domingo, 31 de janeiro de 2016

As melhores dicas para dar mais sabor ao seu peixe frito




O peixe frito faz parte do cardápio de vários restaurantes e figura como um dos pratos mais pedidos. Fazer essa delícia em casa pode ser um pouco complicado. É preciso atenção na escolha do peixe e na hora do preparo, mas não é impossível.
Seguindo as dicas certas, você conta com uma opção saborosa e ideal para variar o cardápio. Quer saber como? Confira as dicas que a equipe do Doutíssima separou para você.

O segredo está na escolha do peixe

O peixe é um dos melhores alimentos para se consumir. É uma grande fonte de proteína magra e nutrientes, oferecendo vários benefícios para a saúde. Comer peixe apenas uma vez ou duas vezes por semana pode ser suficiente para colher seus benefícios.
Um estudo dinamarquês realizado com 49 mil mulheres e publicado na revista Hypertension: Journal of the American Heart Association, descobriu que aquelas que comiam pouco ou nenhum pescado tinham 50% mais problemas cardíacos  do que as que comiam peixe com regularidade (pelo menos uma vez por semana).
A melhor forma de consumir o peixe é assá-lo ou fazê-lo na grelha, mas às vezes é impossível resistir a ele frito e envolto em uma casquinha crocante. Nesse último caso, é preciso saber quais são as melhores opções para fritar.
O linguado, a pescada, a tainha, a tilápia e a traíra estão na lista. Para temperar, dê preferência por usar apenas sal e limão. É válido ainda evitar peixes congelados, privilegiando sempre os frescos.
Além disso, outro segredo é que o óleo deve estar bem quente e o peixe deve ser virado apenas uma vez, quando suas bordas estiverem douradasO cheiro de peixe frito pela casa incomoda? É possível solucionar esse problema também.
Ferva em uma panela um pouco de água e alguma erva aromática – dessa forma logo o cheiro irá sair por completo. Para os utensílios, a dica é utilizar água sanitária na hora da higienização.
Nada como um peixe frito para abrir o apetite. Foto: iStock, Getty Images

peixe-frito-doutissima-iStock-getty-imagesComo preparar um delicioso peixe frito

Para almoço ou como petisco para acompanhar a cervejinha do final de semana, o peixe frito é uma opção perfeita. Se você não sabe como fazê-lo em casa, essa receita simples pode ajudar.

Receita de peixe frito crocante

 

Ingredientes

Postas de peixe
1 xícara de farinha de rosca
Raspas de meio limão
2 colheres de sopa de farinha de trigo
1 ovo
2 colheres de sopa de leite
Sal e pimenta a gosto
Óleo para fritar

Modo de preparo

Tempere as postas de peixe com sal, pimenta e raspas de limão a gosto e deixe descansar por cerca de 15 minutos envolto em um papel toalha, até que fiquem bem enxutas. Agora bata o ovo em uma tigela com um pouco de leite e reserve.
Em outro prato coloque a farinha de trigo e em outro a farinha de rosca. Então basta empanar as postas passando-as na farinha de trigo, no ovo e na farinha de rosca. Enquanto isso, esquente bem o óleo numa frigideira e frite os filés de peixe. Distribua-os numa travessa forrada com papel toalha e sirva.


DOUTÍSSIMA / TERRA  


Limpeza do fígado: elimine as toxinas acumuladas no corpo



A função hepática adequada é importante para um corpo saudável e uma digestão eficiente. É por isso que se acredita que fazer a limpeza do fígado periodicamente é a melhor forma de mantê-lo em correto funcionamento. Afinal, não são poucas as toxinas que entram no nosso organismo diariamente.

Por que a limpeza do fígado é importante?

O fígado é o principal filtro do corpo e produz uma família de proteínas chamada metalotioneiras, responsáveis por neutralizar metais nocivos como chumbo, cádmio e mercúrio e preparar sua eliminação do organismo. Suas células também produzem grupos de enzimas que regulam o metabolismo de drogas.
Esse órgão é ainda parte importante da defesa do organismo contra substâncias químicas nocivas e outras a que estamos expostos diariamente. Elas provêm de diferentes fontes, como produtos químicos, pesticidas, contaminantes de água, conservantes de alimentos e radiação eletromagnética, por exemplo.
Ele também atua na produção de bile, que é necessária para ajudar na quebra da gordura no sistema digestivo. Em resumo, não faltam motivos para ter um cuidado recobrado com esse órgão. A prevenção de problemas começa com bons hábitos.
Não beba muito álcool ou coma uma dieta rica em proteínas – que colocam pressão adicional sobre o fígado. Além disso, o uso regular de remédios de dor de cabeça e antibióticos também podem afetar o funcionamento desse órgão.
Quaisquer irregularidades, congestionamentos ou acumulações de toxinas no órgão são capazes de dar origem a sintomas desagradáveis. São comuns problemas como má digestão, náusea ou fadiga crônica.
É frequente ainda a doença hepática gordurosa, com sintomas vagos como fadiga generalizada, fraqueza, náuseas, confusão, dificuldade de raciocínio e perda de apetite. Não é à toa que às vezes é preciso de anos para que os problemas sejam associados à lesão.
limpeza do fígado-doutíssima-shutterstock
 
Diminuir o consumo de álcool ajuda na limpeza do fígado
 

Como fazer um detox em seu organismo?

 

Não há evidências científicas que suportem a maioria das dietas com fins de desintoxicação, mas certos alimentos são capazes de promover o trabalho mais eficiente da função hepática. Se você deseja uma limpeza do fígado, a melhor aposta é beber muita água e manter uma alimentação saudável. Além disso, dê atenção a alguns produtos naturais:
  • Açafrão
Contém um polifenol chamado curcumina, com notáveis propriedades curativas. Um estudo da Universidade de Maryland, dos Estados Unidos, indica que a ela estimula a produção de bile pela vesícula biliar
  • Alho
Contém compostos de enxofre com muitos efeitos de promoção da saúde. A alicina é um deles e tem sido associada à indução da morte de células cancerígenas no fígado humano. Além disso, é capaz de proteger o fígado de toxinas
  • Suplemento com cardo de leite
A Silybum marianum é uma erva utilizada na medicina tradicional chinesa para aliviar o fígado e promover o fluxo de bile. Um estudo publicado na revista Hepatology indica que a planta ajuda a proteger o órgão contra os efeitos do vírus da hepatite C.
  • Chá verde
É rico em compostos polifenólicos chamados catequinas, que têm propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Elas têm ampla gama de benefícios para a saúde e pesquisas indicam podem ajudar a proteger o fígado dos efeitos tóxicos do álcool.



DOUTÍSSIMA DO TERRA 

Ciência responde: é melhor correr na esteira ou ao ar livre?



O assunto divide os entusiastas das corridas. Confira os argumentos contra e a favor



Pessoas que correm costumam ter a mesma opinião sobre correr em esteiras: dizem que é mais fácil do que ao ar livre. O médico e apresentador da BBC Michael Mosley avaliou estas duas opções. 



Segundo pesquisa, esforço feito por correr contra o vento pode ser balanceado com inclinação de esteira
Segundo pesquisa, esforço feito por correr contra o vento pode ser balanceado com inclinação de esteira
Foto: iStock / BBCBrasil.com
 
Para aqueles que fizeram uma lista de resoluções para 2016 que inclui fazer mais exercícios, correr parece a opção mais óbvia. Mas o que é melhor: correr ao ar livre, no vento e na chuva, ou ir para a academia mais próxima e suar em cima de uma esteira enquanto admira seu reflexo em um espelho gigante?
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Certamente é um assunto que divide os entusiastas das corridas. Então, quais são os argumentos contra e a favor? 


Energia 

 
Primeiramente, qual destas alternativas vai deixar você mais em forma? Os adeptos da corrida ao ar livre alegam que ela gasta muito mais energia. A principal razão é a resistência do vento, algo que você não tem muito dentro da academia.
Mas os fãs de academia afirmam que isto não é necessariamente verdade. Em um estudo feito pela Universidade de Exeter, na Grã-Bretanha, o professor Andrew Jones levou nove corredores para correr em uma rua, medindo o gasto de energia.


Pesquisa mostrou que quem corre em academia tem impressão 'falsa' de velocidade
Pesquisa mostrou que quem corre em academia tem impressão 'falsa' de velocidade
Foto: iStock / BBCBrasil.com
 
Depois ele levou estes voluntários para correr na mesma velocidade em uma esteira, mas com inclinações diferentes. O que ele descobriu é que os corredores podem compensar de forma adequada o esforço extra de correr ao ar livre colocando a esteira a uma inclinação de 1%. 


Velocidade 

 
Vale a pena saber que, quando você corre em uma esteira, você tende a superestimar o ritmo que você corre.
Um estudo realizado em Cingapura, que pediu que algumas pessoas corressem ao ar livre e então corressem na mesma velocidade em uma esteira, descobriu que quando as pessoas correram na esteira elas correram significativamente mais devagar, mesmo pensando que estavam na mesma velocidade.
Os cientistas responsáveis por este estudo sugerem que isto acontece provavelmente porque, ao correr dentro de uma academia, você não tem o mesmo visual.
Ou, como os próprios cientistas explicam: "A percepção diferente da velocidade provavelmente se deve à distorção das informações visuais resultantes da discrepância entre o que foi observado e o fluxo ótico esperado".
Qualquer que seja a causa, parece que quando corremos ao ar livre nós, inconscientemente, nos esforçamos mais. 


Segurança 

 


Enquanto tropeçar e ser atingido por galho são perigos ao ar livre, movimento repetitivo pode prejudicar usuário de esteira
Enquanto tropeçar e ser atingido por galho são perigos ao ar livre, movimento repetitivo pode prejudicar usuário de esteira
Foto: iStock / BBCBrasil.com
Se correr ao ar livre supera correr na esteira em gasto de energia, qual das duas opções é a mais segura? Na academia, é claro, é muito improvável ser atingido por galhos que caem das árvores, escorregar em fezes de cachorro ou tropeçar no meio-fio.
Mas quando se fala de lesões existe uma ameaça que é comum entre os usuários de esteiras: lesões causadas pelo uso excessivo e a repetição sem variações.
Quando você está em uma esteira a tendência é se distrair, como um hamster correndo em uma rodinha, fazendo os mesmos movimentos durante um tempo. Repetir os mesmos movimentos aumenta o risco de danos nas juntas ou ligamentos.
Então, se você usa uma esteira, é uma boa ideia misturar um pouco, variando a velocidade e a inclinação. Se você corre ao ar livre, especialmente se você corre fora de áreas asfaltadas, a variedade será muito maior.
Cada passo será diferente simplesmente porque você está correndo em uma superfície desigual e variada. As pesquisas sugerem que este desafio constante não apenas fortalece os ligamentos e ativa uma variedade maior de músculos, mas também melhora o senso de equilíbrio da pessoa.
Dito isto, é preciso lembrar que a esteira pode ser mais confortável, o que é importante caso você já tenha uma lesão. 


Bem-estar 

 


Estudo mostrou que quem corre ao ar livre gosta mais
Estudo mostrou que quem corre ao ar livre gosta mais
Foto: iStock / BBCBrasil.com
 
Parece óbvio que correr ao ar livre coloca a pessoa mais perto da natureza e isto só pode ser melhor do que correr em um ambiente fechado. Mas qual é a prova?
Há alguns anos os cientistas da Universidade de Exeter fizeram um esforço grande para avaliar de forma apropriada as provas a respeito e a conclusão deles foi bem clara.
Pesquisando em resultados já obtidos e registrados, eles descobriram que o exercício em ambientes naturais, particularmente em áreas verdes, "foi associado a sentimentos mais fortes de revitalização e envolvimento positivo, diminuição da tensão, confusão, raiva e depressão e um aumento da energia".
Eles também descobriram que as pessoas que se exercitam ao ar livre alegaram gostar mais, achar que o exercício é mais satisfatório e que as chances de fazer de novo eram maiores. Mas, se estas pessoas realmente fizeram mais exercícios ou não é outra questão para ser analisada.
Uma outra vantagem de se exercitar ao ar livre é que você tem chances maiores de ser exposto ao sol e, por isso, aumentar sua dose de vitamina D. 


Conclusão 

 
Para mim a corrida ao ar livre tem vantagens claras. É muito mais variada e, quando corro numa esteira, ainda tenho que convencer meu cachorro que me assistir é tão divertido como correr pelos campos.
Mas o melhor conselho, especialmente para quem está começando, é escolher o tipo de corrida que você gosta e com o qual você tem mais chances de continuar. 



Quem está começando deve escolher local que agrada mais
Quem está começando deve escolher local que agrada mais
Foto: iStock / BBCBrasil.com
 
Se isto significa ir para a esteira mais próxima, lembre-se de variar a velocidade e a inclinação. E um estudo recente relatou que corredores que praticam exercícios extenuantes têm a mesma expectativa de vida que as pessoas que mal fazem qualquer exercício. 


BBC BRASIL / TERRA 

 

 

Nutrição funcional promove a prevenção de doenças

Fique por dentro da nutrição funcional e descubra os poderes de alguns alimentos


A nutrição funcional é mais uma técnica para quem busca maneiras de manter o organismo fortalecido. Os alimentos desse método não visam apenas à nutrição, mas, também, à prevenção e ao tratamento de desordens crônicas. Os princípios fundamentais são: a individualidade da pessoa e a interação entre todos os sistemas do corpo. Saiba mais a seguir.
Alimentos funcionais ajudam a proteger o organismo de doenças.

Alimentos funcionais ajudam a proteger o organismo de doenças. 
 
 
Foto: iStock/Getty Images 
 
 
Entenda a nutrição funcional 

 
O cardápio é elaborado individualmente, levando-se em conta a genética de cada pessoa. Dessa forma, a alimentação pode trabalhar possíveis problemas e, até mesmo, evitar complicações ou o aparecimento de novas doenças.
Além de atenuar os sintomas de alguma alteração - como aumento de peso, mal-estar constante ou dificuldade de digestão -, a nutrição funcional procura atuar nas causas. O importante é buscar informações sobre o metabolismo do paciente para encontrar uma solução individualizada e efetiva.
Com uma avaliação antropométrica, exames bioquímicos e sinais clínicos, o especialista pode indicar quais alimentos promoverão mais equilíbrio ao organismo. O resultado é o alívio nos sintomas e, ainda, um sistema imunológico fortalecido, prevenindo o indivíduo de doenças e de outros problemas de saúde.


Alimentos que não podem faltar 

 
Os chamados alimentos funcionais são aqueles que, além de oferecer os nutrientes essenciais ao organismo, também previnem ou ajudam a tratar problemas de saúde. Capazes de agir contra o envelhecimento precoce, de reduzir a absorção de gorduras e de ajudar no funcionamento dos intestinos, esses ingredientes são importantes para uma alimentação equilibrada. 

 
A seguir, você confere uma lista de alimentos que podem fazer parte da nutrição funcional. Lembre-se, porém, que o método parte do princípio do acompanhamento individualizado. Sendo assim, apenas o seu nutricionista pode confirmar quais são as opções mais saudáveis para o seu organismo. 


- Aveia: importante aliada na redução dos níveis de LDL, conhecido como o "colesterol ruim". Também ajuda a melhorar a prisão de ventre, devido ao alto teor de fibras. 


- Tomate: com ação antioxidante, ele contribui para combater a ação dos radicais livres, renovando as células e evitando doenças degenerativas. 


- Peixes: fonte de ácidos graxos, as chamadas gorduras boas, a carne de peixe colabora para prevenir infarto e outros problemas cardíacos, além de minimizar dores e desconfortos de artrite. 


- Soja: uma pequena quantidade diária já auxilia na prevenção de doenças cardíacas e no funcionamento do intestino. 


- Alho: também contribui para a dimunuição do colesterol ruim, além de reduzir a pressão arterial e, assim, ser um importante protetor da saúde do coração. 



VIVO MAIS SAUDÁVEL

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

INCOR desenvolve técnica inédita de tratamento do ronco




O Instituto do Coração desenvolve série de exercícios diários que diminuem o ronco e melhoram a apneia do sono leve e moderada.


Quem nunca passou uma noite em claro por causa de um roncador insistente que atire o primeiro travesseiro. Segundo estimativas, cerca de 54% da população adulta sofre de ronco – com grande prevalência em obesos, idosos e mulheres na pós-menopausa (sim, nessa fase da vida feminina, muitas delas vão se tornar roncadoras, se nada for feito). E, a depender das estatísticas, os brasileiros vão roncar cada vez mais, já que dois dos fatores que levam ao ronco continuam a crescer no País: a obesidade pesa sobre 18% da população, e a progressão da idade continua a avançar (em 2030, 13% dos brasileiros terão mais de 65 anos). O prejuízo não é apenas das horas de sono ou do estigma social. O ronco pode ser um dos sinais de um problema ainda mais grave: a apneia obstrutiva do sono, fator de risco importante para as doenças cardiovasculares.

Pesquisadores do Laboratório do Sono do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP) desenvolveram uma técnica de tratamento pioneira que, se praticada diariamente e com orientação de fonoaudiológo, reduz a frequência e a altura do ronco até ele se tornar quase imperceptível, em alguns casos. A nova técnica é efetiva também no tratamento da apneia do sono de grau leve e moderado, diminuindo o número de engasgos durante a noite. O estudo brasileiro foi publicado na revista acadêmica CHEST
e seus resultados surpreenderam a comunidade médica e a imprensa internacional
. (como na ABCNews e na Medical Daily , entre outros)

“Até hoje não havia registro científico de um tratamento que combinasse eficácia nos resultados e facilidade para a adesão do paciente à terapia. Acreditamos que a técnica brasileira está tendo essa repercussão por unir essas duas características”, diz o Dr. Geraldo Lorenzi Filho, pneumologista e diretor do Laboratório do Sono que orientou a pesquisa de desenvolvimento da técnica antirronco do Incor.

Os tratamentos existentes para o ronco são muitos e incluem desde cirurgias para desobstrução das vias aéreas superiores, implantes no palato, dispositivos intraorais até orientações para perda de peso e mudança postural. O grande problema da maior parte dos estudos até hoje é que o ronco não foi medido de forma objetiva.

A técnica Incor de tratamento do ronco consiste numa série de seis exercícios para fortalecer os músculos envolvidos direta ou indiretamente na produção do ronco e na apneia obstrutiva do sono. Com duração de oito minutos, os exercícios são realizados três vezes ao dia e, para facilitar ainda mais a adesão do paciente ao tratamento, sempre incorporados às atividades rotineiras (como se alimentar, escovar os dentes ou no percurso para o trabalho, por exemplo).

“Embora seja de fácil execução e não tenha qualquer contraindicação, os exercícios devem ser prescritos, orientados e acompanhados por profissionais especializados”, reforça a fonoaudióloga Vanessa Ieto, autora do estudo que resultou na nova técnica.

Essa medida é necessária para que os desvios na execução dos exercícios sejam diagnosticados e corrigidos ao longo do tratamento. “Ao fazer o movimento errado, seja por um milímetro, serão trabalhados músculos que nada têm a ver com a cessação do ronco”, explica a especialista do Incor.

Até que o ronco nos separe
Foi a exigência da esposa (namorada, à época) que levou o condutor de trem do Metrô de São Paulo Gustavo Richieri, 30 anos, a procurar um tratamento para diminuir o barulho que incomodava sua parceira noites seguidas. “Ela reclamava e me cutucava para eu acordar. A qualidade do meu sono realmente não era boa. Eu me sentia bem cansado, indisposto durante o dia. Pensei que a única saída fosse a cirurgia”.

Gustavo é um dos 39 voluntários do estudo do Incor que teve melhora significativa no ronco. Hoje ele não abre mão dos exercícios diários. “Minha esposa comenta que o meu ronco diminuiu, e a apneia que eu tinha algumas vezes por hora cessou. Eu realmente me sinto mais recuperado e descansado quando acordo. O meu dia rende bem mais”.

Para Nelson Ieto, 65 anos, o sinal de alerta para o ronco veio do susto que ele levou ao ter um infarto, em 1999. Ele parou de fumar (vício que cultivava havia mais de 35 anos) e de beber e procurou se cuidar cada vez mais. Ao realizar o exame de polissonografia, ele teve o diagnostico de apneia do sono de grau moderado. “Eu não sabia do mal que pode estar por trás do ronco. As pessoas são leigas nisso, mas fiquei preocupado”.

Aposentado e morando na pequena cidade de Lucélia, Nelson agora cumpre fielmente a série de seis exercícios principalmente durante as caminhadas diárias. Sobre a sua disciplina, ele sentencia:“ou a gente faz ou faz, não tem outra opção”. “Hoje eu me sinto uma pessoa realizada, porque estou cultivando hábitos para viver melhor”, diz Nelson, que cobra de sua esposa, familiares e amigos que levem a sério o ronco. “As pessoas só dão importância quando passam por uma situação de risco”.

Como são os exercícios
De forma simplificada, os seis exercícios que compõem o tratamento antirronco do Incor são:

1. Empurrar a língua contra o céu da boca e deslizá-la para trás;
2. Sugar a língua para cima, pressionando-a por completo contra o céu da boca;
3. Forçar a parte posterior da língua contra o “chão” da boca, mantendo a sua ponta em contato com os dentes incisivos inferiores;
4. Elevar a parte de trás do céu da boca e a úvula (conhecida popularmente como “campainha”) enquanto diz a vogal “A”;
5. Posicionar o dedo na parte interna da bochecha entre os dentes e pressionar a bochecha para fora (cada lado da boca);
6. Durante a alimentação, manter uma mastigação bilateral alternada e deglutição usando a língua no palato.

A pesquisa
A técnica do Incor foi testada num grupo de 39 pacientes adultos (de 20 a 65 anos), de ambos os sexos, com queixas de ronco. Ela é uma evolução (porque mais simplificada e, portanto, de melhor adesão do paciente), de outra técnica também inédita desenvolvida pelo Laboratório de Sono do Incor, para tratamento da apneia do sono de grau moderado, que foi a tese da fonoaudióloga Katia Guimarães.

Segundo o Dr. Lorenzi Filho, a simplificação da técnica original para o tratamento também do ronco só foi possível porque agora se consegue medir o ronco objetivamente, graças a outra tecnologia inédita desenvolvida pela parceria do Incor com o Instituto de Física da USP.

O aparelho de registro contínuo do ronco grava os sons concomitantemente à polissonografia e, por meio de um software, analisa e registra a intensidade e a frequência do ronco. “Antes disso, não tínhamos como medir o ronco de forma objetiva e, portanto, era-nos impossível avaliar também a sua melhora por meio dos exercícios”.

Por meio do exame de polissonografia e do registro contínuo do ronco, os participantes do estudo foram diagnosticados em três grupos: ronco primário ou aquele associado à apneia obstrutiva do sono de grau leve ou moderado.

Depois disso, eles foram divididos em dois grupos: um que fazia os exercícios do Incor e o outro que foi submetido somente a exercícios respiratórios e uso de dilatador nasal. Além disso, a percepção do ronco foi avaliada pelo paciente e pelo seu parceiro de quarto, por meio da aplicação de questionário.

O Grupo Controle não apresentou variação no ronco. Em contrapartida, o da Terapia obteve melhora significativa, segundo a percepção dos companheiros de quarto dos roncadores.

A realização de novos exames e um registro contínuo do ronco também não deixou dúvidas: houve diminuição da frequência do ronco em 36% e de 60% em sua potência, que representa o barulho total do ronco durante a noite. Outro benefício não menos importante para o Grupo Terapia foi uma relevante, embora suave,
diminuição da circunferência do pescoço, a conhecida “papada”.

Além do peso, da idade e, no caso das mulheres, o período pós-menopausa, existem outros fatores que levam ao ronco primário ou à piora daquele associado à apneia obstrutiva do sono, explica o Dr. Lorenzi Filho.

“Dormir de barriga para cima é uma delas, porque a língua cai para trás e obstrui a faringe; o consumo de álcool e de sedativos é outra, uma vez que eles relaxam a musculatura dessa região, favorecendo sua vibração ou colapso”. Além de se esmerar nos exercícios antirronco, os roncadores têm que maneirar na bebida alcoólica, para não deixarem seu companheiro de quarto insone.

O que é o ronco

O ronco é o barulho causado pela vibração dos tecidos da faringe quando o ar passa nessa região. A garganta do ser humano, especificamente a faringe, é muito estreita. Quando dormimos, há um relaxamento natural dessa musculatura e uma tendência de colapso nessa região que vibra quando o ar passa por ela. “A presença de outros fatores como a obesidade e a idade avançada aumentam a chance do ronco”, explica o diretor do Laboratório do Sono.

Essa condição fisiológica favorecedora do ronco é agravada no obeso pelo acúmulo de gordura na região do pescoço, que dificulta ainda mais a passagem do ar. Já em pessoas idosas e também nas mulheres depois da menopausa, o ronco é favorecido pela flacidez dos tecidos da faringe que, sob relaxamento da musculatura durante o sono, vibra na passagem do ar.

Segundo o Ministério da Saúde, mais da metade da população (52,5%) está com sobrepeso e, desses indivíduos, 18% já são considerados obesos. No quesito idade, de acordo com oIBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) , não é diferente. Se hoje 8% dos brasileiros estão com idade superior a 65 anos, em 2030, serão 13% da população.

Ronco e apneia

A apneia obstrutiva do sono é caracterizada pela obstrução parcial (hipopneia) e/ou total das vias aéreas (apneia) recorrente durante a noite (nesse último caso, ocorre a parada da respiração por pelo menos dez segundos nos adultos). O ronco está presente em 70% a 95% dos casos de apneia.

A gravidade da apneia obstrutiva do sono é determinada pelo número de ocorrências de paradas da respiração por hora de sono: leve (5 a 15 paradas por hora), moderada (15 a 30) e grave (mais do que 30 eventos ou engasgos por hora de sono).

“Existem pacientes que possuem dois ou três eventos de apneia por minuto”, comenta a fonoaudióloga Vanessa. Para esses casos, caracterizados como graves, o tratamento indicado é o uso do aparelho CPAP (Continuos Positive Airway Pressure/pressão positiva contínua na via aérea – veja vídeo demonstrativo do aparelho).

A diminuição do fluxo de ar para os pulmões e as paradas respiratórias resultam numa menor oxigenação do sangue e em alterações no sistema nervoso autônomo (simpático) que, somadas, acionam uma cascata de alterações no metabolismo. Estão firmadas, assim, as bases para o surgimento e/ou agravamento da hipertensão, da aterosclerose e da obesidade, todos eles fatores de risco isolados para as doenças cardiovasculares, as que mais matam no mundo. Quando conjugados, eles aumentam ainda mais o risco de infarto, AVC e arritmias.

De acordo com estudo realizado na cidade de São Paulo pelo Instituto do Sono, um a cada três adultos tem algum grau de apneia obstrutiva do sono. Grande parte dessas pessoas segue sem diagnóstico e, portanto, sem tratamento, o que aumenta enormemente o risco das doenças cardíacas. “A presença do ronco pode ser um termômetro para que mais pessoas procurem o médico, seja diagnosticadas e tratadas”, alerta o Dr. Lorenzi Filho.

Os sintomas mais comuns da apneia são o ronco e a sonolência excessiva diurna. Em casos mais graves, pode ocorrer ainda sensação de sufocamento, ao acordar nas interrupções mais prolongadas da respiração. O sono interrompido provoca cansaço, dificuldade de concentração, irritabilidade, depressão, redução da libido, impotência sexual e cefaléia.



via AU ON LINE 

Por que os hormônios são tão importantes para o equilíbrio do corpo

Mudanças no comportamento, peso e apetite são alguns dos reflexos provocados pelas oscilações dessas substâncias


Por que os hormônios são tão importantes para o equilíbrio do corpo Gonza Rodrigues/Arte ZH
Foto: Gonza Rodrigues / Arte ZH
 
 
Eles são responsáveis por zelar pelo seu sono, fazer seu sistema reprodutor trabalhar, preparar seu corpo para situações de estresse, metabolizar o que você come e ainda influenciam seu humor e comportamento. E mais: são capazes de promover uma série de alterações físicas visíveis, que vão desde impulsionar o crescimento até o ganho ou perda de peso, por exemplo. 
Os hormônios são substâncias químicas produzidas principalmente por glândulas e injetadas diretamente na corrente sanguínea. Eles percorrem o corpo até encontrar as células-alvo, aquelas nas quais vão agir. Por meio de receptores, se acoplam nessas células e iniciam suas funções.
— O hormônio é a chave, e a célula tem várias fechaduras, que podem estar em diferentes locais da sua estrutura. No momento em que acontece essa ligação, diferentes ações no metabolismo celular são desencadeadas — ilustra o endocrinologista do Hospital Moinhos de Vento Fernando Gerchman.
Todas as ações reguladoras disparadas a partir dos hormônios ocorrem de forma tão natural e silenciosa a ponto de só se tornarem perceptíveis em caso de disfunções.
— Só notamos a ação dos hormônios quando há alguma doença que afete a função da glândula, que passa a produzir a substância para mais ou para menos — diz o médico integrante do comitê de endocrinologia e metabologia da Unimed Porto Alegre Sérgio Lerias de Almeida.
A importância dessas substâncias é tamanha que, segundo Gerchman, os estados de deficiência ou excesso podem provocar doenças que acarretam até a morte.


Eles mexem com o seu humor


Boa parte das mulheres sabe como é ter de lidar com as variações hormonais, especialmente nos dias que antecedem a menstruação. A síndrome pré-menstrual, conhecida como tensão pré-menstrual, ou TPM, mostra com nitidez como essas substâncias podem mexer com o organismo. De acordo com a professora de ginecologia da UFRGS Maria Celeste Osório Wender, de 70% a 80% das mulheres percebem alterações no corpo e/ou no humor antes de menstruar, embora somente de 20% a 30% delas reúnam sintomas suficientes para classificar a situação como síndrome. Ansiedade, choro fácil, aumento de apetite, retenção de líquidos e dor de cabeça são algumas das alterações enfrentadas pelas mulheres e relacionadas ao período.
Tudo isso ocorre porque hormônios sexuais, como estrógeno e progesterona, que atuam no sistema nervoso central, precisam ter sua produção reduzida para que a menstruação ocorra. Com a diminuição, algumas áreas do corpo passam a não ser atendidas por eles, o que gera alterações comportamentais.
Diminuir os efeitos desse processo não é muito fácil. Evitar alimentos que estimulem o sistema nervoso central (como os ricos em cafeína, por exemplo), praticar exercícios físicos e manter uma dieta saudável são atitudes que podem ajudar. Em alguns casos, anticoncepcionais de uso contínuo, que interferem na quantidade de hormônios no corpo, podem ser indicados.
— Há uma série de coisas que são indicadas, mas poucas têm comprovação. É preciso entender que isso é uma manifestação um pouco exacerbada da fisiologia — pondera Maria Celeste.
Outro hormônio capaz de provocar importantes mudanças no comportamento é o cortisol. Com a função básica de preparar o corpo para situações de estresse — tanto emocional quanto físico — essa substância, quando em excesso, pode gerar euforia.
— O efeito mais nítido da ação do cortisol é não deixar a glicose do corpo baixar. Ele faz o fígado produzir glicose, o que chamamos de gliconeogênese, que é a produção por meio de fontes que independem da alimentação — explica o médico integrante do comitê de endocrinologia e metabologia da Unimed Porto Alegre Sérgio Lerias de Almeida.
Conforme a endocrinologista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e professora de Fisiologia da UFRGS Poli Mara Spritzer, a quantidade de cortisol produzida pela glândula é proporcional à intensidade do estresse gerado. À medida que a situação causadora da tensão vai se resolvendo, os níveis do hormônio se normalizam.
— O sistema endócrino é capaz de regular a produção dos hormônios, inclusive o cortisol. Isso permite que a pessoa se adapte a situações adversas, mantendo a integridade das funções essenciais — explica Poli Mara.
Mesmo em um quadro de estresse crônico, o organismo é capaz de manter essa regulação, ainda que possam ocorrer certos prejuízos. De acordo com Almeida, a elevação do cortisol causada por estresse não tem capacidade, sozinha, de provocar doenças. Entretanto, ela pode ser prejudicial principalmente para quem já tem predisposição a alguma patologia, contribuindo para que o problema apareça. Pessoas com tendência a ter pressão alta, por exemplo, podem ficar mais suscetíveis à hipertensão quando o cortisol aumenta.
Hormônios produzidos na glândula tireoide também podem acarretar mudanças de comportamento.
— A disfunção mais comum relacionada à tireoide é o hipotireoidismo, quando há queda na produção de seus hormônios. Ela provoca sonolência excessiva e comportamento depressivo — comenta Almeida.
Segundo o endocrinologista do Hospital Moinhos de Vento Fernando Gerchman, um procedimento de rotina em pacientes diagnosticados com depressão é dosar os hormônios da tireoide.
— Há casos da doença completamente dependentes dos hormônios da tireoide, ou que são provocados por uma patologia em outra glândula, a adrenal — diz Gerchman. 


Eles mexem com o seu apetite


As conexões feitas pelo corpo para equilibrar apetite, fome e saciedade são extremamente complexas. São vários hormônios e neurotransmissores envolvidos nesse processo que, até hoje, não foi bem compreendido pela ciência.
— Se fosse bem entendido, teríamos melhores ferramentas para tratar a obesidade — afirma o endocrinologista do Hospital Moinhos de Vento Guilherme Alcides Flores Soares Rollin.
Mas há um consenso: a insulina, a grelina, o GLP-1, o GIP e a leptina são hormônios com atuação direta nesse aspecto.
A insulina regula o nível de glicose no sangue, e a alimentação é o principal estímulo para sua produção, que ocorre no pâncreas. Farináceos em geral e alimentos ricos em carboidratos tendem a elevar a sua fabricação. Em excesso, ela pode aumentar o apetite e trazer problemas ao metabolismo.
— Estudos têm mostrado que a gente precisa diminuir os carboidratos da dieta e que, talvez, para os obesos seja mais importante reduzir o açúcar do que a gordura. Embora o ideal seja fazer um pouco de tudo — aponta Rollin.
A grelina, produzida pelo estômago, o GLP-1 e o GIP, produzidos pelo intestino, são responsáveis por enviar ao cérebro sinais para regular o apetite e a saciedade.
O GLP-1, inclusive, tem uma ação importante no tratamento de diabetes e de obesidade — no Brasil, entretanto, seu uso só é autorizado para tratar o diabetes.
A fome e a saciedade relacionam-se também com a leptina, hormônio produzido pelo tecido adiposo que tem o papel de inibir o apetite. Estudos e artigos apontam um paradoxo no que diz respeito à produção da substância: pessoas obesas têm altas concentrações da leptina que, em tese, deveria regular a quantidade de alimentos que é ingerida.
— O nível do hormônio no sangue não representa o efeito dele. Existem situações em que a genética tem resistência à ação
de determinado hormônio. Especula-se que alguns obesos tenham resistência à leptina, por isso não ficam saciados — justifica Rollin.


Eles mexem com o seu corpo


O crescimento de uma criança e seus órgãos, ou mesmo o aumento da massa muscular em um adulto, também são comandados pelos hormônios. Responsável por essas ações, o GH, popular hormônio do crescimento, atua na proliferação das células e no metabolismo da glicose e do colesterol. Sua secreção é estimulada durante as horas de sono — o que explica, em parte, aquela história contada pelas avós de que é preciso dormir cedo para crescer de forma adequada.
— Ele é liberado em quantidades maiores até os 20 anos, atuando na cartilagem, na parte do tecido ósseo que ainda não está bem formada. Ele faz com que haja crescimento longitudinal dos ossos e também dos órgãos internos — pontua Poli Mara.
Ao fim do período de crescimento, o GH passa a ser produzido em menores quantidades, mas ainda exerce funções importantes no metabolismo e na composição do corpo, mantendo uma distribuição adequada da gordura e boa massa muscular. Isso leva algumas pessoas a buscarem esse hormônio para conquistar massa magra mais rapidamente. Mas a administração da substância precisa ser feita com cuidado e, claro, com orientação médica.
— Não é uma coisa tão simples. Aumenta o músculo, mas vai trazer uma série de problemas. Se a pessoa tem predisposição ao câncer, ela vai estimular o crescimento das células cancerosas e, em excesso, pode trazer também o diabetes — alerta Rollin.
Além disso, o consumo do hormônio para fins estéticos pode provocar alterações semelhantes às de uma doença chamada acromegalia, caracterizada pelo crescimento exacerbado do nariz, das orelhas e do queixo.
Os hormônios sexuais como estrógeno e testosterona também são responsáveis por mudanças físicas. O primeiro, além da função reprodutiva nas mulheres, também responde pelas características femininas do corpo. Além disso, quando deixa de ser produzido — durante a menopausa — ele provoca ressecamento vaginal e pode trazer alterações ao sistema urinário.
Com o envelhecimento, os dois hormônios sexuais sofrem um decréscimo em sua produção acarretando outro problema: a osteoporose, pois também estão relacionados com a regulação do metabolismo ósseo. Segundo Maria Celeste, da UFRGS, um terço das mulheres na menopausa sofre com a osteoporose.


Eles mexem com o seu sono


Uma boa noite de sono também tem relação direta com os hormônios. Por meio de um mecanismo extremamente regulado, nosso corpo reduz a secreção de cortisol ao longo do dia, preparando-nos para dormir. Durante o período de descanso, entra em cena a melatonina, hormônio relacionado aos estímulos luminosos — seria ele o responsável por dizer ao corpo que, quando escurece, é chegada a hora de dormir. Quem sofre de insônia, por exemplo, pode ter alguma deficiência da substância.
Apesar de ainda ser uma questão pouco esclarecida pela ciência, especula-se que a melatonina possa ter ligações com a moderação do apetite — o que poderá, futuramente, contribuir para o tratamento da obesidade —, ter efeito antioxidante e também alguma relação com o câncer.
— Ainda vamos aprender muito sobre ela — afirma Rollin.
Há outros hormônios que interferem no sono: é por causa do cortisol que o corpo começa o processo de acordar. A adrenalina, fabricada pela medula adrenal, também está vinculada a uma boa noite de sono. Responsável por aumentar a pressão arterial e os batimentos cardíacos, essa substância, assim como o cortisol, prepara o corpo para situações de estresse. Ela e o cortisol, quando em alta, dificultam o sono. Vem daí a recomendação para não fazer atividades físicas noturnas, que aumentam a produção desses hormônios num momento em que eles deveriam ser reduzidos.



Zero Hora




Efeito platô: veja o que fazer quando não conseguir mais emagrecer


Plato
No processo de emagrecimento é muito comum que algumas pessoas cheguem em um determinado momento no qual, dificilmente, consegue mudar a ponteira na balança, o que é determinado como um efeito platô. Podemos dizer que este momento é um ponto de equilíbrio entre a ingestão alimentar e o gasto calórico. Neste caso, o peso fica estabilizado, e não se consegue emagrecer mesmo mantendo a alimentação saudável e fazendo os mesmo exercícios físicos.
É importante esclarecer que quando uma pessoa procura métodos não saudáveis para redução de peso, como dietas sem orientação, de baixíssimas calorias e dietas malucas (sem carboidrato, da proteína, da sopa, do gelo, da sonda, etc), prejudicam o seu próprio objetivo, que é o emagrecimento.
O ideal é uma redução de 0,5 a 1,5 kg por semana, totalizando de uma redução de 2 a 4 kg ao mês. Quando o corpo é submetido a uma perda brusca de massa corporal, a regulação do organismo é desajustada, sendo assim, ele acaba aumentando os mecanismos de armazenamento de gordura. Dai a importância de se seguir dietas adequadamente planejadas por profissionais da saúde e que levam a redução gradual de peso.
O platô pode acontecer em vários momentos durante o emagrecimento, por isso, aqui vão algumas dicas de pontos importantes a serem investigados na alimentação:


– Estou seguindo um plano alimentar adequado?


 Este é o primeiro ponto a ser pensando. Se você não procurou um médico ou um nutricionista, o ideal é que procure, pois cada individuo possui uma necessidade individual de calorias. E a redução de peso é o resultado de um calculo adequado e minuncioso das suas necessidades diárias.


– Estou consumindo alimentos fontes de vitaminas e minerais?


Consumir frutas e verduras é uma das principais estratégias para redução de peso. Além de serem uma das melhores fontes de fibras que aumentam a saciedade, reduzem a absorção de carboidratos e gorduras, estes alimentos são ótimas fontes de vitaminas e minerais que auxiliam no funcionamento adequado do  organismo. Por isso, uma dieta para o emagrecimento deve ser rica nestes alimentos.


– Fracionamento da dieta


Alimentar-se a cada 3 horas é outra estratégia fundamental para se alcançar o objetivo de redução de peso. Pular refeição é um dos piores erros. Quando ficamos um tempo muito grande sem se alimentar, o nosso organismo ativa mecanismos de armazenamento de gordura, o que prejudica o emagrecimento. Além disso, a fome aumenta demais, e quando você vai se alimentar a tendência é procurar por alimentos mais calóricos, palatáveis e em grandes quantidades. Por isso quando sair de casa, não deixe de levar consigo um alimento na bolsa para não passar muitas horas de jejum.


– Verifique a qualidade do carboidrato consumido


 Substituir os carboidratos refinados e simples (arroz e pão branco) por carboidratos integrais, como pão e arroz integrais, é uma boa maneira para melhorar a saciedade, reduzir a absorção de carboidratos e gorduras. Além disso, os carboidratos de baixo índice glicêmico devem ser preferíveis ao de alto índice glicêmico (veja no O índice glicêmico pode auxiliar a reduzir a gordura corporal, inclusive a abdominal). Estas pequenas alterações podem auxiliar na redução do acúmulo de gordura corporal.


– Opte por carnes magras


Sempre opte pelas carnes mais magras, evite as carnes gordas, mesmo que você tire a gordura aparente da carne. A costela, fraldinha, cupim, contra-filé, picanha, cupim e pescoço estão entre as carnes mais calóricas, por isso evite! Consuma semanalmente as carnes brancas, como frango sem pele e peixes.


– Tempo de sono


O bom sono é um ótimo aliado para pessoas que querem emagrecer. Por isso, dormir em média 8 horas ao longo da noite é fundamental para controlar o peso e a ingestão alimentar. Isso porque o sono curto e longo demais favorece alterações hormonais elevam o apetite e as escolhas por alimentos mais calóricos, principalmente os ricos em gordura. 


– E o mais importante…


Não desanime sob nenhuma hipótese! Isso o fará aumentar o peso e o que irá gerar um ciclo vicioso entre frustação, aumento de peso, ansiedade. A adaptação da dieta deve ser sempre feita sob orientação de um especialista da área!
De acordo com a Profa. Ma. da UNIFESP Paola Machado, “quando falamos em exercício e platô metabólico é essencial enfatizar:
– Aumente o nível de atividade física diário (AVD’s)
Aumente no seu dia-a-dia o nível de atividade física, como trocar os elevadores e escada rolante por escadas normais; descer um ponto de ônibus ou metro antes do seu ponto final; fazer caminhadas em seu bairro ou parques; entre outras coisas que podem reduzir o tempo com o sedentarismo e aumentar o gasto energético.


– Aumentar a intensidade do exercício


Quando realizamos por muito tempo o mesmo tipo de exercícios com mesmas cargas o corpo acaba acostumando-se com estes estímulos, sendo essencial realizar movimentos que provoque alterações e respostas metabólicas positivas.
Para isto, você não precisa deixar de lado o exercício que mais gosta e, sim, aumentar a intensidade do seu exercício, aumentar a carga, reduzir um pouco do tempo de descanso, realizar treinos em circuito, ou mesmo, treinos intervalados de alta intensidade  (HIIT) que ajudam muito na aceleração metabólica.


– Músculos mais tonificados e definidos


Nas dietas radicais é normal que haja uma perda maior que o normal de massa magra, que é a massa muscular, comprometendo o metabolismo e intensificando o efeito platô. Por isto, que em todos os posts do Kilorias, enfatizo o perigo de dietas da moda e a importância de utilizar a REEDUCAÇÃO ALIMENTAR com base na Pirâmide Alimentar.
O nosso organismo, mesmo em repouso, tem um metabolismo acelerado para realizar qualquer movimento. Seja pegar a comida na cozinha ou pegar o controle remoto. Das nossas calorias ingeridas cerca de 60% é utilizado para as necessidades normais e diárias do organismo. Assim, estas calorias também ajudam na manutenção da massa magra.
Surgem diversas perguntas para mim, dentre elas: ‘musculação emagrece???’. CLARO QUE SIM!   Algumas pessoas ainda enfatizam: ‘é porque trocamos a gordura por músculo’. Rs. Na verdade, não é isto que acontece. Quando realizamos a musculação aumentamos a energia e gasto calórico para a manutenção daquele músculo específico. A fonte energética pode vir de vários nutrientes, em especial as proteínas, carboidratos e gorduras.
Por isto, concilie a dieta com exercícios de musculação e aeróbios!



BAND



Descubra as propriedades da argila rosa para a sua pele


As argilas são minerais que apresentam tamanho inferior a dois micrômetros em uma rocha. Mas, apesar de pequenas, contam com propriedades que fazem bem para a pele, como é o caso da argila rosaCom ação calmante, ela se forma a partir da decomposição da rocha quando exposta ao vento, água, apodrecimento de vegetação e agentes químicos.

Ação da argila rosa na pele

 

Resultado da união da argila vermelha com a branca, a argila rosa é vendida em forma de pó, mas precisa ser misturada com água para poder ser utilizada. Até duas vezes por semana você pode se valer deste poderoso mineral para acalmar e hidratar a sua pele.
Outra vantagem é o brilho especial que deixa na pele, além de auxiliar no controle da oleosidade do corpo. Segundo a dermatologista Lilia Guadanhim, o mineral rosa é recomendado para peles que estão levemente sensibilizadas.
Exemplos deste quadro são comuns no verão, quando as pessoas ficam expostas aos raios solares por longos períodos, em idas às praias, rios, parques aquáticos e piscinas. O melhor é que ela também pode ser utilizada para deixar os seus fios mais bonitos. 
“Além das propriedades hidratantes, a argila melhora a microcirculação, o que pode contribuir para deixar os cabelos discretamente mais fortes”, destaca a dermatologista. O mineral também retira a oleosidade dos cabelos e as impurezas do couro cabeludo, pois age como um antisséptico, inclusive no corpo.
Outro indicação de uso é para a esfoliação da pele, que fica mais macia e livre de resíduos que podem dificultar a renovação celular e proporcionar a formação de cravos e espinhas.
A dermatologista lembra que quem tiver interesse em experimentar o produto deve se certificar de que não está com nenhum tipo de ferida ou machucado no couro cabeludo, na testa ou atrás do pescoço, regiões em que ele acaba encostando facilmente. A mesma atenção vale para o resto do corpo. 
Lilia acrescenta ainda que o mineral pode causar vermelhidão na região que receber o pó. O motivo para este sintoma é a quantidade de ferro que ela apresenta em sua constituição – além de potássio e cálcio.

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A argila rosa deixa a sua pele mais macia e livre de resíduos. Foto: iStock, 
 
Getty Images
 
 

Como passar a argila rosa

 

A argila rosa é encontrada em supermercados e farmácias, principalmente nas de manipulação. Para experimentar, comece tomando um banho para preparar o corpo e o couro cabeludo para receber o produto.
Em um recipiente, coloque de duas a três colheres de sopa do pó e vá misturando água até chegar ao ponto de uma pasta. Com os dedos, espalhe o creme no local escolhido. Agora espere a argila secar.
Na hora da aplicação vale um aviso: tome cuidado, porque ela mancha tecidos. Então escolha um lugar agradável e prefira utilizar roupas velhas durante a meio hora em que todo o processo acontece. Ainda que a vermelhidão possa existir no momento em que você remove a máscara, logo ela some. 
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Doutíssima / Terra 




Menopausa: é possível diminuir os sintomas?

Aprenda a usar todos os recursos disponíveis para ter mais qualidade de vida nessa nova etapa.  

Andréa Alves e Lúcia Pesca


Foto: Reprodução / Reprodução
Tenho 55 anos e estou passando por momentos difíceis com a tal da menopausa. Venho tendo dificuldades para fazer sexo. Em primeiro lugar, não tenho muita vontade e sinto uns calorões insuportáveis. Em segundo lugar, fico muito seca. A minha lubrificação é quase nada, e isso acaba incomodando nós dois. Não sei o que fazer. Será que tem alguma coisa para melhorar a nossa vida? A minha vizinha disse que só o tempo fará eu me acostumar com isso, meninas. Será mesmo?

Amiga, a menopausa tem sintomas desconfortáveis mesmo, mas é possível resolver com tratamentos seguros. Os calorões ou fogachos e a secura vaginal são os sintomas mais comuns.
É preciso entender que a mudança dos hormônios cria uma diminuição na lubrificação genital que pode tornar o sexo desconfortável e doloroso para as mulheres. Arregace as mangas e vamos à luta!

Alimentação e preliminares
Lembre-se de que, quanto mais você tiver relações sexuais e desfrutar de orgasmos, melhores serão a sua resposta sexual e seus desejos. Outra dica: beba bastante líquido e coma alimentos ricos em gorduras saudáveis para ajudar a promover o bom colesterol, que é necessário para ajudar a criar o estrogênio e, assim, a lubrificação.

Invista em muitas preliminares. À medida que envelhecemos, a nossa resposta sexual tende a desacelerar.

Também é útil tentar posições que lhe dão estímulo direto no clitóris. Use lubrificantes à base de água, porque lubrificações com silicone e óleo podem romper a camisinha.

Mas você deve consultar o ginecologista sobre as possibilidades de tratamento. A satisfação sexual é muito importante para uma vida feliz e saudável. 

Diário Gaúcho  

Mel, melado, melaço e xarope de agave são alternativas saudáveis de adoçantes naturais

Conheça as propriedades nutricionais e características de cada um deles

Mel, melado, melaço e xarope de agave são alternativas saudáveis de adoçantes naturais  Stock Photos/Divulgação
Foto: Stock Photos / Divulgação
Fernanda da Costa



Adoçar a vida com açúcar branco, refinado industrialmente, não oferece nada ao organismo além de glicose — que, em excesso, transforma-se em gordura após ingerida. Para tornar os doces mais nutritivos, especialistas recomendam a substituição do açúcar tradicional pelos de origem natural, como o mel, o melado, o melaço e o xarope de agave, opções que oferecem micronutrientes como ferro e cálcio. Saiba mais sobre cada uma delas e escolha a sua.


MEL


Mais popular na mesa dos gaúchos, o mel costuma ser o mais indicado pela nutricionista Débora Vargas, pós-graduada em Ciências do Esporte e Nutrição Clínica Funcional. Além de ter menor custo de mercado do que os outros açúcares naturais, o mel é um alimento equilibrado, pois tem os três tipos de açúcares em sua composição: a glicose, a frutose e a sacarose. Outra vantagem, segundo a nutricionista, é que a glicose do mel é absorvida rapidamente pelo corpo, o que faz do alimento um ótimo repositor energético. E a frutose, de absorção mais lenta, promove a liberação de energia durante o exercício.
— É um produto ideal para manter os níveis de açúcar no sangue estáveis durante o exercício físico ou repor energia depois. Corredores podem ingerir uma colher de sopa rasa antes ou depois da corrida — explica.
Por ter ferro em sua composição, o mel também é benéfico para quem tem carência do mineral. Outra vantagem é que o alimento ajuda a melhorar a imunidade, por isso a dica de incluí-lo em chás para a gripe é tão famosa.



Dados nutricionais (para 100g)

 
Calorias: 309 kcal
Cálcio: 6mg
Ferro: 0,42mg
Magnésio: 2mg
Frutose: 38,19%
Glicose: 31,28%



MELADO E MELAÇO


Originários da cana, o melado e o melaço têm ainda mais ferro do que o mel, por isso seriam os mais indicados para quem tem anemia, por exemplo.
Esses alimentos também têm boas quantidades de cálcio, sendo indicados para idosos ou pessoas com problemas nos ossos. A quantidade de minerais varia um pouco em cada alimento. Enquanto o melado é mais rico em ferro, o melaço tem quantidade superior de cálcio.

Assim como o mel, esses produtos melhoram a imunidade, segundo a professora de Nutrição da Feevale, Denise Ruttke Dillenburg Osório. 


Dados nutricionais (para 100g)

 
Calorias: 297 kcal
Cálcio: 102 mg
Ferro: 5,4 mg
Magnésio: 2,62 mg
Frutose: 12,79%
Glicose: 11,92%

Dados nutricionais (para 100g)
Calorias: 290 kcal
Cálcio: 205 mg
Ferro: 4,72 mg
Magnésio: 242 mg
Frutose: 12,79%
Glicose: 11,92%



XAROPE DE AGAVE


Para muitos uma novidade, o xarope de agave é um açúcar extraído de um cacto de origem mexicana. É o mais indicado pela nutricionista Bárbara Pelicioli Riboldi para quem pretende perder peso, pois tem mais frutose do que glicose em sua composição — enquanto o mel, o melado e o melaço são equilibrados.
— O agave tem um índice glicêmico bem melhor do que os outros, então a absorção do açúcar pelo organismo é mais lenta. Isso faz com que a sensação de saciedade dure por mais tempo — explica a especialista.
O agave também tem ferro e cálcio, mas em quantidades bem menores do que os outros adoçantes naturais. Nele se destacam o potássio e o magnésio, minerais benéficos para a reposição energética após as atividades físicas. A desvantagem do produto é o preço: chega a custar três vezes mais do que o mel.
Recentemente, estudos sobre os malefícios da frutose foram associados ao agave, e alguns sites divulgaram que o adoçante natural seria até pior que o açúcar refinado. Bárbara explica que essas pesquisas estudaram a frutose isolada, adicionada a alimentos como refrigerantes ou sucos artificiais, e não a frutose natural dos alimentos, como das frutas ou do agave, por exemplo.
— Isso foi bastante discutido, porque alguns pacientes inclusive deixaram de comer frutas. É claro que comer doce demais faz mal, mas todos os adoçantes naturais são mais nutritivos que o açúcar refinado, sendo assim uma melhor opção — afirma.


Dados nutricionais (para 100g)

 
Calorias: 310kcal
Cálcio: 1mg
Ferro: 0,09mg
Magnésio: 1mg
Potássio: 4mg
Frutose: 55,60%
Glicose: 12,43% 



Vá com calma


Não é por serem mais nutritivos que o açúcar comum que esses adoçantes naturais devem ser consumidos em excesso. O abuso desses produtos poderá ocasionar ganho de peso. Além disso, a professora do curso de Nutrição da PUCRS e doutora em Ciências da Saúde Carla Piovesan alerta para o risco do desenvolvimento de diabetes.
— Não é incomum receber pacientes adultos no consultório que, depois de uma alimentação descontrolada e rica em açúcares, tenham desenvolvido diabetes do tipo 2 — afirma.


Fontes: Nutricionistas Carla Piovesan, Bárbara Pelicioli Riboldi, Débora Vargas e Denise Ruttke Dillenburg Osório.
Fontes das tabelas nutricionais: Dados da Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos (TACO) 2011 e da Tabela Americana de Composição dos Alimentos (USDA) 2015, divulgados pela nutricionista Bárbara Pelicioli Riboldi.


via DIÁRIO GAÚCHO

Novas regras para cirurgia bariátrica reduzem IMC mínimo de 40 para 35 

 





Resolução do Conselho Federal de Medicina também tornam mais rígidos critérios para realização do procedimento em jovens entre 16 e 18 anos



Novas regras para cirurgia bariátrica reduzem IMC mínimo de 40 para 35 Tom Wang/Shutterstock


 
Foto: Tom Wang / Shutterstock
 
 

O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou, nesta quarta-feira, novas regras para o tratamento de obesidade mórbida por meio de cirurgia bariátrica. A partir de agora, pacientes com índice de massa corporal (IMC) maior que 35 poderão passar pelo procedimento, desde que sejam portadores de comorbidades como diabetes tipo 2 e apneia do sono, entre outras.
O texto define 21 doenças associadas à obesidade, que ameaçam a vida do paciente e que podem levar a uma indicação de cirurgia bariátrica, incluindo também depressão, disfunção erétil, hérnias discais, asma grave não controlada, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e síndrome dos ovários policísticos. Foram feitas também alterações relacionadas à idade mínima do paciente a ser submetido ao procedimento. Antes, jovens de 16 a 18 anos poderiam fazer a cirurgia, desde que a relação custo/benefício fosse bem analisada. Agora, além das regras anteriores, devem ser atendidas especificações como a presença de um pediatra na equipe.
"A cirurgia em menores de 16 anos só será permitida em caráter experimental e dentro dos protocolos do sistema CEP/Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa). Pacientes com mais de 65 anos poderão fazer a bariátrica, desde que respeitadas as condições gerais e após avaliação do risco/benefício", informou o CFM. A resolução estabelece ainda que cirurgias bariátricas consideradas experimentais deverão ser aprovadas na Comissão de Novos Procedimentos do conselho. A medida visa a proteger pacientes de intervenções ainda não reconhecidas cientificamente.
O texto, por fim, aperfeiçoou as descrições das vantagens e desvantagens de cada tipo de cirurgia, o que pode servir de guia para que leigos compreendam cada procedimento. O CFM cita, por exemplo, que a técnica da banda gástrica ajustável só deve ser realizada em casos excepcionais, já que a perda de peso é insuficiente a longo prazo. A cirurgia consiste na colocação de uma prótese de silicone no estômago, que fica com a forma de uma ampulheta.
O IMC é calculado dividindo-se o peso do paciente pela altura elevada ao quadrado. Desde 1991, segundo o conselho, existe consenso internacional de que a cirurgia bariátrica tem as seguintes indicações gerais: IMC maior ou igual a 40; IMC maior ou igual a 35, quando houver estados mórbidos associados; falha no tratamento clínico após dois anos; e obesidade grave instalada há mais de cinco anos. As condições também estão presentes na resolução.

 
Agência Brasil


Como o seu estado de espírito influencia a sua saúde

Pesquisas mostram que cérebro está ligado ao sistema imunológico e sentimentos negativos podem tornar corpo mais vulnerável

Como o seu estado de espírito influencia a sua saúde Gonza Rodrigues/Arte ZH
Foto: Gonza Rodrigues / Arte ZH
Paula Minozzo



Quando a mente não consegue mais suportar, o corpo reage. E isso não é apenas sabedoria popular. Antes um conceito estigmatizado pela comunidade médica, o bem-estar emocional é cada vez mais compreendido como um fator crucial para a prevenção e o tratamento de doenças.
Nas últimas décadas, avanços em pesquisas nas áreas da neuroanatomia e da bioquímica permitiram que os médicos compreendessem melhor como o nosso cérebro está ligado ao sistema imunológico e como o estresse e o acúmulo de sentimentos negativos podem tornar a saúde mais vulnerável.
Essas descobertas reforçam a ideia de que, para tratar doenças que apresentam sintomas físicos, não se pode ignorar as emoções.
Uma das principais pesquisadoras da área, a americana Esther Sternberg dedica-se desde os anos 1980 a comprovar como o sistema nervoso e os hormônios nos tornam mais suscetíveis a doenças inflamatórias. A mesma parte do cérebro que controla a reação ao estresse tem um importante papel para tornar o organismo mais propenso a desenvolver enfermidades como a artrite.
As maneiras como a psique afeta o corpo ocorrem de forma direta e indireta, como explica Moisés Evandro Bauer, do Instituto de Pesquisas Biomédicas da PUCRS. A direta é comportamental: os modos encontrados para lidar com o estresse e a depressão nem sempre são saudáveis. Aumento do tabagismo, isolamento e falta de controle com a alimentação são alguns exemplos que colaboram com o enfraquecimento do organismo para lutar contra vilões como viroses e até mesmo o câncer.
As linhas indiretas envolvem alterações principalmente no hormônio ligado à regulação imunológica, o cortisol, liberado em situações de estresse. Em quantidade moderada, ele ajuda a combater inflamações e a manter a pressão arterial.
Em pacientes com estresse crônico, os níveis de cortisol se elevam, causando alterações no sistema imune. Em alguns casos, ocorre a imunossupressão, ou seja, o enfraquecimento da resposta imune do organismo. Em outros, a atividade do sistema imunológico é exacerbada, o que pode desencadear as chamadas doenças inflamatórias, como as cardiovasculares, metabólicas e autoimunes.
No Instituto do Câncer Hospital Mãe de Deus, o psicólogo Marcelo Pereira Lemos trabalha com pacientes que lutam contra a doença. Junto às sessões de quimioterapia e radioterapia, o atendimento psicológico faz parte da rotina. A partir do momento do diagnóstico, o bem-estar emocional passa a ser um dos pilares para a recuperação.
—Trabalhamos com os pontos positivos de cada paciente. Potencializamos aquilo que é bom, seja uma crença ou um sentimento, para encontrar medidas de enfrentamento da doença. Tudo o que for melhor para ele e que tenha validação médica para que o corpo responda de maneira mais eficaz ao tratamento, será feito. O corpo e a mente funcionam juntos — diz Marcelo.


Quebra de tabu na medicina ocidental


Com essa premissa, de que o corpo e a mente estão interligados, médicos e pesquisadores comprovam que uma abordagem interdisciplinar para a prevenção e cura das doenças, como o câncer, pode ser mais eficaz. Esse conceito deu origem à medicina integrativa, considerada uma quebra de tabu na medicina ocidental.
A prática combina os métodos e tratamentos intensivos às terapias e técnicas complementares. A espiritualidade e o bem-estar psíquico do paciente passam a ser contemplados nos cuidados durante o tratamento de doenças.
— Ninguém está dizendo que se deve deixar de tomar os antibióticos ou qualquer outro medicamento, mas se os remédios para tratar a doença forem tomados sob constante estresse, serão menos eficazes. Aderindo a técnicas como meditação ou tai chi chuan, que aliviam e aquietam a mente, e a práticas saudáveis como caminhar 30 minutos por dia, é possível reverter os sinais do estresse crônico, que prejudicam a cura — afirma Esther Sternberg, professora e diretora de pesquisa no centro de medicina integrativa da Universidade do Arizona.

Para Esther, práticas como a meditação ajudam a modular a conexão entre o cérebro e o sistema imunológico. Essa ligação foi uma das suas descobertas mais impactantes para o campo da medicina. A reação excessiva do cérebro ao estresse, segundo a especialista, atrapalha a habilidade do corpo de cicatrizar e curar.
— Estresse não causa diretamente as doenças. O vírus da gripe causa a gripe e diversos fatores causam o câncer, por exemplo. Mas essas descobertas científicas foram importantes para entender como controlar o estresse pode ajudar na redução à suscetibilidade para certas doenças — diz a pesquisadora. 


Resposta biológica ao estresse


Segundo o pesquisador Moisés Evandro Bauer, do Instituto de Pesquisas Biomédicas da PUCRS, pacientes com transtornos psíquicos, como depressão ou estresse crônico, desenvolvem mais doenças físicas e de cunho inflamatório como diabetes, AVC e infarto agudo do miocárdio.
Pesquisas recentes mostram que pessoas com transtorno bipolar — uma doença crônica que pode surgir ainda na adolescência — também tiveram respostas de inflamação no organismo de forma exacerbada. Entre a euforia e a depressão, a rotina de quem lida com a doença está sob estresse constante.
Os exames dos pacientes investigados mostraram que há uma elevação de proteínas inflamatórias — as citocinas — no sangue. Quando essas proteínas são encontradas em altos níveis, o corpo sinaliza que há um processo inflamatório no organismo. A elevação das citocinas é também encontrada em pacientes diagnosticados com câncer, doenças reumáticas e cardiovasculares.
Indo mais longe, pesquisadores começam a investigar também a resposta biológica do organismo a eventos causados ainda na infância. As cicatrizes psicológicas de traumas, maus-tratos e negligência emocional não ficam apenas na memória.
— Essas pessoas, quando mais velhas, mesmo com um estado de saúde normal aparente, manifestam alterações inflamatórias no sangue bem mais exacerbadas em relação ao grupo controle, que não teve história de traumas na infância — revela Bauer.
Para o pesquisador, essas comprovações devem mudar a forma como o médico avalia o paciente e também o tratamento contínuo de doenças.
— A divisão antiga que tínhamos entre um quadro de doenças psicológicas e um quadro de doenças mais clínicas, para mim, não existe mais. Doenças psíquicas desenvolvem alterações biológicas, mas também as doenças que, antigamente, não tinham ligação psiquiátrica, como as cardiovasculares, tidas apenas como físicas ou orgânicas, têm comprovadamente uma ligação com fatores psicológicos — finaliza.
O conceito de medicina integrativa busca, portanto, usar técnicas que tragam bem-estar e saúde mental para ajudar a curar doenças. De acordo com Esther, se o estresse não for combatido, trabalha-se contra o corpo e o sistema imunológico.
— O grande problema com o conceito de medicina do corpo e da mente é que há uma pressão para que os pacientes encontrem soluções sozinhos. E, se eles falham, passam a sentir-se mal, porque não conseguem tratar a si mesmos. É preciso procurar ajuda e encontrar os hábitos e as técnicas que funcionam para cada um e que são relevantes para a condição de saúde atual. 


Não é só "coisa da sua cabeça"


"Isso não é nada, é tudo psicológico." Essa frase, para a psicóloga e professora da Unisinos Andressa Bellé, é um reflexo de que a psique, como fator desencadeante de doenças, ainda é subestimado pela população em geral. A especialista em terapia cognitivo-comportamental explica que os pensamentos se relacionam com as emoções, podendo desencadear o estresse.
Andressa menciona certas distorções cognitivas comuns, como a chamada catastrofização, uma forma de interpretar e enxergar situações do cotidiano como mais graves do que a realidade. Para Andressa, pessoas que sofrem com isso têm a tendência de viverem sob estado prolongado de ansiedade.
— O que a gente pensa interfere no que a gente sente. Investir na saúde mental é uma forma de prevenção de doenças — afirma.
As doenças psicossomáticas são aquelas que a origem pode ser traçada até a mente. Disfunções gastrointestinais, alergias, alterações na pressão arterial: todas aparecem quando o organismo não têm mais a capacidade de suportar os efeitos gerados pelo estresse contínuo.
— Muitas vezes, o paciente começa a tomar o medicamento, mas não vê efetivamente uma melhora. São nesses casos que considera-se o fator emocional e psicológico — diz.

Diário Gaúcho


Novas regras para cirurgia bariátrica reduzem IMC mínimo de 40 para 35



Resolução do Conselho Federal de Medicina também tornam mais rígidos critérios para realização do procedimento em jovens entre 16 e 18 anos

Novas regras para cirurgia bariátrica reduzem IMC mínimo de 40 para 35 Tom Wang/Shutterstock

 
Foto: Tom Wang / Shutterstock
 
 
O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou, nesta quarta-feira, novas regras para o tratamento de obesidade mórbida por meio de cirurgia bariátrica. A partir de agora, pacientes com índice de massa corporal (IMC) maior que 35 poderão passar pelo procedimento, desde que sejam portadores de comorbidades como diabetes tipo 2 e apneia do sono, entre outras.
O texto define 21 doenças associadas à obesidade, que ameaçam a vida do paciente e que podem levar a uma indicação de cirurgia bariátrica, incluindo também depressão, disfunção erétil, hérnias discais, asma grave não controlada, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e síndrome dos ovários policísticos. Foram feitas também alterações relacionadas à idade mínima do paciente a ser submetido ao procedimento. Antes, jovens de 16 a 18 anos poderiam fazer a cirurgia, desde que a relação custo/benefício fosse bem analisada. Agora, além das regras anteriores, devem ser atendidas especificações como a presença de um pediatra na equipe.
"A cirurgia em menores de 16 anos só será permitida em caráter experimental e dentro dos protocolos do sistema CEP/Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa). Pacientes com mais de 65 anos poderão fazer a bariátrica, desde que respeitadas as condições gerais e após avaliação do risco/benefício", informou o CFM. A resolução estabelece ainda que cirurgias bariátricas consideradas experimentais deverão ser aprovadas na Comissão de Novos Procedimentos do conselho. A medida visa a proteger pacientes de intervenções ainda não reconhecidas cientificamente.
O texto, por fim, aperfeiçoou as descrições das vantagens e desvantagens de cada tipo de cirurgia, o que pode servir de guia para que leigos compreendam cada procedimento. O CFM cita, por exemplo, que a técnica da banda gástrica ajustável só deve ser realizada em casos excepcionais, já que a perda de peso é insuficiente a longo prazo. A cirurgia consiste na colocação de uma prótese de silicone no estômago, que fica com a forma de uma ampulheta.
O IMC é calculado dividindo-se o peso do paciente pela altura elevada ao quadrado. Desde 1991, segundo o conselho, existe consenso internacional de que a cirurgia bariátrica tem as seguintes indicações gerais: IMC maior ou igual a 40; IMC maior ou igual a 35, quando houver estados mórbidos associados; falha no tratamento clínico após dois anos; e obesidade grave instalada há mais de cinco anos. As condições também estão presentes na resolução.

 
Agência Brasil


Níveis elevados de ácido úrico no sangue protegeriam contra Parkinson




Os homens com níveis de ácio úrico mais elevados no sangue poderiam estar protegidos contra o mal de Parkinson, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira. Estas pessoas tinham cerca de 40% menos riscos de desenvolver esta doença degenerativa incurável, que aqueles cujos níveis de ácido úrico eram mais baixos, determinaram os pesquisadores que analisaram três estudos, que envolveram mais de 90.000 participantes. Os trabalhos aparecem na versão online da revista médica Neurology, da Academia Norte-americana de Neurologia. "Estes resultados sugerem que o urato (ou ácido úrico) poderia proteger contra o mal de Parkinson ou retardar sua progressão nos primeiros estágios", explicou Xiang Gao, da universidade estatal da Pensilvânia e um dos autores. "Estes estudos merecem uma maior investigação para determinar se, ao elevar o nível de ácido úrico nas pessoas no início da doença de Parkinson, seria possível frear sua progressão", afirmou. O pesquisador considerou a hipótese potencialmente promissora dado que podemos facilmente aumentar o nível deste ácido no sangue mediante um custo baixo. Mas é necessário ser prudente, já que as taxas excessivas de urato podem provocar a formação de cálculos renais e gota, lembrou. Um total de 388 pessoas que desenvolveram Parkinson após o início destes três estudos foram comparadas com outras 1.267 participantes que permaneceriam com boa saúde. Os homens que tinham baixos níveis de urato registravam menos de 4,9 miligramas (mg) por decilitro (dl) de sangue, enquanto os que tinham taxas mais elevadas tinham uma relação de 6,3 a 9 mg/dl, explicaram os especialistas. Os níveis normais são entre 3,5 e 7,2 mg/dl. Os pesquisadores não constataram uma relação similar nas mulheres, que são geralmente menos afetadas pela doença. Segundo a Fundação para o Mal de Parkinson, até um milhão de pessoas sofrem com a doença e cerca de 60.000 pessoas são diagnosticadas anualmente, mas milhares de casos ficam sem diagnóstico. De 7 a 10 milhões de pessoas no mundo sofrem de Parkinson, que se manifesta sobretudo entre os 50 e 70 anos e causa a morte das células cerebrais que produzem dopamina.


js/faa/val/ll/mm / ZERO HORA


Você pode não ter percebido, mas a Terra entrou em uma nova era 

 















Ao longo dos bilhões de anos de sua existência, a Terra já passou por diversas eras. E, segundo especialistas, o impacto da atividade humana é responsável por fazer com que hoje nós estejamos em uma nova era geológica.
O estudo liderado por cientistas da Universidade de Leicester, na Inglaterra, indica que a Terra entrou em uma era geológica batizada como Antropoceno. E isso não seria algo recente: o início desse período, aponta o estudo, seria na metade do século passado.
Acontece que, desta vez, a mudança — muito significativa para nosso planeta — tem influência direta e decisiva do homem. O estudo mostra que a entrada nesta era é marcada pelo consumo em massa de materiais como plásticos, alumínio e por resquícios de testes nucleares em todo planeta.
Somado a isso, ainda se destaca o impacto absurdo que a emissão de gases poluentes causa na atmosfera terrestre. Destaque ainda para o fato de que essa interferência humana é inevitável, claro, mas cresceu sem precedentes nas últimas décadas, principalmente após o advento da Revolução Industrial.
“O ser humano sempre esteve afetando o meio ambiente, não é algo de hoje. Mas recentemente se produziu uma propagação em larga escala de novos materiais como alumínio, plásticos e concreto, o que interferiu de uma maneira brutal no ecossistema terrestre”, explica Colin Water, professor do Instituto Geológico Britânico.
Os especialistas, agora, planejam dar prosseguimento às pesquisas para comprovar de vez essa mudança de era. Feito isso, elaborarão uma lista de recomendações para que as pessoas possam estar cientes das mudanças que impactarão no cotidiano terrestre.


Yahoo



Azeite extravirgem traz benefícios para a sua alimentação











Um clássico da culinária contemporânea, regular na dieta mediterrânea e nos dias atuais presente em grande parte das cozinhas, o azeite extravirgem tem características únicas, que o tornam ideal para o nosso organismo.
Produzido a partir da azeitona e usado como tempero, o fruto tem sua origem nas oliveiras. Além dos benefícios para a saúde, o azeite adiciona à comida um sabor e aroma peculiares.
Mas o tipo extravirgem, o mais recomendado, não é o único disponível no mercado. De acordo com o seu processo de produção, também pode ser classificado em comum, virgem e refinado. O que diferencia um do outro é o percentual de acidez. Quanto menor ela for, mais qualidade ele possui.

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Um fio de azeite extravirgem pode fazer toda a diferença na salada. 
 
 
Foto: iStock, Getty Images

 

 

O consumo de azeite extravirgem

Ao ingerir azeite extravirgem, você reduz do organismo o colesterol ruim, o chamado LDL, devido a sua grande quantidade de gordura monoinsaturada. O líquido melhora ainda os níveis de colesterol bom, o HDL, que é um protetor cardiovascular.
Ele diminui ainda o risco de infarto ou acidente vascular cerebral (AVC), uma vez que o uso regular do azeite de oliva reduz a formação de placas de ateroma nas paredes dos vasos sanguíneos. Com potencial antioxidante, minimiza também a formação de radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento e por doenças degenerativas como o câncer.
“A dieta mediterrânea, baseada no consumo de azeite de oliva, é vista como a mais saudável, pois já foi constatado que os povos daquelas regiões têm uma vida com baixo nível de infarto e câncer”, explica a nutricionista Alice Bayer Monteiro.

Como usar no preparo das refeições

 

Alice comenta que o ideal é não expor o azeite ao calor, pois assim são conservadas todas as suas propriedades funcionais. Porém, as gorduras monoinsaturas, que compõem grande parte do azeite de oliva, são mais resistentes à temperatura do que as gorduras poliinsaturas, como os óleos de milho e linhaça.
A utilização de óleos em alimentos refogados em água fervente (arroz, feijão e legumes) apresenta boa resistência à oxidação. Porém, lembra ela, acima dos 80ºC as propriedades antioxidantes do azeite extravirgem são reduzidas.



Doutissima / Terra



Refrigerantes diet realmente são a opção mais saudável? 

 

 



É raro conseguir consumir algo que seja doce e ao mesmo tempo saudável. Sendo assim, é possível que bebidas de baixa caloria, os populares refrigerantes diet, sejam uma opção benéfica à saúde?
Nenhum especialista afirma que o consumo de refrigerante faz bem para a saúde, já que uma garrafa de 500 ml pode conter cerca de 200 calorias. Mas uma versão diet da mesma bebida pode ter apenas uma caloria.
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Seguindo uma lógica simples, portanto, trocar a bebida com açúcar pela versão dietética diminuiria o consumo de calorias.
No entanto, os 'refrigerantes diet' têm uma reputação polêmica.
Cresce entre os consumidores a preocupação sobre os efeitos de adoçantes presentes nessas bebidas para o corpo humano.
Já um grupo de cientista argumenta que são justamente eles que podem levar ao ganho de peso, além de aumentar o risco de desenvolver diabetes tipo 2.
"Muitos acreditam que (os refrigentes diet) sejam uma opção saudável pois não são bebidas com açúcar, mas o que é muito importante que as pessoas entendam é que não temos qualquer evidência científica disso", afirma Susan Swithers, professora da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos.

Pesquisas

Uma pesquisa entre adultos americanos, publicada na revista científica American Journal of Public Health , revelou que 11% dos que estavam com o peso ideal bebiam refrigerante de baixa caloria, 19% dos que estavam acima do peso consumiam bebidas dietéticas e, entre os obesos, a parcela era de 22%.
Já um estudo na revista científica Obesity , que acompanhou 3,7 mil pessoas durante oito anos, mostrou que quem consumia bebidas de baixa caloria com adoçantes engordou mais durante o período.
Mas há um problema com os estudos já feitos sobre o tema: as relações de causa e efeito são praticamente impossíveis de serem determinadas.
Além disso, cada vez mais cientistas se perguntam se as bebidas estão causando ganho de peso ou se as pessoas obesas estão apelando para refrigerantes dietéticos para tentar controlar o peso.
As experiências de Swithers, da Universidade de Purdue, em ratos sugerem que as bebidas dietéticas alteram a forma com que o corpo lida com o açúcar normal ─ o que pode acabar levando ao ganho de peso.
Isso porque, quando chega à língua, o açúcar emite um alerta ao corpo de que a comida está a caminho.
Com os adoçantes de zero caloria a mesma mensagem é enviada, mas nenhum alimento chega.
"Acreditamos que refrigerantes diet podem fazer mal à saúde porque mudam a forma como o corpo lida com o açúcar que ingere", disse Swithers.
A professora também cita outro problema: compensação. Segundo a especialista, quando sabemos que estamos retirando calorias de uma parte da dieta, tendemos a compensar essa carência comendo mais.
"É aquela velha lógica: tomei um refrigerante diet, por isso posso comer um biscoito", disse.

Polêmica

O aspartame é um dos adoçantes de baixa caloria mais conhecidos, mas também o mais polêmico.
Também conhecido como E951, é 200 vezes mais doce do que o açúcar e já foi ligado a uma série de efeitos colaterais desde que foi introduzido em alimentos na década de 1980.
Entre os supostos danos à saúde, estão alergias, nascimentos prematuros e câncer.
A Pepsi afirma que a falta de confiança dos consumidores neste adoçante é o principal motivo de as pessoas estarem desistindo do refrigerante diet nos EUA.
No entanto, o aspartame é descrito com frequência como um dos ingredientes mais testados do mundo.
Uma análise da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar, feita em 2013, concluiu que "não há problemas de segurança" em relação ao adoçante, incluindo para gestantes e crianças.

Bactéria

Cientistas do Instituto de Ciências Weizmann, em Israel, mostrou que adoçantes de baixa caloria alteraram o equilibrio das bactérias nos intestinos de ratos.
O corpo humano tem dez vezes mais bactérias, vírus e fungos do que células e este "microbioma" tem um impacto enorme na saúde.
O estudo, publicado na revista especializada Nature , mostrou que os adoçantes de baixa caloria alteraram o metabolismo de animais e levaram a um aumento do nível de açúcar no sangue, um dos primeiros sinais do desenvolvimento da diabetes tipo 2.
Sete voluntários humanos passaram sete dias ingerindo níveis altos de adoçantes de baixa caloria. Os resultados obtidos com metade deles foi o mesmo do que o obtido com os animais.
Peter Rogers, da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, diz não estar convencido com as conclusões.
Segundo ele, a maioria das pesquisas com animais usou níveis de adoçantes que "tinham pouca relação" com a maneira como são usados na vida real.
E que também era "plausível" que os adoçantes "possam na verdade diminuir o desejo da pessoa por uma sobremesa doce".

Emagrecimento

Rogers fez parte de uma análise sobre adoçantes que incluiu pesquisadores financiados pela indústria alimentícia.
Os resultados, publicados na revista especializada International Journal of Obesity , mostrou que as pessoas emagreceram quando substituíram bebidas açucaradas por refrigerantes de baixa caloria.
O estudo mostrou que elas perderam cerca de 1,2 kg em média durante um período que variou entre quatro e 40 meses, e, em sua maior parte, o efeito foi parecido com o alcançado por pessoas que trocaram os refrigerantes comuns pela água.
"Descobrimos de forma clara que consumir adoçantes de baixa caloria no lugar do açúcar reduziu a ingestão calórica e o peso corporal", acrescentou.
Segundo os pesquisadores, quem consumiu adoçantes acabou comendo mais do que quem continuou tomando bebidas açucaradas mas, no geral, consumiu menos calorias.
"Eles (os adoçantes) não vão fazer todo o trabalho para você, mas é uma forma de ter o prazer de (consumir) algo doce sem o problema das calorias em nossa socidade obesa", disse.

Água

Especialistas afirmam que, em um mundo ideal, a melhor alternativa seria beber água.
Um estudo publicado na revista especializada Obesity sugere, inclusive, que beber água meia hora antes das refeições ajuda na perda de peso.
Mas até uma crítica ferrenha dos adoçantes de baixa caloria como Swithers argumenta que pode eles podem ser um elemento de "transição" para quem precisa fazer dieta.
"Um refrigerante diet pode ser útil em sua dieta como (uma bebida de) transição se você está tomando refrigerante comum todo dia e acha difícil parar", disse. 



BBC BRASIL / TERRA 




Plantas da caatinga podem ajudar a combater Aedes aegypti



Duas plantas comuns na caatinga – a cutia e a umburana – estão sendo estudadas por um grupo de pesquisadores do Instituto Nacional do Semiárido por terem compostos que funcionam como biopesticidas no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, do vírus Zika e da chikungunya. Os testes mostraram que os compostos dessas plantas são capazes de exterminar até 50% das larvas dos mosquitos, valor de referência para que sejam classificados como eficazes.
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Árvore de umburana, planta da Caatinga que pode ser usada no combate ao mosquito Aedes aegypti





Árvore de umburana, planta da Caatinga que pode ser usada no combate ao mosquito Aedes aegypti
Foto: Agência Brasil
O coordenador da pesquisa, Alexandre Gomes, contou que desde 2011 um grupo de pesquisadores do Núcleo de Bioprospecção e Conservação da Caatinga vem estudando plantas desse bioma em busca de substâncias com propriedades larvicidas contra o mosquito. “Já sabíamos que os compostos aromáticos, ou terpenoides, reconhecidos a partir do cheiro forte de certas plantas, são inseticidas. Se eu pegar a folha da pitanga e amassar, por exemplo, vou sentir o cheiro da pitanga. O mesmo ocorre com o cravo da índia. Essas plantas têm uma quantidade boa desses compostos chamados terpenóides”, explicou. Os óleos essenciais da cutia e da umburana também são obtidos por meio do sumo da folha.
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Os pesquisadores testaram os óleos essenciais de diversas plantas, seguindo o modelo definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “A gente pega um recipiente, no caso, um copo descartável, faz uma solução do óleo essencial com água e, em cada copinho, coloca 50 ml de líquido e 10 larvas do mosquito. Após 24h, averiguamos quantas larvas morreram e se o resultado foi satisfatório.”
Alexandre Gomes explicou que a grande vantagem de usar pesticidas vegetais, orgânicos, é que essas substâncias são mais seletivas e agem em pragas específicas. Os resultados dos testes mostraram que os óleos matam mais de 50% das larvas, número de referência na biologia para saber se um composto funciona. “Um produto é considerado eficaz quando mata 50%”, ressaltou. 


Testes 

 
Agora, para que esses óleos essenciais possam se tornar produtos comerciais, os pesquisadores estão investigando se só fazem mal aos mosquitos. “Apesar de ser um produto natural, precisamos saber até que dose podemos utilizar, até que ponto não fazem mal. Estamos em fase de teste de toxicidade para saber se não causam danos a células humanas e a outros organismos”, explicou. Segundo ele, os testes de toxicidade vão permitir que saibam a dose exata. “Ainda no primeiro semestre teremos os resultados”, acrescentou.
A expectativa do pesquisador é que no segundo semestre a equipe comece a buscar parcerias com a iniciativa privada para que esses óleos possam chegar ao mercado. “Infelizmente, no Brasil, o pesquisador não é preparado para ser empreendedor. Esta é a grande limitação dos pesquisadores: conseguir transformar a pesquisa em produtos. A gente só vai conseguir fazer isso com a iniciativa privada.”
As plantas usadas foram coletadas no Parque Nacional do Catimbau, em Pernambuco, e também podem ser encontradas em Sergipe e no Espírito Santo. 


AGÊNCIA BRASIL / TERRA 



Martelo de Thor: O acelerador que atira raios mil vezes mais potentes que um relâmpago natural












Na mitologia nórdica, Thor é o deus do trovão, um dos mais temidos. Ele empunha um martelo e está associado aos trovões, às tempestades, à força e à proteção da humanidade. Talvez por tal força de criação e destruição, foi este o nome escolhido por cientistas do ‘Sandia National Laboratoties’, nos EUA, para a última criação idealizada por eles: um acelerador de partículas para estudar materiais em condições extremas e reproduzir a pressão interna do nosso planeta.

O chamado 'martelo de Thor’ tem capacidade de construir uma pressão equivalente a 1 milhão de atmosferas e tem apenas 600 m² de espaço, tamanho pequeno se comparado a tentativas anteriores do mesmo experimento. No entanto não é seu tamanho e sim seu campo magnético o responsável pela grandiosidade do equipamento.

Graças a ele os efeitos de pressão sobre diversos materiais podem ser analisados, levando como base as condições no centro da Terra. Além disso, a tecnologia da nova invenção também funcionará de uma forma extremamente efetiva, evitando qualquer tpo de perda de energia das suas centenas de super capacitores.

O ‘martelo de Thor’ tem os mesmos conceitos por trás da “Máquina Z”, porém com um quinto do tamanho físico, ao mesmo tempo ele também é 40 vezes mais eficiente. Ele pode atirar raios que possuem cerca de mil vezes mais eletricidade do que um relâmpago, o suficiente para fazer até mesmo o próprio deus Thor sentir medo de seu poder.







(Foto: Randy Montoya - Sandía Labs)





YAHOO 


Pessoas que falam sozinhas tem melhor memória e são mais objetivas











 

Quando alguém vê outra pessoa numa conversação só, uma das primeiras coisas que se pensa é se a pessoa tem algum problema mental. Os grandes monólogos são característicos dos esquizofrênicos, que mantém a prática por escutarem outras vozes em sua própria cabeça e quererem interromper os acessos desta maneira.

No entanto, há muita gente que fala sozinha enquanto caminha pela rua ou na própria casa sem ter qualquer tipo de traço de distúrbios. Inclusive, este pode ser um jeito bastante saudável de levar a vida segundo os psicólogos americanos Daniel Swigley e Gary Lupya. Ambos demonstraram que pessoas que têm “auto-conversações” são em geral mais inteligentes, resolvidas e criativas que as demais.

Para chegar a tal conclusão, eles estudaram um grupo de 20 pessoas as quais pediram uma série de produtos do supermercado. Na primeira fase do teste, eles não podiam repetir o nome do artigo que precisavam achar, nem mesmo murmurar. Na segunda parte, o mesmo foi feito, no entanto eles poderiam repetir os nomes para buscar as compras.

O resultado foi impressionante e a maioria se deu bem melhor na segunda fase do experimento, quando pode encontrar muito mais rápido o que precisavam e sem esquecer nada! Além do fator da memória, habilidades de organização dos pensamentos e aprendizagem também parecem ser melhor nestes casos.





(Foto: Reprodução/Flickr)





Yahoo 



Mais felicidade no verão: sol estimula o bom humor





Saiba por que a estação mais quente do ano também é a mais feliz








As condições climáticas e atmosféricas do verão estimulam o organismo 



As condições climáticas e atmosféricas do verão estimulam o organismo | Foto: Reprodução / CP 

Foto: Reprodução / CP





 


 

Férias na praia, churrasco na casa dos amigos e diversão na beira da piscina são cenários bastante típicos de uma tarde de verão. Na estação, há quem diga que os sorrisos se multiplicam e que um clima de alegria toma conta do ambiente. De fato, a alta incidência da luz solar no período estimula o funcionamento dos neurotransmissores, entre eles a serotonina, dopamina, noradrenalina e endorfina, responsáveis por trazerem bom humor, energia e promoverem a regulação do ciclo do sono.

O funcionamento do humor acontece nas sinapses, zonas ativas de contato entre neurônios cerebrais, por meio da troca dos neurotransmissores - substâncias químicas responsáveis por enviar informações às células nervosas e fazer a ligação entre elas. “Há uma estabilidade nesse processo, mas o aumento ou a diminuição dos neurotransmissores vão trazer mudanças no humor”, explica o diretor da Ciulla Clínica Psiquiátrica de Porto Alegre e médico especialista na área Abelardo Ciulla. Entretanto, ele argumenta que esse efeito varia nas pessoas, porque há casos em que a produção desses elementos já é bastante alta, então a luminosidade não vai ter uma influência tão grande.

O psiquiatra Jackson Rodrigues conta que as condições climáticas e atmosféricas do verão estimulam o organismo e influenciam no fato das pessoas saírem mais e terem mais condições de se exercitarem. “Os exercícios físicos melhoram a circulação cerebral e o funcionamento neuronal, então nos encontramos em um ciclo de qualidade de vida, porque uma coisa leva à outra”, elucida. Além disso, as atividades, aeróbicas ou anaeróbicas, aumentam o nível de neurotransmissores, como a noradrenalina e a dopamina, que produzem uma sensação de relaxamento e bem-estar.

O consultor em desenvolvimento humano Rodrigo Silveira trabalha com os princípios da medicina tradicional chinesa, técnica terapêutica milenar que se baseia em conceitos energéticos e naturais. Ele explica que os raios solares são responsáveis por produzir entre 80% e 90% da vitamina D que o corpo necessita. “Sem luz solar, o organismo tem dificuldades de sintetizar essa substância, que desempenha um papel essencial no desenvolvimento dos ossos, e também na produção de serotonina”, argumenta. A vitamina D também funciona com um regularizador do sono ao liberar um hormônio que relaxa as células nervosas.

A falta de exposição à luz solar e consequente redução de vitamina D no organismo inibem a produção de cortisol, capaz de gerar a sensação de prazer, calma e relaxamento. É nesse sentido que surge a constatação de que as pessoas são mais felizes no verão: “pegar um sol” torna-se um ato natural e quase involuntário, uma vez que a incidência dos raios ultravioletas na estação é a maior em qualquer época do ano. Por mais que uma pessoa fuja do sol, bastam dez minutos sob a grande estrela para que os processos previamente citados aconteçam. Assim, a uma hora a mais de sol por causa do horário de verão traz benefícios que vão além da diminuição dos gastos de energia.

Luz artificial x luz solar

De acordo com a mestre em Feng Shui Marilda Romero, ambientes como residências, escolas e escritórios podem ter uma iluminação ineficiente. Além disso, as luzes artificiais não reproduzem com precisão as cores do sol.

Lâmpadas incandescentes emitem uma luz predominantemente laranja-avermelhado, com ausência significativa dos tons de alta frequência: verde, azul e violeta. Além disso, a iluminação incandescente desperdiça em torno de 70 a 80% da energia elétrica em forma de calor inútil. Já a luz fria, com a dominância do verde azulado pode ser deficiente dos tons violetas e vermelho.

Marilda afirma que a luz é considerada um sistema biodinâmico que afeta o sistema endócrino e todos os sistemas biológicos. “Longos períodos distantes da luz solar podem afetar indivíduos em sua criatividade, causar sonolência pela manhã e dificuldades em conciliar o sono”, conclui. 





C do Povo