Cientistas analisaram 136.000 pessoas por 32 anos; riscos de câncer de estômago e intestino caíram 15% e 19%, respectivamente
Um estudo americano apontou que tomar apenas duas aspirinas por semana
pode proteger contra o câncer, potencialmente impedindo 10.000 novos
casos por ano. As informações são do site do jornal The Telegraph.
Por 32 anos, cientistas analisaram 136.000 pessoas e descobriram que
aqueles que tomaram o medicamento regularmente apresentaram 3% menos
chances de desenvolver qualquer tipo da doença.
PUBLICIDADE
Os efeitos, porém, foram mais marcantes para o câncer de estômago
e intestino, onde os riscos caíram 15% e 19%, respectivamente.
O Dr. Andrew Chan, do Massachusetts General Hospital, comentou a
pesquisa. “Nós agora podemos recomendar que as pessoas considerem tomar
aspirina para reduzir o risco de câncer colorretal – particularmente
aqueles com outras razões para o uso regular, como a prevenção de
doenças do coração -, mas não estamos em um ponto em que podemos fazer
uma recomendação geral para a prevenção de todos os tipos da doença”,
explicou.
“Neste momento, seria muito razoável para os indivíduos discutir com
seus médicos a conveniência de tomar o remédio para prevenir o câncer
gastrointestinal, particularmente se eles têm fatores de risco, como
histórico familiar”, concluiu.
A aspirina é cada vez mais vista como uma droga milagrosa, que pode
ajudar a evitar uma série de doenças. Barato e de baixo risco, o remédio
já está sendo usado por milhões de pessoas na Grã-Bretanha para reduzir
o risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral. É também
utilizado para aumentar a fertilidade. Pesquisas recentes sugerem que
ele pode proteger contra a demência.
Entretanto, uma estudo do Queen Mary University, em Londres, mostrou
que há efeitos colaterais como o sangramento severo no estômago e
úlceras que levaram a cerca de 900 mortes por ano.
Nenhuma redução foi observada em relação ao câncer da mama, da próstata ou do pulmão. A pesquisa foi publicada na revista
JAMA Oncology
.
Terra
Cientistas constroem Estrela da Morte para proteger a Terra
Cientistas afirmam que a nave poderia desviar um grande asteroide da Terra ao longo de um período de 30 anos
Imagine a estação espacial bélica Estrela da Morte, do filme
Star Wars
, sendo usada para proteger a Terra de asteroides que se aproximam.
Esse é o conceito que está sendo desenvolvido por pesquisadores
norte-americanos que acreditam ter encontrado uma maneira de usar um
feixe de laser de alta potência para desviar rochas espaciais que estão
indo em direção a Terra. As informações são do site do jornal The Telegraph.
A ideia tem sido desenvolvida há anos, mas a equipe da Universidade da
Califórnia afirmou que os testes de laboratório mostraram que o De-Star –
ou Sistema de Energia Dirigida por Segmentação de Asteroides e
exploração – pode realmente funcionar.
Eles projetam colocar a nave não tripulada em órbita ao primeiro sinal
de um desastre iminente. O laser de alta potência teria como alvo um
asteroide, fazendo parte da rocha vaporizar em um processo conhecido
como sublimação.
Essa ejeção de gás criaria uma força suficiente para alterar o curso da
rocha. Um dos autores do projeto, Qicheng Zhang, falou como seria o seu
uso “De um modo geral, a tecnologia está disponível hoje. O principal
desafio com a construção da nave é a escala necessária para ser eficaz”,
disse.
Eles testaram a técnica em terra, explodindo um pedaço de basalto – uma
rocha ígnea semelhante em composição a alguns asteroides. A equipe
descobriu que ao brilhar, ela começou a perder massa.
Travis Brashears, um estudante que já trabalhou com o grupo, disse no
ano passado que “o que acontece é um processo chamado sublimação ou
vaporização, que transforma um sólido ou líquido em um gás”.
“Esse gás faz com que uma nuvem plume – ejeção de massa – o que gera um
igual e outra oposta reação ou impulso – e é isso o que medimos”,
disse.
Eles estimam que poderiam usar um laser de 10kW – menos poderoso do que
alguns usados pelos militares dos EUA, por exemplo – para desviar um
grande asteroide de 100m ao longo de um período de 30 anos.
Ao mesmo tempo, os cientistas estão trabalhando em uma versão menor que
poderia voar ao lado de asteroides, atuando como uma última linha de
defesa.
Terra
Zika mata células de cérebros em desenvolvimento, aponta estudo americano
O vírus Zika mata um tipo de tecido essencial para cérebros em desenvolvimento, afirmam pesquisadores.
Em testes de laboratório, o Zika foi capaz de destruir ou impedir o
crescimento de células progenitoras neurais, que constroem o cérebro e o
sistema nervoso.
A descoberta, anunciada na publicação científica
Cell Stem Cell, reforça a crença de que o vírus esteja causando as más-formações nos cérebros de bebês.
Os pesquisadores americanos, alertam, porém, que isso ainda não representa uma relação definitiva entre o Zika e a condição.
Segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde brasileiro,
já são 641 confirmações de microcefalia ou outras más-formações em
cérebros de bebês. Outros 4,2 mil casos suspeitos estão sob investigação
e pouco mais de 1 mil foram descartados.
A epidemia de zika tem sido amplamente apontada como o motivo do
aumento dos casos de microcefalia, mas esse elo ainda não foi
cientificamente confirmado aos olhos da Organização Mundial da Saúde.
A equipe americana, formado por pesquisadores das universidades Johns
Hopkins (Maryland), do Estado da Flórida e Emory (Geórgia), infectou um
grupo das células com o Zika por duas horas e analisou essas amostras
três dias depois.
O vírus conseguiu infectar até 90% das progenitoras neurais em uma das
amostras, levando à morte de cerca de um terço das células e a sérios
danos nas demais. Um efeito similar teria resultados devastadores em um
cérebro em desenvolvimento.
Por outro lado, o Zika foi capaz de infectar apenas 10% dos outros
tecidos testados, incluindo células cerebrais mais avançadas, renais e
tronco.
A professora Guo-li Ming, uma dos cientistas responsáveis pelo estudo,
afirmou que as descobertas são significantes e representam um primeiro
passo para entender a relação entre zika e microcefalia.
“As células progenitoras neurais são especialmente vulneráveis ao vírus
Zika”, afirmou ela ao site da BBC. “Elas dão origem ao córtex – a
principal parte (do cérebro) a apresentar volume reduzido na
microcefalia.”
“Mas esse estudo não provém uma evidência direta de que o vírus Zika é a causa da microcefalia.”
Segundo a pesquisadora, são necessários mais estudos em cérebros em miniatura, criados em laboratório, e em animais.
Ainda não está claro o motivo de essas células serem tão vulneráveis –
elas aparentemente não criam uma defesa contra a infecção pelo Zika.
Embora não seja definitivo, o estudo se soma às evidências já
anunciadas pela comunidade científica – incluindo a descoberta do vírus
em cérebros de bebês mortos e em líquido amniótico.
Madeleine Lancaster, que pesquisa o desenvolvimento do cérebro no
Laboratório de Biologia Molecular do MRC (Conselho de Pesquisas Médicas
britânico, na sigla em inglês), afirmou que o estudo é um “significativo
passo adiante”.
“Os efeitos vistos poderiam explicar o surto de microcefalia e abrem
alas para muitos estudos futuros sobre como o vírus afeta células-tronco
e sua habilidade de produzir neurônios em cérebros em desenvolvimento”,
afirmou ela ao site da BBC.
“Eu acho que se trata de uma contribuição muito importante, e num momento extremamente oportuno.”
Mas a cientista concorda com os pesquisadores: é preciso investigar
mais. “(Deve-se) testar se o Zika afeta a produção de neurônios e o
tamanho do cérebro” e descobrir como ele atravessa a placenta, afirma.
Bruce Aylward, da Organização Mundial de Saúde, diz que as evidências
de que o Zika esteja causando microcefalia e outra condição – a síndrome
de Guillain-Barré – se acumulam.
“Desde a declaração de emergência internacional, em fevereiro, as evidências de uma relação causal vêm se acumulando.”
BBC BRASIL / TERRA
Passarelas de Paris elegem o couro e grandes ponchos indianos para o frio
Inspiração no "espírito motoqueiro" também conduziu os desfiles desta quinta
Ponchos com inspiração indiana tomaram conta das passarelas
Foto: Martin Bureau / AFP / CP
Botas e jaquetas de couro: o espírito motoqueiro "Easy Rider" reinou
nesta quinta-feira nas passarelas parisienses do prêt-à-porter feminino
para o próximo outono-inverno. No desfile da Chloé, o espírito sempre
boêmio que caracteriza a diretora artística Clare Waight Keller volta
para essa coleção com profusão de babados e efeitos de transparência.
A
leveza contrasta com os grandes pulôveres e calças pantacourt (na
altura da panturrilha) de couro com costura aparente dos conjuntos de
motociclista. A estilista britânica se inspirou na jornalista e
escritora francesa Anne-France Dautheville, que mergulhou no mundo do
motociclismo nos anos 1970. A passarela se transformou em estrada em um
convite para viajar. Mulheres com grandes ponchos indianos, capas e
túnicas hippie com mangas amplas percorriam o lugar com suas botas sem
salto.
A tendência
motoqueira, também apareceu no desfile de Paco Rabanne, com chamas
desenhadas nos ombros de uma jaqueta acetinada ou sobre uma
camiseta. Quatro looks dessa coleção do diretor artístico Julien Dossena
foram colocados imediatamente à venda. Fechos, cintos e suspensórios
de inspiração esportiva apareceram na coleção da Carven. As saias são
curtas, de cintura alta e usadas com botas de cadarço.
Amplos
coletes com gola de pele são usados sobre jaquetas curtas. Uma
alternativa é se envolver em um xale de franjas. A calça chega muito
acima dos tornozelos e a blusa de gola alta é obrigatória.
C do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário