se deve dar para a criança mais do que ela pode gastar. Caso essa criança compre lanche na escola,procure se informar do preço dos alimentos do estabelecimento.
A sensação de “independência financeira” que a criança possui ao ganhar mesada ajuda de diversas formas. Princípios de limite, responsabilidade e planejamento são apresentados. Ao mesmo tempo, ela aprende a desenvolver habilidades de consumidor.
DOUTÍSSIMA / TERRA
Crista de galo é usada para tratar a artrite, diz estudo
A osteoartrite é a forma mais comum de artrite. Ela afeta mais de 27 milhões de
pessoas e provoca dor e rigidez, limitação do movimento articular e
alguma inflamação em seus joelhos. Acontece que um procedimento feito a
partir da crista de galo pode ser um tratamento bastante eficaz para acabar com esses sintomas.
Injeção feita com crista de galo melhora sintomas
A
viscosuplementação com ácido hialurônico é um dos tratamentos para os
sintomas de osteoartrite. O ácido hialurônico natural é produzido a
partir de um extrato de um tecido do corpo, como crista de galo, cordão umbilical, pele e fluido sinovial, ou então pela fermentação de bactérias do gênero Streptococcus ou semelhantes. Ele ajuda a lubrificar as articulações.
Injeção com substância como a crista de galo é usada no tratamento de osteoartrite.
Foto: iStock, Getty Images
As pessoas com osteoartrite têm menos ácido hialurônico
em seu líquido articular do que o normal. A viscosuplementação com essa
substância envolve a injeção de um lubrificante sintético na
articulação afetada. Isso é capaz de ajudar a reduzir a inflamação e a dor nas articulações, como joelho, quadril, ombro e punho.
É importante saber que a viscosuplementação não oferece a cura
da osteoartrite, mas sim uma alternativa para reduzir seus sintomas.
Além disso, esse método é capaz de estimular o organismo a produzir
ácido hialurônico por conta própria e, por isso, é considerado uma ótima
alternativa para quem sofre com esse problema.
Uma
pesquisa desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Queensland,
na Austrália, avaliou 76 estudos referentes ao procedimento. Eles
sugerem que houve uma diminuição de sintomas como a dor em cerca de 28% a 54% dos casos avaliados.
Porém,
essa opção pode ter riscos associados. De acordo com um levantamento da
Universidade de Berna, na Suíça, essas injeções são capazes de causar problemas gastrointestinais e cardiovasculares, além de outros efeitos secundários nocivos.
Osteoartrite reduz a qualidade de vida
Segundo
a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa doença pode reduzir a
qualidade de vida das pessoas. Conforme dados do INSS, no Brasil ela é
responsável por cerca de 7,5% de todos os afastamentos do trabalho. Além disso, é a segunda causa de prorrogação do auxílio-doença e o quarto motivo mais comum de aposentadorias precoces.
Chamada também de doença articular degenerativa, a osteoartrite é a doença crônica
mais comum das articulações. Ela ocorre quando a cartilagem entre as
articulações se decompõem, levando a dor, rigidez e inchaço. Aparece
mais frequentemente em pessoas idosas, mas os jovens também podem
desenvolvê-la.
Há determinados fatores de risco
que contribuem para o aparecimento. Destacam-se sobrepeso, lesão
articular, articulações não devidamente formadas, defeitos genéticos na
cartilagem articular e lesões.
Não
há um exame específico para identificar o problema. A maioria dos
médicos usa vários métodos para diagnosticá-la e descartar outros
problemas, como histórico médico, exame físico, raios-X e outros ensaios, como análises de sangue ou líquido nas articulações.
Quando
há diagnóstico, os profissionais de saúde costumam combinar tratamentos
para atender o paciente conforme suas necessidades, estilo de vida e
saúde. Esse tratamento tem quatro objetivos principais: melhorar a função articular, manter bom peso corporal, controlar a dor e alcançar estilo de vida saudável.
Atualmente a osteoartrite não tem cura – e muitas vezes acaba piorando gradualmente. Boas medidas para evitar
e retardar a progressão da doença são manter-se ativo e com um peso
corporal saudável. Além disso, há tratamentos específicos capazes de
melhorar a dor e a função articular.
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