Completo hoje trinta dias e confesso que já estou
farto de ouvir "bilu-bilu"o dia inteiro na minha cara. Por que os adultos não
falam direito, fazem voz esquisita e fanhosa, se sabem que não entendo
nada do que dizem, e
muito menos falando assim.
Percebo que estão todos apreensivos, suas caras
mudam de expressão depois que abrem o jornal e comentam que o preço do
leite vai subir, não sei por que essa preocupação se o leite
que tomo é de graça e é a mamãe que fornece. Se o leite subir até que é bom,
porque a mamãe
pode até ficar rica.
Quero esclarecer que quando molho a fralda choro
muito, mas é porcausa da despesa que estou dando, sei como é
difícil arranjarempregada pra lavar todo dia. Outra coisa que me chateia e não posso reagir
é quando as visitas dizem que sou a cara do pai, no princípio eu não ligava,
mas agora que já vi a cara do papai não gosto muito.
A vovó tem mania de ficar me balançando no colo e
pensa que durmo por causa disso, mas não é não, é que fico
tontinho e desmaio: A mamãe passa o dia inteiro lendo livros como cuidar de
mim, mas os livros são tão diferentes que quem sofre sou eu, pois ela fica sem
saber o que fazer.
Não gosto quando a mamãe insiste em tirar a minha
chupeta e o papai diz que é melhor do que botar o dedo na boca.
O que me incomoda
não é nem a falta da chupeta nem do dedo, é a
discussão na minha cara.
Não gosto do meu pediatra porque todo mês
receita um monte de sopas que eu detesto e um monte de remédios que quem
detesta é a mamãe. Só gosto daqueles ferrinhos que ele traz na
malinha, mas toda vez que seguro um pra brincar ele tira da minha mão e enfia
na minha garganta.
Quanto as mamadeiras, acho bom entenderem de uma
vez por todas que quando eu não quero tomar, não adianta ninguém
insistir nem me
passar de mão em mão pra cada um tentar uma vez. O
problema não é trocarem as pessoas - é trocarem o leite,que eu
conheço o gosto.
Aqui em casa todos acreditam nos livros que ensinam
"como cuidar do bebê", mas nenhum médico nunca me consultou do
que eu gosto e do que eu não gosto, pois quando eles escreveram seus livros eu em tinha
nascido. Seguir estatística é nisso que dá: quem entra pelo cano sou eu.
Não adianta ficarem dizendo na minha cara
"mamã" e "papá" , porque o certo é "mamãe e "papai". As
pessoas grandes ensinam a gente a
falar errado porque acham que é mais engraçadinho -
depois eu sei o que acontece, de tanto a gente falar errado
eles acabam mandando a gente pra escola pra aprender a falar direito.
Coisa que eu não gosto é quando chegam visitas,
entram no meu quarto pra ver se estou dormindo e ficam falando baixinho
que eu
estou acordado,depois vem outro e diz que estou
dormindo, depois vem outro e diz que estou acordado - ninguém se
manca, pois com
todo mundo cochichando não consigo dormir.
Muito constrangedor é quando deixo a sopa no prato,
só pela cara da mamãe já sei que o preço dos legumes subiu de
novo. Coisa que não entendo é que todo mundo concorda que
não se
deve bater numa criança, mas bem que de vez em
quando me dão umas palmadas. Não quero crescer nunca, acho
gente grande muito nervosa.
A maior emoção da minha vida, foi quando conseguir
ficar de bruços, porque esse negócio de ficar deitado de costas é
muito bom mas é
pro papai. Agora estou engatinhando e ouço dizer
que muito em breve começarei a andar. Eles não perdem por esperar:
assim que eu começara andar, saio de casa.
"Do livro O Homem ao zero de Leon
Eliachar"
Diminuir as rugas, clarear manchas da pele, combater radicais livres: os benefícios de usar produtos com vitamina C
Foto: Adriana Franciosi
Os efeitos da vitamina C na pele são quase como um
truque de mágica. A vitamina é capaz de aumentar a produção de colágeno,
clarear as manchas da pele, proteger contra os danos da exposição
solar, cicatrizar feridas e minimizar os efeitos nocivos dos radicais
livres. Sim, isso quer dizer uma pele mais firme, radiante e com menos
linhas de expressão e rugas. Não há contraindicação: a substância pode
ser usada como efeito preventivo em todos os tipos de pele. A vitamina C
tópica, encontrada em cremes, loções e géis, mantém uma concentração
maior na pele do que quando ingerida por via oral. Elencamos alguns
motivos para você incluir formulações com vitamina C nos seus cuidados
estéticos.
Combate as rugas…
A vitamina C é um dos fatores essenciais para a produção e
estabilização do colágeno, explica o dermatologista Tiago Recena,
especialmente dos colágenos I e III, os principais do nosso corpo. O
colágeno mantém mais água e elasticidade em suas fibras, prevenindo o
surgimento de rugas. Além da pele, o colágeno também ajuda a deixar
cabelos e unhas mais bonitos.
Reduz danos do sol…
A ação antioxidante da vitamina C protege a pele dos raios solares e
reduz os efeitos provocados pelo sol, explica a dermatologista Juliana
Fonte:
– Isso ocorre tanto para o envelhecimento quanto para o surgimento do câncer de pele, agindo em parceria com os filtros solares.
Isso não quer dizer que a vitamina C seja substituta do protetor solar, porque funciona para outros propósitos.
– A vitamina C não protege de queimaduras solares, mas da liberação
de radicais livres pelos raios ultravioletas – esclarece Tiago Recena.
É um poderoso antioxidante…
Os radicais livres são substâncias tóxicas produzidas pelo próprio
organismo ou por fatores externos como sol, cigarro, estresse e poluição
– que, em condições normais, nosso corpo se encarrega de neutralizar
naturalmente. As substâncias antioxidantes são as responsáveis por
reagir e neutralizar os níveis de radicais livres no organismo. E a
notícia boa? A vitamina C é rica em antioxidantes e neutraliza os
radicais livres pelas reações químicas.
– Além disso, a vitamina C tem efeito clareador e melhora a imunidade.
É fundamental no processo de cicatrização e produção de colágeno,
previne doenças como diabetes, doenças cardiovasculares, asma, catarata,
melhora a fertilidade masculina e a absorção de ferro – explica Juliana
Fonte.
Quer mais? Reponha sua reserva diária
A vitamina C está presente em vários alimentos, principalmente nas
frutas cítricas, como kiwi, acerola, caju e morango. Os legumes verde-
escuros são ricos em vitamina C: brócolis, couve e agrião, por exemplo. É
possível encontrá-la também em alguns alimentos de origem animal, como o
leite de vaca e de cabra e os fígados, tanto do boi quanto de porco ou
de frango.
– O corpo costuma trabalhar com uma reserva de 1500mg de vitamina C,
que rapidamente se degrada perante o sol e o oxigênio, por isso
precisamos repor diariamente. Em alguns casos, é preciso complementar
com vitamina C em forma de suplementos em cápsulas – explica o
dermatologista Tiago Recena.
A Chácara do Salto é um dos pontos certificados de Blumenau
Foto:
Patrick Rodrigues / Agencia RBS
Para
confirmar se um alimento é orgânico, o Ministério da Agricultura
recomenda conferir se ele detém o selo do Sistema Brasileiro de
Avaliação da Conformidade Orgânica. A certificação garante que o produto
não recebeu adubos químicos, agrotóxicos, hormônios, antibióticos,
insumos geneticamente modificados, radiação ou qualquer aditivo
sintético. Segundo o Ministério, produtores que vendem diretamente na
feira os alimentos sem embalagens não precisam de selo, mas devem
apresentar a declaração de conformidade orgânica que também garante que o
item passou por todo o processo exigido pela lei.
A Chácara do Salto
é um dos pontos de Blumenau que contam com o selinho. Quem está em
busca da comprovação é Charles Wachholz, 45 anos, fundador da Divina Orgânica.
O empresário, que largou a vida de representante comercial para se
dedicar à agricultura, explica que o processo é burocrático e exige
paciência. Apesar de garantir que todos os produtos comercializados são
orgânicos, ele aguarda o atestado desde setembro do ano passado.
Frutas,
legumes, verduras, geleias e conservas são os sucessos de venda,
destaca Charles. O terreno da horta fica no bairro Vila Nova, e os
pedidos que são feitos por telefone ou pelas redes sociais podem ser
entregues ao cliente em casa.
— Às vezes você chega no mercado e a
cabeça de alface está murcha porque é mantida na geladeira por muitos
dias. A qualidade é péssima e o preço não compensa, você usa um pedaço e
o resto joga fora. Minha ideia sempre foi investir num produto de
qualidade que iria para a nossa mesa — diz o empresário.
É essa
preocupação que, de acordo com a nutricionista Karina Dotta, faz com que
muitas pessoas deem preferência aos orgânicos na hora de fazer as
compras do mês. A especialista afirma que eles podem ajudar a prevenir
doenças como câncer, problemas respiratórios, reações alérgicas e
distúrbios hormonais.
— Ao optar por orgânicos você já estará
trabalhando na prevenção de doenças. Além disso, estes alimentos são
produzidos em solos ricos e balanceados com adubos naturais, o que os dá
maior valor nutritivo. Outra grande vantagem diz respeito à preservação
do solo, que fica mais fértil e livre de toxicidades. A produção
orgânica permite um manejo sustentável do meio ambiente de forma
equilibrada, facilitando a preservação e a harmonia de todos os
elementos da natureza entre si — sublinha a nutricionista.
Depois
da confirmação de três mortes por gripe A no Estado, aumentou a
correria nas clínicas de vacinação particulares – que já veem os
estoques acabarem. Nem mesmo o preço, a partir de R$ 70, afasta a
população assustada com casos fatais antecipados da doença. Na contramão
dessa mobilização, o secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos
Reis, disse que as pessoas fora do grupo de risco não precisam se
vacinar. Seguindo uma linha parecida, grupos contrários às diversas
imunizações preconizadas pelo Ministério da Saúde defendem a não
vacinação por motivos ideológicos e religiosos.
Diante da confusão
de informações, é importante lembrar que a vacinação é comprovadamente
eficiente para redução de internação em até 80% dos casos de H1N1. Ao
contrário do que disse o secretário em entrevista à Rádio Gaúcha, a
presidente da Sociedade Riograndense de Infectologia, Lessandra
Michelin, sugere que as pessoas que desejarem, procurem a vacinação em
clínicas:
– Não temos dúvidas de que as vacinas são grandes armas
que a gente tem contra as doenças imunopreveníveis (que podem ser
prevenidas por imunização). Isso de ele dizer que é contraindicado para
pessoas fora do grupo de risco é uma posição dele. Na literatura, a
gente orienta a vacinação para todas as faixas etárias. Qualquer pessoa
tem o direito de escolher se quer ou não ser vacinada.
Do
lado oposto às campanhas de vacinação, que buscam uma cobertura cada
vez maior para uma série de doenças e já conseguiram eliminar algumas
enfermidades importantes como poliomielite e rubéola do país, grupos
antivacina pipocam pelo mundo. Com mais atuação na Europa – e ainda um
pouco tímidos no Brasil –, os movimentos ganharam força depois que um
artigo foi publicado em 1998 na conceituada revista The Lancet. De
autoria do médico britânico Andrew Wakefield, o texto relacionou a
vacina tríplice viral – que protege contra sarampo, caxumba e rubéola –
com os casos de autismo. Era o que faltava para que esse movimento
tivesse argumentos para defender a não imunização.
Entretanto, em
2010, foi descoberto que Wakefield havia forjado os dados da pesquisa, o
que resultou na sua perda de registro para atuar e em um processo
criminal.
– Vários estudiosos buscaram encontrar essa relação
causal entre a vacina e o autismo e nenhum deles conseguia, até que
culminou na descoberta de que era um trabalho fraudado. Graças a esse
indivíduo, a gente teve a redução na cobertura vacinal por anos. Hoje,
ainda há resquícios disso – diz a presidente da Sociedade Brasileira de
Imunizações (SBIm), Isabella Ballalai, reforçando que essa cultura
provoca um problema de saúde pública mundial.
Ainda sem confiar
plenamente na revelação, o movimento europeu foi atrás de uma pesquisa
particular, que também levou por terra a teoria de que a vacina estaria
relacionada ao autismo.
Diferentemente do Brasil, onde a vacinação
é um direito assegurado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA), e não uma obrigação, nos Estados Unidos, há uma rigidez maior em
relação a esse tipo de imunização. Por lá, famílias eram liberadas de
imunizar as crianças por motivos religiosos.
No entanto,
observou-se que muitas pessoas usavam isso como justificativa para fugir
das vacinas. O resultado foi um surto de sarampo ocorrido no fim de
2014 na Califórnia. Depois da disseminação da doença, todas as crianças
passaram a ser obrigadas a receber as doses estipuladas, sob pena de não
poderem frequentar escolas, caso a carteira não estivesse em dia.
Casos de morte eram do grupo de risco
Embora
não faça parte do calendário oficial de vacinação brasileiro, todos os
anos é feita uma larga campanha de imunização para os chamados grupos de
risco contra a gripe A. Idosos, crianças de seis meses a cinco anos,
gestantes, pessoas com doenças crônicas, obesidade, diabetes, asma,
hipertensão e HIV, pacientes com câncer e transplantados, profissionais
da área de saúde, indígenas, detentos e funcionários do sistema
carcerário têm gratuidade na vacina, e a orientação é de que eles a
tomem. Aqueles indivíduos que não se enquadram nesse grupo podem optar
pela vacinação particular.
– A influenza é uma doença
potencialmente grave para os grupos de risco. Na população geral, ela
não costuma matar e hospitalizar. Deve-se procurar a prevenção, sim, mas
não vejo motivo para desespero – avalia a presidente da Sociedade
Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabella Ballalai.
Só neste ano,
já foram confirmadas pela Secretaria Estadual da Saúde três mortes por
gripe A. Os pacientes pertenciam ao grupo de risco: uma criança de sete
anos, que estava internada no Hospital Materno Infantil Presidente
Vargas, e um homem de 35 anos, que sofria de uma doença que afeta a
imunidade, que veio a óbito no Grupo Hospitalar Conceição. A terceira
morte foi confirmada ontem, de um morador de Flores da Cunha, 64 anos,
cardiopata e diabético, que estava internado em um hopital privado.
Outro caso em investigação é de um motorista do Paraná que foi internado
no domingo no Hospital de Vacaria e morreu na terça-feira. A Secretaria
Estadual da Saúde diz que ainda não há comprovação laboratorial de que
se trata de H1N1.
Nesta quinta-feira deve ser divulgado o boletim semanal do Estado. A vacinação no RS pela rede pública começa no dia 25.
Na
tarde desta quarta-feira, ZH entrou em contato com 12 clínicas
particulares de vacinação de Porto Alegre a fim de verificar quais ainda
disponibilizavam doses para a gripe A. Oito estabelecimentos foram
contatados, e destes, apenas a Clínica Previne (Rua Coronel Bordini,
380) afirmou ainda ter vacina disponível — tetravalente a partir dos
três anos, a custo de R$ 120.
O
falecimento de um ente querido aumenta, sensivelmente, o risco de
transtornos do ritmo cardíaco até um ano depois do ocorrido - revela um
estudo publicado nesta quarta-feira.No passado, uma série de
estudos demonstrou que o risco de ataque cardíaco, ou de acidente
vascular cerebral (AVC), aumentava nas semanas seguintes à morte de um
parente.Até hoje, não se havia demonstrado um vínculo com a
fibrilação auricular, um transtorno do ritmo cardíaco relativamente
frequente e que aumenta com a idade.Em um estudo publicado na
revista médica Open Heart, ligada ao British Medical Journal (BMJ), os
investigadores demonstraram que o risco de fibrilação auricular alcança
um máximo nos viúvos com menos de 60 anos e quando o falecimento é
inesperado.Ao estudar os casos de 88.000 pessoas que sofriam essa
patologia entre 1995 e 2014 e compará-los com um grupo de controle de
pessoas em boa saúde, os pesquisadores descobriram que o risco de
arritmia cardíaca era 41% superior para aqueles que perderam um ente
querido, em comparação com os que não passaram por isso.Segundo o
estudo, o risco é máximo entre 8 a 15 dias depois da morte de um
parente e diminui progressivamente até alcançar o das pessoas não
enlutadas ao fim de um ano. ez/ltl/eg/tt/lr / Diário Catarinense
Existem dias em que se sentir sonolento é inevitável, mesmo depois de algumas xícaras de café. Mas para algumas pessoas, o excesso de sono
pode se tornar um problema mais sério, que interfere no trabalho e nas
atividades de lazer. Na maioria das vezes, o problema da sonolência
diurna começa à noite.
Causas do excesso de sono durante o dia
Muitas pessoas que estão sempre cansadas e com sono
costumam culpar a rotina intensa por seus sintomas. Porém, quando eles
não somem depois de algumas boas noites de descanso, vale fiar em
alerta. Segundo um estudo publicado na American Family Physician, estima-se que o problema afete 20% da população.
Grande parte das desordens
caracterizam-se por interromper o repouso ou diminuir a qualidade dele, o
que leva a pessoa a sentir cansaço extremo no dia seguinte. Há várias
causas para a sonolência excessiva. Na maioria das vezes, um problema subjacente é o responsável.
A apneia obstrutiva do sono é uma razão bastante comum. Sofrem dela pessoas que lutam para respirar
durante a noite e acordam cansadas. Causa frequente também é a insônia,
caracterizada pela dificuldade em adormecer ou manter o sono pelo tempo
suficiente que o organismo exige.
A narcolepsia
é ainda uma explicação possível – embora menos comum. Nela a pessoa
adormece durante o dia, mesmo no trabalho ou enquanto está dirigindo.
Esse problema é causado pela disfunção de uma área do cérebro. Quando
você sofre com algum desses problemas, deve buscar auxílio médico.
Há terapias comportamentais, psicológicas e medicamentosas para tratá-los. Além disso, é sempre válido investigar a existência de doenças subjacentes
– segundo pesquisadores da Universidade de Tóquio, no Japão, há
evidências de que a necessidade de cochilos diurnos possa ser um sintoma
da diabetes tipo 2.
Mudar seus hábitos pode ajudar a controlar o excesso de sono. Foto: iStock, Getty Images
O que fazer para diminuir o excesso de sono diurno?
Se você se sentir cansado e com sono frequentemente durante o dia, procure um médico
para avaliar sua saúde. Porém, muitas vezes hábitos ruins de sono
explicam a sonolência diurna. Veja algumas dicas capazes de ajudar a
melhorar esse problema:
Sono noturno adequado
A maioria dos adultos precisa de sete a nove horas de repouso por noite, enquanto os adolescentes geralmente precisam de um total de nove horas. Vale deitar um pouco mais cedo.
Mantenha distrações fora da cama
Você não deve ler, assistir TV, jogar ou usar o computador na cama. Isso adia o momento de dormir e dificulta que o seu cérebro realmente desligue das atividades na hora de dormir.
Crie uma rotina
As pessoas que têm problema de sonolência são frequentemente aconselhadas a ir para a cama e levantar-se no mesmo horário todos os dias, inclusive em finais de semana.
Faça refeições leves à noite
Procure terminar de comer refeições de duas a três horas antes de deitar. Além disso, busque ingerir alimentos leves e livres de açúcar ou cafeína.
Pratique exercício
A atividade física regular
oferece vários benefícios para o sono. Especialmente o exercício
aeróbico, pois permite que seja mais fácil adormecer e dormir
profundamente.
A
Google anunciou nessa terça-feira um novo serviço de telefonia fixa
destinado a que os consumidores permaneçam conectados à nuvem de
internet.
O Fiber Phone estará disponível em poucos mercados dos
Estados Unidos para expandir-se depois a outras cidades onde a Google
oferece internet de alta velocidade.
O novo serviço agrega
características de alta tecnologia à telefonia fixa, como por exemplo a
transcrição de mensagens de voz, seu envio automático como mensagens de
texto e a derivação das chamadas a telefones móveis.
"Embora os
telefones móveis estejam nos levando ao futuro, o serviço de telefonia
fixa continua sendo importante para muitas famílias", disse John
Shriver-Blake no blog da Google.
"A telefonia fixa pode ser familiar, confiável e prover um serviço de alta qualidade, mas sua tecnologia não a acompanhou".
O Fiber Phone permitirá aos usuários "acessar o telefone da rua, do trabalho, de onde estiverem", acrescentou.
"O número de telefone fica na nuvem, o que significa que você pode usá-lo em qualquer telefone, tablet ou computador", explicou.
O
atendimento rápido dos sinais, que são iguais aos de uma gripe comum,
pode ser o diferencial no tratamento da doença causada pelo vírus H1N1,
que já matou duas em Blumenau e uma em Guaramirimneste
ano. O infectologista do Centro Especializado em Diagnóstico,
Assistência e Prevenção (Cedap) de Blumenau e professor do curso de
Medicina da Furb, Ricardo Alexandre Freitass, observa que a eficácia do
Tamiflu, o remédio que trata a gripe A, é muito maior nas primeiras 48
horas. Depois também ajuda, mas quanto mais rápido, melhor o efeito. Entenda mais sobre a gripe A:
O
envelhecimento da população mundial está se acelerando a um ritmo sem
precedentes, e em 2050 17% dos habitantes do planeta terão mais de 65
anos proporção - hoje, essa proporção é de 8,5%; é o que informa o
Census Bureau dos Estados Unidos nesta segunda-feira.De acordo com projeções do Census Bureau, os idosos somarão 1,6 bilhão de pessoas, contra 617 milhões atualmente."Cresce
rapidamente a proporção de idosos na população mundial", afirmou
Richard Hodes, diretor do Instituto Americano sobre Envelhecimento (NIA,
na sigla em inglês)."As pessoas estão vivendo mais, mas não
necessariamente são mais saudáveis (...) e o envelhecimento da população
representa vários desafios de saúde pública para os quais temos de nos
preparar", disse o escritório do censo em comunicado."Estamos
analisando o envelhecimento em todos os países do mundo", disse John
Haaga, diretor do Instituto Nacional sobre Envelhecimento. "Há uma série
de países da Europa e Ásia que estão mais avançados neste processo ou
têm uma taxa de envelhecimento mais rápida do que os Estados Unidos",
disse a nota.Estima-se que na nação americana, aqueles com mais
de 65 anos representarão quase o dobro nas próximos três décadas, o que
poderia chegar a 88 milhões em 2050.Considerando que,
globalmente, o número de pessoas com mais de 80 anos vai triplicar entre
2015 e 2050, atingindo 446,6 milhões, contra 126,4 milhões em 2015.A expectativa de vida também irá aumentar em 2050, e vai a partir da média atual de 68,6 anos para 76,2 anos. Entre
os idosos, as doenças não transmissíveis, como câncer ou Alzheimer,
representam uma verdadeira dor de cabeça para a saúde pública.Atualmente
a população mundial é de 7,3 bilhões, valor que subirá para 10 bilhões
em 2050, de acordo com uma análise do Instituto Francês de Estudos
Demográficos (INED). js/elm/cn/hov/mm / Diário Catarinense
Para o professor Tim Spector, do Kings College de Londres, a descoberta "é intrigante e emocionante"
Será que já encontramos a fonte da
juventude eterna? Pois é: Cientistas de Havard nos EUA disseram ter
conseguido reverter o processo de envelhecimento em estudos com
animais. Eles usaram um produto químico para rejuvenescer músculos em
ratos, em um processo que disseram ser equivalente a transformar um
músculo de uma pessoa de 60 anos em uma de 20 anos. A força do
músculo, porém, não foi recuperada.
O estudo, publicado na revista Cell, identificou um mecanismo
totalmente novo de envelhecimento e, em seguida, o reverteu. Outros
pesquisadores afirmaram que se tratava de uma “descoberta animadora”. O
envelhecimento é considerado uma via de mão única, mas agora
pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard demonstraram que alguns
aspectos podem ser revertidos. A pesquisa teve como foco uma substância
química chamada Nad, cujos níveis caem naturalmente com a idade em todas
as células do corpo. Experimentos mostraram que aumentar os níveis de
Nad, dando a camundongos uma substância química que eles naturalmente
convertem em Nad, poderia reverter os efeitos do tempo.
A Experiência
Os cientistas selecionaram ratos de dois anos e forneceram aos
bichinhos uma substância química que o organismo, naturalmente,
transforma em Nad e, uma semana depois, seus músculos se tornaram
semelhantes aos de um ratinho de seis meses em termos de função
mitocondrial, perda de massa muscular, inflamação e resistência à
insulina.
A doutora Ana Gomes, do Departamento de Genética da Escola Médica de
Harvard, disse: “Nós acreditamos que esta é uma descoberta muito
importante.”
Ela argumenta que a força muscular poderia retornar com um tratamento
mais longo. No entanto, o método não representa uma “cura” para o
envelhecimento. Outros aspectos, como encurtamento dos telômeros (que
formam a estrutura das sequências genéticas) ou danos ao DNA não podem
ser revertidos.
A doutora em genética de Harvard disse que: “O envelhecimento é
multifatorial, não se trata de um componente único a ser corrigido, por
isso é difícil de atingir a coisa toda. “O grupo de pesquisa pretende
começar os testes clínicos em 2015. Gome afirmou que terapias em humanos
são uma perspectiva distante. “Pelo que sabemos até agora não acho que
teremos de tomar (a droga) desde os 20 anos de idade até nossa morte.”
“Parece que nós podemos começar quando já somos mais velhos, mas não
muito velhos a ponto de já estarmos danificados. Se começarmos aos 40,
provavelmente teremos um envelhecimento muito mais agradável - mas temos
de fazer testes clínicos”, disse.
Para o professor Tim Spector, do Kings College de Londres, a
descoberta “é intrigante e emocionante”. “No entanto, é um caminho longo
e difícil para que experiências com ratos mostrem efeitos de
antienvelhecimento em seres humanos sem efeitos colaterais.” O doutor
Ali Tavassoli, da Universidade de Southampton, argumentou: “É importante
notar que não foi observada qualquer alteração no próprio rato como um
todo.
“Isso pode acontecer por duas razões. Ou eles precisam ser tratados
por mais tempo para que as mudanças que ocorrem nas células afetem todo o
organismo ou, alternativamente, as alterações bioquímicas por si só não
são suficientes para reverter as mudanças físicas associadas ao
envelhecimento.” Mais experimentos são necessários para verificar qual
desses casos é o verdadeiro, disse Ali Tavassoli.
Tribuna da Bahia
Conheça as substâncias naturais que auxiliam no processo de emagrecimento
É de conhecimento de muitas pessoas e de outras nem tanto que as
plantas possuem muitas substâncias benéficas ao organismo. E se
utilizadas com acompanhamento de profissional qualificado e com vasto
conhecimento no assunto, podem ajudar no processo de emagrecimento.
Pensando em esclarecer um pouco mais tudo isso, a nutricionista Rita
Cherutti preparou uma lista com as substâncias mais faladas no momento e
sua origem e utilização na clínica.
Cacti-Nea: É extraído do fruto do cacto Opuntia
ficus-indica, que apresenta excelentes propriedades diuréticas e
antioxidantes, comprovadas através de uma série de estudos in vivo, os
quais atestam a capacidade de controle de peso e ainda uma excelente
proteção antioxidante devido aos compostos ativos do Cactus, que
contribuem assim, para o tão desejado corpo perfeito. Funciona
diretamente no sistema linfático, impedindo a retenção de líquidos nas
áreas do corpo que estão propensas ao acúmulo de gordura.
Laranja Moro: É um importante componente da Dieta do
Mediterrâneo e é caracterizada por apresentar uma coloração vermelha
intensa, normalmente não encontrado em outras frutas cítricas. Essa cor é
garantida pelo antocianina, um pigmento exclusivo deste tipo de fruto,
com benefícios voltados para a prevenção do câncer, doenças cardíacas,
alergias, ganho do peso e diabetes, para citar apenas algumas.
L-teanina é um aminoácido que tem efeitos positivos
no foco e humor , desempenho mental, ansiedade e depressão. Os
nootrópicos são usados para uma variedade de bem documentado benefícios
mentais, incluindo a melhoria da memória, inteligência aprimorada, e
inspiração criativa.
5-HTP: É um precursor da serotonina e melatonina, o
5-HTP pode ser utilizado para alcançar todos os resultados de uma
melhora nos níveis desses neurotransmissores como redução da ansiedade,
melhora no ânimo e disposição, redução da fome, regulação do sono, entre
outros.
Existem também diversos chás que auxiliam no processo de
emagrecimento, como o chá verde, chá de cavalinha, chá de canela , chá
de cravo, chá de gengibre, entre outros. Abaixo ela separou uma receita
de chá termogênico de cravo + gengibre. Anota aí:
Ingredientes:
-6 cravos
-2 fatias finas de gengibre
-250 ml de água quente
Modo de preparo: Aquecer a água, acrescentar o cravo e o gengibre e deixar em infusão, beber ainda morno.
Apesar de todas as dicas, Rita lembra que é de suma importância
buscar auxílio profissional antes de ingerir toda e qualquer substância.
Geladeira mantém a temperatura entre 10 e 12 graus o ano todo sem a necessidade de eletricidade
Antes de as geladeiras existirem, muitas pessoas armazenavam boa parte
de seus alimentos em porões ou adegas, que eram basicamente quartos
subterrâneos com uma temperatura estável ao longo do ano. Agora, uma
empresa holandesa desenvolveu uma versão desse eficaz sistema de
armazenamento, usando os mais modernos materiais, recursos tecnológicos e
o design do século XXI: o Groundfridge (a junção das palavras
frigorífico e chão em inglês), que chegará ao mercado em meados deste
ano.
Mulher sai de refrigerador da empresa Weltevree
Foto: Weltevree NL / Divulgação
O Groundfridge tem capacidade de 3 mil litros, equivalente a 20
refrigeradores, e é suficiente para armazenar meia tonelada de comida,
segundo a empresa dona da invenção. A Weltevree (www.weltevree.nl)
garante que este sistema responde às necessidades dos novos cidadãos que
desejam guardar seus alimentos de forma prática e sustentável.
A geladeira tem formato esférico e mede 2,28 metros de diâmetro e 2,34
metros de altura, a estrutura pesa 300 kg no total (uma geladeira padrão
pesa entre 70 e 100 kg), sua porta mede 1 metro por 1 metro, e uma
escada de sete degraus leva o usuário para dentro dela.
Refrigerador subterrâneo permite conservar alimentos em perfeito
estado, inclusive quando a temperatura externa estiver em 35ºC
Foto: Weltevree NL / Divulgação
A empresa destaca que a temperatura interna deste sistema se mantém a
uma média de 10 graus centígrados (ºC), embora a externa, ao ar livre,
possa oscilar entre os 35 ºC e os -10 ºC. De acordo com a revista
“TreeHugger”, esta unidade de poliéster laminado à mão e com uma porta
de acesso, parece projetada para que seu usuário não tenha que lidar com
a indesejada sujeira.
Para instalar o equipamento o ideal é cavar um buraco, deixar a unidade
dentro e pôr a terra restante formando um pequeno monte que cobrirá a
parte superior da estrutura, a qual se mantém acima do nível da terra,
evitando a entrada das águas superficiais.
Entrada da Groundfridge
Foto: Weltevree NL / Divulgação
REFRIGERAR SEM USAR ELETRICIDADE
"O Groundfridge é muito útil para pessoas, empresas, restaurantes ou
proprietários de terrenos que pretendem cultivar e armazenar os
alimentos de maneira sustentável, e também poderia ser utilizado em
missões militares em zonas desérticas", explica à Agência Efe o
projetista Léonie Platjouw, responsável pelo setor de Vendas e
Aquisições da Weltevree na cidade de Arnhem, na Holanda.
Segundo ele, o sistema é muito adaptável a casas com jardim, hortas ou
pequenos terrenos ao lado da propriedade principal, de maneira
individual ou compartilhada em áreas comunitárias, e para aqueles que
cultivam suas próprias frutas e verduras e que poderiam ser armazenadas
no Groundfridge.
Floris Schoonderbeek, o principal designer e cofundador da empresa,
explica que manter um alimento sem a necessidade de um refrigerador
padrão e, portanto, sem utilizar a eletricidade, é possível, graças a
este sistema autônomo de resfriamento em adega, desenvolvido por vários
parceiros, entre eles a Universidade de Wageningen.
“Esta versão inovadora da adega de porão tradicional, com amáveis
curvas, formas redondas e escadas amplas, se baseia em princípios
antigos, que foram reinterpretados e executados de forma inovadora. O
Groundfridge foi projetado pensando, entre outros, nos cosmopolitas de
hoje em dia, que têm seu próprio horto e levam vidas modernas e
autossuficientes", diz ele.
Geladeira tem uma capacidade de 3 mil litros, equivalente a 20
refrigeradores, e suficiente para armazenar meia tonelada de alimento
Foto: Weltevree NL / Divulgação
Segundo o designer, o Groundfridge usa a capacidade isolante do solo e o
efeito de esfriamento de água subterrânea para que a temperatura
interna se mantenha constante durante todo o ano, o que somado a uma
umidade do ar e a uma ventilação muito adequada, oferece condições
perfeitas para armazenar frutas, verduras, vinhos e queijos.
"Poucos produtos requerem uma armazenagem a temperaturas constante de 3
a 4°C", defende ele, ressaltando que seu equipamento conta com
iluminação LED.
MELHOR ARMAZENAR PELAS MANHÃS
"A cobertura colocada na parte superior do Groundfridge vem do excesso
de terra que se produz ao escavar o lugar de alojamento no solo, que
deve ter um metro de espessura e o núcleo interior da unidade ter um
volume de 7,85 metros cúbicos", detalha Léonie Platjouw.
Mas a dica de ouro é armazenar os produtos pela manhã, quando o clima é
mais fresco, o que evita que o usuário leve calor não desejado ao
entrar na unidade.
O Groundfridge, ao mesmo tempo, é fechado e aberto, já que a possível
condensação dos produtos armazenados é drenada através das paredes e de
uma escotilha situada na parte inferior, e um ventilador faz a
circulação de ar, mantendo a quantidade de oxigênio no nível adequado.
O poliéster foi escolhido para fabricá-lo porque "é um material leve,
com vida útil longa e muito resistente às condições de solo e às raízes
das árvores ou outras plantas". Além disso, seu núcleo foi desenhado de
forma arredondada, "porque confere força e tem uma grande superfície de
contato com a terra, permitindo uma adequada regulação da temperatura",
segundo Platjouw.
O Groundfridge pode ser instalado em praticamente qualquer tipo de solo
e seus criadores sugerem plantar árvores frutíferas ou gramado alto por
cima do montinho que cobre o refrigerador.
"Uma árvore absorve muitos litros d’água por dia e essa água entra em
contato com o Groundfridge proporcionando uma refrigeração adicional",
esclarece Platjouw, acrescentando que algo parecido ocorre com a grama,
"já que quando é regada regularmente, a água vai para baixo do solo e
aumenta a refrigeração do sistema".
Descoberta pode interessar a novos segmentos de mercado, diz Embrapa. Pesquisa pretende desenvolver plantas com teores diferenciados de cafeína.
Erva-mate é típica do Sul do Brasil
(Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)
Uma pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
pretende abrir caminhos para ampliar o uso da erva-mate em outros
produtos como cosméticos, energéticos e detergentes. Desde então, a
planta, que é típica do Sul do Brasil, estava associada tradicionalmente
ao chimarrão e chás.
A descoberta consiste no desenvolvimento de plantas com teores
diferenciados de cafeína e outros componentes que podem interessar a
novos segmentos de mercado, além do aumento do valor agregado do
produto.
Somente na região do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato
Grosso do Sul são cerca de 180 mil agricultores que vivem do plantio da
erva-mate .
Aproximadamente, 80% da produção brasileira da planta destina-se ao
mercado interno. Desse total, 96% são para o consumo de chimarrão, e 4%
na forma de chás e outros usos.
A pesquisa propõe uma identificação de árvores-matrizes com boa
produtividade e características de interesse como, por exemplo, o teor
de cafeína. Depois disso, as plantas são clonadas através de uma técnica
conhecida como miniestaquia. Na sequência, as mudas passam a ser
cultivadas em viveiros ou canteiros.
"Plantas com índices de cafeína acima de 2% já são consideradas com
alto teor da substância e, em nossas pesquisas, encontramos plantas que
apresentam naturalmente índices de até 3%", explica a pesquisadora
Cristiane Helm.
O estudo apontou ainda que 60% da característica genética da erva-mate
está associada ao alto teor de cafeína. De acordo com Ivar Wendling, que
também é pesquisador da Embrapa, com algumas ações de manejo e cultivo
diferenciado, é possível obter plantas com mais de 5% de cafeína.
Cristiane Helm destaca ainda que a erva-mate pode seguir o mesmo
caminho do café, que atualmente é encontrado com diferentes teores de
cafeína ou até mesmo descafeinado.
Além da cafeína, que pertence ao grupo das metilxantinas,
encontradas em diversas plantas e que são uma das responsáveis pelo
sabor amargo e pelo efeito psicoativo, também tem destaque na erva-mate a
teobromina, ainda de acordo com a Embrapa. Além disso, compostos fenólicos, como os flavonóides, também fazem parte da pesquisa.
Chimarrão também pode ser beneficiado com
a pesquisa
(Foto: Reprodução/RPCTV)
Chimarrão mais suave
A Embrapa acrescenta que com o desenvolvimento da pesquisa, mesmo o tradicional mercado de chimarrão pode ser beneficiado.
O foco principal nesta questão está relacionado a diminuição do teor de
cafeína, já que muitos consumidores evitam a bebida por conta de sua
ação energética. "Pode ser lançado um chimarrão naturalmente
descafeinado, que poderá ser ingerido por essas pessoas", ressalta
Cristiane.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para
que um produto seja considerado descafeinado, o valor máximo permitido
de cafeína deve ser de 0,1% (g/100g), e, caso seja um descafeinado
solúvel, o valor máximo poderá chegar até 0,3% (g/100g). G1 PR
Está sentado comodamente? Feche os olhos. Tome um minutos para se
acalmar. Quando estiver pronto, preste atenção em sua respiração.
Simplesmente observe como o ar viaja de fora para dentro de seu corpo,
enquanto você inala e exala.
Na medida em que você faz isso, sua atenção foca-se no momento
presente, sua mente se acalma por si só e o estresse e a ansiedade
diminuem.
Se você faz isso periodicamente, terá mais concentração, criatividade,
tranquilidade e bem-estar, além de melhores relações com os outros.
A prática da meditação 'mindfulness' ou atenção plena se estendeu
amplamente e não apenas entre os místicos orientais, hippies ocidentais e
curandeiros alternativos. Ela se tornou algo que seu médico poderia
sugerir. Até há aplicativos que ajudam a praticá-la.
Afirmam que ela é eficaz no tratamento de doenças mentais, mas também
pode beneficiar a qualquer pessoa, inclusive aquelas que estão bem.
Afinal, sentar-se em silêncio e respirar não pode fazer mal. Será?
Foi o que Suzanne (nome fictício), uma francesa de 20 anos, pensou.
Há pouco mais de um ano, ela decidiu ir a um retiro de meditação em silêncio em Manchester, Reino Unido.
O plano de meditação era bastante intenso: dez dias seguidos; estava
proibido falar ou fazer contato visual com outras pessoas, inclusive
quando terminavam as sessões diárias.
Tudo estava bem até o sétimo dia, quando Suzanne teve um ataque de pânico.
"Senti como se meu cérebro tivesse explodido", disse. "Senti como se estivesse completamente separada do meu próprio corpo."
Foi buscar a ajuda de seus professores, que a aconselharam a continuar meditando.
Ao fim do curso, voltou, com dificuldade, a França, onde, na casa de sua mãe, piorou.
"Tentei seguir adiante com a minha vida, mas foi impossível. Não podia
sair da cama, não conseguia comer. Estava tendo sintomas de terror e
pânico. Tinha muito medo e tive 'despersonalização' - isso é,
basicamente, quando você se olha no espelho e é incapaz de
reconhecer-se- e 'desrealização', que é quando o mundo parece irreal."
Suzanne deu entrada em um hospital psiquiátrico, onde deram a ela medicação antipsicótica. Um ano depois, ainda a toma.
Disse que se sente muito melhor, mas '"ainda tem um longo caminho a seguir".
"Nem boa nem má"
O caso de Suzanne é extremo, mas não tão incomum como se poderia pensar.
A BBC conversou com várias pessoas que aparentemente estavam em bom
estado de saúde mental antes de provar a meditação, e que tiveram graves
crises durante e depois de praticá-la.
O problema não se limita apenas a pessoas que vão fazer cursos intensivos de meditação.
Tim Lomas, um psicólogo de Londres, publicou recentemente um artigo
acadêmico sobre homens que estavam fazendo meditação por razões não
clínicas.
Ainda que a maioria deles se beneficie da prática, 25% encontrou o que
Tomas chama de "dificuldades substanciais" incluindo "experiências
desafiantes do eu" e uma "dissolução da identidade".
Para alguns, a atenção plena "os fez conscientes de sua angústia, mas
incapazes de lidar com ela, pelo que eles descobriram que a meditação
não era apenas inútil, mas contraproducente".
Lomas não se diz inimigo da meditação. Segundo ele, essas experiências
não eram "necessariamente boas ou ruins". Ele conta de um homem que
depois da meditação se sentia aparentemente "perto da psicose" não
apenas saiu dela, mas disse que a experiência foi "uma das mais
transformadores de sua vida".
A noite escura
Outro fã da meditação é Daniel Ingram, médico de emergências no
Alabama, nos Estados Unidos, que também dirige um fórum on-line sobre o
assunto com mais de 5.000 membros.
Segundo Ingram, experiências fortes são produto da meditação e
exatamente o que alguém deveria esperar dela, se se segue a teoria do
budismo Theravada.
Nessa tradição, há uma fase da meditação chamada "surgir e
desaparecer", depois da qual vem a "noite escura" e, para alguns, a
noite escura é muito escura.
"Pode ser uma depressão bastante extrema, episódios micropsicóticos e
depressão psicótica, e pode fazer com que a pessoa chegue à beira do
suicídio, e em alguns casos inclusive se mate", diz Ingram.
"É realmente surpreendente que a ciência ocidental não haja notado
isso. O que é lamentável, tendo em conta o grande número de pessoas que
agora estão meditando em doses suficientes para cruzar o surgir e
desaparecer", acrescentou.
"Experiências loucas"
"Você deveria ver os e-mails que recebo. Há muita gente sentindo-se
assim. E não só pessoas que passaram muito tempo em retiros intensos de
meditação. Sei de muitas pessoas que cruzaram esse território de forma
espontânea, incluindo um número de membros da família. Sei de uma pessoa
que teve uma crise quando voltava para casa de uma aula de yoga e
destruiu seu carro."
"Todo tipo de gente me liga para dizer 'Acabo de fazer um curso de
redução do estresse baseado na consciência plena e, de repente, estou
tendo experiências loucas."
Ingram acredita que isso aumentará à medida que cresce o interesse pela meditação plena: "Eu diria que é quase garantido."
Se uma pessoa faz parte de uma tradição religiosa que tem um componente
de meditação - e muitas o tem -, então é possível aceitar essas
dificuldades como parte do caminho à iluminação.
Mas o que é curioso é a forma pela qual a prática espiritual se
converteu em um tratamento quase médico, ou uma parte de um estilo de
vida.
A meditação tem potencial de por a vida de cabeça para baixo. Isso pode
ser bom, mas também pode ser muito mais do que alguém esperava.
Poderosa, a energia Kundalini
nada mais é do que uma força da alma, a emanação do infinito dentro de
cada pessoa. É nisto que acreditam os praticantes da meditação e da
yoga: todos possuímos a capacidade de ativar nossos chakras – os centros
de energia do corpo – e evoluir para um estado maior de consciência.
Imagine uma energia vital adormecida
na base da sua coluna. É ali que está a Kundalini. Mas para fazer essa
vibração subir pelo canal da espinha vertebral e atravessar outros centros de energia do corpo, é necessário praticar.
Como ativar a energia Kundalini?
Em seu livro Mística e Espiritualidade,
o teólogo Leonardo Boff fala sobre o poder da energia Kundalini ou
Cobra Cósmica. Este segundo nome se relaciona com a forma através da
qual podemos imaginar a fonte energética: uma serpente enroscada na base da coluna, que se expande à medida que sobe.
De acordo com Boff, nosso sistema foi construído para sustentar o despertar da energia. Cabe a nós a tarefa de usar essa potencialidade em toda sua extensão. Mas como fazer isso? Aderir à prática da yoga Kundalini é uma opção para ativar os chakras desde o umbigo até a coroa, acima do topo da cabeça.
Para estimular a energia, é necessário realizar uma série de exercícios respiratórios, chamados de pranayamas, contrações corporais conhecidas como bhandas, posturas nomeadas de asnas, além de gesticulações com mãos dedos e braços – as mudras – e palavras cantadas, os mantras.
O movimento da Kundalini deve ser estimulado de forma natural e certamente trará diversas
emoções que devem ser sentidas e processadas. Por isso, enfatiza o
teólogo, a escolha pela ascensão é individual e espiritual. Deve ser uma escolha sua.
A partir da Kundalini, você vai aprender a assumir um compromisso com sua jornada espiritual, para conhecer um novo paradigma da consciência humana. Dessa forma, será possível conceber essa energia como um caminho para a libertação.
Você perceberá que o seu estado de espírito é muito mais importante do que outros aspectos tidos como importantes até então. Essa é a consciência elevada que a meditação proporciona.
Energia é ativada por meio de mantras e posturas. Foto: iStock, Getty Images
Benefícios da yoga Kundalini
Ao proporcionar uma visão mais clara
sobre o mundo, os benefícios da energia Kundalini vão muito além da
mente. A combinação das técnicas de respiração com as posturas também
aumenta a capacidade respiratória dos praticantes, proporcionando harmonia maior entre todos os sistemas respiratório, nervoso e glandular.
A prática também pode vir associada a outros tratamentos médicos, para pacientes oncológicos ou pessoas que sofram de ansiedade,
depressão e outras patologias. A meditação poderá ajudar qualquer ser
humano a se sentir mais leve, relaxado e fortalecido física e
mentalmente.
Boff, por exemplo, argumenta ainda que as dores no corpo do
cotidiano podem ser referentes ao bloqueio das energias. Por isso, o
ato de movimentar a Kundalini, em si, já é uma forma de aliviar esse
sofrimento. O mesmo vale para quem têm sintomas de insônia, cansaço
constante ou fadiga crônica. A transformação pode estar na meditação.
Estados Unidos e Rússia (e, antes dela, a antiga União Soviética) são
“rivais” históricos e colecionam desentendimentos ao longo dos anos, mas
eles também têm algo em comum. A capital russa dá nome a 26 cidades
americanas – algo que pode ser considerado no mínimo curioso.
Mais de 20 cidades americanas levam o nome de Moscou
Foto: Cortesia de la ciudad de Moscow en Idaho
Quem descobriu esse número foi a professora de geografia Ren Vasilyev,
da Universidade Estadual de Nova York em Geneseo (noroeste dos Estados
Unidos), que quando era estudante decidiu fazer uma pesquisa para
descobrir quantas “Moscous” (em inglês, Moscow) existiam dentro dos
Estados Unidos.
Era 1986, um período de tensão por causa da Guerra Fria entre
Washington e Moscou e em tempos em que não havia internet – por isso,
uma tarefa como essa exigia ainda mais trabalho de campo.
Com muita paciência, ela buscou nos livros de história dos condados
onde estavam as cidades e descobriu que, na realidade, essas “Moscous”
não tinham nada a ver com a famosa capital russa.
Muitas sequer tinham pronúncia igual. Na verdade, com o sotaque do sul
ou com a pronúncia mais aberta do fim da palavra, fica até bem difícil
de identificar a semelhança com o nome da cidade russa.
Curiosidade infantil
Os habitantes das Moscou americanas não são indiferentes ao nome dos locais onde vivem.
Esse é o caso de Jack Spaulding, da Moscou do Estado de Indiana, que
desde pequeno teve curiosidade quanto à origem do nome do local onde
nasceu.
“Perguntava para todos os adultos e ninguém sabia de onde aquele nome tinha vindo”, explicou Spaulding.
No entanto, ele nunca conseguiu respostas exatas – diziam ao garoto,
por exemplo, que Moscou era onde as vacas (cow, em inglês) iam comer
musgos (moss, em inglês) e aí se fez um jogo de palavras que acabou em
“Moscou”.
“Ninguém tinha ideia de onde vinha o nome”, contou Spaulding.
"Versões" americanas de Moscou não têm as construções típicas da capital russa, como o Kremlin
Foto: Dmitry MordvintsevGetty
Nativos americanos
Também há uma Moscou em Tennessee – essa tem uma explicação mais
plausível. Acredita-se que seja a versão em inglês para uma palavra dos
nativos americanos que significa “entre dois rios”.
Há outra no Kansas, que tem origem em um erro ortográfico.
As autoridades da cidade quiseram nomeá-la em homenagem ao conquistador
espanhol Luis de Moscoso, mas decidiram simplificar o nome e escolheram
“Mosco”.
No entanto, quando solicitaram autorização para terem um posto dos
correios, os funcionários acrescentaram a letra “w” no final.
“Alguém em Washington pensou que ‘essas pessoas tontas do Kansas não
sabiam o que estavam fazendo e escreveram o nome errado’ e acrescentaram
o 'w'”, explicou Ren Vasilyev à BBC.
Ao fim da pesquisa, Vasilyev percebeu que a razão mais comum para que
todas essas cidades levassem o nome de Moscou nos Estados Unidos é o
fato de que outros nomes de lugares mais comuns já haviam sido
utilizados.
Foto: City of Moscow
“A maioria dos nomes mais populares, como Spring Valey, Springfield ou
Blossom Hill já haviam sido tomados, então as pessoas começaram a buscar
outros nomes exóticos, com a esperança de que ninguém os tivesse
utilizado”, explicou.
Comunismo e Olimpíada
Diante de todas as tensões entre Rússia e Estados Unidos durante a
Guerra Fria, só uma dessas cidades chamadas Moscou decidiu mudar de
nome.
Trata-se da Moscou do Estado de Nova York, que passou a se chamar Leicester.
O resto manteve a identidade – e os moradores das Moscous americanas dizem se sentir orgulhosos.
Em 1980, a Moscou do Kansas, com uma população de 228 habitantes,
tentou sediar os Jogos Olímpicos que seriam na Rússia naquele ano,
boicotados pelos EUA.
A Moscou de Kansas era para se chamar Mosco, mas houve uma confusão com o nome e um 'w' foi acrescentado.
A Moscou de Kansas era para se chamar Mosco, mas houve uma confusão com o nome e um "w" foi acrescentado
Foto: Cortesia de Erjan Aisabay
Ao longo da história, pode até ser que os políticos americanos tenham
se sentido incomodados ao ouvir falar de “Moscou”, mas para muitos dos
“moscovitas” dos Estados Unidos ela é simplesmente a sua casa.
Muitos
bebedores se apegam à ideia de que uma taça “ocasional” de vinho nos
ajudará a viver mais tempo — crença que a Ciência tem apoiado por muitos
anos.
No entanto, um novo estudo sugere que essa evidência científica foi seriamente abalada.
Uma
nova análise avaliou 87 estudos que demonstravam os benefícios de beber
com moderação e descobriu que muitos deles eram falhos, com uma
formatação que sugeria benefícios onde, provavelmente, não havia nenhum.
O
problema é que muitos estudos comparam os bebedores moderados com os
“abstêmios” — um grupo que incluía pessoas doentes demais para beber, ou
que deixaram de beber porque bebiam demais.
“A
questão fundamental é como os estudos definiram os ‘abstêmios’”,
explicou Tim Stockwell do Centro de Pesquisas sobre Vícios da
Universidade de Vitoria, em British Columbia, Canadá.
“A questão principal é: Com quem os bebedores moderados estão sendo comparados?”, perguntou Stockwell.
Quando
sua equipe corrigiu os critérios “subjetivos” aplicados aos abstêmios,
bem como certos problemas com a formatação do estudo, os bebedores
moderados deixaram de apresentar vantagens em relação à longevidade.
Além
disso, apenas 13 dos 87 estudos evitaram as comparações subjetivas com o
grupo abstêmio — e eles não revelaram nenhum benefício para a saúde.
Stockwell
diz que o estudo demonstra que os bebedores “ocasionais” vivem mais —
referindo-se às pessoas que bebem menos de um drinque por semana.
“Há
uma ideia geral circulando por aí, de que o álcool é bom para nós,
porque isso é o que ouvimos o tempo todo,” afirmou Stockwell. “Porém há
muitas razões para ser cético a esse respeito.”
Brasileiros estão entre os maiores consumidores de chocolate do mundo. Conheça os benefícios do chocolate.
Os brasileiros estão entre os maiores consumidores de chocolate do
mundo. Com a Páscoa a tentação aumenta, mas existe algum ovo de
chocolate que engorda menos? Ovo de chocolate sem lactose, sem glúten,
sem açúcar, com whey protein, doce de leite... São inúmeras variações.
O Bem Estar da TV Globo desta sexta-feira (25)
convidou a nutricionista Lara Natacci e o chefe especialista em
chocolate Nicolas Ferreira Rodrigues para falar sobre o chocolate.
O chocolate é feito da união do cacau, manteiga de cacau, derivados do
leite e açúcar. A proporção dos ingredientes acaba ditando o sabor e a
flexibilidade do chocolate. Os com mais cacau são mais amargos e duros,
os chocolates ao leite são mais doces e aveludados. Mas a doçura vem do
açúcar.
A nutricionista Lara Natacci explica que o cacau é bom para a saúde
porque é rico em flavonoides, substância antioxidante, que ajuda a
prevenir o envelhecimento celular, melhoram a circulação e o processo
cognitivo, de atenção. Dos alimentos ricos e flavonoides, o cacau é o
que possui maior capacidade antioxidante.
E o Bem Estar da Globo alerta: chocolate é bom para as grávidas. Durante a
gestação é benéfico o consumo de 30 gramas de chocolate amargo por dia.
As
mulheres correm maior risco de aborto involuntário quando elas ou seus
companheiros consomem mais de duas bebidas com cafeína por dia semanas
antes à concepção, informou um novo estudo divulgado nos EUA.Segundo
o estudo publicado na noite de quinta-feira no site da revista
Fertility and Sterility, as mulheres que bebem mais de duas bebidas com
cafeína por dia durante as primeiras sete semanas de gravidez também são
mais propensas a sofrer um aborto involuntário.No entanto, as
taxas de aborto involuntário se reduzem para as mulheres que tomam
multivitamínicos diários antes e depois da concepção.O estudo,
feito por pesquisadores dos Institutos Nacionais de Saúde e pela
Universidade Estatal de Ohio, se baseou em dados da Pesquisa
Longitudinal da Fertilidade e do Meio Ambiente (LIFE, em inglês).Essa
pesquisa acompanhou 501 casais nos estados de Michigan e Texas, de 2005
a 2009, examinando a relação entre a fertilidade, o estilo de vida e a
exposição a produtos químicos no meio ambiente.O estudo comparou o
consumo de cigarro, bebidas com cafeína e de multivitamínicos entre 344
casos nos quais a mulher estava grávida. Das gravidezes, 98 -ou seja,
28%- terminou em aborto involuntário.As conclusões dos
pesquisadores se basearam em um conceito estatístico chamado índice de
risco, que estima a probabilidade de um resultado em particular durante o
período de estudo."Nossos resultados também indicam que o
integrante masculino (do casal) também tem importância", disse a autora
principal do estudo, Germaine Buck Louis, diretora da Division of
Intramural Population Health Research no NIH."O consumo de
bebidas com cafeína antes da concepção é nos tão fortemente associado
com a perda da gravidez nos homens tanto como nas mulheres", afirmou. A F P / ISTOÉ
Poucas décadas atrás, um professor da Universidade de Alberta, no
Canadá, estava tentando desenvolver um analgésico que acabasse com todos
os tipos de dor, até as mais agudas, em apenas um comprimido.
Os comprimidos de W-18 têm a mesma forma que os de fentanil
Foto: Alberta Law Enforcement Response Teams / BBCBrasil.com
Em 1981 este professor, Ed Knaus, conseguiu seu objetivo: sintetizou um opiáceo que batizou de W-18.
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Knaus tinha conseguido criar uma substância analgésica apontada como
sendo 10 mil vezes mais potente que a morfina. No entanto, o invento não
foi o sucesso que ele esperava.
"Nossa intenção era criar um analgésico milagroso mas, depois dos
primeiros testes, o descartamos porque percebemos que ele tinha
potencial de se tornar viciante", afirmou Knaus.
Durante anos, a droga, que nunca tinha sido testada em humanos de forma
documentada, ficou arquivada, tida como um projeto fracassado e
aparentemente sob controle.
No entanto, no fim de janeiro de 2016 a polícia de Calgary, no Canadá,
divulgou uma informação alarmante: em 2015 eles fizeram apreensões da
droga W-18 nas ruas.
Segundo o porta-voz da polícia de Calgary, sargento Jason Walker, foram
poucos comprimidos, mas o suficiente para levar a polícia a pensar que
se tratava de uma moda nova - e muito perigosa.
"É preocupante o fato de este comprimido estar nas ruas, porque no ano
passado tivemos vários casos de morte por overdose causada por outro
opiáceo, o fentanil, que, de alguma forma está relacionado", disse à BBC
Mundo o coordenador da equipe antinarcóticos da polícia de Calgary,
Martin Schiavetta.
"Enviamos para análise vários comprimidos encontrados depois dessa
primeira apreensão e estamos esperando os resultados", acrescentou.
E existe uma explicação para isso: as conexões
cerebrais.
Uma pesquisa feita no
Centro de Pesquisa do Sono, na Universidade de Loughborough, no Reino Unido,
comprova que as mulheres realmente precisam dormir mais do que os
homens. E existe uma explicação para isso: as conexões
cerebrais. Segundo o estudo, as mulheres precisam de mais tempo de sono do
que seus parceiros por conta da tendência delas de conciliarem várias tarefas
simultâneas durante o dia.
“O cérebro das mulheres é ligado de maneira
diferente, de modo que a sua necessidade de sono será um pouco maior. As
mulheres tendem a ser multitarefas e, assim, acabam exigindo mais da capacidade
do cérebro do que os homens”, explica o professor Jim Horne, um dos autores da
pesquisa.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores avaliaram 210
homens e mulheres de meia idade e descobriram que as mulheres que dormem menos
têm mais problemas de saúde do que os homens.
Ainda segundo os resultados
do estudo, as consequências negativas de uma noite mal dormida também são mais
presentes nas mulheres.
“Para as mulheres, o sono de má qualidade está
fortemente associado ao nível de estresse psicológico e aumento de sentimentos
de hostilidade, depressão e raiva”, esclareceu o professor.