Como a doença não apresenta os sintomas em 90% dos casos, é
fundamental que todos os homens com mais de 50 anos de idade façam os
exames anualmente
O mês de outubro foi rosa e novembro será azul. A campanha de
conscientização a respeito do câncer de próstata, idealizada pelo
Instituto Lado a Lado pela Vida junto com a Sociedade Brasileira de
Urologia (SBU), é voltada aos homens. Esse tipo de câncer é o segundo
mais frequente nos homens brasileiros e fica atrás apenas do câncer de
pele. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa é de
que a cada ano sejam diagnosticados 69 mil novos casos de câncer de próstata no país. Um em cada seis homens desenvolverá a doença.
“Como a doença não apresenta os sintomas em 90% dos casos,
é fundamental que todos os homens com mais de 50 anos de idade façam os
exames anualmente. Quem tem histórico da doença na família deve começar
a prevenção aos 45 anos de idade, assim como os homens de raça negra
(ainda não se sabe o porquê, mas eles apresentam maior incidência de
câncer)”, explica Marcio de Carvalho, presidente da SBU do Paraná.
São eles: a dosagem de PSA (proteína chamada Antígeno Prostático Específico), verificada através do sangue, e o toque retal.
Os dois exames se complementam. Se apenas o PSA for feito, o paciente
perde 20% do diagnóstico de câncer. Se realizar somente o exame do toque
retal a porcentagem sobe para 40%.
Como este último é alvo de preconceito entre os homens, a campanha
busca desmistificar o exame. “As mulheres têm o hábito de frequentar o
ginecologista uma vez ao ano, mas os homens não. É preciso mudar essa
cultura para que eles adquiram, também, a prática”, afirma Carvalho.
Segundo estudo realizado pela SBU, 51% dos homens brasileiros nunca
consultaram um urologista.
Gazeta do Povo
— Sabemos que crianças que têm alergia a gatos ou cães devem evitá-los, mas os nossos resultados também indicam que aquelas que crescem com cães têm os riscos de asma reduzidos — diz Catarina Almqvist Malmros, pediatra do hospital infantil de Astrid Lindgren e professora no Departamento de Epidemiologia e Bioestatística Médicas do Instituto Karolinska.
A pesquisa aponta ainda que viver em uma fazenda, em contato com diversos animais, diminui o risco de asma em 50%.
Na Suécia, cada visita a um médico especialista e cada prescrição são registradas em uma base de dados nacionais, acessível para pesquisadores. O registro de posse de cão é obrigatório no país desde 2001. Os cientistas utilizaram esses dados para investigar se ter os pais registrados como donos de cachorro ou animal de fazenda estaria associado ao diagnóstico tardio de asma na infância.
— Pelo que acreditamos ser a primeira vez no país, nós fornecemos evidências de um risco reduzido de asma infantil em crianças de seis anos expostas a cães e a animais de fazenda. Essa informação pode ser útil para famílias e médicos decidirem sobre quando e como expor crianças a animais — conclui o estudo.
Milhares de flores "Nolana paradoxa" em tons de violeta e branco e "Rhodophiala rhodocirion" emergem para vestir de cor a habitual palidez de suas terras.
Somam-se a esta festa colorida milhares de 'leontochires' ("Bomarea ovallei"), espécie endêmica no Chile de cor avermelhada, e "Calandrinia Longiscapa", de diferentes tonalidades, que aportam todo o seu espetáculo da natureza, que costuma produzir a cada quatro ou cinco anos e que nesta ocasião atingiu uma intensidade nunca vista em décadas.
"Este ano foi particularmente especial porque a quantidade de água que caiu fez com que seja talvez o mais espetacular dos últimos 40 ou 50 anos", disse à AFP Raúl Céspedes, museólogo e acadêmico da Universidade do Atacama.
Outro efeito do El Niño
O fenômeno climático El Niño, que impactou com maior força este ano, trouxe as chuvas necessárias para que germinem os bulbos e os rizomas (talos subterrâneos que crescem de forma horizontal), que se mantêm latentes neste local árido.
"Quando a gente pensa no deserto, pensa em absoluta secura, mas há um ecossistema que está latente e esperando para que certas condições ocorram", como a queda d'água, altas temperaturas e umidade, explicou Céspedes.
O fenômeno da floração foi particularmente extenso este ano.
Após um primeiro florescimento no inverno, depois das incomuns chuvas que caíram em março e provocaram enxurradas que deixaram mais de 30 mortos na região do Atacama, uma segunda foi registrada no começo da primavera austral.
"O caso de agora foi um fenômeno muito incomum, já que devido às enxurradas em março, ocorreu uma floração especial na época do inverno, situação da qual não havia registro (...) e depois houve outra floração na primavera", disse à AFP Daniel Díaz, diretor regional do Serviço Nacional de Turismo da Região do Atacama.
"Duas florações ao ano é algo muito incomum no deserto mais árido do mundo e isto é algo que pudemos desfrutar na nossa primavera, junto com pessoas de todo o mundo. Há muita expectativa e interesse por conhecê-lo", acrescentou.
O fenômeno foi muito benéfico para a região, que registra um aumento de 40% na visitação de turistas.
Convívio com cães reduz risco de crianças desenvolverem asma, diz estudo
Pessoas que mantêm contato com cachorros durante o primeiro ano de vida teriam 15% menos chance de contrair a doença na infância
Foto:
Jessica Shyba / mommasgonecity / Reprodução
Crianças
pequenas que convivem com cachorros têm menor probabilidade de
desenvolver asma, segundo um estudo sueco publicado na revista americana
JAMA Pediatrics.
Pesquisadores do Instituto Karolinska, de Estocolmo, concluíram que a exposição a cães no primeiro ano de vida reduz em 15% o risco da doença durante a infância. O estudo reuniu dados de mais de um milhão crianças nascidas entre 2001 e 2010 na Suécia.
Pesquisadores do Instituto Karolinska, de Estocolmo, concluíram que a exposição a cães no primeiro ano de vida reduz em 15% o risco da doença durante a infância. O estudo reuniu dados de mais de um milhão crianças nascidas entre 2001 e 2010 na Suécia.
— Sabemos que crianças que têm alergia a gatos ou cães devem evitá-los, mas os nossos resultados também indicam que aquelas que crescem com cães têm os riscos de asma reduzidos — diz Catarina Almqvist Malmros, pediatra do hospital infantil de Astrid Lindgren e professora no Departamento de Epidemiologia e Bioestatística Médicas do Instituto Karolinska.
A pesquisa aponta ainda que viver em uma fazenda, em contato com diversos animais, diminui o risco de asma em 50%.
Na Suécia, cada visita a um médico especialista e cada prescrição são registradas em uma base de dados nacionais, acessível para pesquisadores. O registro de posse de cão é obrigatório no país desde 2001. Os cientistas utilizaram esses dados para investigar se ter os pais registrados como donos de cachorro ou animal de fazenda estaria associado ao diagnóstico tardio de asma na infância.
— Pelo que acreditamos ser a primeira vez no país, nós fornecemos evidências de um risco reduzido de asma infantil em crianças de seis anos expostas a cães e a animais de fazenda. Essa informação pode ser útil para famílias e médicos decidirem sobre quando e como expor crianças a animais — conclui o estudo.
DIÁRIO GAÚCHO
Cinco venenos que você consome diariamente
Quem
cozinha sabe: existem alguns ingredientes que são essenciais para o
sabor da comida.
Ainda assim, por conta do costume, acabamos utilizando
ingredientes que podem ser um perigo para a saúde.
Os “alimentos”
listados aqui contém uma quantidade muito baixa de vitaminas, minerais e
proteínas, ou seja, são constituídos apenas de amido e calorias.
O
perigo dessa composição é que o excesso pode resultar em doenças como
diabetes e hipertensão.
São eles:
Arroz branco
Leite de vaca pasteurizado
Açúcar refinado
Farinha de trigo branca
Sal refinado
YAHOO
Como as baratas podem ajudar a salvar vidas humanas
O inseto tem despertado o interesse de cientistas para pesquisas relacionadas a antibióticos, robôs e para membros perdidos
Insetos que fogem assim que
você entra em uma sala e acende as luzes como as baratas, que geralmente são
associadas a ambientes sujos, têm despertado o interesse não só de empresas de
dedetização, como inspirado pesquisas em antibióticos, robôs e próteses para
membros perdidos.
Em Havana, a barata cubana,
inseto nativo de cor verde, é tida como um bicho de estimação e até aparece em
histórias folclóricas. Entre as 4,5 mil espécies de baratas conhecidas no mundo,
apenas quatro são consideradas pragas. A maioria delas não vive perto de
residências de humanos e têm um papel ecológico importante comendo matéria morta
ou em deterioração.
Algumas espécies têm cores
vivas e desenhos. Outras são criaturas sociais e tomam decisões coletivas.
Existem baratas que formam pares e criam os filhos juntas, já outras são
sozinhas.
Elas podem emitir silvos,
cantar e fazer sons percussivos para atrair um parceiro, além de sobreviverem às
condições mais difíceis, como com pouca comida durante meses. Uma espécie, a
Eublaberus posticus , pode sobreviver por um ano consumindo apenas
água.
A mais pesada delas, a barata
rinoceronte, vive no subterrâneo e chega a pesar 35 gramas, mede 8 centímetros e
vive na Austrália. Uma das menores é uma praga encontrada na Europa e na América
do Norte, a barata alemã, com apenas pouco mais de um centímetro.
Uma das curiosidades é que a
borra de café é usada com frequência como isca em armadilhas para estes
insetos.
Inspiração
Os cientistas têm nas baratas
uma fonte de inspiração. Em 1999, essas criaturas inspiraram Robert Full,
professor na Universidade da Califórnia, em Berkeley, a criar um robô de seis
pernas que se movia mais rápido e facilmente do que qualquer outro.
Em sua palestra em 2014, na
conferência TED, Full explicou como as patas elásticas, a forma corporal
arredondada e os exoesqueletos flexíveis - feitos a partir de tubos conectados e
placas - permitem que estes robôs se movimentem em terrenos mais complexos.
As patas das baratas também
estão dando ideias a cientistas dedicados a criar a próxima geração de próteses
de perna para humanos - a mecânica que dá elasticidade para as patas dos insetos
é a base para a capacidade de uma prótese de mão mecânica de conseguir agarrar.
O objetivo, segundo Robert D
Howe, do Laboratório de Biorrobótica de Harvard, é produzir uma mão que "deslize
pelos objetos até envolvê-los, como uma mão humana levantando uma xícara de
café".
E há também a barata robótica:
uma fusão de uma barata viva e um minicomputador, cirurgicamente preso às suas
costas. A partir de mensagens desse minicomputador, a barata pode ser
direcionada para lugares aos quais os humanos dificilmente teriam acesso, como
prédios que desabaram ou canos de esgoto arrebentados. Ali as baratas podem
coletar dados.
"Na primeira vez que vi essas
baratas fiquei de cabelo em pé", disse Hong Liang, pesquisadora-chefe do projeto
na Universidade A&M do Texas. "Mas acabei ficando com algumas delas em meu
escritório, como bichos de estimação por um tempo. Na verdade elas são criaturas
belas. Elas se limpam constantemente."
Em junho, estudantes da
Universidade Jiao Tong, de Xangai, na China, demonstraram como conseguiam
controlar baratas com o pensamento. Traduzindo as ondas cerebrais em impulsos
elétricos, eles conseguiram direcionar uma barata, com um receptor preso a ela,
por vários túneis.
Na
medicina
Na medicina também há
pesquisas relacionadas a baratas. Há tempos os cientistas se perguntam como as
baratas passam a vida em ambientes sujos e sem problemas de saúde.
As baratas produzem o próprio
antibiótico - e é um antibiótico poderoso. Com isso, elas podem ser cruciais no
desenvolvimento de remédios para enfrentar bactérias como E. coli (que
causa intoxicação alimentar), MRSA (que causa infecções na pele) e outras que
são resistentes a muitos dos tratamentos atuais.
Curar com baratas não é algo
novo. No século 19, o jornalista e escritor Lafcadio Hearn reparou em alguns
tratamentos durante uma viagem pelo sul dos EUA. "Eles dão chá de barata contra
o tétano. Não sei quantas baratas são usadas para fazer uma xícara, mas descobri
que a fé neste remédio é forte entre muitos membros da população americana de
Nova Orleans", escreveu ele.
Hoje, alguns hospitais da
China usam um creme feito com pó de baratas para tratar queimaduras e, em alguns
casos, um xarope de baratas é ministrado a pacientes para aliviar os sintomas de
gastroenterite.
Quando Wang Fuming percebeu
que a demanda por insetos estava crescendo na Província de Shandong, no leste do
país, ele abriu uma fazenda de baratas. Mantém 22 milhões destes insetos em
abrigos subterrâneos e diz que, desde 2010, o preço das baratas secas aumentou
dez vezes.
Os insetos também podem ser
comidos. A barata americana é uma iguaria na China. Ao fritá-la duas vezes em
óleo quente, a barata ganharia uma casca crocante e um interior suculento, com a
consistência de queijo cottage. Uma pitada de pimenta dá um sabor ainda mais
marcante, dizem os apreciadores.
Com o crescimento da população
humana e da demanda por proteína, talvez, a barata seja o futuro da alimentação
mundial. Se as pessoas forem mais liberais.
BBC BRASIL / TERRA
Levantamento aponta que mulheres sabem que foram traídas, enquanto homens desconhecem
Se você pesquisar por música
que falam sobre traição, vai encontrar um número muito maior de
vocais femininos cantando todo tipo de reação de descobrir as puladas de cerca
do marido, namorado ou affair. E isto não é mera coincidência.
Pelo menos é o que sugere um levantamento feito pelo site site de
relacionamentos ParPerfeito depois de entrevistar seus
usuários: 72% das mulheres afirmaram saber que já foram traídas, enquanto 40%
dos homens disse não ter conhecimento.
A pesquisa, feita com 5 mil
homens e mulheres ,revela ainda que para a maioria dos deles o sexo é
fundamental, enquanto que para grande parte delas é apenas importante. Será que
eles têm vergonha de admitir uma traição? Para Rosana Braga, psicóloga e
consultora de relacionamento este pode ser um motivo.
– Os números se justificam por
várias questões. Além de eles se sentirem mais humilhados do que elas por conta
da cultura machista que ainda prevalece sobre o discurso da igualdade entre
homens e mulheres, o que certamente gera mais vergonha de admitir, devemos
lembrar que as mulheres costumam ser mais cuidadosas ao mentir ou omitir algo –
afirma.
Segundo a especialista,
junta-se também o fato de eles não serem tão observadores e detalhistas quanto
elas e a consequência é que realmente percebem com menos frequência quando são
traídos. Quando questionados sobre o assunto sexo, homens e mulheres também
divergem. Para 39% deles, o sexo é fundamental, já para 37% delas o sexo é
apenas importante – fundamental aparece apenas na terceira colocação, opção
escolhida por 26% das respondentes. A dúvida que fica no ar é se as traições
estão relacionadas à falta de interesse no sexo por parte das mulheres. Pode ser
um indício?
De acordo com Rosana, nesta
área também as revelações não são tão autênticas, já que na prática ainda vemos
a sexualidade masculina sendo exageradamente incentivada e a feminina,
reprimida.
– Reconhecer e assumir o
quanto o sexo é relevante no relacionamento podem ser questões bem diferentes e
estarem contaminadas por crenças sociais, tanto no caso dos homens quanto no das
mulheres.
Para a consultora, também é
preciso considerar questões como carência, autoestima e maternidade quando
pensamos no que é importante para uma mulher ao escolher seu parceiro e investir
numa relação.
– Tudo isso conta no momento
de avaliar o que é fundamental e o que é apenas importante. E sabemos que essas
questões são sentidas e experimentadas de modos bem diferentes por homens e
mulheres.
DONNA DO CLICRBS
Bebidas quentes e geladas estão no escopo da pesquisa sobre câncer
Após as carnes
processadas, como bacon e salame, terem entrado para a lista da Organização
Mundial da Saúde (OMS) de alimentos que podem causar câncer, o café agora está
na mira dos pesquisadores.
A Agência para Pesquisas
de Câncer (Iarc, na sigla em inglês) está investigando a ação da bebida no corpo
humano e deve publicar um relatório no final de maio de 2016. O chá e o mate
também estão no escopo da pesquisa. Atualmente, muitos especialistas acreditam
que existe uma ligação entre o consumo de bebidas quentes e a incidência de
câncer. Bebidas geladas também poderiam apresentar
risco.
Carnes
No começo desta semana,
a carne processada foi elevada ao "Grupo 1" de perigo, que inclui tabaco,
amianto e fumaça de diesel. De acordo com a OMS, carnes vermelhas não
processadas são menos perigosas, mas ainda assim "provavelmente carcinogênicas"
e estão ligadas a casos de câncer de pâncreas e de próstata.
BAND SAÚDE / VIVER BEM
Deserto mais árido do mundo, Atacama floresce graças ao El Niño
Um gigantesco tapete de flores multicolorido cobre o
deserto do Atacama, o mais árido do mundo, localizado no norte do Chile,
com uma intensidade nunca vista em décadas, um efeito maravilhoso do
fenômeno "El Niño".
Nas imensas ladeiras desérticas, floresceram milhares de espécies de
flores nas cores amarela, vermelha, branca e violeta, que encheram de
cores este imenso espaço vazio que nesta época atinge temperaturas
superiores aos 40 graus Celsius.Milhares de flores "Nolana paradoxa" em tons de violeta e branco e "Rhodophiala rhodocirion" emergem para vestir de cor a habitual palidez de suas terras.
Somam-se a esta festa colorida milhares de 'leontochires' ("Bomarea ovallei"), espécie endêmica no Chile de cor avermelhada, e "Calandrinia Longiscapa", de diferentes tonalidades, que aportam todo o seu espetáculo da natureza, que costuma produzir a cada quatro ou cinco anos e que nesta ocasião atingiu uma intensidade nunca vista em décadas.
"Este ano foi particularmente especial porque a quantidade de água que caiu fez com que seja talvez o mais espetacular dos últimos 40 ou 50 anos", disse à AFP Raúl Céspedes, museólogo e acadêmico da Universidade do Atacama.
Outro efeito do El Niño
O fenômeno climático El Niño, que impactou com maior força este ano, trouxe as chuvas necessárias para que germinem os bulbos e os rizomas (talos subterrâneos que crescem de forma horizontal), que se mantêm latentes neste local árido.
"Quando a gente pensa no deserto, pensa em absoluta secura, mas há um ecossistema que está latente e esperando para que certas condições ocorram", como a queda d'água, altas temperaturas e umidade, explicou Céspedes.
O fenômeno da floração foi particularmente extenso este ano.
Após um primeiro florescimento no inverno, depois das incomuns chuvas que caíram em março e provocaram enxurradas que deixaram mais de 30 mortos na região do Atacama, uma segunda foi registrada no começo da primavera austral.
"O caso de agora foi um fenômeno muito incomum, já que devido às enxurradas em março, ocorreu uma floração especial na época do inverno, situação da qual não havia registro (...) e depois houve outra floração na primavera", disse à AFP Daniel Díaz, diretor regional do Serviço Nacional de Turismo da Região do Atacama.
"Duas florações ao ano é algo muito incomum no deserto mais árido do mundo e isto é algo que pudemos desfrutar na nossa primavera, junto com pessoas de todo o mundo. Há muita expectativa e interesse por conhecê-lo", acrescentou.
O fenômeno foi muito benéfico para a região, que registra um aumento de 40% na visitação de turistas.
"É muito incomum. Viemos tomar
café da manhã com as flores. Viemos da Inglaterra dirigindo ao redor do
mundo", contou à AFP Edward Zannahand, turista inglês, enquanto
contemplava a paisagem.
AFP / YAHOO
Nasa revela que Antártida não está diminuindo e sim ganhando mais gelo
Um
novo estudo da NASA surpreendeu ao anunciar que na Antártida está
havendo um aumento na acumulação de neve, que começou há 10.000 anos e
está atualmente adicionando gelo suficiente ao continente de maneira a
compensar as maiores perdas de suas geleiras.
A pesquisa desafia as conclusões de outros
estudos, incluindo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas
(IPCC 2013), que dizia que o continente estava sendo prejudicado devido
ao aquecimento global.
De acordo com a nova análise de dados de um
satélite, a camada de gelo da Antártida mostrou um ganho líquido de 112
bilhões de toneladas de gelo por ano entre 1992 e 2001. Este ganho
diminuiu para 82 bilhões de toneladas entre 2003 e 2008.
"Estamos essencialmente de acordo com outros
estudos que mostram um aumento no derretimento de gelo na região da
Península Antártida, em Pine Island e Thwaites, que ficam localizadas na
parte ocidental", disse Jay Zwally, glaciologista da NASA e principal
autor do novo estudo, que foi publicado em 30 de outubro no 'Journal of
Glaciology'.
"Nossa principal discordância se refere à
Antártida Oriental e o interior da Antártida Ocidental. Nestes espaços
foi possível vermos um ganho de gelo que excede as perdas nas outras
áreas". Ele ainda acrescentou que a sua equipe mediu "pequenas mudanças
de altura em grandes áreas, bem como grandes mudanças observadas em
áreas menores. " Para calcular o quanto em altura a camada de gelo
aumentou, os cientistas utilizam os altímetros dos satélites.
A notícia pode parecer reconfortante, no entanto,
bastam algumas décadas para que o crescimento seja invertido, de acordo
com Zwally. "Se as perdas da Península e das partes do oeste continuarem
a aumentar no mesmo ritmo que tem acontecido durante as últimas duas
décadas, as perdas de gelo vão superar o ganho dele em 20 ou 30 anos".
Apesar do aumento da quantidade de gelo, a quantidade de neve que cai na
Antartida Ocidental teve uma queda em 11 bilhões de toneladas por ano, a
partir de um cálculo iniciado em 1979.
"No final da última Era Glacial, o ar tornou-se
mais quente e levou mais umidade a todo o continente, duplicando a
quantidade de neve que caiu sobre a camada de gelo", disse Zwally.
A queda de neve extra que começou a 10.000 anos
atrás foi se acumulando lentamente na camada de gelo e compactando-se em
gelo sólido ao longo de milênios. Este, por sua vez foi engrossando a
superfície da Antártida Oriental e o interior da Antártida Ocidental em
uma média de 1,7 centímetros por ano. Este pequeno espessamento,
sustentado ao longo de milhares de anos.
"A boa notícia é que a Antártica não está contribuindo para a elevação do nível do mar, e sim reduzindo 0,23
milímetros por ano" confirmou Zwally. "Mas esta é também uma má notícia.
Se os 0.27 milímetros por ano de aumento não estão sendo contabilizados
no relatório do IPCC, e ainda assim há uma elevação no nível do mar,
deve haver alguma outra contribuição para o fenômeno".
YAHOO
Empresas suecas testam jornada de seis horas
Na Suécia, apenas cerca de 1% dos funcionários trabalham mais de 50
horas por semana, uma das taxas mais baixas na OCDE (Organização para
Cooperação Econômica e Desenvolvimento), onde 13% é a média registrada.
Por lei, os suecos têm 25 dias de férias - mas muitas companhias
grandes oferecem mais. Pais têm 480 dias de licença quando têm filhos,
para dividir entre eles (entre o pai e a mãe). A maioria dos escritórios
está vazia depois das 17h.
"É uma experiência muito diferente de quando trabalhei na Grã-Bretanha e
clientes queriam entrar em contato nos fins de semana e durante a
noite", disse Ameek Grewal, de 29 anos, que nasceu no Canadá e foi
transferido pelo Citibank de Londres para Estocolmo há um ano.
Ele admite que pode ser "frustrante" para as pessoas acostumadas a
turnos de trabalho mais longos ou a ter respostas rápidas de clientes.
Mas Grewal acredita que o modelo sueco traz mais benefícios.
"Aqui há respeito mútuo. Eu vou esperar até começar o horário comercial
para ligar ou mandar um e-mail para meus clientes e, ao mesmo tempo,
sei que não vão me ligar quando eu estiver de férias."
No entanto, este turno mais curto não significa necessariamente menos estresse, segundo Pia Webb.
"Já vejo muitos clientes que acabam o trabalho às 16h ou 17h mas eles
acabam tentando levar os filhos para todas estas atividades, para fazer
exercício, fazer comida caseira..."
"Eles têm a casa de verão, têm o barco. Em teoria, eles têm todas estas
coisas para ajudar a relaxar - mas isso acaba se transformando em mais
trabalho para eles. É um problema muito sueco... Na teoria temos este
equilíbrio entre trabalho e vida pessoal mas, na verdade, não somos
muito bons em nos sentar e ficar sem fazer nada", afirmou.
BBC BRASIL / TERRA
Degelo da Antártida Ocidental pode elevar nível do mar em 3 metros
A camada de gelo da Antártida Ocidental pode ter começado um colapso
irreversível de centenas de anos, que provocaria uma elevação do nível
do mar em até três metros, conforme um estudo divulgado nesta
segunda-feira pela revista "Proceedings of the Nacional Academy of
Sciences".
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Essa foi a conclusão de uma pesquisa elaborada por cientistas do
Potsdam Institute for Climate Impact, da Alemanha, a partir de modelos
de simulação por computador.
O estudo mostrou que, com mais 60 anos de descongelamento ao ritmo
atual, a camada de gelo da Antártida Ocidental poderia superar um nível a
partir do qual ocorreria uma desintegração completa a longo prazo.
Se essa camada já se tornou instável, esse patamar máximo poderia ser
atingido muito antes ou até mesmo já ter sido ultrapassado.
Além disso, a pesquisa aponta que, se a desestabilização da camada
começou, seria impossível evitar um aumento do nível do mar em até três
metros nos próximos séculos.
Vários estudos já tinham destacado que a Antártida Ocidental está
perdendo mais gelo a cada ano, sobretudo no setor do mar Amundsen, onde a
instabilidade já teria começado.
Os cientistas Johannes Feldmann e Anders Levermann fizeram simulações
com o "Parallel Ice Sheet Model", desenvolvido pela Universidade do
Alasca e o Potsdam Institute for Climate Impact, para comprovar se a
instabilidade no setor de Amundsen poderia provocar o colapso completo
de toda a camada de gelo no mar.
EFFE / TERRA
Misteriosas linhas no deserto são vistas do espaço
Vista do solo, a superfície deserta da região de Turgai, no norte do
Cazaquistão, parece bastante sem graça. Mas imagens aéreas de satélites
da Nasa (agência espacial americana) revelam gigantescas figuras
geométricas – que lembram as famosas linhas de Nazca, no Peru, ou os
geoglifos no norte do Chile– que só podem ser reconhecidos vistos de
cima.
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São quadrados, cruzes e outras formações que se estendem por um terreno
que equivale a vários campos de futebol. Segundo pesquisadores, as
marcas podem ter sido feitas há cerca de 8 mil anos.
No total – entre montículos, valetas e terraplenagens – há pelo menos 260 traços organizados em cinco formas básicas.
A maior das estruturas, localizada próximo a um antigo assentamento do
período neolítico, é um quadrado formado por 101 montículos, cujas
esquinas opostas são conectadas por uma cruz em diagonal.
A área combinada desta formação é superior à da grande pirâmide de Quéops, no Egito.
Estes desenhos incomuns foram descobertos em 2007 por Dmitryi Dey,
economista e amante da arqueologia, com a ajuda do Google Earth.
Desde então, a origem e a função das formações continuam intrigando os pesquisadores.
"Nunca vi algo assim. (As estruturas) são extraordinárias", disse
Compton J. Tucker, um dos cientistas da Nasa responsáveis pela
divulgação das imagens.
Dey, no entanto, não acredita que os desenhos foram criados para serem vistos de cima.
Para ele, o mais provável é que as figuras criadas pelas linhas
pontuadas de montículos fossem "observatórios horizontais para
acompanhar o movimento do sol nascente", uma teoria também usada para
explicar o propósito de Stonehenge, o famoso monumento de pedra no sul
da Inglaterra.
Na pré-história, tribos viajavam para caçar nesta região.
De acordo com Dey, a cultura Mahanzhar, que habitava a região entre os
anos 7.000 a.C. e 5.000 a.C., poderia ter criado algumas das formas mais
antigas.
Além disso, construir estas estruturas requer um grande número de
pessoas e implica "um esforço enorme", explica Giedre Motuzaite
Matuzeviciute, arqueóloga da Universidade de Cambridge, no Reino Unido,
que visitou o local no ano passado.
Matuzeviciute também resiste em classificar estas linhas de geoglifos,
como as linhas de Nazca, no Peru, já que este nome é usado quando o
propósito das formações é artístico, e não quando o objeto tem uma
função.
Até o momento, o estudo destas estruturas avança a passos lentos e os
pesquisadores esperam que a divulgação das fotos da Nasa ajude a
aumentar o interesse pelo tema.
A Nasa, por sua vez, certamente está interessada: incluiu a obtenção de
imagens como estas na lista de tarefas dos astronautas que estão
atualmente a bordo da Estação Espacial Internacional, que esta semana
celebra o 15º aniversário de sua ocupação contínua por astronautas.
BBC BRASIL / TERRA
Mais de 11 pintas no braço, maior risco de câncer de pele, diz estudo
Pesquisa
do King’s College London indica que o braço direito, acima do ombro, em
mulheres e atrás da perna nos homens são regiões importantes para
contar pintas
Conte suas pintas! Quanto maior o número de pintas no braço, maior é o risco de câncer de pele.
(Foto: Bigstock)
Pesquisadores britânicos aperfeiçoaram a técnica de contar quantas pintas o paciente tem pelo corpo. Quanto maior o número, maior é risco para o desenvolvimento de câncer de pele. O estudo da King's College London, publicado no British Journal Of Dermatology em outubro deste ano, analisou as pintas de braços e pernas em mais de 3,6 mil mulheres gêmeas.
As mulheres com mais de 11 pintas no braço direto tinham cerca de nove vezes mais chance de ter mais de 100 pintas pelo corpo – aumentando o risco do melanoma. Nas mulheres com mais de sete pintas, as chances eram de ter mais de 50 pintas pelo corpo.
Embora apenas 20% a 40% do câncer de pele, ou melanoma, surjam a partir de pintas pré-existentes, o risco aumenta de 2% a 4% a cada pinta adicional encontrada. Por isso, a contagem de pintas é um dos principais métodos dos médicos em identificar o risco do câncer de pele.
“O estudo segue um trabalho prévio de identificação do melhor local para medir o número de pintas no corpo como um todo. A diferença aqui é que a pesquisa envolveu um número grande da população caucasiana e depois replicado em um estudo controlado em uma população saudável do Reino Unido, mostrando que os resultados são úteis e relevantes para os médicos”, afirmou a autora principal da pesquisa, Simone Ribero, do Departamento de Pesquisa e Genética em Epidemiologia em Gêmeos, do King’s College London.
Local exato
O braço direito foi identificado como o mais preditivo para o número total de pintas pelo corpo, e uma região ganhou destaque. A área acima do ombro direito nas mulheres é particularmente preditiva para o número total de pintas. Para os homens, os pesquisadores indicam visualizar a parte de trás das pernas.
Gazeta do Povo
Conte suas pintas! Quanto maior o número de pintas no braço, maior é o risco de câncer de pele.
(Foto: Bigstock)
Pesquisadores britânicos aperfeiçoaram a técnica de contar quantas pintas o paciente tem pelo corpo. Quanto maior o número, maior é risco para o desenvolvimento de câncer de pele. O estudo da King's College London, publicado no British Journal Of Dermatology em outubro deste ano, analisou as pintas de braços e pernas em mais de 3,6 mil mulheres gêmeas.
As mulheres com mais de 11 pintas no braço direto tinham cerca de nove vezes mais chance de ter mais de 100 pintas pelo corpo – aumentando o risco do melanoma. Nas mulheres com mais de sete pintas, as chances eram de ter mais de 50 pintas pelo corpo.
Embora apenas 20% a 40% do câncer de pele, ou melanoma, surjam a partir de pintas pré-existentes, o risco aumenta de 2% a 4% a cada pinta adicional encontrada. Por isso, a contagem de pintas é um dos principais métodos dos médicos em identificar o risco do câncer de pele.
“O estudo segue um trabalho prévio de identificação do melhor local para medir o número de pintas no corpo como um todo. A diferença aqui é que a pesquisa envolveu um número grande da população caucasiana e depois replicado em um estudo controlado em uma população saudável do Reino Unido, mostrando que os resultados são úteis e relevantes para os médicos”, afirmou a autora principal da pesquisa, Simone Ribero, do Departamento de Pesquisa e Genética em Epidemiologia em Gêmeos, do King’s College London.
Local exato
O braço direito foi identificado como o mais preditivo para o número total de pintas pelo corpo, e uma região ganhou destaque. A área acima do ombro direito nas mulheres é particularmente preditiva para o número total de pintas. Para os homens, os pesquisadores indicam visualizar a parte de trás das pernas.
Gazeta do Povo
Proteína pode ser a cura do Alzheimer
Cientistas descobriram que apagar geneticamente uma proteína que é encontrada no cérebro pode reverter os sinais da demência
Uma
equipe de pesquisadores da Bélgica podem ter encontrado um caminho para
a cura do Mal de Alzheimer. Segundo o estudo, divulgado pela revista
especializada Science Translational Medicine, a proteína conhecida como
GPR3
é uma das principais responsáveis pela redução de algumas substâncias
no cérebro, o que leva ao desenvolvimento da demência. Com a descoberta,
os cientistas acreditam estar cada vez mais próximos da produção de um
remédio para a doença.
Durante
os experimentos, realizados em laboratório com camundongos,
os cientistas “apagaram” geneticamente essa proteína e observaram uma
melhora significativa nos padrões cognitivos. Diferentemente de outros
remédios, que apenas param os efeitos degenerativos, com esta nova
descoberta eles esperam reverter os principais sintomas do mal.
A próxima etapa dos estudos é estudar a viabilidade dos testes e de se obter bons resultados em seres humanos,
para aí sim inciar o desenvolvimento do remédio. O Mal de Alzheimer é
um dos tipos mais comuns de demência e estima-se que já afeta cerca de 46 milhões de pessoas em todo o mundo.
SAÚDE - GAZETA DO POVO
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